sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O CAMINHO SINUOSO

            Tantos são os vórtices de furacões que assombram sobremaneira os lugares mais ermos do mundo. Seriam consequências de algo mais importante em se perceber que nem tudo são flores para as humanidades que se propõem sanas. Para certas situações, o tipo de questão onde figuras ilustres de nossa memória cultural caem no esquecimento cabal prediz um luto confortável na dissolução de nossos alicerces históricos. Pois, quando isso acontece, sempre haverá um atraso nos registros ou livros idôneos que narram a nossa memória, nossas bagagens... Que seja dito: os fatos que retratem a verdade histórica de um país.
            Se trilhamos por vezes por uma intenção de obscurecer o factual, pontuando sobre interpretações parciais na documentação histórica, incorremos no erro precisamente totalitário de secarmos as raízes mesmas de nossas culturas, regionais ou da União, como um todo. Resgatarmos continuamente a nossa memória popular enquanto patrimônio é fundamental ao criarmos a necessidade para tanto e, nisso, importa que sejamos coerentes para observar mais atentamente os erros em que nos colocamos na não democratização dos meios de comunicação, e suas regulações igualmente fundamentais. Esse modo de atenuar danos atávicos promovidos pelas modernas indústrias culturais promoverá progressos substanciais a que se evite a manipulação das massas nas vias rápidas dos caminhos de facilitação dessas regras em um jogo semelhante a uma roleta viciada onde quem ganha são as grandes produtoras ou seus “representantes” locais, nos países como o Brasil, em que a mídia reflete seu papel nocivo e entreguista.
            Claro está que, se quisermos um país verdadeiramente livre, deveremos rever nossas concessões, independente de quais sejam.

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