segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O RETORNO NUNCA É ETERNO

            O que esperarmos de algo que não sucede, mesmo que esse algo seja entidade do fato, seja útil enquanto modo de pensar livre, como algo que tentamos expressar mesmo sabendo que o tempo nos encerra as grandes e urgentes mudanças... Sabemos que nada retorna em papéis similares, ou o que se pese que todas as mesmas pessoas estejam em uma sala de jantar, ceando os mesmos alarmes em relação à vida. Esta mesma vida que nos vitima como faz, em contas inumeráveis, dentro de sua mesma e própria evidenciada farsa em sabermos que a psicologia do comportamento reina em certos parâmetros insofismáveis, até a prova da justa cidadania a todos, por excelência, que paute, que pontue, que não permita que voltem anacrônicas carapuças. Pois que sejamos um, talvez o mesmo uno concluso de nossa necessidade espiritual, quando há. O termo geral é dessa questão, e seu poder e força envidam os mesmos esforços dentro de pressuposto de estarmos ativos dentro de quaisquer quadrantes de atuação, desde que estes abriguem a cidadania como ponto chave em todos os povos de quaisquer territórios.
            O que se entende por cópia ou plágio da história não leva a compreendermos a amplitude de um progresso efetivo se pensarmos que nada acrescentaremos à evolução mesma da história se utilizar esse conceito – evolução – de forma arbitrária a que tenhamos que aceitar qualquer aspecto dela inerente. Os brotos de uma sociedade autoritária podem partir de um processo viral em sua divulgação e marketing apenas do considerado aproveitável no modo de vivermos, estigmatizando cada vez mais aqueles vitimados pela cronologia determinista de seus próprios genomas. A propósito, a velha condição de um ideal da raça humana encontra sua eterna tentativa de retorno, pois que então indiquemos que muito antes dos gregos ou romanos já existiam civilizações na Terra, indígenas ou não, e uma África com sua própria dinâmica civilizatória e espiritual. Em outras palavras, não há mais tempo nem lógica existencial e humana que revisitemos parágrafos arcaicos da anticultura. Pois todo o aspecto imposto de cânones na arte, mesmo nesta aplicada, não resulta em movimentos que a reinventem, ou que observe os meios como um diálogo que os conteste mesmo, na retórica justa e inequívoca.

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