terça-feira, 2 de abril de 2019

RUTILANTES JORNADAS


A que se soubesse, a queda que fora de um homem apenas, na jornada
Que se não distasse muito, mas a cada célula de seu corpo, o mundo respira
A vida que pede a passagem sem importar se os códigos numerados vertam
Aquilo que não se deseja nem ao menos para o pior inimigo, veja, que criam!

Não, nada que se não bastasse, apenas uma palavra a mais, que seja luz que chama
A chama do luzeiro que não se apaga, nem quando uma joça entre em um carro
Na cabana do ignorar-se e peça mais uma quadriga em batalha da Índia tornada hoje…

Não, que não se chame o dia de bastardo, que não se ofenda um mal psíquico,
Pois na fortaleza da superação vemos que alguns destes são melhores ao se recuperar
Em uma sede de se fortalecer e dar ao mundo a notícia que não se sabe o que enfrentar
Quando se suporta a verdade de que ao ignorante basta um verso, e ao sábio o infinito.

Sempre é o dia de hoje, e se voltamos, a bem dizer, ao que pensam ser a derrota,
Basta que referenciemos nossas costas para aqueles que dizem que a frente sem demora
É apenas uma questão relativa, e certamente seria bom para o nosso país que ao menos
Os ricos que tem a oportunidade do estudo saibam corretamente a equação de Einstein,
Não propriamente na matemática, que seria tarefa de gente mais culta do que tal,
Mas um pouco de física sem o lugar-comum da empáfia da autoajuda, com certeza ajudaria!

Não que não se perceba a tecnologia, mas sempre será percebida, quiçá o fosse na entranha
De seus alfacódigos, de suas rotinas maravilhosamente lógicas, a saber, que as centrais
De inteligência mundial utilizam braços nativos, mas raramente fazem uso das cabeças
Onde andam os prospectos no que jaz perpétuo criador da vida, que seja, o Criador!

Passam os seres, e as ruas viram outros panoramas, a noite veste de breu as vestes, como
Em Poe os corvos crocitem mais do que outros pássaros diurnos que encontram na luz
Propriamente outra questão que não seja gastar sêmen em vão na tentativa de um gozo
Em que os sentidos investem toda a juventude para encontrar as caras que se agradam…

Mas tudo possui sua beleza, não há o critério de dúvidas insolúveis, posto a previsível
Tecla smarteada denota que já se encontram os tribais de nome registrado nas sociais redes
A sentirem que igualmente a reunião se faz presente em todo o seu modal de algum litígio.

Talvez a poesia seja mais longa do que o costumeiro tinir das letras, no entanto, diz-se
Por outras questões que a crítica não embasa todo o conhecimento, quando o diálogo
Revela outra mostra das gentes que possuam todo o figurino para serem aceitas na farsa
Onde se prediz que o ensaio da orquestra por hora perdeu-se em não adquirir o piano…

De antemão, saibamos que a verticalização de algum propósito quase inexistente, rege
A câmara escura de desditas, onde o diafragma passa a luz e imprime em nossos cristais
A reticência em sabermos que toda a imagem que temos por imprimir de nós mesmos
Acaba sendo o retrato fiel de uma desconjuntura que perfaz dias sem sairmos sequer
De um ponto em que nossas pernas não condizem mais a que sejamos controlados por botão.

Longo verso de jornada em busca das letras, longas linhas a serem percorridas com os olhos,
A alongar a quebra das mesmas linhas, na felicidade tremenda do poeta em se saber agindo
Com a arte, em se saber ao menos no escape expressivo, que isso baste como sua ciência.

No que se refira ao brilho da luz, que esta invada o olhar de quem só acredita em um porão
Com posição circunflexa de ação e trabalho algo suspeito, pois só quem dita o que se fará
É justamente a arquitetura nua de uma edificação onde a sua construção por vezes é tal
Que condiz com a funcionalidade em que não se espere muito de humanidades, mas denúncias.

O obreiro que trabalha em uma boa obra é como um anacoreta, um single, um padre franciscano,
Um monge, uma freira, que são seres humanos que vivem com missões de desapego, sem versões
Ditadas por regressos fantasiosos de soberba religiosa de outras frentes, tais como alguns
Que tecem dissensões de credo e querem impor uma verdadeira fonte de regressão e ódio
Alicerçada em um velho atestado que não atesta senão a máxima de que a guerra existe…

Não fora assim, se um dia invadissem nossa pátria, seríamos muitos soldados a resgatar
O respeito constituído pelas vertentes de nossas forças, mas arguir possibilidades de lutar
Contra o próprio povo no mínimo é dar voz a qualquer ameaça de desabastecimento
Em que o desafio à nossa inteligência propõe a brutalidade de faltar medicamento ao bebê.

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