quarta-feira, 19 de abril de 2023

RITMO DA CIRCUNSTÂNCIA


Ergamos pequenos caminhos
Por adentro de nossos próprios nichos existenciais
E no próprio lócus urbano, quando tecido por orla: óh, grandeza!

Sentir a superfície dos ventos, sorrir à fleuma inquieta de um abutre,
Verter o ritmo de um tipo de tempo onde deixa a flor da permanente
Questão da haste firme, que se conquiste a haste, a flor não emurchece…

Afins seremos, sem o apanágio dos seres quase notívagos
Posto conhecermos que certas engrenagens são maravilhosas
Sem a empáfia de funcionar sobriamente por razões outras,
Mas tendo a serenidade de estar sereno porquanto sóbrio!

Na vida, a descoberta das cores fuliginosas, não reverbera sempre
O quase lunar do sol, que vem a noite e vem o dia
Na alçada de uma soleira onde o pé se encontra com as ruas...

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