domingo, 16 de abril de 2023

O FAZER E O CONSTRUIR

 

              Saibamos que plasmar a matéria é condição para que sejamos capazes de edificar – sob nossas fronteiras do conhecimento – tudo o que diz respeito à consecução não apenas de projetos, mas do fazer por prática, geralmente com orientação inequívoca de uma gerência. Essa questão superintendente por vezes supõe, a livre pensadores, o próprio critério emancipador do que se cria, seja projeto, seja o fazer um objeto de arte ou um software, seja até mesmo a construção do próprio corpo enquanto uma engenharia de fortalecimento muscular e ósseo e a consecução não apenas do bem estar, como da saúde explicitada no resultado de um trabalhar-se... Essa questão emancipatória reza com a empatia não apenas do fazer, mas da construção, edificando até mesmo um pensamento que reja o propósito projetivo de ampliar o conhecimento e aplica-lo do melhor modo possível, quando equalizada a questão operacional. Por um exemplo cabal, não há, por vezes, como exercer certa função sem o suprimento do ferramental necessário, ou mesmo o suprimento do suprimento, no caso de papel e impressora e cabo de conexão, e tinta, e feedback, e teclado, e basicamente um sistema de hardware, suprimento e estrutura de garantia funcional. A metodologia insere em si um outro significado, quando um simples símbolo de @ permite a comunicação que alimente um projeto com os materiais necessários, com devida carta, possível possibilidade universal de cunho idiomático, e ferramentas que já são residentes, dentro do escopo dos recursos de cada usuário, dependendo do grau de complexidade de cada escritório, ou da capacidade de orientação da agência que regule o funcionamento do fazer, ou o construir inicial da implantação dos sistemas. Um simples relatório, forma e função, significante e significado, significa o resultado, a síntese, a elucidação ou a proposta mais lúcida e investigativa de uma pesquisa azeitada nos conformes da empresa.

              A proposição semântica nas palavras fazer e construir, não dista da questão essencial que separe a questão mais ampla dos significados, posto embutir nessa mesma questão o conteúdo construtivo de ambas as expressões, onde o fazer faz, refaz, modula, se recria mesmo a partir de um nada quase atômico enquanto subpartícula que subentenda ao menos o cerne primário do desenvolvimento linear de uma premissa, naquele mesmo entendimento que se construa a premissa, porquanto o pensamento do cérebro é construção linear, mesmo que esteja próximo de uma lucidez mais agigantada, ou de sinapses mais organizadas e preparadas em termos de conexão, a prontas respostas. Requerer capacitação de tais feitos é sedimentar a inteligência e estabelecer transcrições, pois como dizia um professor, desenhar é pensar no papel, e escrever nada mais é do que estabelecer concatenações predicativas dentro do sujeito significante, o que deduz que não sejamos pífios ao pensar que desenvolver um grau de inteligência comparativa não seja salutar a quaisquer meios que se possam valer democraticamente desse tipo de abordagem... A antiga e perfunctória questão do know how passa a não ser mais condição, posto na verdadeira relatoria em um mundo globalizado, que a mensagem atravesse todas as fronteiras para que se possa absorver de modo sem soberba a imagem dos mesmo códigos entrelaçados que são a essência do grafo, da grafia, da escrita enquanto mimese e alternância, cerne e conteúdo, significado e continente! Na veracidade da concatenação lógica não ausente da raiz, estará, proforma, o root indivisível dos sistemas, a origem quase totêmica da restauração de possíveis outros sistemas que estão por serem recriados na preferência de se comandar a estrutura de um hólos mais consagrador, compulsoriamente agregado no ser Natural, ou Natureza propriamente, de onde se retira este linear ensaio conforme percepções preliminares, nos troncos que originam em sua base o mesmo root, que pode estar tanto nos EUA como no Haiti.

              O que se determine ser de dimensão continental não seja obrigatoriamente a separação do republicanismo ou do democrata, mas na fusão de algo mais profundo na gerência de que o bruto ceda espaço para uma Lei maior, e que a consecução de um Estado de direito respire dentro de um tipo de invólucro, o parecer mais constante de uma paz que se construa renitentemente, a saber, que a ameaça não seja a transformação competitiva que muitos citam como contradição, mas a reedição da conformação do predicado com o sujeito onde os comandos while, do, for while, sejam dinâmicos em suas formas, prescindindo de loopings inúteis, porquanto inoperantes em qualquer sistema de inteligência que possua a vontade de reciclar seus andamentos e relações de poder, em que Alvin Toffler poderia ser uma boa referência no prenúncio de seus livros, ou Capra, quando fala no ponto de mutação e a questão da performance mais obsoleta do pensamento cartesiano e na física newtoniana como única modalidade de percepção sistêmica do universo.

              Todo um trabalho da ciência investigativa, não passará da conformidade que temos por urgir em relação ao planeta, suprimindo, bem o sabemos, passo a passo, a que ignoremos a questão sábia da fonte de tudo, pois será na simples contemplação da Natureza que encontraremos as rotinas necessárias para esclarecer nossos maiores e mais antigos conflitos e angústias...

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