Deriva
da selva material a conformidade calculadamente turva e inflexível
Do
tentar-se um existir simplificado, uma relatividade entre a luz e a
treva
Que
se torna a mesma e relativa, de relação, a se dizer tanto, que nos
devora
Um
tempo inestimável na própria derrota de não estarmos sequer na
posição
Em
que o ignoto floresce como estanho nas folhas azinhavradas por um
olhar
Que
não permanece enquanto foco, nos óculos das leituras que deixamos
A
soçobrar pensamentos que poderiam ter sido empenhados nas
alternâncias.
Ignoto
olhar, de virtude mal gerida, na ração das desditas que não
cresçamos
Tanto
quanto a um gestual nervoso que empunha a bandeira de piratas
Quando
mal sabemos que o navio ainda está grande para quem queira pensar!
Sabe-se
lá de onde vêm as provisões que recrudescem pesos, que lutam
melhor
Outros
por preservá-las, que as linhas que nos dividem não são limítrofes
Apenas
àquilo em que saibamos querer algo que as bandeiras escrutinam um
verso
Deixado
ao largo de uma história, quem sabe, que a poesia não se torne
filosofia…
Quanto
de deixar-se à sombra carmim de um asfalto de moldura fria e quente
Saberíamos
que não era a mesma sombra que muitos encarceram no pressentir
Quando
vêm as vagas a interpelar um combatente, no sentido velado de
prosseguir!
A
quem se dispor um sacrifício de modo permanente, se o modo da
ignorância
Nos
regride a muitos, a e outros desodoriza as atitudes, pelo franco
desatino
Em
que a diamantina sobriedade refaz-nos e silencia qualquer ato funesto
futuro.
Nas
páginas encerradas por tempo cáustico não veremos quase uma
tempestiva forma
De
qualquer tempestade que a rigor vem com a roupa das ruas soletrando
letras
Na
forma de grunhidos em silenciosos lábios que possam evanescer
dúvidas de pedra.
Saber-se
da Terra e de seu irmão Marte seria o mesmo que consolidar um prédio
Com
a construção sacrificada das mãos do operário, revelando ao
turvo parecer
De
uma écloga dissonante de nossa Era do luminoso quartzo um tipo de
veia
Que
brota das ruas e dos córregos, que canta o brilho de um poeta em um
dia apenas.
Nada
que seja afora um tempo regulado, o que se pense não sofra a crítica
do nada
Pois
que se pese a questão de um quase tempo que não revele tanto, mas
que se critique
O
próprio pensar, quando na vértebra algo oclusa de um ressentimento
evitável
Que
se poste o ser a se perdoar o sentimento que não se deixa aflorar
por sinistra cautela.
Pois
que se reme, o barco é quase ocluso na vereda de um oceano próprio,
mas de tons
Na
sépia de um olhar castanho, que quase está na vida de um ser que
portanto somos
Quando
nos apercebemos que a tanto de olhar se pede um menos para que não
ofusque
Aquele
dia em que o singrar sereno da calmaria verta no cadinho mais
esperanças!
Do
prosseguir seremos mais e tantos, que muitos sequer saberiam de onde
somos
Quando
finalmente se apercebessem
que é do quinhão fraterno que se faz
viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário