Torne-se a noite, torne-se quase um dia, sob os cristais das luzes
Que teçam outros cristais serenos na batida de uma flor do ábaco
Ao se dizer que a poesia reverbera no silêncio rumoroso de uma jornada
E que o poeta verse a si mesmo o tecido do mesmo silêncio da azáfama...
Equipara-se o dia do algo seguinte, a surgir no horizonte de um olhar de rasgos
A maquiagem maravilhosa de Maya no verão que já se torna um efêmero presságio!
Assim de se dizer o notívago instante de uma aurora, não se diria o tanto da
vida em ser
Quanto ao mesmo dia outro onde o circunflexo ato da noite, descansa
relativamente o corpo...
Ao sair de si mesmo, não há profecia dentro do escopo da realidade de uma pedra
Quando esta busca tangenciar o plasma de granito em se transformar em balcão
Na orla de uma vicissitude quase patronal dos instantes em que os filmes
começam...
E aquele instante outro onde a libertação se diz mais próxima do que reside longe
Um caminhar em torno de uma mariposa da noite se tornaria mais túrgido do que o
laço!
Não seria suficiente conversar com a mariposa, posto ser um homem o próprio
braço
Onde ela, qual papillon de outrora, quiçá lhe ensinasse a pousar na mesma pedra
do balcão
Onde se conversara com as letras a digitação clássica onde o mesmo homem dialoga
com o ato.
Que Bretón consolidasse os dias nas noites em que alguma artilharia de flores
fosse a causa
Em que, sob o ventre de uma mulher quase fatal, não relembrássemos que o veludo
sua
Sobre a vértebra de uma semente que reduz o engano a uma plenitude quase
efêmera!
O retorno a uma vivência quase cotidiana sobre o querer de uma latitude solene,
pesponta
Naquilo de mais precioso a respeito de algo que – de passagem – seria melhor
evitar,
Posto em locais mais seguros a respeito dos caminhos não se regressa uma vez
fora
De algo de um conhecimento assaz cabal na virtude em encontrar o rugir de
feras!
Na consecução de um tempo limitante a uma energia de um display que reduz a si
mesmo
O frasal termina em urgência da latitude em poder ver a semântica ter sido
anunciada na noite
Em que se verta a própria vertigem de antepassados que remontem algo de
tessitura cigana
Na plataforma de uma outra vertigem feita do ébano sito em reativo modal
Para que o branco escolha dentro de si a empatia cultural do verbo que não se
ressente
Aos ressentires de outrora, na pátria italiana de Scola, ou mesmo na Alemanha
de Hegel!
sábado, 15 de abril de 2023
A REDUÇÃO DOS ENGANOS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário