sábado, 22 de abril de 2023

QUANTIDADES COMO UM GRÃO INFINITO


Qual seja o grão que seja um
A mais, de se encontrar com outro grão
E ir, quiçá, mas que se volte
A um dia a outro dia, outros grãos se somem
A cada lócus, o colo de uma companheira, quem dera!

Não importe tanto o que seja factível do não se ser sempre
Mesmo que no entanto a carícia da presença seja tão cálida
Quanto o frenesi, essa coisa quase inexplicável da carne
Transida, que seja, e o pedal encontra perto das pedras duas negras
Ao lado de um restaurante, de cunho algo de ísmo desconhecido
Mesmo em razão de se flagrar que um homem se acautele de sombras…

Em vidas alternas, quem dera, os laços que se formam, e se faz um tipo
Ao escolhermos estar em serviço, que nos baste por ora, o serviço…

Do se dizer, que se baste a um homem tomar o cuidado, mas servir, sempre!

Porventura sem a premiação, posto o mar sereno não claudique os dias
Que muitos prosseguem dentro dos rótulos do refrigerante de uma caldeira
Sem saber que, na floresta, não devemos ignorar em jamais abrir clareiras!

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