Cinco
jogam no tabuleiro suas ideias de vitórias, apesar de negarem
Que
suas peças nem sempre os representam, nos peões que atravessam
Acompanhados
de cavalos com doze cilindros, ou barcos com bispos
Que
trafegam sobre um rio de quatro flancos, em que o nível da água
Soletra
aos índios o solar em suas multidões de espelhos...
Os
castelos creem que são mais do que torres, e os peões meramente
Residem
no seu passo inquieto, ao ignorarem que há damas em falsete
Que
predizem a vastidão do infinito quando ignoram a presença do rei.
O
rei inexiste, pois se soma a maioria do que seus peões, e tece
A
renda duas alas para si, enquanto outras torres cobrem
Com
suas antenas a materialidade da farsa em cinco ou mais dos seus.
Um
jogo de tabuleiro de registros, as peças suando por vezes na linha
Que
se propõe reta no ir e vir de outras propostas, que seja, apenas
O
trânsito desimpedido de um tabuleiro sem regras nem estratégias...
De
se formar um modo de subtrair contendas, no mote sem mates ou paz
Como
finalidade do jogo, mas que cinco seriam demais com as mãos
Que
se atrevem a verterem fantoches sobre os mesmos delírios céticos
Que
travam a consecução de uma ordem qualquer a predispor uma mesma fé
Necessária
a que tomemos como base o pressuposto de estarmos em dia
Com
a vitória inabalada e já conquistada de nossa aprumada cidadania!
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