Que espécie de seres seremos
Se o tanto da aurora, que o violão não silencie
E um homem tenta viver, por Deus, que não haja o mesmo tempo
Quando de se ser honesto se seja, apenas, isso de acompanhar que o homem
Mais desesperado, aquele que muitos creem ser o fiel da balança,
Aquele de um grupo de recuperação, o mais enfermo, uma criança,
Seja visto por um outro, melhor em seus instantes, qual não fosse
Que já o tivera seus momentos, e a performance dentro do escopo dos sinais
Aventa que sejamos quais máquinas, não, não seríamos apenas isso, seríamos mais
gente
Posto a esperança reside na medicina, mesmo sob o viés mais truculento de uma
doença
Não nos importemos com nosso semelhante, assim, de chofre, que são os lúcidos
que querem
Que o sejam os mais derrubados, são os que temem daqueles que organizam
sistemas
E ocupam, e ocupam, e ocupam, territórios são inefavelmente submersos sob a
orgia do caos...
E a liberdade tece dos seus comércios, e não se sabe se alguém está pensando em
algo
Da forma renitente em suas certezas, e a questão vira algo em que um traidor
nos espera
Em uma forma qualquer, pretensamente contra a bondade, maquiavelicamente afoito
No próximo passo que dá um homem de bem, e a questão do Poder se fecha
Em torno daquilo que parece oculto, mas é visível por vezes, e a liberdade vira
asas
Como no planger de uma atitude, como no ir e vir, e por que não, que não se dê
A alforria para a lucidez, de uma loucura que vemos de longe para sacá-la
E simplesmente não se perdoa, pois não está mais na moda sequer perdoar
Posto o sonho de outrora, daquela infância quase submetida pela história
Não se conta ao mais íntimo amigo, e a loucura passa a ser a insanidade
De sabermos que nada mais se torne além, na grande empresa do mundo
Do que a relação dos negócios que cada qual possui com seus gerentes!
segunda-feira, 17 de abril de 2023
DAR-SE O FORA?
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