Quem dera fôssemos criaturas em
que nos confundissem com outros seres. O ser em si é algo, suponha-se: seja um
homem, seja uma serpente... Haveria simbiose comportamental, onde Darwin talvez
fora errático na separação, ou talvez Lamarck estivesse mais certo com a
questão do comportamento? Posto quiçá a vesícula humana gerasse mais veneno, na
prática de regurgitar ódios, ou melhor, seria a bile a fração mais correta da substância,
na questão do substrato comportamental. Não há porque, por vezes, mudar o
perfil da personalidade, mesmo quando sabemos que os super-heróis dos filmes
abraçam na infância o animismo maduro de muitos adultos. A paz de se ter na
ordem de uma personalidade não odienta talvez seja o ser em essência, onde no
Hinduísmo há um termo que se chama Svarupa, a essência espiritual do ser, e que
Hegel toca nessa essência, em A Doutrina do Ser, em seus tratados de Lógica.
Por vezes o caráter mais conservador de certos grupamentos sociais induzem a
que sejamos distintos, e queiram moldar nosso comportamento, chamando-nos de
teimosos, mas quando se explana com decisão uma opinião, não importa se isso
estará afetando o cerne de algo, posto que apenas certos homens da política são
contra o que chamam ou preferem não proferir a palavra: de heresia política,
tentando botar freios, como se na verdade algo não fosse de verdade o que
realmente seja, e citar uma fatualidade pode ser muito bom para todos, e na
verdade, o que o bom político tem que ser é essencialmente democrático, e essa
é a essência do ser político.
Nenhum indivíduo possui a
ingerência de não permitir a expressão do ser, porquanto em essência, existe o
ser que se expressa, e a própria expressão mesma é a essência mesma do Ser. Não
que houvera a possibilidade de se tornar alguém verdugo quando não quer
permitir a mensagem, posto ser impossível, quando o meio já a veiculou!
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