Tantos são os vórtices de furacões
que assombram sobremaneira os lugares mais ermos do mundo. Seriam consequências
de algo mais importante em se perceber que nem tudo são flores para as
humanidades que se propõem sanas. Para certas situações, o tipo de questão onde
figuras ilustres de nossa memória cultural caem no esquecimento cabal prediz um
luto confortável na dissolução de nossos alicerces históricos. Pois, quando
isso acontece, sempre haverá um atraso nos registros ou livros idôneos que
narram a nossa memória, nossas bagagens... Que seja dito: os fatos que retratem
a verdade histórica de um país.
Se trilhamos por vezes por uma
intenção de obscurecer o factual, pontuando sobre interpretações parciais na
documentação histórica, incorremos no erro precisamente totalitário de secarmos
as raízes mesmas de nossas culturas, regionais ou da União, como um todo.
Resgatarmos continuamente a nossa memória popular enquanto patrimônio é
fundamental ao criarmos a necessidade para tanto e, nisso, importa que sejamos
coerentes para observar mais atentamente os erros em que nos colocamos na não
democratização dos meios de comunicação, e suas regulações igualmente
fundamentais. Esse modo de atenuar danos atávicos promovidos pelas modernas
indústrias culturais promoverá progressos substanciais a que se evite a
manipulação das massas nas vias rápidas dos caminhos de facilitação dessas
regras em um jogo semelhante a uma roleta viciada onde quem ganha são as
grandes produtoras ou seus “representantes” locais, nos países como o Brasil,
em que a mídia reflete seu papel nocivo e entreguista.
Claro está que, se quisermos um país
verdadeiramente livre, deveremos rever nossas concessões, independente de quais
sejam.
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