A abertura da consciência se torna necessária sempre que há latitudes
Onde o diálogo cessa dentro do cartilhesco modal, onde as regras de ação
Do pensamento do que cremos algo que transcenda a realidade
Estejam consonantemente propensas a ignorarmos que existam de fato,
E que, afeitos a uma independência existencial concreta, o encontro com uma
posição
Revelem que a mulher que desejamos um dia como algo que também transcende o
objeto
Vire uma fêmea por vezes dantesca, como Durga, a devoradora dos demônios,
Que o fora tão crível e tão real que ela os derrotasse com seu simples e terno
olhar
De Deusa irrequieta e dona do destino de seu homem, como força independente
E ao mesmo tempo alterna, como complemento e dissolução cósmica,
Em que seu consorte fosse o destruidor e o regenerador, um par em si mesmo,
Dualidade e unicidade: Durga, portadora de todas as armas celestiais,
A força imanente de Shiva, o mesmo que vê no leão onde ela se senta
O rato que carrega Ganesha, o Deus da sabedoria, a incisão pétrea do saber,
Resultado do amor sublime, a não concisão do ser em si, o que demanda conhecer,
Aquilo que Sati só encontrara na pira, e que Lakshmani sói encontrar em Visnu
celestial,
Este que é a própria encarnação de Krsna no oceano da bem aventurança
Na tríade onde Bhrama é o primeiro ser do universo material...
Na libertação do homem, os deuses mitológicos são próprios do mais íntimo
segredo
Dentro da crença de cada qual, e o estudo profundo que se faz dos Vedas
Não revele apenas que a batalha que vivemos é espiritual e transcende
A natureza divina e a demoníaca, e que Shiva, sendo o maior devoto de Deus
sobre os três mundos,
É como se fora a encarnação de Krsna, pleno de conhecimento e bem aventurança,
Pronto a dissipar a poeira do condicionamento das almas,
Mas que se creia que na Terra a potência de um Deus não é ainda ela mesma
suficiente
Posto o planeta tenha se tornado de tal forma demoníaco, que até mesmo o Senhor
Cristo
Que veio para nos salvar, tem sido usado como subterfúgio para Igrejas e
templos de comércio
Com a fé do povo, quando usurpam de seu trono a sua magnitude, para solapar
consciências
E pregar doutrinas pífias que vão contra mesmo a libertação, lutando para que o
trabalhador perca...
Por essas e outras, por um Cristo libertador, que o poeta que vos fala tem
cessado crenças
Que atinha em sua mente com o exotismo da infalibilidade, para não suprimir a
simples força
De um simples homem, que tece no evangelho a libertação das pastorais como
andamento de fé
E força da Santa Sé, no caminho indivisível onde a compreensão do Altíssimo se
faça presente
Para que a face que cremos ser demoníaca na sociedade encontre uma
interpretação
À luz do Evangelho, e que nos redimamos, unindo-nos ao cristianismo libertador,
dentro da realidade
Continental americana, nos latinos e nos anglos saxões, na concretude da
palavra, ressurgindo
O fato religioso de nossa realidade mais compreensível, e as dez mil páginas
que o poeta
Lera das escrituras dos Vedas, sejam apenas uma preparação inequívoca que possa
reaprender
O Novo Testamento, como em uma missão apostólica, mesmo sabendo que seu
caminhar é sobre seixos duros
Como o fora o caminhar do Senhor Cristo e que, a cada palavra proferida, a luz
se faça
Como em Gênesis renascida, a saber, que nem sempre de ouro é o trono do profeta
E nem todos os caminhos irremediavelmente levarão à Roma...
É por uma Igreja libertária, e pelos santos populares, que a redenção de seu
peito
Renove a esperança daquele cidadão mais vulnerável, posto não é através da
prosperidade
Que se dá a preferência de Jesus pelos pobres, e a toda a Renovação Carismática
Revele o mundo que quem dá uma roupa a baixo custo, quem faz girar a fazenda de
outrora,
Nos braços dos familiares pobres que necessitam, veste a grandeza de uma
economia solidária
Enfeixando a própria religião na estrutura do templo e agigantando a fé no
Salvador, por parte
Das populações carentes que necessitam descobrir a missão evangelizadora e
libertadora
Do que será uma era dentro de um continente latino e anglo com tantos os
problemas sociais
Subentendendo-se que o simples ignorar o fato da cristandade onde tatuou suas
raízes
Nos torna a descobrir que estaremos quebrando o preconceito, não apenas contra
as outras religiões
Como a excludente questão etnocêntrica branqueadora, que sedimenta, dentro dos
seios de nossa cultura,
A situação vulnerável do negro e sua exclusão, na forma de libertação que permitirá a emancipação e
igual libertação
Da consciência de um povo que existe dentro do escopo de sociedades que devem
proceder
Através da igualdade racial e na proteção aos povos com outros tipos de
instâncias civilizatórias!
sexta-feira, 14 de abril de 2023
A LIBERTAÇÃO É COISA QUASE INQUIETA
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