Do
que se é dito, porventura não se diz de um alfa, ou um beta, ou
mesmo um gama. Seriam tipos de classes, ou será que a OOP –
Programação Orientada a Objetos – não perfaz a lógica tão
estudada em uma universidade? O alfa é criatura, quiçá um beta
fora criador, ou quem sabe mesmo que um robô comece a pensar,
investigando o automático, retirando das telas muitos de frações
repetitivas do trabalho… A nova escala surge, quase de um nada, mas
o sistema de informações cresce na medida em que as placas revelam
sua nano matéria. Circuitos impressos de forma ultra precisa, em
arquiteturas de progressão geométrica! Isso é assaz importante
para que compreendamos a nossa era. Não há terminologia científica
para delegar um setor, posto que dentro deste há infinitas
possibilidades, e a análise combinatória retifica algo de acertos,
ou tenta acertar ao menos, mas ressurge por vezes nos erros verticais
mal empregados, como uma palavra jogada ao relento, ou a modalidade
de mando que se remete à idade da pedra bruta, nem lascada fôra!
Ademais, infelizmente a nova tecnologia traz a reboque novas
modalidades de crime. A ponto da justiça tecer territórios a certo
ponto nulos porquanto novos ao olhar do Direito, e a formação da
mesma disciplina, enquanto se pudesse em ótima universidade se
agregar novos modais operativos, discute-se a natureza da ideia, a
ponto de afirmar que se ter uma ideia possa ser nocivo ao andamento
do ensino. Precisamos otimizar urgentemente nossos educadores, posto
não será automatizando linhas de montagens de alunos que estar-se-á
formando a cidadania.
Versemos
sempre pela verdade na concretude do que é. Uma pedra pode ser um
deus para alguém, a outro é um pedaço de minério, a outro é ouro
quando for, e a um quarto pode ser um tropeço distraído. No
entanto, quando vemos uma imagem católica, ou uma estátua
hinduísta, devemos respeitar a ambas em seu povo crente, e não
insistir que seja idolatria. O respeito começa também na religião,
que significa religar, na origem latina: ligação, união, conexão.
Aliás, o sentimento cristão está na cruz, e presume-se que
Jerusalém é a capital do mundo cristão, onde seus santuários
estão, mas na verdade há a questão territorial que deveria ser
consensual de ambas as partes que estão agora lá vivendo, os
israelenses e os palestinos. Há livros que falam dessa questão,
escritos por Jimmy Carter, que tanto envidou seus esforços por uma
paz permanente na região, e o respeito que se deve ter aos povos dos
países do Médio Oriente, por uma questão de tentar evitar novas e
cruentas guerras que já assolaram vários países, com o Iraque, o
Irã, o Líbano, a Palestina, a Síria e etc, daí incluída a
inquietação de Israel e seu braço Americano nas questões desses
litígios imemoriais, desde 1.948, ano da criação do Estado de
Israel. A inclusão de estreitar os laços com Israel tanto pode ser
boa para promover Netanyahu na próxima eleição, como ser negativa
se seu oponente ganhar, posto o nosso país ter entrado como apoiador
político, o que pode gerar uma ruptura com o outro governo, se
porventura ganhar o próximo pleito. Talvez seja mais auspicioso para
toda a região que Netanyahu se mantenha no poder, e aí o nosso
presidente marcará pontos, apesar de infelizmente estarmos com
ameaças de problemas na exportação de frangos ao mundo árabe. O
aconselhamento de não se transferir por a Embaixada Brasileira para
Jerusalém foi dado como sábio pelo governo brasileiro, posto levado
a termo. O padrão de negociações com o governo israelense trouxe
possibilidades de intercâmbio cultural e tecnológico, e de
treinamento de nossas forças policiais no combate ao crime
organizado, o que sempre pode vir a resultar bons frutos. Há sempre,
por falar em inteligência nacional, uma questão de podermos
resolver muitos problemas com a permissão de aceitar-se sugestões e
voluntariados nesse campo, vindo de leigos, de civis, em uma espécie
de mutirão nacional para que nossos talentosos e criativos cidadãos
possam contribuir nos setores que se dão na ordem de estratégia, de
crescimento nas ideias, de surgimento de lideranças locais, nem que
para isso saibamos tudo ou todo o processo de quem estuda a questão,
ou de onde vêm os projetos. Os mutirões vêm como ideia de
mobilizarmos a população para que se discuta a inclusão não
apenas pensando nas populações vulneráveis apenas no mercado de
trabalho ou na educação e saúde, mas igualmente na inclusão de
sugestivas mudanças nas estruturas de poder, e quanto isso pode vir
a calhar em pequenos e pontuais resultados, mas inclusive nas
vitórias a se alçar para comunidades, ou mesmo cidades e estados
federativos.
Não
se pense que será melhor popularizar iniciativas no sentido de
apresentar às comunidades quem se responsabiliza por tais ou quais
tarefas, quando se afama alguém, mas justamente no anonimato e
humildade daqueles que podem contribuir, sugerindo algo através de
um texto, ou felicitando de alvíssaras possíveis seus familiares,
quando chegam em casa pensando em que as missões se sucedem, e a
participação cidadã é preciosa, logicamente, assaz preciosa! Já
se disse que qualquer lugar onde isso aconteça, seja em uma escola,
uma associação de bairro, na transparência dos atos das
prefeituras, no lócus sagrado desse processo progressivo, teremos a
impressão concreta de estarmos vencendo as diferenças que teimamos
em classificar de ideológicas, transformando-as em União pró
logos, e pró personal, em
seus toques, em nossos gestos e intenções. Essa intencionalidade de
transformar a vida em algo que valha a pena, realoca o diálogo
perdido pelo ufanar do labirinto do hedonismo, para a reparação dos
buracos sem conta que encontramos nos pavimentos de nossas vias,
sejam elas bifurcadas ou não, mas igualmente merecedoras desse
diálogo e encontro, das nossas idiossincrasias, e de uma harmonia
que torna nosso Brasil o retrato da esperança... A
que todos melhorem suas vidas, e que a crueza do ressentimento dê
espaço ao não conflitar, a aceitar muitas vezes com certo esforço,
mas debatendo onde encontrarmos espaço para tal. Observando-se
que a justiça social sempre será o motivo e razão principais dos
diálogos que procuramos e temos que ensejar com nossos próximos,
pois a argumentação civilizada estará sempre em nosso processo
existencial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário