quinta-feira, 4 de abril de 2019

VERDADES OU INCLUSÕES


          Do que se é dito, porventura não se diz de um alfa, ou um beta, ou mesmo um gama. Seriam tipos de classes, ou será que a OOP – Programação Orientada a Objetos – não perfaz a lógica tão estudada em uma universidade? O alfa é criatura, quiçá um beta fora criador, ou quem sabe mesmo que um robô comece a pensar, investigando o automático, retirando das telas muitos de frações repetitivas do trabalho… A nova escala surge, quase de um nada, mas o sistema de informações cresce na medida em que as placas revelam sua nano matéria. Circuitos impressos de forma ultra precisa, em arquiteturas de progressão geométrica! Isso é assaz importante para que compreendamos a nossa era. Não há terminologia científica para delegar um setor, posto que dentro deste há infinitas possibilidades, e a análise combinatória retifica algo de acertos, ou tenta acertar ao menos, mas ressurge por vezes nos erros verticais mal empregados, como uma palavra jogada ao relento, ou a modalidade de mando que se remete à idade da pedra bruta, nem lascada fôra! Ademais, infelizmente a nova tecnologia traz a reboque novas modalidades de crime. A ponto da justiça tecer territórios a certo ponto nulos porquanto novos ao olhar do Direito, e a formação da mesma disciplina, enquanto se pudesse em ótima universidade se agregar novos modais operativos, discute-se a natureza da ideia, a ponto de afirmar que se ter uma ideia possa ser nocivo ao andamento do ensino. Precisamos otimizar urgentemente nossos educadores, posto não será automatizando linhas de montagens de alunos que estar-se-á formando a cidadania.
          Versemos sempre pela verdade na concretude do que é. Uma pedra pode ser um deus para alguém, a outro é um pedaço de minério, a outro é ouro quando for, e a um quarto pode ser um tropeço distraído. No entanto, quando vemos uma imagem católica, ou uma estátua hinduísta, devemos respeitar a ambas em seu povo crente, e não insistir que seja idolatria. O respeito começa também na religião, que significa religar, na origem latina: ligação, união, conexão. Aliás, o sentimento cristão está na cruz, e presume-se que Jerusalém é a capital do mundo cristão, onde seus santuários estão, mas na verdade há a questão territorial que deveria ser consensual de ambas as partes que estão agora lá vivendo, os israelenses e os palestinos. Há livros que falam dessa questão, escritos por Jimmy Carter, que tanto envidou seus esforços por uma paz permanente na região, e o respeito que se deve ter aos povos dos países do Médio Oriente, por uma questão de tentar evitar novas e cruentas guerras que já assolaram vários países, com o Iraque, o Irã, o Líbano, a Palestina, a Síria e etc, daí incluída a inquietação de Israel e seu braço Americano nas questões desses litígios imemoriais, desde 1.948, ano da criação do Estado de Israel. A inclusão de estreitar os laços com Israel tanto pode ser boa para promover Netanyahu na próxima eleição, como ser negativa se seu oponente ganhar, posto o nosso país ter entrado como apoiador político, o que pode gerar uma ruptura com o outro governo, se porventura ganhar o próximo pleito. Talvez seja mais auspicioso para toda a região que Netanyahu se mantenha no poder, e aí o nosso presidente marcará pontos, apesar de infelizmente estarmos com ameaças de problemas na exportação de frangos ao mundo árabe. O aconselhamento de não se transferir por a Embaixada Brasileira para Jerusalém foi dado como sábio pelo governo brasileiro, posto levado a termo. O padrão de negociações com o governo israelense trouxe possibilidades de intercâmbio cultural e tecnológico, e de treinamento de nossas forças policiais no combate ao crime organizado, o que sempre pode vir a resultar bons frutos. Há sempre, por falar em inteligência nacional, uma questão de podermos resolver muitos problemas com a permissão de aceitar-se sugestões e voluntariados nesse campo, vindo de leigos, de civis, em uma espécie de mutirão nacional para que nossos talentosos e criativos cidadãos possam contribuir nos setores que se dão na ordem de estratégia, de crescimento nas ideias, de surgimento de lideranças locais, nem que para isso saibamos tudo ou todo o processo de quem estuda a questão, ou de onde vêm os projetos. Os mutirões vêm como ideia de mobilizarmos a população para que se discuta a inclusão não apenas pensando nas populações vulneráveis apenas no mercado de trabalho ou na educação e saúde, mas igualmente na inclusão de sugestivas mudanças nas estruturas de poder, e quanto isso pode vir a calhar em pequenos e pontuais resultados, mas inclusive nas vitórias a se alçar para comunidades, ou mesmo cidades e estados federativos.
          Não se pense que será melhor popularizar iniciativas no sentido de apresentar às comunidades quem se responsabiliza por tais ou quais tarefas, quando se afama alguém, mas justamente no anonimato e humildade daqueles que podem contribuir, sugerindo algo através de um texto, ou felicitando de alvíssaras possíveis seus familiares, quando chegam em casa pensando em que as missões se sucedem, e a participação cidadã é preciosa, logicamente, assaz preciosa! Já se disse que qualquer lugar onde isso aconteça, seja em uma escola, uma associação de bairro, na transparência dos atos das prefeituras, no lócus sagrado desse processo progressivo, teremos a impressão concreta de estarmos vencendo as diferenças que teimamos em classificar de ideológicas, transformando-as em União pró logos, e pró personal, em seus toques, em nossos gestos e intenções. Essa intencionalidade de transformar a vida em algo que valha a pena, realoca o diálogo perdido pelo ufanar do labirinto do hedonismo, para a reparação dos buracos sem conta que encontramos nos pavimentos de nossas vias, sejam elas bifurcadas ou não, mas igualmente merecedoras desse diálogo e encontro, das nossas idiossincrasias, e de uma harmonia que torna nosso Brasil o retrato da esperança... A que todos melhorem suas vidas, e que a crueza do ressentimento dê espaço ao não conflitar, a aceitar muitas vezes com certo esforço, mas debatendo onde encontrarmos espaço para tal. Observando-se que a justiça social sempre será o motivo e razão principais dos diálogos que procuramos e temos que ensejar com nossos próximos, pois a argumentação civilizada estará sempre em nosso processo existencial.

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