terça-feira, 11 de abril de 2023

MARIAS DO MUNDO


Todas as mulheres que o sejam, de carmim, e de luxúrias
Nas flores de ébano do regaço, na alvura de coxas rubras,
As marias que são guerreiras, que não esperam e geram...

Todos são os nomes, incluso aquelas que odeiam com as forças
Que mal sabem que não possuem, pois no fundo ocultam
Quiçá a ternura que a bile já não deixa transparecer, depois
Que algum ser a tenha tratado sem o devido respeito!

Marias mães de deus, que o sejam, as marias que são mães
E outras que não possuem nem o nome, vêm de uma aldeia
Onde o tronco de sua seiva manda que se tenha o curumim ileso...

A loucura maior de um homem seria amar todas as mulheres do mundo,
Nem que para isso lhe alcunhem davi, nem que shiva seja consorte de sati
Quando uma nunca conseguiu seus favores em kailhasa,
No tapete de flores tecido para o amor onde Bhrama já gerara o primeiro ser
Afora, do mundo material, ser ele, Bhrama, o primeiro da criação cósmica!

Mas isso não alcança por vezes a compreensão de um povo, pois são as marias
E a do carmo, a aparecida, a do desterro, a nossa do Cristo, o que se roga seja
Que de uma nação cristã o pobre homem que também é do povo
Sabe que a negra não nega que seja mais a mãe maria africana
E que as irmãs da congregação adotem mais um devoto
Que por sinal ainda não esqueceu seu Deus e Senhor Supremo, Krsna!

Que o maior amor, o maior casal de todos os universos manifestos e imanifestos
É Radha-Krsna, o grande amor de dois vaqueirinhos na terra de Vrndávana
E que não se esqueçam de que quem segue a religião, jamais constrói a tragédia
No berço de quem quer que seja, talvez por isso Rudra seja adorado por muitos demônios!

Saibam que em kurukshetra, as roupas foram trocadas desde o imemorial tempo
E a vitória é dos seres divinos, pois os asuras não têm a força de derrotar o bem.

Dos que pensam que para um devoto caído a coisa é difícil, é justamente quando o fel
Amarga quente em sua boca que ele gosta de prosseguir, e será em sua morte em vida
E na sua vida em morte, que o corpo será imantado por todos, e transcenderemos
A era de Kali, e que Maya, a consorte original do poeta, fará com que o estranho quebra queixos
Desse rompido desafio, transparecer que caitanya nos concederá, dentro do início da Era de Ferro
Mais seis mil anos de luz para que aqueles que estejam no planeta possam acompanhar o retorno
Célere de quantas missões teremos de enfrentar com bravura de mahatmas e homens santos
Para que esses seis mil anos de luz se multipliquem a fim de que o planeta passe para a órbita celestial!

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