Quem sabe as naus se
aprofundassem mais dentro de suas quilhas
Quando, no viés do
pássaro noturno, o corvo de Poe e seu nunca mais
Não fosse uma
fatalidade poética, mas que o porto seguro signifique um sonho
Ao
processo de conhecimento que não urge tanto que seja mais do que
outro pássaro de garra.
A questão não seja a consecução
própria da arte, mas que a vivência temporal
Não revele a
vida ser mais do que uma espia qualificada dentro de seus códigos de
conduta
Que viva espezinhando sua própria arrogância de
ensaio, encerrando nas mulheres
Por vezes apenas a posse do
perfil de uma nádega feminina bem malhada e seus encantos!
Quem diria ser feliz sempre seja a adição do ser,
quando a vida seja boa sempre
Mas a quilha rompida deixa seus
rastros indeléveis no porão do barco
E, peremptoriamente, não
se diga que os mares que são navegáveis sejam uma good
trip.
Assim, não se pretenda que se seja algo que mais
não fosse, pois basta sermos quem somos
Já que encerramos em
nossos mistérios de homens e mulheres
A seara mais profunda em
não se preocupar com equações há muito resolvidas...
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