Do
trem algo de tração que não encontra os trilhos, que fosse melhor
em haver
Do
que galgar estradas costuradas por remendos em que não se encontra
bem pago
O
pago das desditas, um cavalo baio pelas paragens, e que não
recrudesçam no que há
Do
verbo não haver, porquanto um soslaio no sorriso de um olhar não
encontra a paz.
Dessa
malícia de máquinas, desse obtemperar-se um filamento de luz algo
tíbio
No
que se predisse de iluminação que aflora-se apenas o se ver de um
tipo de onda
Quando
se supõe que as mesmas ondas não quebram em todos os rochedos
A
se saber de que há recifes onde o mar voluteia mais forte do que em
Gibraltar.
Adianta-se
um trem, que fosse algo a mais, uma dúzia de vagões ajudariam
Na
tarefa de se saber que o tempo não desloca mais ar do que o empuxo
De
qualquer modo assaz permanente na diferença em que se encontra um
eixo.
Do
rotor encapsulado por uma caixa férrea, do século de antes, mas a
mesma máquina
Sobrepõe
saberes anunciados por vértebras distantes e profundamente sóbrias,
Quanto
da moldura de um quadro em que não encontramos sequer a arte!
A
ver, os paus constroem a canoa, a embarcação vai para o ancoradouro
e os peixes
Não
esperam a mesma pesca algo de metáfora em que um caminhão verte um
ouro
Na
vestimenta de seixos quase amarelos de minas já cansadas e, no
entanto, profundas.
O
aluvião do transporte milenar, de se – quiçá – transportar
gente, não se dá como um
No
tempo em que uma panela servia para servir, e hoje reside tostada do
carbonismo
Em
que o fogareiro sequer serviu para adiantar que se cozinhasse aipins
sem poemas.
Naquilo
de se pensar que a vida sem sinceridade é tarefa meio de titãs
descalços,
Verte
o mundo da anticultura em nada fazer de nada, apenas calçar um
colete
Que
de amarelos só serviriam para adocicar de páprica um arroz
latejante!
No
que se espere que o trem-bala já está em seus pontos, qual vertente
do trabalho
Em
prosseguir nos países em que exista, e em outros, outras máquinas
que não soam
Como
retiniriam os pinos dos dormentes de chumbo, na espera de que se
resolva o nada.
Que
se conecte o último vagão com a poesia quiçá um pouco indiscreta
por uma questão
De
um valor deixado no vão do tapete, um persa inigualável
resguardando um dólar
Por
seu debaixo no sentimento de quase pátria a se sabermos que a
antiguidade é culta…
E
nisso de trens sobre trilhos, conta-se a história de literatos que
viveram em eras distintas
Onde
escoar produção era saber se os tomates estariam prontos em suas
caixas,
Na
medida em que, quando os pingos da chuva começam a desabar no solar
da produção
Algo
sem medida não aparece em recintos onde o crível se faz crível e a
locomotiva há!
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