domingo, 9 de abril de 2023

A ESSÊNCIA DO SER

 


              Quem dera fôssemos criaturas em que nos confundissem com outros seres. O ser em si é algo, suponha-se: seja um homem, seja uma serpente... Haveria simbiose comportamental, onde Darwin talvez fora errático na separação, ou talvez Lamarck estivesse mais certo com a questão do comportamento? Posto quiçá a vesícula humana gerasse mais veneno, na prática de regurgitar ódios, ou melhor, seria a bile a fração mais correta da substância, na questão do substrato comportamental. Não há porque, por vezes, mudar o perfil da personalidade, mesmo quando sabemos que os super-heróis dos filmes abraçam na infância o animismo maduro de muitos adultos. A paz de se ter na ordem de uma personalidade não odienta talvez seja o ser em essência, onde no Hinduísmo há um termo que se chama Svarupa, a essência espiritual do ser, e que Hegel toca nessa essência, em A Doutrina do Ser, em seus tratados de Lógica. Por vezes o caráter mais conservador de certos grupamentos sociais induzem a que sejamos distintos, e queiram moldar nosso comportamento, chamando-nos de teimosos, mas quando se explana com decisão uma opinião, não importa se isso estará afetando o cerne de algo, posto que apenas certos homens da política são contra o que chamam ou preferem não proferir a palavra: de heresia política, tentando botar freios, como se na verdade algo não fosse de verdade o que realmente seja, e citar uma fatualidade pode ser muito bom para todos, e na verdade, o que o bom político tem que ser é essencialmente democrático, e essa é a essência do ser político.

              Nenhum indivíduo possui a ingerência de não permitir a expressão do ser, porquanto em essência, existe o ser que se expressa, e a própria expressão mesma é a essência mesma do Ser. Não que houvera a possibilidade de se tornar alguém verdugo quando não quer permitir a mensagem, posto ser impossível, quando o meio já a veiculou!

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