domingo, 30 de abril de 2023
OS MARES QUASE NAVEGADOS
Quem sabe as naus se
aprofundassem mais dentro de suas quilhas
Quando, no viés do
pássaro noturno, o corvo de Poe e seu nunca mais
Não fosse uma
fatalidade poética, mas que o porto seguro signifique um sonho
Ao
processo de conhecimento que não urge tanto que seja mais do que
outro pássaro de garra.
A questão não seja a consecução
própria da arte, mas que a vivência temporal
Não revele a
vida ser mais do que uma espia qualificada dentro de seus códigos de
conduta
Que viva espezinhando sua própria arrogância de
ensaio, encerrando nas mulheres
Por vezes apenas a posse do
perfil de uma nádega feminina bem malhada e seus encantos!
Quem diria ser feliz sempre seja a adição do ser,
quando a vida seja boa sempre
Mas a quilha rompida deixa seus
rastros indeléveis no porão do barco
E, peremptoriamente, não
se diga que os mares que são navegáveis sejam uma good
trip.
Assim, não se pretenda que se seja algo que mais
não fosse, pois basta sermos quem somos
Já que encerramos em
nossos mistérios de homens e mulheres
A seara mais profunda em
não se preocupar com equações há muito resolvidas...
O EXERCÍCIO INTELECTUAL JÁ É UM ESPELHAMENTO SERENO DO ANÍMICO, QUE JUNG CHAMARIA DE ESPÍRITO, OU EM KANT, E ESSE JUÍZO NÃO SE TORNE DERRADEIRO, MAS MOTIVAÇÃO CRÍTICA PARA SE TER UMA RAZÃO SIMPLES DE EXISTIR MAIS PLENAMENTE, SEM AS ANGÚSTIAS DE POSSE QUE NÃO SEJAM MELHORES DO QUE AQUILO QUE JÁ ESTAMOS SENDO, DO PER SI.
A TIPOGRAFIA DO EGO
Não nos ressintamos que sejamos o
outro que não era
Quando supomos que não seja tão simples com
algo que seja
Na realidade alterna que não se torne a vida mais
plena do que é.
As palavras se
comportam dentro da esfera do consentir
A que sejamos um efeito
que se diga o que se queira de um
Quando em um tipo de contexto
a vida se passa menos do que um K9.
No viés do não
existir o mesmo ego este, falso, que tenhamos aquele
Que retorne
a serenidade em inferir a lógica do bom senso da humanidade
Não
se tenha a vida mais integridade do que simplesmente se pede ter ao
menos…
Uma questão infecunda é um sentimento iracundo
ou que a senda não seja tão crível
Posto estarmos sentindo o
sentir do ser que somos, sitos em nosso mundo complexo
E, ao
mesmo tempo, selvático por vezes ao supormos afirmar –
projetivamente – o nulo.
AS APROXIMAÇÕES COM A DURA REALIDADE DE DROGAS SINTÉTICAS OU NÃO, PASSA PELO VIÉS DE UM ENCONTRO COM OS MEIOS MAIS SENSATOS DE SE CONSEGUIR AO MENOS O DIÁLOGO CONSTRUTIVO E POSITIVAMENTE NECESSÁRIO PARA QUE A QUESTÃO SEJA MENOS TRAUMÁTICA DENTRO DO PROBLEMA ENFRENTADO POR MILHARES DE USUÁRIOS QUE DESCONHECEM A DEVASTAÇÃO DAS DROGAS COMO UM TODO.
sábado, 29 de abril de 2023
POESIA DO RECOMEÇO
Se tateamos no vento, as pernas mais
fortes,
Porém de um caminhar trigueiro mais cansado,
A se
seguir, comecemos do sempre para adiante
Que nada diria que
fosse o dia do que não houvesse!
Quem diria que cheguemos
a uma plataforma consonante
No viés libertário, que a chusma
parece feita de bonecos
Que muitos se posicionam, colam, se unem
quais bandeiras
De um feltro de naftalinas, mas, no entanto, a
charge sobreviva…
E partamos para o humor, para um local
que esteja sem brevidade
Que a vida não brote para apenas um
grupo que não seja aquém
Do que poderia ter sido o ontem, mas
que o amanhã suceda progressivo.
A EXPERIÊNCIA DO ESTÍMULO E RESPOSTA É UMA QUESTÃO PAVLOVIANA E AS PESQUISAS DESENVOLVIDAS, DESENVOLVENDO PARENTESCO COM O BEHAVIORISMO COMO PADRÃO DA PSICOLOGIA COMO PESQUISA, ONDE SE ENCONTRA FREUD, LACAN, JUNG, PIAGET, E SARTRE NA LINHA EXISTENCIAL, PARA CITAR ALGUMAS ALTERNATIVAS NA ABORDAGEM PSICOTERAPÊUTICA.
O SOL SE LEVANTA NA VIDA DO LUSCO FUSCO
A voz da matina
lembra Umberto Eco no nome da flor
Quando um pároco se
desperta, independente do ofício
Que, relativamente, esperamos
ter mais o alento do ser
Que na noite anterior estava desenhando
seus arabescos
No em si mesmo da azáfama incrustada de sarrafos
de diamante…
E mais, pela mesma matina de causas
naturais por quais tamanhos nus
A plenitude da arte seja a mesma
que evole do sentimento mais
amplo
Em que, por Deus, que estejamos em seus laços divinais na
tessitura do tempo.
Conforme as vias taciturnas de um
querer mais sucinto, é tudo como o sorriso
De uma mulher onde
seus dentes são as flores brotadas na primavera de si
Quando
encontra seus dias na fronte mesma da felicidade de seu filho...
sexta-feira, 28 de abril de 2023
A LATITUDE DO GESTO
Fremir algo de sentimento pode
parecer algo casuísta, se for levar ao termo de uma linguagem quase simplista, mas
igualmente pode alcançar a vertente de um verbo que nos obscurece a razão, pois
que não se encontra mui facilmente no uso dos costumes da atualidade, qual
seria, não é o verbo odiar, este sim, francamente usado... Quando se pensa no gesto,
para alguns, vem a ideia do código, sem o par por vezes equivalente, eis a
questão! A posição em sincero denota o sentir-se e, por vezes, não se sabe
exatamente por que cargas dágua, não podemos ou não temos a sensação de
podermos esboçar – que seja – o simples sentimento de afeto, quiçá por razões
políticas, ou coisas similares, mas isso por interveniência na maior parte das vezes
quando levamos um termo de vida mais autêntica, quando esta destoa dos padrões
sistêmicos esperados, o que glorifica o viés da desordem que nos imputa sermos
agentes, a não ser que façamos nos valer de inteligência majorada e nos
colocarmos a serviço, nem que seja de uma gleba, ou um núcleo existencial, ou mesmo
uma família, uma rede de amigos, ou quiçá membros de um grupo qualquer, o que
nos torna mais gregários, posto o ser humano não existe sem o ser coletivo, ao
menos em dois, ou mais membros... O diálogo dos gestos sinceros subentende
alguma intimidade, e talvez essa abertura social seja a modalidade causadora da
solidão, quando por vezes nos doamos ou cedemo-nos afetivamente e o feed back
nem sempre vem do mesmo modo. Talvez isso explique a estranha modalidade que une
usuários de droga, como se porventura isso se tornasse um tipo de conivência com
uma independência, ou protesto comportamental, um tipo de quase regra, um tipo
de clube onde os membros sejam signatários de se entorpecer para pertencer a um
grupo, assim como o álcool já faz parte do escopo social e do uso que se faz da
sociabilidade e do convívio cultural do homem e da mulher, muitas vezes culminando
em abusos trágicos. Quando se busca uma origem cultural nas coisas fica mais
fácil perceber o que acontece com a falta do carinho, a defasagem de não se possuir
mais ternura, e tanto o álcool como a coca não contribuem largamente para que
isso aconteça, pois qualquer substância que nos tire a razão por vezes se torna
a passagem mais curta para o descontrole, o vício destruidor, e o rompimento
dos mesmos laços afetivos que tão enormemente os pares tentam construir a
partir dessa imensa ilusão que é a adição a drogas e álcool, como motivação do
gregário, do se construir, de se erguer algo, o que na verdade não possui alicerces
perenes, a não ser a manutenção do hedonismo e da busca de resultados que por
vezes culminam no ponto crítico do manuseio, comércio e crime decorrentes – na ponta
– para se manter o consumo.
Mas o gesto não é tão simplista
quanto apenas as questões relativas ao surgimento dos grupamentos humanos, bons
ou nocivos... Pode ter a ver um pouco com a arte e, mais uma vez, a cultura
ponteia seus significados que elucidam questões sem a complexidade do que se
argui sejam questões de um mundo contemporâneo, onde muitas vezes a juventude
se coloca no meio do viés das comunicações, entre os displays, e muitos buscam
um contato, e o mundo já dá provas disso, com a Natureza, com o mundo exterior,
ainda crendo, dentro do contexto mais simples, em encontrar as gentes no mano a
mano, fora da contextualização da informática, supondo ser mais humano o processo
existencial da sociedade, tal qual tem se revelado, no surpreendente viés da ida e
da volta, do progresso e do regresso, da máquina e da ingerência anímica e
espiritual, do ventre e do amor, do gozo saudável fora da semântica da
performance, isso devidamente esclarecido pelo fato de que a humanidade está em
guerra, e eros e thanatos tecem sua luta diária, nos seus instintos criadores e
destruidores, concomitantemente. E o teatro busca na cultura seus trejeitos
mais saudáveis, recuperando a arte e colocando em contato principalmente a juventude
com a modalidade algo de prática, de fazer a parte cenográfica, da maquiagem,
do atuar do ator, da direção, como um modo de se aprender, assim como no
cinema, um pouco menos sugestivo porquanto mais digital hoje, em suas
modalidades produtivas, o fazer da arte de modo artesanal, o contato com os
materiais, e a arte como ela é, sem necessariamente termos que levar a nossa
vida eternamente com silogismos ou insights lógicos, o que nos sobrecarrega
sobremodo, pois de sistemas o mundo já está plenamente repleto.
No lado afetivo, redescobrimos no
gesto a latitude de nosso corpo, como não uma máquina funcional feita de
alavancas, ossos e músculos, mas algo que transcende esse espectro
reducionista, posto não estamos no mundo para o combate, mas para amar e sermos
amados, posto se não fora, a guerra seria a única saída contra a guerra, e
nisso a vertente da intelectualidade mesma a respeito do autoconhecimento nos
revela que somos mais do que carne, e que o gesto do toque fraternal pode ser mais
construtivo – e efetivamente é – do que um golpe de caratê profissional.
Para tomarmos ciência da latitude
do gesto temos que praticar continuamente, tentar aprender as histórias com os
mais velhos, traçar e planejar o nosso destino, não se intoxicar se possível,
nos resguardar e andar mais seguros em boas companhias, e estudar bastante, lidar
com a leitura e a razão como se o aprendizado fosse algo de um dinamismo
escorreito e simples, a cada passo de nossas vidas, pois é escutando, buscando
uma vida melhor que estaremos estruturando a reconstrução de nós mesmos, e será
sempre em uma sociedade livre que estaremos em condições de estabelecer
melhores vínculos com essa necessária sobriedade de caráter e consecução
extática com o amor e suas profundas modalidades existenciais...
NA PROPOSIÇÃO ANTECIPATÓRIA, QUE PARTICIPE DA FRENTE A PERMANENTE CAUSA E EFEITO, E UM EFETIVO PARCIAL PASSA A DAR SEUS PARÂMETROS, A VER, QUE UM BOM COMBATENTE ESTARÁ EM SEU LÓCUS, COM SUAS ROTINAS DE APENAS PRIMAR PELA PEDALADA CIRCUNSTANCIAL E PROGRESSIVA DE SUA PAULATINA RECUPERAÇÃO FÍSICA E MENTAL, SEMILLANDO O ESPIRITUAL...
A CONSEQUENTE RACIONALIDADE DO TOM
Os pés ficam, como que
ficantes da noite, e passam,
A não ser que não se passe tanto
e ninguém sabe da formiga
De uma orla que se encontra com
outras, inúmeras!
De uma quimera de outrora não se
saberia menos do que o fogo
Quase fátuo do que não há, e os
prédios mantém distante a luz
Em que por queda as casas
desabam por perto, mas a casamata não cai!
Eis que
retorne o soldado, frente a perna mais forte, e o braço não do
escalavro
Que não se furte, posto na frente o álcool vence
pela ausência, e a resistência
Promete ser pungente, não no
acaso do que viria por detrás, e a bicicleta
Urge ser
instrumento de passeio, que o dia vem com tudo e a descida não
há…
Minhas pequenas borboletas noturnas, vocês não
imaginam a magnitude da força
De um toque de uma mulher, de
azeviche, que não transude lágrimas, posto a perna forte
Não
revele a ausência da presença, mas que não se passe uma noite sem
a literatura
Da fonte que não cessa tão cedo, posto na
repetição de um espelho de reportagem
Nem sempre a esfera
gigante saberá fazer com o mesmo furo, a não ser colocar uma menor!
quinta-feira, 27 de abril de 2023
quarta-feira, 26 de abril de 2023
A CONJECTURA RELIGIOSA PODE INFERIR O CREDO, MAS NÃO SIGNIFICA QUE SEJA A VERDADE ABSOLUTA PARA TODOS, POIS TODOS TEM SUAS CRENÇAS, E ISSO SE CHAMA LIBERDADE DEMOCRÁTICA E CIDADÃ DE CREDO, E ESCOLHA RELIGIOSA, POSTO QUEM VOS FALA POSSUI LAIVOS DE CRENÇA ANTIGA, MAS SÃO CONHECIMENTOS ARRAIGADOS QUE JÁ ADORMECEM NO INCONSCIENTE DE MEU ESPÍRITO.
NÃO NOS JACTEMOS DE SERMOS PODEROSOS, MAS A FACE DEMONÍACA DA SOCIEDADE ESTÁ INFESTADA DEMAIS, E OU ABRAÇAMOS A IDEIA DE LUTARMOS A FAVOR DE TODA UMA LIBERTAÇÃO PLANETÁRIA EM FAVOR DE NOSSA MÃE NATUREZA, OU PADECEREMOS NA DISSOLUÇÃO CÓSMICA, E AQUELES QUE JÁ ESTÃO PROSCRITOS FICARÃO NO LIMBO, ACABANDO POR CAIR EM PATALALOKAS.
SE SHIVA NÃO CONSEGUE CONSUMAR O ATO, A NÃO SER COM PARVATI E TER GANESHA COMO FILHO, NA ÍNDIA NÃO HÁ MAIORES PLANOS PARA QUE SHIVA NÃO TENHA SEU TRONO ETERNO E SAGRADO NO ESCOPO DA RELIGIÃO VÉDICA, POIS ELE ENSINA A TODOS O NÉCTAR DA BONDADE E DA SABEDORIA, MAS TAMBÉM É O DEVASTADOR, AQUELE QUE DESTRÓI PARA RECONSTRUIR.
SE SOMOS CÃES OU GATOS NESTE MUNDO, SE PRATICAMOS COISAS QUE CÃES OU GATOS FAZEM NA RUA, POR QUE NÃO PENSARMOS QUE ESTAREMOS PRATICANDO NAS RUAS, DENTRO DOS CARROS, E MAIS, POR QUE NÃO PENSAR QUE NÃO SOMOS SUPERIORES A ELES, POIS O QUE NOS PROVA QUE SEJAMOS SUPERIORES A UM PORCO QUE MATAMOS PARA SACIAR A LUXÚRIA DE NOSSA LÍNGUA?
A FACE DE UM HOMEM OU DE UMA MULHER PODE CONTER UMA MÁSCARA TÃO SILENCIOSA QUE JAMAIS SE CALE, E ISSO FAZ PARTE DE UMA NATUREZA EM QUE APENAS DEPOIS DE ABANDONAR A CARNE O ESPÍRITO REVELA AO MENOS QUE A NATUREZA DE SUA NATUREZA É APENAS DE UMA CENTELHA INFINITEZIMAL DE LUZ, REENCARNANDO EM DIVERSAS MODALIDADES DE SERES, SEJAM RÉPTEIS, HUMANOS, INSETOS, ANFÍBIOS, OU MESMO SUBINDO A PLANETAS SUPERIORES, OU DESCENDO A PLANETAS INFERIORES.
A LETARGIA DO ACASO
Como não se fosse, o tempo, meus
caros, o tempo que cicatriza e enfaticamente
Repõe, quais
peças, o tempo de um jogador, um técnico, um técnico de
fato!
Subentendemos que o que se verte na plácida água é
o soletrar da simples presença
Quiçá quase de alucinante
vertigem, sói, de um comportar, das roupas, as vestes do
acaso…
Quase lancinantemente jogamos seixos ao rio, e a
água não o alcança, já passada, o que não
Se diga da outra
que caminha sobre o leito, mas a pedra não possui a pontaria
exata…
Boas massas que nos digam na aurora da culinária,
que sejam as pastas de outrora
Naquela Itália que nos alimente,
mas que nos sobre um sfumatto para o disegno!
A partir
desse non sense, verter sobre o braço de Charrière a palavra da
Guiana
Quando antes de se bater a sétima onda a balsa de coco
já levava em si a liberdade!
Onde se viu, onde se vê,
qual o caminho que vai para as Índias se, na África, não se tem
A
outra questão de que todos somos irmanados, os pobres mais que os
ricos, pois viemos de baixo.
Que fosse o último palhaço
do circo, ou o trapezista que se embriagou com a do coreto
Quando,
por estranhos motivos, o teatro dos dragões se traveste na
bernunça…
Obsequiar favores não é o bem ou melhor
portar-se, posto servir é estar sereno
Mas qual, na latitude de
um tigre, que não afrouxa a mandíbula quando firma o
crocodilo!
Não resta estarmos a par da tirania enquanto
modalidade de pretensão do saber inquieto
Posto o que nos vogue
é não fazermos par com ela em nenhuma modalidade de
ação.
Aparentemente, somos seres espaciais, mas o
espaço-tempo já nos revela
A consubstanciação de que – ao
quadrado da luz – nosso pensar já é energia!
Constatar
que somos homens e mulheres, e muitos estão em formação,
É
para aqueles que sequer entram em nossos nichos que nos aguardem ao
menos no ventre…
Não seria dizer que ganharemos muitas
batalhas, pois se seja de batalhas viver a vida
Que deixemos
para os guerreiros esse esporte maravilhoso que é o saudável
combate.
A vida não significa que teimemos em armar
nossas conjecturas, pois uma bala de fuzil
Causa algo tão
indescritível para um simples crânio, que ao menos não teimemos
com isso…
A película dos antigos filmes hoje é
digital, e muda conforme respostas, retro programável
Posto
sendo farto material sabem para quem? Quem dera que o ninguém ao
menos saiba...
terça-feira, 25 de abril de 2023
segunda-feira, 24 de abril de 2023
domingo, 23 de abril de 2023
POR MAIS HEDIONDA QUE SEJA A MALDADE, SEMPRE SE CRÊ QUE OFENDER UM ENFERMO MENTAL SEJA A RECEITA MAIS FÁCIL PARA PRATICÁ--LA, POIS O ÓDIO NÃO ENCONTRA FRONTEIRAS, E NÓS POR VEZES TEMOS NO ÓDIO A ROCHA QUE FICA, E BASTA PASSARMOS POR ELA E DEIXARMOS QUIETOS ESSE CONTEXTO, POIS A IGNORÂNCIA NÃO SIGNIFICA APENAS O ILETRADO.
JÁ É UMA VANTAGEM PENSAR QUE A OPOSIÇÃO GLOBAL CONTRA UM GOVERNO SE DÁ AGORA OPINIOSAMENTE NA TROCA OU ALTERNÂNCIA DO PODER, MAS NADA SUGERE POSITIVAMENTE QUE NÃO INTENTEM SUBMETER O ATUAL GOVERNO A MAIS UM GOLPE, POIS AS PRESSÕES INTERNACIONAIS AINDA VÃO SER FORTES, E O ACUMPLICIAMENTO DAS REDES ESTÁ SEMPRE DE ACORDO COM O IMPÉRIO, MESMO QUE ESTE ESTEJA EM QUEDA.
O QUE ESTÁ REGISTRADO NA INTELIGÊNCIA NACIONAL JÁ É FATO, E NINGUÉM APAGA MAIS, NEM QUE A FONTE MEIO QUE SEQUE ENQUANTO DURMA, POSTO NÃO É DE PRIMEIRA QUESTÃO QUE SE HÁ DE VENCER, ATRAVÉS DE MENTES DROGADAS, OU DE ESPECULAÇÕES PARCIAIS A RESPEITO DA HISTÓRIA E SUA RODA QUE JAMAIS PARARÁ DE GIRAR NA DIREÇÃO DO PROGRESSO E DA JUSTIÇA SOCIAL, APENAS ISSO, QUE SE ACEITE A TRANSFORMAÇÃO DOS TEMPOS.
APENAS QUE SE CONFIRME QUE A DROGA NÃO TEM VEZ SOBRE A PSIQUE DO HOMEM E DA MULHER, POSTO NEM A MAIS GÉLIDA E SOFISTICADA PROSTITUIÇÃO VERSA SOBRE A LÓGICA QUE INFERE SOBRE TODA A MODALIDADE DAQUELA, POIS É ASSIM QUE FUNCIONA A MÁQUINA QUE JAMAIS IRÁ FUNCIONAR DE MODO CORRETO, POIS HÁ OUTRA, AÍ SIM, QUE VEM PERFEITA PARA CORRIGIR ESSE ERRO SISTÊMICO.
PEIXES DA NOITE
Pulam os peixes sobre as suas próprias redes
Que teceram entre os tragos dos bares, em seus vitupérios de orquestra
Na urbe paulistana zona sul, quem sabe, quem saberia se os jardins fossem
suspensos
Sobre a babilônia dos clubes de elite, enquanto as periferias o sabem da
Verdade!
Peixes pulam famélicos sobre mulheres, mulheres igualmente pulam sobre seus
chefes,
Naquelas sodomas e gomorras de antanho, onde quiçá uma âncora já tenha a cama
arrumada
Com um chefe de Agência Internacional, antes de um gozo já anunciado por ele na
câmera!
Não, quem sabe o que se fale na noite, na TV que nunca desliga, posto há
planteis que o sabem
E partem para preencher seus vazios de conteúdos mais salutares, expondo imagens capturadas: a história das guerras
e opiniões forjadas
Que sejam a verdade da grande imprensa, mas que na realidade não passam de uma
grande maquilagem
Onde a primavera do Brasil já mostrou que teceu seus cordões de flores, quando
de fato
O mundo global não supre de primavera um país, a ver que apenas mantém ilesos todos os
seus sistemas...
O rico fica cada vez mais rico, e o miserável se torna aquilo que desejam que nunca deixe de ser.
Perante o ósculo sinistro do que se esperaria ser mais humano, a fala quase gutural
De outra âncora que se escuta durante a noite, quase sem fôlego quando não mais
tem o que falar
A não ser dispor de uma guerra anterior em um espelho tácito de entrelinhas
onde nem se dá conta!
E esperam o próximo assunto, e as vozes se sucedem, e em um pequeno point uma
historinha ou outra
Revela apenas a pequenez de limalhas negociais, enquanto os cartéis
estabelecem com a companhia internacional de inteligência
Quiçá outros diálogos, mas que se tenha em questão o especulativo de defesa,
para sabermos apenas
Que não lidaremos com amadores jamais, e jamais saberemos qual é a intenção de
certos grupos
Quando já deram mostras que um império, quando cessa a supremacia, detém em si o
rancor
De agarrar-se àqueles países que ainda creem as potências que estão sob seus domínios
Mas, que, na verdade, já começam a sua grande fase da libertação!
UMA QUESTÃO DE ORDEM E PROGRESSO
Eis que
vemos uma empáfia, uma arrogância nas vestes do tempo, notícias caudalosas
sobre tráfico de armas e drogas em Santa Catarina e o trabalho impecável dos
agentes de segurança. Se há algum tipo de contestação na forma de se prosseguir
vivendo na democracia, na forma da Lei, no mínimo é um sinal quase da
drogadição dos aflitos, daqueles que fazem de tudo para tentar subverter a
ordem dentro de nossa região, com famélicas intenções, por vezes aceitando as
piores modalidades criminais para intentar contra o andamento de nossas
instituições, quando contestam as mesmas forças que lhes dão a segurança, na
batalha inequívoca e exaustiva de grandes guerreiros que são, um exemplo a ser seguido
por todos os patriotas da Nação Brasileira. Posto a relação entre o tráfico de
armas e afins, supostamente e inequivocadamente deram suporte às intenções
golpistas dos últimos períodos de nossa história, e tentar bancar a ser “resistente”
por ser das drogas, ou coisa similar, no mínimo é atentar contra as famílias
catarinenses e praticar o atraso de nosso progresso e limpeza de caráter de
nossos filhos e pais, já que os maus elementos por vezes dão a impressão de que
pensam que ganharão a luta na questão das drogas e criminalidade, como o
estupro, assassinatos, execuções, tortura e outras barbáries, entre estas o
preconceito como uma das mais bárbaras, que encerra como condição que une a
questão de se ter ou não a atitude do racismo, independente do ideário, ou da
posição religiosa... A grande mídia, quando realiza seus espelhos, retrofabrica
seus conteúdos antecipadamente, enquanto a mídia alternativa por vezes informa
dentro de recursos menores, mas com luzes que suplantam a parcialidade do
gigantismo global com a realidade dos fatos, sem manipular a informação e
respeitando as diferenças regionais, não compactuando com certos movimentos que
facilitam a dominação estrangeira sobre o solo pátrio, quando contesta, ou
começa uma campanha contestatória de peso, a respeito de um governo legítimo e
preocupado com as causas sociais, como nunca antes na história deste país.
Não
pareça, mas que seja, óbvio louvar a Igreja Católica com suas pastorais, e
aqueles grupos de apoio para que o alcoolismo e a drogadição, no que saibamos,
é um trabalho exemplar igualmente, pois trata da bondade como modal societário,
desenvolvendo a espiritualidade e – num crescente – não insufla ódios como o
que faz as grandes redes televisivas, expondo o público a graus de violência e
conteúdos relativos em termos de fomentar a cultura na nação brasileira, quando
arremete com sua total parcialidade a preferência por nações como os EUA, como
se sinalizassem acordos antecipatórios, desde a origem mesma dessas empresas de
comunicação, que deveriam ter uma postura mais responsável perante um público
que tem acesso a um espaço mais dedicado a entreter-se, e não a ver a sua
opinião forjada lentamente em direção a algo que já vimos, quando da questão do
golpe branco contra Dilma Rousseff e seu legítimo governo. Não se trata de
praticar a dualidade alterna, mas de se aceitar o fato democrático, na velha
questão de que há sempre interesses externos, por vezes independentes de
governos, que atentam contra países mais vulneráveis como o nosso, quando a
questão versa sobre minérios ou petróleo. Uma questão maior será sempre pensar
em sermos a nós mesmos o nosso próprio dono, ou seja, um país onde se cresça
para dentro, de dentro para fora, o que não impede de aceitarmos a ajuda
externa, quando esta vem para agregar, para somar ao crescimento e justiça social.
A
realidade infelizmente não é exposta como ela é nas mídias gigantescas, e as
redes sociais partem a serem algo paralelo, como se as fake News tivessem o
real poder de subverter realmente as coisas, impedindo por vezes o fluxo e a
mecânica do trabalho policial, com falsas denúncias, ou ruídos que impeçam a
máquina de funcionar azeitada, conforme reza o figurino. Mesmo em grupos de
apoio há invasões de hackers, há lugares inóspitos onde a subversão gera o
tráfico de drogas, e a politização do fracasso acaba por terminar no andamento
do nada, quando em uma noite onde o presidente se encontra no exterior as
forças legalistas no Brasil dão mostras da sua força, estabelecendo parâmetros
de conduta inextinguíveis e valorosos: o verdadeiro papel de um Exército
Nacional em harmonia com o progresso, e integrado a outras forças militares,
civis, e federais, em uma união que revela a força progressiva e sólida de
nossa premente e nascitura, com dificuldades, democracia que emerge exata e
próspera, graças a Deus!
A se
prosseguir o serviço a cada qual, seguiremos premindo que seja melhor a vida de
todos, mesmo aqueles que, renitentemente, insistem em denegrir e pifar a ordem
e o progresso nacionais dentro de nossa esfera territorial. Quanto às drogas,
devem ser combatidas desde os pequenos, para se chegar aos maiores, até os
chefes por vezes internacionais, com o desbarate de quadrilhas que nos chegam
municiadas e equipadas com sinistros recursos, através de uma polícia efetiva e
com inteligência cada vez mais majorada no sentido de poder ter ingerência
efetiva com relação ao terrorismo gerado por vezes por esses recursos e artimanhas
de criminosos, seja aqui ou lá fora.
O
andamento da democracia depende da luta de cada um de nós, de cada cidadão
brasileiro, da vigilância acurada, de fazermos valer os nossos direitos, de
combater o racismo, e levar uma vida mais progressista no sentido da
honestidade e valores morais de caráter e humanismo, para que o andamento de
todo um país seja de merecimento de uma liderança que faça por merecer o cargo
a ele ofertado pelo voto, como escolha ampla e democrática, dentro do escopo das
liberdades individuais e do combate intenso à criminalidade e ao terrorismo.
sábado, 22 de abril de 2023
QUANTIDADES COMO UM GRÃO INFINITO
Qual seja o grão que
seja um
A mais, de se encontrar com outro grão
E ir,
quiçá, mas que se volte
A um dia a outro dia, outros grãos se
somem
A cada lócus, o colo de uma companheira, quem dera!
Não
importe tanto o que seja factível do não se ser sempre
Mesmo
que no entanto a carícia da presença seja tão cálida
Quanto
o frenesi, essa coisa quase inexplicável da carne
Transida, que
seja, e o pedal encontra perto das pedras duas negras
Ao lado de
um restaurante, de cunho algo de ísmo desconhecido
Mesmo em
razão de se flagrar que um homem se acautele de sombras…
Em
vidas alternas, quem dera, os laços que se formam, e se faz um
tipo
Ao escolhermos estar em serviço, que nos baste por ora, o
serviço…
Do se dizer, que se baste a um homem tomar o
cuidado, mas servir, sempre!
Porventura sem a premiação,
posto o mar sereno não claudique os dias
Que muitos prosseguem
dentro dos rótulos do refrigerante de uma caldeira
Sem saber
que, na floresta, não devemos ignorar em jamais abrir clareiras!
PARÁFRASE DOS CONTRATEMPOS
Não de se dispensar serviços
Se toda uma força empreende segurar
A onda dos cidadãos honestos
E primar pela integridade física da cidadania de bem!
A se caminhar pela jus, que não se retenha muito o verbo
Posto se houver a menor possibilidade de um cidadão saber
Que as modalidades do crime o cerquem, restará saber igualmente
Que não estará compactuando com o menor vestígio dessas possibilidades.
A saber que, porventura, creiam-me, a brutalidade está presente hoje
Não apenas na Ucrânia, mas na África, na Palestina, e o que se pressentia
De algo como o holocausto que houve deveras na segunda grande guerra
Ainda continua no panorama da negritude mundial, com suas modalidades de ferro
Em que supostamente achem natural o preconceito atroz, a miserabilidade e a
exclusão!
Haverá, pais da brutalidade, um dia, a consciência de que não apenas o que se
diz respeito
Seja aquele que querem inferir de um exercício de um exército ainda
convalescente
Que porventura ainda não aceita em algumas frentes a deposição de seus
elementos funestos
Que tentaram depor através da truculência o Governo Federal, agora que os atos
dos insanos
Busquem através de todas as suas modalidades enveredar ainda pelas modalidades
ilícitas
Para ganhar mais e mais recursos, nos diversos rincões do país, na tentativa
nua das intenções nefastas.
O SIMPLES ATO DA SOBRIEDADE É UMA QUESTÃO EXISTENCIAL QUE PERMITE QUE TODOS OS MOVIMENTOS DO HOMEM OU DA MULHER SEJAM PONTUADOS, SERENAMENTE, PELA SENSATEZ, SEM QUE SE BRINQUE QUE É UM LUTADOR, OU SE QUEIRA DEFENDER IDEIAS ESCUSAS CONTRA O ANDAMENTO BOM E SUCINTAMENTE LEGAL DE UMA PÁTRIA TODA EM QUESTÃO, NO CASO, O BRASIL.
sexta-feira, 21 de abril de 2023
A RELAÇÃO DO RESTAURO EM ESPAÇO-TEMPO
Não haja
correspondência do que em vestes do tempo
Acreditemos que as
coisas não sejam como queremos
Posto desejar que tudo não seja
tão evidente como o sal
Não seriam aqueles os mesmos que não
se clarificasse o mar dos ventos.
Não, que as coisas por
vezes são fruto da ficção do ventre
De oclusas tartarugas
marinhas, que por vezes estão na rede
E sucumbem mesmo dentro
do contexto de praias alternas!
Que a poesia de uma data
de feriado nacional seja de bondade
Ou mesmo algo de bom
entreter-se, qual não seria,
Um tom sóbrio e sereno, mesmo
naquele olhar que o poeta por vezes ignora
Dentro das fímbrias
das tessituras do tempo eterno, no espaço que exista sempre!
NÃO IMPORTA ONDE ESTAMOS, ESTAREMOS RENASCENDO, INDEPENDENTE DA CRENÇA, NA ESCOLHA QUE UM PODE FAZER, NO SENTIDO DA QUESTÃO PESSOAL, DE CRESCER - POR NECESSIDADE - ATRAVÉS DA SOBRIEDADE COMO ESCOLHA DE MODALIDADE INDIVIDUAL DE VIDA, POSTO SEJA DA VONTADE E DESEJO E FORÇA INTERIOR DE CADA QUAL, NO PRESSUPOSTO DA EXISTÊNCIA.
O PRENÚNCIO DA COMPREENSÃO
As frentes de uma
atitude que requeira a compreensão de cada qual
Refaz nossa
questão maior de sermos o viés de sermos, apenas.
Não
que quiséramos, pequena papillon, que a vida não se apresentasse
assim
Mas a realidade é que certos homens tem que prestar
contas
Até com a sua presença, de se ter a responsabilidade na
questão de se gerir
A plataforma, e quero que compreenda, que
não nos reduza a ilusão da posse.
Em virtude das
circunstâncias, você deve saber que nada muda, posto a nossa
presença
Seja extensiva a todos e todas que caminham na mesma
senda espiritual
Nos tornemos apenas mais um amálgama que não
culmine na desesperança
De que a forma de uma questão maior
seja aquela de vital importância no continente de nós mesmos!
quinta-feira, 20 de abril de 2023
NA REALIDADE, PARA UM HOMEM POR VEZES TER UMA BOA BICICLETA E FAZER A REVISÃO E PODER ANDAR COM ELA JÁ É UMA RAZÃO PARA ESTAR MAIS FELIZ, POSTO NÃO PODE RECLAMAR AQUELE QUE ALÉM DO QUE TEM NA MESA, AINDA POSSUA ALGO A MAIS DO QUE A MAIOR PARTE DO POVO DO IMENSO PAÍS, O NOSSO BRASIL, QUE HÁ DE RESSURGIR COMO PÁTRIA AMADA EM SUA RECONSTRUÇÃO E UNIÃO PEREMPTÓRIA, PARA TODO O SÉCULO DEMOCRÁTICO QUE NOS ESPERA, SE ASSIM O DESEJAR NOSSO DEUS, QUE É PÁTRIO!
quarta-feira, 19 de abril de 2023
MUITAS VEZES A PRÓPRIA LIBERDADE DE IR E VIR É CONTESTADA, E A IDIOSSINCRASIA PARTICULAR DE UMA ATITUDE, MESMO ENQUANTO HUMANA, HÁ DE DANÇAR CONFORME UMA PROGRAMÁTICA EXISTENCIAL QUE TRANSCENDE ATÉ MESMO O ESTADO DE DIREITO, ONDE A LEGALIDADE NATURALMENTE PASSA AINDA POR CONTESTAÇÕES, E O VIÉS DO ENTENDIMENTO PASSA POR QUESTÕES DE NATUREZA QUASE INCOMPREENSÍVEL.
NADA É MAIS SAGRADO DO QUE UM MOVIMENTO CERTEIRO RUMO À CONSCIÊNCIA, MAS A CAUTELA DE SABERMOS QUE DEVEMOS PENSAR SEMPRE SEM OS ARTIFÍCIOS DA FALSIDADE NÃO SE REVELE UMA IMPOSSÍVEL UTOPIA, POIS SE ASSIM FOR SERÁ IRREMEDIAVELMENTE DIFÍCIL SOBREVIVER HUMANAMENTE NO PLANETA, E OS FILHOS GERADOS SERÃO INDESEJADOS.
O ÍNDICE DE UMA TITULARIDADE NÃO VEM DA NECESSIDADE DE SE TOLHER O ESPÍRITO QUE TRANSCENDE O ATO EM SI, MAS O PRESSUPOSTO DE SER APENAS UM LUGAR COMUM EM ALGUM PONTO, QUE SEJA, NA CRENÇA DE QUE UM HOMEM NÃO POSSA SER SEMPRE COMANDADO PELA MULHER, POIS A DISTRAÇÃO NÃO ENVOLVE O AMOR QUE SERIA A BASE TRANSFORMADORA, E NÃO A RELAÇÃO DE PODER E RELAXAMENTO QUE GERA A IRA, CEDO OU TARDE.
ESSAS COISAS DO TOTAL
Existiria uma modalidade para o frame
works, ou o trabalho do totalworks, ou a performance do adobe premier, quando
confeccionamos um filme melhor do que uma simples varredura irrisória de área?
Saibamos que nada é silencioso como a frente de uma face, onde o book se
apresentaria mais sóbrio do que a totalidade das frentes ou das faces de uma
sala ou congresso virtual, mesmo tendo a ciência de que uma tempestade apenas
encerra dentro de seus tentáculos algumas ventosas que se desligam de um
sistema apenas o off do display que não era esperado quando se fecham os botões
dos prêmios sistêmicos da linearidade. Outras são as palavras que escutarão os
óbices do esquecimento quando a própria fêmea acreditar que encheu a garrafa da
água imperatriz, mas na verdade é seu dever bebê-la para acariciar seu ventre
de novo e deixar para o ninguém do sem rótulo a simples água da rua, a quem
seja, posto o comércio da água é tão cru que não beberemos do sal marinho para
nos entorpecer do órgão genital oculto atrás do gim...
Não seja tão simples a confecção,
posto a fábrica brasileira ainda não possui a circunflexão de modalidades onde
o parafrasear de uma matéria plástica pode ser a transmutação de um fêmur a uma
ração, a mudança de uma gordura quase proteica em vegetais hidrogenados, o fato
e a circunstancial questão de um hamburguer, uma haste de bambu, ou um órgão em
riste, seja um príapo de borracha ou mesmo o silêncio em um teclado Yamaha, conectado
com todo o Oriente e devidamente sincronizado com o ruído... Ah, sim, a atenção
desmesurada, mas vejamos, uma guerreira em foco se torna a companheira, mesmo
que não saiba, no momento do silêncio, em sua graça e poesia, mas veja só, a
poesia torna-se semântica e, quando a verdadeira mudança cultural acontece, ler
a literatura se torna a mesma questão quase profética de que existirá a paz
como dois e dois pertencem a um quadrante de uma máquina que, pasmem, a partir
do momento em que se bater o choque frontal, seu empuxo se torna
derradeiramente eterno! O não saber reside em que a loucura passa a ser o
passaporte exato para o lado de luzes tão ocultas que só mesmo a treva mais profunda
onde ninguém houvera corajoso ao entrar, ao sair contará das fagulhas do fogo
mais misterioso e de suas criaturas de quase ébano consagrador, quais serpentes
agrilhoadas que nos contam, quais grifos de diamante, a mitologia do saber!
Na questão pontual, seria o modo
da ignorância realmente a coisa mais indômita, ao aprendermos que nem sempre
nosso óleo não trará a substância ou o trunfo de que a nós não pertença, posto
não somos os donos do óleo do mundo, e quem consagrara isso, sob que lei ou império
despótico, fará a jus ao saber que não seremos melhores se acreditarmos que o
futuro do mundo está nas mãos dos fósseis... Queimemos nossa bufa, derrapemos
antigos calhambeques v8 de colecionadores, e seríamos melhores se pensássemos
que nem toda a riqueza vem da apropriação indébita, posto assim não funciona
mais, o sistema são múltiplos, em cada lote, em cada banheiro, e os objetos são
manipulados com o 3g, não se furtem, posto essa transposição já foi feita há
muito e essa questão passa desapercebida, se é que se queira ter a ciência mais
evidente do aspecto pontualmente cirúrgico da questão das sociedades contemporâneas!
Não se trata de mitificar, citar ou corrigir, se trata de tratar, quase compulsoriamente,
medicinalmente, a complementaridade do ato, do ato em si, sem a questão de se
ser ou não inteligente, sem os embates de causa e efeito, sem o maniqueísmo
desnecessário do bem contra o mal, sem os vitupérios do conservador contra o
progressista, sem necessariamente atravessar o oceano tempestuoso das
dualidades, esse anacronismo, vejam bem, de cunho muito mais ocidental e civilizatório
de ótica composta desde o nascimento do homem de cromagnon, ou o neandertalensis,
ou coisa que valha, e nos valemos dos galhardos cientistas, ou queremos supor
que possuímos vantagens, ou queremos crer que um homem seja alguém da história
que – repetindo – supomos, e a alcunha talvez seja dada e isso talvez ainda
seja importante, para que se saiba que sejamos apenas homens e mulheres, e não
famas de lata. Assim seria muita coisa a se dizer, mas a história revela aos
experientes que haverão de revisar conceitos, posto o label não é coisa mais
hábil, já que a garrafa não depende especificamente dele, posto ou é scotch ou
é iodo! A linda forma feminina é tão linda por vezes como as sereias de
Ulisses, que sabia que a beleza se pronunciaria mais rapidamente, nas questões
do século que transforma o crânio em vermes, posto a matéria é tão inconsútil
quanto a beleza que não é tombada, posto carne, onde possivelmente muita
vesícula seminal nela é esvaziada, isso posto, não necessária crítica, pois
meleca se usa para hidratar, mesmo o sêmen vazado sem o preservativo, ou contaminado
pela mesma ignorância supra citada... Quem diria, teremos os sutras da Seicho
no ie, o budismo, o tantrismo, o Gita, Cristo, Alá, Confúcio, e outros, e culturalmente
tudo faz parte das crenças, e isso não significa a totalidade do Todo, que vem
a ser o Cosmos, o que está por além, e o que não descobrimos, nesta esfera azul
e insignificante para as galáxias, mas não para nós que apenas temos esta, e
não há porque negar o fato circunstante, posto não será destruindo ou aventando
possibilidades afins que nos alinharemos como humanidade no planeta, este,
azul, posto esfera de vida, não com luz própria, pois a luz, a que saibamos são
parte, fótons, é energia, vida e, para nós que conhecemos apenas este planeta, digamos,
a massa dos habitantes do mundo, o Sol se torna serenamente a nossa realidade
primeira, de onde vem seu maravilhoso caminho, e para ele por vezes podemos
encaminhar nosso olhar, ao vermos que possuímos no céu outras estrelas e que,
para continuarmos a admirar a beleza das suas existências, supõe-se que
deixemos que a vida transcorra normalmente com seus ciclos, e não falaria em
amar-nos, posto quiçá a humanidade ainda não se tenha preparado para tanto, mas
a vida como ela é, e a morte em si, como exista de fato, naturalmente, com suas
dificuldades, mas fora da modalidade das guerras, pois assim não se dará um
mundo distante das veias do totalitarismo: uma constante nos rincões mais ocultos
de nossos continentes...
RITMO DA CIRCUNSTÂNCIA
Ergamos pequenos caminhos
Por
adentro de nossos próprios nichos existenciais
E no próprio
lócus urbano, quando tecido por orla: óh, grandeza!
Sentir
a superfície dos ventos, sorrir à fleuma inquieta de um
abutre,
Verter o ritmo de um tipo de tempo onde deixa a flor da
permanente
Questão da haste firme, que se conquiste a haste, a
flor não emurchece…
Afins seremos, sem o apanágio dos
seres quase notívagos
Posto conhecermos que certas engrenagens
são maravilhosas
Sem a empáfia de funcionar sobriamente por
razões outras,
Mas tendo a serenidade de estar sereno porquanto
sóbrio!
Na vida, a descoberta das cores fuliginosas, não
reverbera sempre
O quase lunar do sol, que vem a noite e vem o
dia
Na alçada de uma soleira onde o pé se encontra com as
ruas...
UNDERSTANDING THE POWER
Look, remember that following examples
When the citizens of some territories of world
Maybe achieve the war like a just cause
Before have the judment necessary about the facts.
Today, a big bit of human populations in several countries
Thinks the war like a necessary thing
And consider the peace a thing without importance
Maybe the wonderful trip to be go to Mars!
The ignorance about the reality live in sicks minds
That were conditionements with the vídeo games
And another alienation’s platforms!
Peoples believe in peace throug the war, like a necessary way
And performer under the bad conscienciness
A little bit of love on the top of their sexual organs...
MELODIES FROM PEACE
Avec toi, sorry, madam’s, I don’t know how think about this questions
When the flowers of your heart appears in my chest,
When your fingers touch my face
Or when the love change to a concrete word...
Sorry, I don’t know if the president is more potential powerfully
Than the possibility of make our country in the position corretly
When the sea armies can not cross a river between the continentals
circunstances!
Never say never, never touch the flame of sun without know the exactly
dimension
Of the same Nature that turn special things another gifts over the cars of
flowers!
Maybe our rock’s hearts don’t save the plans of the Universe
More than the possibilities of the true dimension of the liberty!
The most songs of the Earth can be solve the questions, with harmony and melody
Because over the camps of war sometimes the soldier do not know
That your possibilities of God, are within of the good place of celestial Peace!
terça-feira, 18 de abril de 2023
ESTABELECER OS VÍNCULOS NECESSÁRIOS COM A REALIDADE É COMO ANTECIPAR CONSCIENTEMENTE A VIDA COMO ELA É NO CERNE MAIS PROFUNDO, EM SEU SUBSTRATO E ESSÊNCIA, MESMO QUE PENSAMENTOS DÍSPARES FAÇAM PARTE DE NOSSO COTIDIANO, POSTO É DE EXPERENCIAR VIVÊNCIAS QUE ESTABELECEMOS REFERÊNCIAS CABAIS EM NOSSA EXISTÊNCIA.
A METÁSTASE DO AMOR
Flua a voz, que não sue a pátria o
véu não pronunciado
Que nada seria mais do que a querência do
mesmo verbo
No encontro de uma sílaba com o fato
indissolúvel
De um tempo inumerável com a latência dos
dias…
Mas que não se seja do ódio ou do pecar-se o
mesmo dia
Posto não fomos feitos a um e outro de outro modo
A
não ser no habitat da concordância, ou fora de um chiste
Em
que a pronúncia do silêncio não nos reduz ao nada...
segunda-feira, 17 de abril de 2023
A PEQUENA POSSIBILIDADE DO AMOR
Não, seria impossível amar hoje em dia
Posto querem estar a serviço
E a missão manda ser uma peça
Que funcione como tal
Uma engrenagem a mais
E que não se aceite
Sequer a menor sombra
Daquilo que transcenda um império
No sonho infantil da adolescência
Daquela boneca Barbie nas manhãs da Xuxa!
Não há tempo, dizem, e já dizem que um recebe
Um dinheiro ilegal, e já o fez por merecer
Posto rei deposto não seria igual ao fel
Que não transcende, posto ainda realidade
Nas gentes do rio grande, qual atitude
De golpismo insípido, a serviço de uma inteligência falida!
Mas que não fosse assim, que não se cumpre tudo o que se quer
Quando alguém dissera não poder dizer nada sobre o tudo
E quando pensou em algo, já não tinha mais nada a dizer.
DAR-SE O FORA?
Que espécie de seres seremos
Se o tanto da aurora, que o violão não silencie
E um homem tenta viver, por Deus, que não haja o mesmo tempo
Quando de se ser honesto se seja, apenas, isso de acompanhar que o homem
Mais desesperado, aquele que muitos creem ser o fiel da balança,
Aquele de um grupo de recuperação, o mais enfermo, uma criança,
Seja visto por um outro, melhor em seus instantes, qual não fosse
Que já o tivera seus momentos, e a performance dentro do escopo dos sinais
Aventa que sejamos quais máquinas, não, não seríamos apenas isso, seríamos mais
gente
Posto a esperança reside na medicina, mesmo sob o viés mais truculento de uma
doença
Não nos importemos com nosso semelhante, assim, de chofre, que são os lúcidos
que querem
Que o sejam os mais derrubados, são os que temem daqueles que organizam
sistemas
E ocupam, e ocupam, e ocupam, territórios são inefavelmente submersos sob a
orgia do caos...
E a liberdade tece dos seus comércios, e não se sabe se alguém está pensando em
algo
Da forma renitente em suas certezas, e a questão vira algo em que um traidor
nos espera
Em uma forma qualquer, pretensamente contra a bondade, maquiavelicamente afoito
No próximo passo que dá um homem de bem, e a questão do Poder se fecha
Em torno daquilo que parece oculto, mas é visível por vezes, e a liberdade vira
asas
Como no planger de uma atitude, como no ir e vir, e por que não, que não se dê
A alforria para a lucidez, de uma loucura que vemos de longe para sacá-la
E simplesmente não se perdoa, pois não está mais na moda sequer perdoar
Posto o sonho de outrora, daquela infância quase submetida pela história
Não se conta ao mais íntimo amigo, e a loucura passa a ser a insanidade
De sabermos que nada mais se torne além, na grande empresa do mundo
Do que a relação dos negócios que cada qual possui com seus gerentes!
VIRTUALIDADE PRECOCE
Saberiam as crianças de todos os displays do mundo
Quando pousássemos certas asas inquietas sobre a superfície do cristal
Onde a cristaleira o guarda a sete chaves, para a refeição de natal ausente...
Quanto o niño saberia de sua vida
dentro da caixa que encerra nos seus dedos
Antes de prosseguir com um vídeo game incipiente, mesmo que não soubera
Dos segredos tão gigantescos que é aprender bem algo, que seja, uma escola
Onde o ventre que o gerara, orgulhoso, ficaria mais silente sobre a mesa farta!
Não, que o rotor seja dado, que a modalidade dos braços não se silencie
Onde a penumbra do tempo, inumerável, não claudique, e que sejamos guerreiros
Na mesma superfície do mesmo cristal, agora liberto de seus organogramas
Que perfazem a tessitura de um tempo, onde nem mesmo o próprio e material
silêncio
Sabe que duas criaturas que emergem de dentro de si para fora, o sabem melhor
do alicerce!
Que seja o orçamento equação solucionada, que a matemática seja sacristia quase
inocente
Naquilo de se libertar continentes, nesse jogo quase infantil de se ser mais
humano
Frente ao que se previra inconsequente, mas não se proceda de certas formas
Quando o mais resiliente dos seres revele ao tempo existir, tão somente!
QUANDO URGE O ENCONTRO
O feixe que une a luz do Salvador
com o coração da poesia
Se torna algo sólido porquanto se
situará na salvação mesma, continental,
Na medida em que o
Cristo nos relembre sempre no Evangelho
Tal palavra, descomunal,
como a palavra viva que não dependa
De qualquer circunstância
que não se queira no preparar-se
A que se receba o viés
espiritual mais profundo
Onde sabemos que os nomes bíblicos são
realidade na América!
domingo, 16 de abril de 2023
O FAZER E O CONSTRUIR
Saibamos que plasmar a matéria é
condição para que sejamos capazes de edificar – sob nossas fronteiras do
conhecimento – tudo o que diz respeito à consecução não apenas de projetos, mas
do fazer por prática, geralmente com orientação inequívoca de uma gerência.
Essa questão superintendente por vezes supõe, a livre pensadores, o próprio
critério emancipador do que se cria, seja projeto, seja o fazer um objeto de
arte ou um software, seja até mesmo a construção do próprio corpo enquanto uma
engenharia de fortalecimento muscular e ósseo e a consecução não apenas do bem
estar, como da saúde explicitada no resultado de um trabalhar-se... Essa
questão emancipatória reza com a empatia não apenas do fazer, mas da
construção, edificando até mesmo um pensamento que reja o propósito projetivo
de ampliar o conhecimento e aplica-lo do melhor modo possível, quando equalizada
a questão operacional. Por um exemplo cabal, não há, por vezes, como exercer
certa função sem o suprimento do ferramental necessário, ou mesmo o suprimento
do suprimento, no caso de papel e impressora e cabo de conexão, e tinta, e feedback,
e teclado, e basicamente um sistema de hardware, suprimento e estrutura de garantia
funcional. A metodologia insere em si um outro significado, quando um simples símbolo
de @ permite a comunicação que alimente um projeto com os materiais
necessários, com devida carta, possível possibilidade universal de cunho idiomático,
e ferramentas que já são residentes, dentro do escopo dos recursos de cada
usuário, dependendo do grau de complexidade de cada escritório, ou da
capacidade de orientação da agência que regule o funcionamento do fazer, ou o
construir inicial da implantação dos sistemas. Um simples relatório, forma e
função, significante e significado, significa o resultado, a síntese, a elucidação
ou a proposta mais lúcida e investigativa de uma pesquisa azeitada nos
conformes da empresa.
A proposição semântica nas
palavras fazer e construir, não dista da questão essencial que separe a questão
mais ampla dos significados, posto embutir nessa mesma questão o conteúdo
construtivo de ambas as expressões, onde o fazer faz, refaz, modula, se recria
mesmo a partir de um nada quase atômico enquanto subpartícula que subentenda ao
menos o cerne primário do desenvolvimento linear de uma premissa, naquele mesmo
entendimento que se construa a premissa, porquanto o pensamento do cérebro é
construção linear, mesmo que esteja próximo de uma lucidez mais agigantada, ou
de sinapses mais organizadas e preparadas em termos de conexão, a prontas
respostas. Requerer capacitação de tais feitos é sedimentar a inteligência e
estabelecer transcrições, pois como dizia um professor, desenhar é pensar no
papel, e escrever nada mais é do que estabelecer concatenações predicativas
dentro do sujeito significante, o que deduz que não sejamos pífios ao pensar
que desenvolver um grau de inteligência comparativa não seja salutar a quaisquer
meios que se possam valer democraticamente desse tipo de abordagem... A antiga
e perfunctória questão do know how passa a não ser mais condição, posto na
verdadeira relatoria em um mundo globalizado, que a mensagem atravesse todas as
fronteiras para que se possa absorver de modo sem soberba a imagem dos mesmo
códigos entrelaçados que são a essência do grafo, da grafia, da escrita enquanto
mimese e alternância, cerne e conteúdo, significado e continente! Na veracidade
da concatenação lógica não ausente da raiz, estará, proforma, o root
indivisível dos sistemas, a origem quase totêmica da restauração de possíveis
outros sistemas que estão por serem recriados na preferência de se comandar a
estrutura de um hólos mais consagrador, compulsoriamente agregado no ser
Natural, ou Natureza propriamente, de onde se retira este linear ensaio
conforme percepções preliminares, nos troncos que originam em sua base o mesmo
root, que pode estar tanto nos EUA como no Haiti.
O que se determine ser de dimensão
continental não seja obrigatoriamente a separação do republicanismo ou do
democrata, mas na fusão de algo mais profundo na gerência de que o bruto ceda
espaço para uma Lei maior, e que a consecução de um Estado de direito respire
dentro de um tipo de invólucro, o parecer mais constante de uma paz que se
construa renitentemente, a saber, que a ameaça não seja a transformação
competitiva que muitos citam como contradição, mas a reedição da conformação do
predicado com o sujeito onde os comandos while, do, for while, sejam dinâmicos
em suas formas, prescindindo de loopings inúteis, porquanto inoperantes em
qualquer sistema de inteligência que possua a vontade de reciclar seus andamentos
e relações de poder, em que Alvin Toffler poderia ser uma boa referência no
prenúncio de seus livros, ou Capra, quando fala no ponto de mutação e a questão
da performance mais obsoleta do pensamento cartesiano e na física newtoniana
como única modalidade de percepção sistêmica do universo.
sábado, 15 de abril de 2023
A REDUÇÃO DOS ENGANOS
Torne-se a noite, torne-se quase um dia, sob os cristais das luzes
Que teçam outros cristais serenos na batida de uma flor do ábaco
Ao se dizer que a poesia reverbera no silêncio rumoroso de uma jornada
E que o poeta verse a si mesmo o tecido do mesmo silêncio da azáfama...
Equipara-se o dia do algo seguinte, a surgir no horizonte de um olhar de rasgos
A maquiagem maravilhosa de Maya no verão que já se torna um efêmero presságio!
Assim de se dizer o notívago instante de uma aurora, não se diria o tanto da
vida em ser
Quanto ao mesmo dia outro onde o circunflexo ato da noite, descansa
relativamente o corpo...
Ao sair de si mesmo, não há profecia dentro do escopo da realidade de uma pedra
Quando esta busca tangenciar o plasma de granito em se transformar em balcão
Na orla de uma vicissitude quase patronal dos instantes em que os filmes
começam...
E aquele instante outro onde a libertação se diz mais próxima do que reside longe
Um caminhar em torno de uma mariposa da noite se tornaria mais túrgido do que o
laço!
Não seria suficiente conversar com a mariposa, posto ser um homem o próprio
braço
Onde ela, qual papillon de outrora, quiçá lhe ensinasse a pousar na mesma pedra
do balcão
Onde se conversara com as letras a digitação clássica onde o mesmo homem dialoga
com o ato.
Que Bretón consolidasse os dias nas noites em que alguma artilharia de flores
fosse a causa
Em que, sob o ventre de uma mulher quase fatal, não relembrássemos que o veludo
sua
Sobre a vértebra de uma semente que reduz o engano a uma plenitude quase
efêmera!
O retorno a uma vivência quase cotidiana sobre o querer de uma latitude solene,
pesponta
Naquilo de mais precioso a respeito de algo que – de passagem – seria melhor
evitar,
Posto em locais mais seguros a respeito dos caminhos não se regressa uma vez
fora
De algo de um conhecimento assaz cabal na virtude em encontrar o rugir de
feras!
Na consecução de um tempo limitante a uma energia de um display que reduz a si
mesmo
O frasal termina em urgência da latitude em poder ver a semântica ter sido
anunciada na noite
Em que se verta a própria vertigem de antepassados que remontem algo de
tessitura cigana
Na plataforma de uma outra vertigem feita do ébano sito em reativo modal
Para que o branco escolha dentro de si a empatia cultural do verbo que não se
ressente
Aos ressentires de outrora, na pátria italiana de Scola, ou mesmo na Alemanha
de Hegel!
AO POETA POUCO IMPORTARÁ, SE PORVENTURA O HOMEM NÃO DEIXAR DE SER SEU PRÓPRIO ALGOZ, QUE ECLODA A FISSÃO NUCLEAR GENERALIZADA, POIS O EGOÍSMO DOENTIO PODE VIRAR UM BELO ESPETÁCULO QUANDO SUBMETIDO ÀS INVESTIDAS DO NÚCLEO ATÔMICO, PARA QUE SE ESMOREÇA SENTIRMOS QUE NOSSAS NAVES NÃO SÃO MAIS RÁPIDAS DO QUE A MENOR PARTÍCULA DA MATÉRIA.
A HISTÓRIA DAS CIVILIZAÇÕES DESTROI DIA A DIA O MITO DOS PASSANTES DO QUE SE PENSA SER PRODUTIVO EM TERMOS DO PENSAMENTO, MAS A QUESTÃO É ESTAR SOZINHO, SEM SE PREOCUPAR COM A PRÓXIMA CAMISINHA ONDE SE VAI ESVAIR A SUBSTÂNCIA QUE SUBTRAI O PRÓPRIO PENSAMENTO NO GOZO QUE LEMBRA A MORTE DA VIDA, POSTO NEM SEMENTE SEJA!
DIVAGAÇÃO DA ORDEM EM SI
Letra que seja, que se brote a palavra, tão cedo como a água
Que de olhos luminares, como a página não escrita, verta
No desfeito do chumbo líquido, no ourives redescoberto no planeta,
No mercador que esquecera de comerciar, na planta que veste o breu
De um desconforme marcador de livros perdido em um sebo
Onde jamais marcara nada, mas se borrara do tempo inquieto
Quando o nanquim dos milênios se debruçou sobre sua longitude...
Quem dera o perfume que não encontro em mulher alguma
Seja a substância do sexo inquieto que ela esquecera na esquina
Quando se despira de todo o pudor para realizar seus sonhos
Que guardava secreta na alfombra de sua juventude
E que agora tece silenciosa com a sabedoria materna!
Estranho seria o sentimento, no entanto, daquela jovem
Que depositara tudo o que tinha em sua algibeira
Na questão de viver em um continente que o poeta sequer conhece
Posto serem partes da mesma carne em que o planeta
Racha seus propósitos, e que perfazem questões de uma mesma ordem...
Estranhas conexões se tornam o ouro de uma plataforma negra
Ou quiçá o óleo que brote da virtude de se ter o óleo negro
Quando sabemos que a águia se dispõe a cruzar nosso céu
No que subentenda-se não estarmos preparados na hora certa
Que algum filósofo alemão já previra, mas que a paz esteja certa
De que nem toda a luta tergiversa sobre o escol de sangue
Quando sequer desconhecemos o que seja a dimensão de uma guerra!
Não chorem mais, crianças antigas, não chorem suas lágrimas de fel
Ou não pressuponham aqueles que pensam que tem raça
Que sua cor seja a insígnia de um significado,
Posto se são unidos por alguma máfia que lhe teça apoio
Esperem ao menos ver o sol nascer nos braços da criança deformada
Que armaram para ser uma futura guerreira do nada
Recebendo o chumbo por seu rosto sem jamais ter ido ao cinema com pipocas...
Nesse olhar, nesse território de ninguém, saibam que o crime não é conduta
Quando a ordem que se peça não é justificar algum tipo de fascismo
E nem pretender uma subversão contra a democracia
Pois essa corrida aquilatada pelo nada é o encontro de uma ignorância
Que depende de todo um processo de Governos, ainda assim sob o escopo do voto!
No que dependa de algo, cada país tem a sua sentença, e mesmo que nos alinhemos
Com questões inerentes ao nosso processo, à nossa democracia, saibamos que
outros
Estarão defendendo seus interesses, pois a história da sociedade humana vem da
riqueza.
É triste ver que nem todo o discurso se ajusta ao método de muitos, mas a
metodologia
De um linguista treinado por todo o berço de seus dias, saberá mais na proforma
da linguagem
Que nada é vão se suas letras ao menos não puderem alcançar a pátina daqueles
que ainda creem
Em algumas certezas disciplinadoras de um aluguel de frotas, onde a permissão
de outra nação
Seja o futuro fator invasivo que se tentará sempre, desde que tenhamos o
cuidado
De que sejamos cientes ao menos nos textos que nos orientem a direção
consagradora
Na estratégia imanente de ao menos saber que a rosa que se segura pelos
espinhos
Dirá a você, negro igualmente preconceituoso racial, que a cor que porventura
carrega
Não lhe impõe atitude de ódio, mas a consciência de nascermos com cor ou não
Tem a mesma superfície do corte que ocorre nas veias de uma américa que
desconheces!
sexta-feira, 14 de abril de 2023
OS BRICS SÃO PRESENTEADOS COM A PRESENÇA TÃO COMPETENTE DE UMA GRANDE ECONOMISTA BRASILEIRA, DEPOSTA COVARDEMENTE POR UM GOLPE BRANCO ORQUESTRADO INCLUSO PELA GRANDE MÍDIA BRASILEIRA, QUE AINDA TEM A EMPÁFIA DE CRITICAR A SUA ATUAÇÃO, NO QUE VEIO A DAR TODO O ATRASO NO ANDAMENTO DA DEMOCRACIA BRASILEIRA, UMA ATITUDE NO MÍNIMO VERGONHOSA DO JORNALISMO BRASILEIRO.
A LIBERTAÇÃO É COISA QUASE INQUIETA
A abertura da consciência se torna necessária sempre que há latitudes
Onde o diálogo cessa dentro do cartilhesco modal, onde as regras de ação
Do pensamento do que cremos algo que transcenda a realidade
Estejam consonantemente propensas a ignorarmos que existam de fato,
E que, afeitos a uma independência existencial concreta, o encontro com uma
posição
Revelem que a mulher que desejamos um dia como algo que também transcende o
objeto
Vire uma fêmea por vezes dantesca, como Durga, a devoradora dos demônios,
Que o fora tão crível e tão real que ela os derrotasse com seu simples e terno
olhar
De Deusa irrequieta e dona do destino de seu homem, como força independente
E ao mesmo tempo alterna, como complemento e dissolução cósmica,
Em que seu consorte fosse o destruidor e o regenerador, um par em si mesmo,
Dualidade e unicidade: Durga, portadora de todas as armas celestiais,
A força imanente de Shiva, o mesmo que vê no leão onde ela se senta
O rato que carrega Ganesha, o Deus da sabedoria, a incisão pétrea do saber,
Resultado do amor sublime, a não concisão do ser em si, o que demanda conhecer,
Aquilo que Sati só encontrara na pira, e que Lakshmani sói encontrar em Visnu
celestial,
Este que é a própria encarnação de Krsna no oceano da bem aventurança
Na tríade onde Bhrama é o primeiro ser do universo material...
Na libertação do homem, os deuses mitológicos são próprios do mais íntimo
segredo
Dentro da crença de cada qual, e o estudo profundo que se faz dos Vedas
Não revele apenas que a batalha que vivemos é espiritual e transcende
A natureza divina e a demoníaca, e que Shiva, sendo o maior devoto de Deus
sobre os três mundos,
É como se fora a encarnação de Krsna, pleno de conhecimento e bem aventurança,
Pronto a dissipar a poeira do condicionamento das almas,
Mas que se creia que na Terra a potência de um Deus não é ainda ela mesma
suficiente
Posto o planeta tenha se tornado de tal forma demoníaco, que até mesmo o Senhor
Cristo
Que veio para nos salvar, tem sido usado como subterfúgio para Igrejas e
templos de comércio
Com a fé do povo, quando usurpam de seu trono a sua magnitude, para solapar
consciências
E pregar doutrinas pífias que vão contra mesmo a libertação, lutando para que o
trabalhador perca...
Por essas e outras, por um Cristo libertador, que o poeta que vos fala tem
cessado crenças
Que atinha em sua mente com o exotismo da infalibilidade, para não suprimir a
simples força
De um simples homem, que tece no evangelho a libertação das pastorais como
andamento de fé
E força da Santa Sé, no caminho indivisível onde a compreensão do Altíssimo se
faça presente
Para que a face que cremos ser demoníaca na sociedade encontre uma
interpretação
À luz do Evangelho, e que nos redimamos, unindo-nos ao cristianismo libertador,
dentro da realidade
Continental americana, nos latinos e nos anglos saxões, na concretude da
palavra, ressurgindo
O fato religioso de nossa realidade mais compreensível, e as dez mil páginas
que o poeta
Lera das escrituras dos Vedas, sejam apenas uma preparação inequívoca que possa
reaprender
O Novo Testamento, como em uma missão apostólica, mesmo sabendo que seu
caminhar é sobre seixos duros
Como o fora o caminhar do Senhor Cristo e que, a cada palavra proferida, a luz
se faça
Como em Gênesis renascida, a saber, que nem sempre de ouro é o trono do profeta
E nem todos os caminhos irremediavelmente levarão à Roma...
É por uma Igreja libertária, e pelos santos populares, que a redenção de seu
peito
Renove a esperança daquele cidadão mais vulnerável, posto não é através da
prosperidade
Que se dá a preferência de Jesus pelos pobres, e a toda a Renovação Carismática
Revele o mundo que quem dá uma roupa a baixo custo, quem faz girar a fazenda de
outrora,
Nos braços dos familiares pobres que necessitam, veste a grandeza de uma
economia solidária
Enfeixando a própria religião na estrutura do templo e agigantando a fé no
Salvador, por parte
Das populações carentes que necessitam descobrir a missão evangelizadora e
libertadora
Do que será uma era dentro de um continente latino e anglo com tantos os
problemas sociais
Subentendendo-se que o simples ignorar o fato da cristandade onde tatuou suas
raízes
Nos torna a descobrir que estaremos quebrando o preconceito, não apenas contra
as outras religiões
Como a excludente questão etnocêntrica branqueadora, que sedimenta, dentro dos
seios de nossa cultura,
A situação vulnerável do negro e sua exclusão, na forma de libertação que permitirá a emancipação e
igual libertação
Da consciência de um povo que existe dentro do escopo de sociedades que devem
proceder
Através da igualdade racial e na proteção aos povos com outros tipos de
instâncias civilizatórias!
quinta-feira, 13 de abril de 2023
A TIRANIA PRESSENTE A MESMA ATITUDE DAQUELES QUE DEFENDEM A SUA CESSAÇÃO IMPONDO UMA JUSTA E IRRISÓRIA REGRA QUE POR VEZES NÃO SE ENCAIXA DENTRO DA COERÊNCIA DE UMA QUESTÃO LEGAL, POSTO QUE A LEI SEJA IMPORTANTE EM SEU CARÁTER LIBERTÁRIO, ASSIM SE DÁ NA EMANCIPAÇÃO DO SER CONSCIENTE, DA VALIA QUE SE TORNA O PRÓPRIO HOMEM ENQUANTO SER SOCIAL.
POESIA DOS SERES
Não falaria muito do que se tivesse que falar
Quando vejo movimentos plúmbeos de besouros de lata
Em criaturas meio notívagas, insistindo em algo de querência
Quais larvas que tangem a si mesmas naquela pretensão infantil...
Tornam quartéis de escopo falido, tentam subverter seu próprio ódio
Nas questões que já não lhe dizem mais respeito, como um Exército
Que no Sul encontra o adesivo no carro remontando 1970!
Estranhas conformações lunares do céu sem estrelas
Que Dante tão bem ilustra no Inferno, daquilo que se torna lindo
Porquanto não fora assim, que estranhos festins diabólicos estarão saindo...
Noite inquieta, e o poeta encontra amor onde não existe senão um coração
Frio de barata quente, que lhe tece a companhia cálida, e que a formiga solitária
Não fique com ciúmes de que ele sabe que seu charuto é apenas um final de xepa!
Estranhas são as missões, o concreto é saber de um dia de amanhã, onde vencerá
Um muscular desafio que encontra em uma mulher que verte mistério dos olhos
Qual rainha que dispõe nada além dos segredos do que deva estar pensando agora...
Qual não seja, não se trata de apaziguar a noite, posto as estrelas estão por baixo do tapete
De nuvens negras da cor de Krsna, o que confere a sacralidade de outros mundos
Em que na verdade a xepa está ainda, e o poeta acende outro!
Sua vida é tão fascinante que a pequena formiga já decidiu quiçá descansar
A ir para um lugar no meio da grama que serpenteia no jardim
E que esparrama novidades de criaturas no meio da noite.
Dando-se tempo ao tempo, no tempo meridional, a poesia brota, e que esqueçamos Dante
Posto melhor será lembrarmos do Cristo, e eis que a poesia pensa na oração que Ele ensinou...
Posto em se tratando de uma mulher santa, o vate dispõe-se a rogar ao Criador
Para que ela se cure de uma enfermidade, já que a vida não faz sentido ao poeta
Quando pressente que uma mulher de Jesus está em situação enferma.
Que seja, o Senhor esteja convosco, irmã, e sejais a mulher que este humilde servidor
Da Natureza humana, possa encontrar na mesma Natureza a força necessária
A que se retorne a saúde no berço de uma mulher santa, conforme reiterado,
Posto o Salvador não nos deixa sozinhos jamais, nem em circunstâncias áridas como o chumbo!
quarta-feira, 12 de abril de 2023
IDEIA E ESTRUTURA
A ideia é algo de abstração, ou pode ser a personalidade de um líder e tudo o que ele representa. Pode estar imersa dentro do imaginário, e efetivamente ser o imaginário em si, de saudáveis iniciativas, a redenção de um povo, a libertação de uma pátria! Geralmente, quando sólida e assaz séria possui uma origem, uma história, um desenvolvimento, fases de vitórias e fases de derrotas, mas usualmente, dentro do viés progressista, é como uma engrenagem, e vai se estruturando, posto a estrutura que a acompanha é o que dá o cerne e o substrato, é a terra onde a ideia floresce, justamente com outras plantas, posto a ideia não é jamais uma coisa em si, mas um coletivo, dentro do personalismo individual, dentro do arcabouço que a eleva, como uma tocha que representa, um homem, um presidente, um livro, uma história de vida, uma trajetória, sempre caminhando para que surja por vezes o não erro, a luta em se manter a chama acesa, e é nesses momentos históricos que internacionalmente o panorama se torna a peça chave para se consolidar, frente a tantas outras forças que apenas sedimentam mais e mais – dentro desse antagonismo e das contradições do sistema – a segurança de que as possibilidades de vitória sejam construídas dia a dia e a estrutura programática permita, dentro de sua própria dialética, que uma espécie de dinamismo onde a mudança gere a mudança, preveja que finalmente os sonhos daquele líder citado sejam possíveis no escopo de transparência, justo nos tempos atuais onde o viés da democracia é que detém a possibilidade, no caso específico do momento histórico onde seja esse o caminho em certas nações. Não há o contraditório em que a ajuda de outras nações que encontraram por vezes caminhos alternos não seja muito bem vinda, posto há que se respeitar a roda da história em cada país, que por vezes, em alguns casos, por razões de continentalidade, houve de se fecharem para permitir um desenvolvimento onde a estrutura é por vezes distinta, mas que não se chama atraso, já que a mesma história sempre revelará que a economia tem ditado os andamentos mais clássicos do espelhamento do que seja a existência da realidade do primeiro mundo, em transformações mais exatas, mais cruentas por vezes, e mais profundas...
A estrutura,
a princípio, é a construção; e, na tomada de poder, questão de reparações
sociais e restauração dos estragos: como na grande arquitetura das grandes
sociedades como um todo. Defende a ideia com um aparato jurídico militar
necessário, posto sem isso seria impossível coadunar ideia e estrutura, projeto e execução, administração e atitude, discurso e prática. Quiçá a razão jamais tenha sido tão necessária na consecução do arbítrio e da
justiça, quando justamente passamos por momentos de barbárie, e de anos com a
contra ideia, ou seja, as questões relativas a um tipo de ideário que não é ideia, pois
o fascismo se opõe ao novo, à proposta humana, ao progressismo, ao
desenvolvimentismo nacional e a relação do ser, inequívoca, entre o trabalhador e o Governo. Não há na ideia consolidada pela boa estrutura uma diferenciação muito sensível entre um ofício ou outro, posto, por um exemplo cabal, tanto o pároco como o
policial fazem parte de um tipo de serviço ao bem comum, e isso aos poucos vai
cristalizando a ideia, e fortalecendo mais e mais a estrutura, e ventilando um
bom programa...
Quando
áreas sensíveis de sectarismo vão sendo vencidas, quando o racismo passa a ser
cada vez mais criminalizado, quando a violência e o crime são combatidos cada
vez com mais competência, quando o preconceito como condição e modus operandi de governança é equacionado em direção ao bem, e quando o humanismo aflora daquela planta como uma
nova primavera em um país continental, a ideia já se transformou em um belo
jardim, onde os passantes acabarão por regar, e a mentalidade igualmente
floresce junto, de modo em que a esperança tome vulto concreto e nossos temores
com relação a eras obscuras anteriores viram uma razão de aprender com os erros e as injustiças sociais, teremos uma escola, onde se aprende mais a
mais com a progressão das virtudes, e todo o planeta vira uma coisa que se
contagia com essa mudança, a partir de um continente, incluso os países mais
ricos que hão de aprender com seus primos mais pobres: que todos tem direito a
um lugar ao sol neste mundinho de Deus, já que um povo historicamente oprimido há de poder finalmente se libertar da opressão!
POESIA DA CONCRETUDE
No fim de uma noite
Ter-se-á concluso o dia?
Levantaremos amanhã, para o dia?
Rotina essa, não se furtem, está tudo assim
Conforme as forças que vêm, as certezas,
A força bruta, a mulher que não me quis
Era uma, e agora se põe à disposição
E não há outra, pois não há disposição...
E segue assim, agora engrenado o dia
E a coisa da máquina, e azeitamos a máquina
Sempre que temos algo de azinhavre, o dia e a noite
Nem que eu pensasse melhor a respeito
Mas o caso é que não me imiscuo em relação alheia!
Me perdoe a noite, mas o cidadão da moral forjada
Me falara que agora não se abre mais nada
E saco do meu bambu, e abro com minha urina na calçada
O rio da esperança, e teço os golpes que outros o fazem no escaninho...
Não há como mudar o curso da história, o plano das investidas, o progresso
Posto não se furtem os covardes do linguajar frouxo, ou da rudeza do oculto
Porquanto os grupos só sabem se unir para deliberar seus outros planos
Quando penso na primavera que surge de dentro de meu peito
Dentro de olhos morenos, e por que não, o amor de um dia ao estar em um clube
Não seremos mais grupos, estaremos na construção, que seja, um par a mais
Dentro do espectro sereno de uma latitude rubra
Onde a pureza de uma cor morena
Saiba que na longitude de um guerreiro
Não há conformações menores
Do que ter a certeza diamantina de uma vitória alicerçada na pátria dos ventos!
terça-feira, 11 de abril de 2023
INDEPENDENTEMENTE DE SUAS CONVICÇÕES RELIGIOSAS, NO MUNDO DE HOJE UM HOMEM CONCRETAMENTE, FEITO DE CARNE, OSSO, MUCO E SANGUE, SE TORNA UM COMBATENTE, UM REVOLUCIONÁRIO, E ISSO É A ÚNICA VERDADE POSSÍVEL DENTRO DO CONTEXTO DE UM CONTINENTE LATINO AMERICANO, POSTO ESPIRITUALMENTE A FÉ É NECESSÁRIA, MAS NÃO PROTEGE CONTRA O CHUMBO DAS ARMAS...
MARIAS DO MUNDO
Todas as mulheres que o sejam, de carmim, e de luxúrias
Nas flores de ébano do regaço, na alvura de coxas rubras,
As marias que são guerreiras, que não esperam e geram...
Todos são os nomes, incluso aquelas que odeiam com as forças
Que mal sabem que não possuem, pois no fundo ocultam
Quiçá a ternura que a bile já não deixa transparecer, depois
Que algum ser a tenha tratado sem o devido respeito!
Marias mães de deus, que o sejam, as marias que são mães
E outras que não possuem nem o nome, vêm de uma aldeia
Onde o tronco de sua seiva manda que se tenha o curumim ileso...
A loucura maior de um homem seria amar todas as mulheres do mundo,
Nem que para isso lhe alcunhem davi, nem que shiva seja consorte de sati
Quando uma nunca conseguiu seus favores em kailhasa,
No tapete de flores tecido para o amor onde Bhrama já gerara o primeiro ser
Afora, do mundo material, ser ele, Bhrama, o primeiro da criação cósmica!
Mas isso não alcança por vezes a compreensão de um povo, pois são as marias
E a do carmo, a aparecida, a do desterro, a nossa do Cristo, o que se roga seja
Que de uma nação cristã o pobre homem que também é do povo
Sabe que a negra não nega que seja mais a mãe maria africana
E que as irmãs da congregação adotem mais um devoto
Que por sinal ainda não esqueceu seu Deus e Senhor Supremo, Krsna!
Que o maior amor, o maior casal de todos os universos manifestos e imanifestos
É Radha-Krsna, o grande amor de dois vaqueirinhos na terra de Vrndávana
E que não se esqueçam de que quem segue a religião, jamais constrói a tragédia
No berço de quem quer que seja, talvez por isso Rudra seja adorado por muitos
demônios!
Saibam que em kurukshetra, as roupas foram trocadas desde o imemorial tempo
E a vitória é dos seres divinos, pois os asuras não têm a força de derrotar o
bem.
Dos que pensam que para um devoto caído a coisa é difícil, é justamente quando
o fel
Amarga quente em sua boca que ele gosta de prosseguir, e será em sua morte em
vida
E na sua vida em morte, que o corpo será imantado por todos, e transcenderemos
A era de Kali, e que Maya, a consorte original do poeta, fará com que o
estranho quebra queixos
Desse rompido desafio, transparecer que caitanya nos concederá, dentro do
início da Era de Ferro
Mais seis mil anos de luz para que aqueles que estejam no planeta possam
acompanhar o retorno
Célere de quantas missões teremos de enfrentar com bravura de mahatmas e homens
santos
Para que esses seis mil anos de luz se multipliquem a fim de que o planeta
passe para a órbita celestial!
É SUI GENERIS, NO MÍNIMO ESTRANHO QUANDO FALAR EM LIBERDADE E DEMOCRACIA AINDA SUSCITE QUE PARCELAS NÃO MUITO RESTRITAS DE TODA UMA POPULAÇÃO MUNDIAL SE ANTEPONHAM A ISSO, COMO SE O PERÍODO ENTRE AS GUERRAS DO SÉCULO PASSADO FOSSE DE VISITAÇÃO QUASE PÚBLICA E NOTÓRIA EM PLENO MILÊNIO DE NOSSO MUNDO ATUAL, QUE DEVERIA SER NO MÍNIMO DE CONSCIÊNCIA MAIS AFLORADA NO SENTIDO DO HUMANISMO...
segunda-feira, 10 de abril de 2023
SERIA O TEMPO UM ENGANO?
O feixe que nos surge, o elétron
quase desgarrado na corrente,
A veia que acaba de cansar um pé
ou outro,
O fantoche que se revela na condição de crítico
histriônico
A tanto da falta de seriedade na gravidade
necessária de um homem,
A escala a que tantos queiram se
permitir,
A luta desigual por se ter a covardia contra o povo,
A
não aceitação: toda essa desforra, se tanto, apenas silencia o
novo!
domingo, 9 de abril de 2023
NA PROVA DE QUATRO MIL MEDLEY EM PISCINA OLÍMPICA, ACONSELHA-SE COMEÇAR COM O ESTILO BORBOLETA, COM PERNADA DE CLÁSSICO, POSTO O GOLFINHO É PESADO, DEPOIS CONTINUAR DESCANSANDO UM POUCO COM OS MIL DE COSTAS, CRIANDO O REFORÇO NOS PRÓXIMOS DE PEITO E CONCLUINDO COM RITMO O LIVRE NO FINAL, NÃO IMPORTANDO O TEMPO, POIS NÃO É PROVA DE COMPETIÇÃO.
CRÔNICA DO ENCONTRO
Passante e meia, naquela hora, que me perdoe a aurora que tecemos a vinda de amanhã, passava Adélia, meio sombra, por vezes, meio turva, e outros, mais coloridos, dentro das casas, e suas calotas em seus carros, daquele plástico aço, trançado, lembrando contextos, como uma lua de lata que não houvera, mas me encantava aquele sorriso de Adélia...
Assunto
que se mudasse, meu olhar mudava, o violão se tornava madeiro, as cordas
soavam, e aqueles coloridos vizinhos, perscrutando o lócus, seus habitats de
sempre, seu viés daquele horário das visitas de domingo, sempre o violão
estaria passando entre a minha mão, e a melodia era parecida, mas eu conseguia
sempre reinventar um pouco, posto haveria sempre a possibilidade harmônica...
Dito assunto outro, que outro encontro se dava, meus cigarros animados, quando
largava a xepa dentro do cinzeiro de latão e o limpava, e soava o gongo chinês,
e o chinês dormia do outro lado do mundo, quem sabe esperando uma viajem, quem
sabe o nosso Presidente também esperasse algo, e outro, quem sabe que vinha do
Governo, passasse a dizer coisas a um escritor, e a letra agora nada falasse a
respeito, pois o caso já encerrava, que eu vira coisas na minha vida, e que não
temam pela minha salvação, pois essa competência eu tenho desde que nasci, e
não foram poucas, nem boas!
E se
dizia, uma mente alcoólica, sim, não estará preparada, tem que iniciar, e eu
penso, já recebi uma iniciação em muitas coisas, e a coisa é construir, quem
sabe, Adélia, eu divagando, e ela volta, e antes um senhor me pede um trabalho
de bico, um troco, e eu nego, que não posso, tenho apenas cigarro, e a minha
jaula eu a amo, pois vejo a rua, nada de jaula, eu abro a minha, sempre que vou
à rua, mas é que se fechar é melhor, o cachorro grande não entra, e nem o
caititu que se perdeu da manada, mas eu não sou onça e não vou jantar caititu,
mas tem gente que quer encontrar uma onça, então prefiro ser apenas um simples
homem, um homem, um carro na frente, uma casa, uma mãe enferma, e toda uma
semana já para cumprir, pois hoje Cristo ressuscitou e, não é nada não, mas
para mim tem todo um significado, me põe no mínimo muito mais feliz. Tipo
assim: como se eu tivesse sido um goleiro não vazado no dia inteiro, mas os
tiros vieram de bico, e alguns não tinham pontaria, então era como só observar
a linha de fundo... Os do ângulo foram bons, mas sem força, e os da trave deu
para espalmar com facilidade! É o que sei fazer, jogar no gol, aguentar, mas a
Adélia já passou, e queria ver se estava com que cor a roupa, mas a gente
colorida eu vi, e seu carro partiu depois de partir Adélia, e depois disso nada
mais de Adélia, nem a ponte hoje eu vi, mas encontrei gente, bastante,
garçonetes, garçons, e basta, posto no encontro com a gaivota que deu um
rasante na minha frente, no mar, eu a vi sumindo no céu e voltando, e eu queria
ser esse pássaro e nele me transportei por alguns minutos, e voltei, chovia, e
comi, e conversei, e encontrei com muitos, não poucos, no dia, que permaneço no
dia, no dia me alimento, a noite é para que as luzes adormeçam os postes
alimentadores do que descanse...
Agora,
dez, de volta à casa, a paz de mais uma páscoa, e tudo retermina para recomeçar, e neologismos são a própria veia da
gente, dizer algo que não exista para resignificar,
aí, talvez exista essa palavra, mas se não há, tenho apenas mais esse palavra
para dizer que respiro aliviado por ter podido guardar a bola em segurança e
poder se deus me permitir, voltar a jogar no próximo domingo, com a
simplicidade do esporte, que nos deem as forças as sustentações necessárias
para que possamos crer que em nossos distritos a paz reine soberana sob o reino
da concórdia e do diálogo, através dos encontros saudáveis e ausentes do
egoísmo.
ALVORECER ESPIRITUAL
A Páscoa é maior do que o
tempo
Posto significar não o renascimento
Mas a própria
construção do Cristo
Quando revela ao mundo ser possível
ressuscitar…
Mas é Cristo que renasce, é Ele quem
torna possível
Estar sempre vivo e permitir o rito da
Comunhão
Mesmo porque para Ele sofrer foi rito de passagem
Ou
fim que serve para salvar, não digo que toda a humanidade
Mas a
todos que prezam pelo alvorecer espiritual no seio da bondade!
A ESSÊNCIA DO SER
Quem dera fôssemos criaturas em
que nos confundissem com outros seres. O ser em si é algo, suponha-se: seja um
homem, seja uma serpente... Haveria simbiose comportamental, onde Darwin talvez
fora errático na separação, ou talvez Lamarck estivesse mais certo com a
questão do comportamento? Posto quiçá a vesícula humana gerasse mais veneno, na
prática de regurgitar ódios, ou melhor, seria a bile a fração mais correta da substância,
na questão do substrato comportamental. Não há porque, por vezes, mudar o
perfil da personalidade, mesmo quando sabemos que os super-heróis dos filmes
abraçam na infância o animismo maduro de muitos adultos. A paz de se ter na
ordem de uma personalidade não odienta talvez seja o ser em essência, onde no
Hinduísmo há um termo que se chama Svarupa, a essência espiritual do ser, e que
Hegel toca nessa essência, em A Doutrina do Ser, em seus tratados de Lógica.
Por vezes o caráter mais conservador de certos grupamentos sociais induzem a
que sejamos distintos, e queiram moldar nosso comportamento, chamando-nos de
teimosos, mas quando se explana com decisão uma opinião, não importa se isso
estará afetando o cerne de algo, posto que apenas certos homens da política são
contra o que chamam ou preferem não proferir a palavra: de heresia política,
tentando botar freios, como se na verdade algo não fosse de verdade o que
realmente seja, e citar uma fatualidade pode ser muito bom para todos, e na
verdade, o que o bom político tem que ser é essencialmente democrático, e essa
é a essência do ser político.
Nenhum indivíduo possui a
ingerência de não permitir a expressão do ser, porquanto em essência, existe o
ser que se expressa, e a própria expressão mesma é a essência mesma do Ser. Não
que houvera a possibilidade de se tornar alguém verdugo quando não quer
permitir a mensagem, posto ser impossível, quando o meio já a veiculou!
GANÂNCIA INEXPLICÁVEL
Há pedras que surgem como que
colocadas, sobre alicerces cimentados
Mesmo em mares livres, e
que as ondas seguem batendo, tentando a liberdade
De seguirem
suas próprias marés, e por vezes até mesmo as mesmas
pedras
Possuem estranhas parafernálias, ou grandes passarelas
de vidro blindex…
Talvez muitas coisas do engenho humano
se expliquem no engenho da origem
E quiçá em certos tabuleiros
de um jogo as torres são posicionadas
Como o foi em certo tempo
um bloco de cinco lados, que manda na ordem do fator!
No
entanto, inexplicavelmente, dizem que certas ordens de fator não
alteram o elemento
Mesmo que tantos e tantos surjam, mais
elementares do que a própria matemática!
A ganância
possui veredas de diamantes falsos, como um simulacro
Do que
porventura seria a realidade de uma simples gema
Que,
dantescamente, se saca amorosamente de uma entranha da Terra!
sábado, 8 de abril de 2023
POR VEZES TROPEÇAMOS EM UMA PEDRA E TORNAMOS A BEBER, E EM OUTRAS A PEDRA É TÃO PRECIOSA QUE TORNA O TROPEÇO NECESSÁRIO PARA QUE PERCEBAMOS A NECESSIDADE DA ESTIMA ATRAVÉS DA RECUPERAÇÃO, ESSA PEDRA É A PEDRA DE INGRESSO, E EM UM GRUPO SE TORNA A FICHA AMARELA COM A PRESENÇA PRECIOSA DOS COMPANHEIROS!
O INVERNO CONTINENTAL
Passa o dia em promessa de outro, e outro dia em que estivemos
Na noite anterior em uma grande reunião, de outras querências
Quando no despertar a virose já deixa passagem para a saúde
Ou ao menos sobra uma trégua a que a enfermidade ceda um pouco...
Pois bem, estar em uma mesa rente ao litoral, menos do que um passado
Que floreia o mesmo encontro na noite anterior e que perdure
Ao bem estar de um homem que deseja, e por que não, que outros o tenham!
Bem passantes os da orla, a cada qual, o inverno prossegue na mudança das vestes
No quase inverno, no outonal primor de estação onde os carros na esquina
Despem-se de rigores absurdos e, pratas ou brancos como o vento
Abrem espaço para que alguns verdes passem com os ares de sua graça!
Assim como as noites são frias, muitas coisas passam por nós desapercebidas
E as frações do tempo revelam a muitos que a performance de um escritor
Nem sempre será da escolha que verte nas sombras as esperanças de uma letra
Que seja bela porquanto o signo que verta mais límpido da cultura dos povos!
OS TRUQUES DE ADELINO
Adelino e Vera viviam juntos há um bom tempo, e não possuíam
muitos segredos, apesar de ambos os familiares não terem consentido muito a
união... E Adelino, de qualquer modo faltava a Vera com a honestidade quando
fingia não elogiar muito a sua companheira, quando em presença de Lucy, sua
tia, severa quanto à mais dura necessidade. Na intimidade, Vera aceitava as
explicações de Adelino, e fazia vista grossa. Às vezes pensava que o modo dele
amá-la era simplista demais, e queria mais carinhos, ele transigia, e dizia
para não criarem vínculos afetivos extremos, posto, explicava, todas as vezes
em que muito se esparramara sobre uma mulher, no final apenas encontrara a cama
desfeita, no dia seguinte de relações que porventura mereciam mais tempo!
Certo dia, Vera explicara a ele,
com certa dureza:
- Adelino, você tem saídos por
vezes à noitinha, sei que não se demora muito, mas se recusa a que eu lhe
acompanhe, e isso me coloca dúvidas sobre o que você anda aprontando... Sei que
aquela amizade com as gentes da narcóticos era bobagem, você me garantiu! Baste
com qualquer coisa assim, se eu estiver mentindo... Você nem sabe, essa gente..
Olhava para ele, e Adelino
colocava as botas, olhava para os tornozelos dela, sua meias, era inverno, o
vestido de Vera, e ele subia um pouco a mão...
- Pare com isso, querido...
Vera sabia que a vida dele não era
para se ter a dimensão do sem segredos conjugais que não os tinham, mas essa
ilusão fazia parte, para se ter a noção imediata do que seria um fato conjugal,
no entendimento mais cabal da matéria. E era desse tipo de matéria a que ele
por vezes se referia, esse entendimento, que estariam sempre juntos, e que ela
tivesse nele depositada a confiança, pois os apoios eram necessários, mesmo
porque não nutria ele por inimizades, mas também não evitava amizades na Lei,
pelo contrário. Quanto aos dois, não eram melosos como os filmes de amor, por
hora era o que tinham, um ao outro, ele era fiel, e ela sabia, mesmo que da
parte dele nunca dela exigira, pois para ele, no fundo, por uma questão de
história e de libertação da mulher, e outras bobagens, elas seriam mais frágeis
nessa questão... Poucas vezes Adelino falava com gravidade:
- Vera, a questão é que estão
localizando um homem... Ele vem do Equador, está hospedado em um hotel no litoral
de SP. Já tá feito, eu só investiguei, ele se apresentou, eu localizei as
referências e a missão. Você tem que saber de uma coisa, eles sempre se
apresentam quando a maldade que tem se torna incontrolável, e o ego, nessas salas
se revela maior, e eles acham que estão resguardados, o mundo digital é preciso,
querida, e o sistema é mais inteligente... Está rompida a missão do infeliz,
foi desbaratado. São caminhos, minha cara... E sabe mais o que? Pelo menos por
mais um mês nos beijaremos mais livremente. Beijou a boca de Vera e voltou a amarrar
as botas.
AI E A MÃO CONTROLADORA
A
fascinação da hora da tecnologia sem dúvida é a Inteligência Artificial, a
velha questão do homem pensar que pode ser Deus, ou ter um poder similar sobre
a Natureza... Primeiro, que o acesso a essas máquinas de primeira grandeza não
é fácil ao usuário popular, e outro, que sempre haverá a mão controladora
humana, não apenas como operador dessa inteligência, mas igualmente como
construtor do que vem a ser o seu propósito, para que servirão seus usos e a
quem servirá esse mesmo propósito. A motivação começa a ser o primeiro filtro
dessa inteligência, mesmo que saia pela tangente da criatividade, de tentar
substituir a arte, o que vem a dar na paródia do rabo do porco que rebola e faz
extraordinárias pinturas abstratas!
Nenhuma
nave espacial sai para o espaço sem o olhar humano, e nenhum 5G trabalha sem
estar conectado ao usuário igualmente humano. O mito do androide possível e
inteligente perpassa, quiçá como material bélico de guerreiros indestrutíveis,
mas não é preciso ir mais longe para saber que muitos homens e mulheres de
carne e osso já estão programados devidamente, com rotinas de limitantes
literaturas lidas e absorvidas dentro de suas mentes, dentro do pressuposto de
funcionarem igualmente com a interveniência das máquinas que passaram por
crivos ou bibliotecas prontas externas, onde se dá o paradoxo: instrumentos de
carne servindo propósitos como o de oito de janeiro, resultado de rotinas quase
de androides, que tomaram ou tentaram tomar uma cidade através do caos e de um
planejamento algo de rudimentos de Tis integradas...
No
tempo de elaboração de uma rotina altamente complexa que gerará uma ação de AI,
em questão de segundos, um índio olha para baixo, na terra, e vê mais sabedoria
em uma triangulação de formigas, que lhe dão mais conhecimento do que supõe
todo o serviço de espionagem mundial, que sai à cata de industriosas rotinas
aquelas, gerando violência e crendo estar fazendo mais pela ciência do que o
faz efetivamente a NI, Inteligência Natural. Por mais que o homem corra atrás
de seus próprios erros, por mais que tente construir bombas e mais bombas,
claro está que quer destruir a fonte da Inteligência, que é a Natureza. A
destruição da Natureza, no entanto, acaba com os propósitos das grandes
cidades, e vivendo com mais AI quem sabe possam almejar respirar mais
aliviados, mas a ilusão também se torna fruto dessa inteligência, pois a AI
veio com a ilusão das indústrias de simulação e dos games encapsulada.
Portanto, essa própria e famigerada AI Ocidental encontra seus veios de
contradição cultural tão arraigados que não adianta treinar em Universidades
representativas das matrizes coisas similares ao que tenta se dominar nesse
campo, posto o verdadeiro homem sábio vê naquele inseto efêmero e
circunstancialmente e igualmente sábio a transformação mais concreta do mundo,
quando permite que vejamos a Natureza por um viés transformador, pois quando um
pássaro estiver crescendo no céu, basta transformar isso, na prática, em uma
atitude positiva, ao invés de esquecê-lo para estar grudado na tela de um
display...
sexta-feira, 7 de abril de 2023
O EIXO GIRANTE SEM FIM
Nessas de darmos uma volta, easy rider, com a gana de ver coisas, o mar,
Tomando um café onde será bom, a princípio, pagando, que ninguém tem passes,
Prosseguindo pela orla, e a gente vê insuspeitadamente os usuários do bar,
Vê como são os comportares, é um tipo de quilate de observador, de perscrutador
Dos voos humanos, dos silenciosos gestos, das mãos que afagam, e aqueles olhares
Que desconfiam, quiçá batendo com algo de conhecimento, quiçá outros lados
E não importaria tanto o lado, mas algo se nos pareça estranho na latitude da ilha…
Gira um eixo em torno de alguns, que sobrevém alicerçando o viés da contravenção
Como se nada nem ninguém pusesse freios, talvez mesmo o compromisso de estar
Concentrando esforços para a conspiração, talvez seja aquele modo de sair ileso,
Talvez um rotor imenso gire a seu favor, uma organização que não lhe importa
Quando chega o produto, e todos ficam alegres como algo quase sexual, secreto,
Enquanto a moça bonita do bar que talvez portasse algo, como é de esquerda:
É identificada como culpada e vai cumprir com sua pena na justiça compulsória, por vezes!
E a coisa apenas é algo que não se explique tanto, posto de a coca está com tantas liberdades
Haveria alguma permissão oculta de que ocorra dessa forma, onde o que se esconde por trás
Pode ser um tipo de iceberg intencional, ou com um viés político, ou de monta na subversão?
Talvez estejamos no dia sete de algo, talvez seja uma sexta santa, talvez o que se espera seja algo
Que muitos esperem resultados, quem diria, por vezes quem menos esperamos, pode até ser,
Apenas creio não ser muito bom a incidência do crime, e isso não condiz com o andamento
De algo que intentem na categoria de ser algo maior do que se se pretenda ser,
Mesmo que o inundar de falsos afetos seja a modalidade mais crua do que exista de fato
Quando o serviço mais renitente reza essa questão hipócrita de se valer do teatro para conseguir
Aquilo que porventura ninguém tira da pátria brasileira, um Governo Popular sedimentado
Onde nem a maior questão subversiva tornará qualquer exército insurgente vitorioso:
Apenas mais uma farda pendurada sobre os ombros de uma tentativa fracassada!
O ÁTOMO E A LETRA
Não finalizemos o tempo no que nos diga aquilo que não seja
Simplesmente o que for do desejo de que queiramos a real
E que a vida não finaliza, mesmo que nem tudo o seja, a ilusão é linda
Porquanto exista na embalagem do que signifique ser o ovo na Páscoa!
Simples seria tanto a partícula que não alcançamos, dentro de um átomo
Mas que a letra Á faz parte daquele, que construa parte de sua pequenez
No gesto de um braço forte, quem dera, que o braço fique mais forte
Posto que isso traduza o real significado do mesmo gesto, algo mais firme?
A questão da proposta, sim, é válida e permanente, posto voltarmos a ela
Quando muitos, atônitos, estão preocupados em organizar organizações
Ou sedimentar os lucros de uma empresa, sem saber se as performances
Dariam mais a falta do que uma projeção houvesse, ou a intenção de existir...
Percamos a mania de nos militarizarmos, sempre com as missões ausentes
De testarmos as forças com as nossas alavancas, as forças que porventura
Acreditamos sermos, mesmo a saber que aquele que está a serviço
Pode estar meio em descanso de não haver missão maior do que estar em harmonia!
Quem dera fora, quando está a serviço na Igreja, ao menos que se guarneça no
umbral
As imagens e o patrimônio, extensivo à sociedade como um todo, mas que não se
cumpra
A luta insana de querer que parem com coisas que demandam a intervenção de quem
saiba
Quando
a esfera dos homens navega sobre algum tapete insalubre, posto preservar-se há
que ser uma palavra de ordem...
Seguirmos cumprindo operativamente as questões de obrigações familiares,
Como manter uma casa e suas prerrogativas, para que o tempo não nos nuble
E que porventura a questão de qualquer enfermidade recorrente, quando de
cronicidade
Se tenha por questão superar, e quando por viroses, vencer mais essa batalha a
se cumprir.
quinta-feira, 6 de abril de 2023
quarta-feira, 5 de abril de 2023
VERTIGEM LUNAR
Se me retorne um tímpano secreto,
Ainda assim não sei se escutaria um outro verbo
Qual não fosse, um cérebro mais novo, um novo órgão
Talvez fosse consonante com uma linha de montagem a mais...
Um indiscreto proceder, uma vertigem se me acomete na noite
E a lua não a vejo prosseguindo caminhante no céu
Posto quem dera fosse mais cheia do que está
Na sua sede de ser clara em noites que turvam os olhares...
Se os dedos inexistentes me tocam, se a penumbra dos ventos urge
O rugido de uma fera oculta no mim mesmo de outra ocasião
Veste-me a sombra de um antepassado inquieto
Onde quiçá a crença permitisse ao menos o encontro fortuito!
As vozes que não escuto, as conversas ao pé de um farol,
Posto luz em sua solidão de chumbo, amarela ao pé da rua,
Verte na profundeza das pedras dos passantes
Os votos mais sinceros da similitude algo noturna!
Prossegue a noite em mim em meus dedos flamulares,
Que esqueço sobre o regaço de uma máquina, qual mulher lânguida
Depois de refeita de um ato consorte, alimentando-se serena
Do sorriso franco de um homem em que estivessem ambos em mansarda.
Uma atitude de poesia romântica quem dera fora sempre um verticilo
Das flores que esquecemos em jardins conturbados pelos tempos
Mas que empreendem seus esforços em estarem com a rega em dia
Mesmo que não tenha o dono preparado certo o adubar...
O corpo se me nubla, mas o espírito me invade, confessor,
Da paródia mais constante de meu renitente sonhar
Conforme a anuência de mais uma caminhada sonante
No perscrutar-se o principiar dos signos dos ventos!