sexta-feira, 28 de abril de 2023

A CONSEQUENTE RACIONALIDADE DO TOM


Os pés ficam, como que ficantes da noite, e passam,
A não ser que não se passe tanto e ninguém sabe da formiga
De uma orla que se encontra com outras, inúmeras!

De uma quimera de outrora não se saberia menos do que o fogo
Quase fátuo do que não há, e os prédios mantém distante a luz
Em que por queda as casas desabam por perto, mas a casamata não cai!

Eis que retorne o soldado, frente a perna mais forte, e o braço não do escalavro
Que não se furte, posto na frente o álcool vence pela ausência, e a resistência
Promete ser pungente, não no acaso do que viria por detrás, e a bicicleta
Urge ser instrumento de passeio, que o dia vem com tudo e a descida não há…

Minhas pequenas borboletas noturnas, vocês não imaginam a magnitude da força
De um toque de uma mulher, de azeviche, que não transude lágrimas, posto a perna forte
Não revele a ausência da presença, mas que não se passe uma noite sem a literatura
Da fonte que não cessa tão cedo, posto na repetição de um espelho de reportagem
Nem sempre a esfera gigante saberá fazer com o mesmo furo, a não ser colocar uma menor!

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