No
princípio era quiçá a mão da obra, a construção…
No
que desse, serei outro que não a composição sistêmica da aurora
Afora
o que não se disse, por dentro da alocução de um tema que se ouve
Em
uma profusão, eis que se faz um dia de navegar-se às cegas da
lucidez!
Pois
que o olho enxerga, não propriamente o suficiente, da águia é mais
E,
no entanto, não se vê nas alturas o abutre andino sobre espaçado!
O
tempo reserva às possibilidades de um dia entendermos algo, quem
sabe,
Mas
que nossa especulação mundana nem sequer encontra a luz de Deus.
Uma
luz forte, que a alguns possa parecer do poste, luz alumiada por si
Que
em realidade não haveria tanta a luz humana se não fora propriedade
Dele.
A
luz de Krsna, a luz da imagem de Sua Pessoa suprema, o farol que guia
o barco
Dos
que sejam os doze apóstolos, mas que não se concedam apostolados
baratos!
O
dia de um dia, o dia em que pensamos em Govinda, pois bem, no Gita e
seu ardor
De
sabermos que tantos são os dias e as noites, que a lua crescente
também pousa
Em
outros hemisférios, a saber, que de cerebrais só temos a referência
da garoa.
Pois
bem, que Garuda salve Gajendra, em sua luta contra o crocodilo em
anos
Numa
noite obscura de sofrimento, e que nas suas orações a Deus,
Gajendra traz
Nas
suas palavras sânscritas o sagrado que o grande Pregador
trouxe da Índia…
Prabhupada
nos traz os ensinamentos de tantos e tantos, que o Bhagavatam
Se
torna o Purana Imaculado na única versão que jorra de um Ganges,
que se torna
Um
entendimento em que nos faria melhores se nos curvássemos em Sua
Presença!
Se é
de palavras, que se saiba de Sita e Rama, o Ramayana de todos os
universos,
Ao
que Ravana tentou dissuadir de Indra seu trono, e em que Hanuman
torna a questão
Mais
simples no embate do retorno aos Semideuses em seus tronos
celestiais!
A
noite descansa em uma Terra de Kali, a Era das desavenças e
hipocrisia, mas que fica
Entre
os segredos de querer se saber muito de alguém o motivo de muitos
continuarem
Vivendo,
sem saber que grandes devotos não caem, pois quando deixam o mundo
Continuam
em sua harmonia com Krsna, ou mesmo retornam clamando por mais
serviço!
A
noite descansa em um razoável lote de seres noturnos, que a alguns
significa uma sexta
Ou
um sábado em que uma profusão de entes quase sagrados, como o sol e
a lua e estrelas
Saberiam
melhor que dormir mais do que o necessário não é tão importante
quanto
Estarmos
em serviço devocional todo o tempo, independente se estamos na obra
de uma casa,
Se
assentamos tijolos em nossos destinos, se amalgamamos amor em nossos
lares,
Se
predizemos que algo deve ser feito para que se amanheça melhor o
sorriso de um incauto!
Pois
sim, que a poesia de Brahma venha depois de mil anos de penitências,
e que meditar
Em
algo como a sorte é jogar confetes na escuma do mar, posto seja de
merecimento do tempo
Saber-se
como se portar, no outro jogo que não se joga, pois Krsna é o
Senhor dos Passatempos.
A
lila de se comer a Prasada, a veia de se portar silente como uma
vértebra que se sustenta
Assim
como Govardhana pousada no dedo de Govinda, depois de dilúvios tais
que jardins
Eram
salvos na esfera em que no Bhagavatam encontramos toda a história da
Índia
No
sagrado de uma religião que só tem a prosperar sempre no mundo,
pois a Verdade é uma.
Não
que não se desagrade algo do tempo eterno, Kala imensurável, quando
este sabe
Que
milhões de anos de ventos insofismáveis e lógicos de sabedoria
relativa e material
Não
podem abarcar ao mínimo a síntese final de que Deus é
inquestionável e imortal.
Seu
Espírito navega em profusões, na dança da Natureza, no riso
secreto de um sábio,
Nas
palavras de um Profeta, na vertente mesma de um recurso inesgotável,
como é
Algo
do ar que emana do Universo manifesto, e de outros que sequer foram
ainda criados.
Verte-se
uma manhã dominical para além desta poesia, pois as horas completam
de modo
Que
um progresso espiritual gigantesco faça parte da criação humana,
em que a arte
Seja
de tal forma o apreço com relação às religiões, que nada deste
mundo que não parta
Daquilo
que espera-se seja um bom senso de espírito nobre, não possa algo
de varrer
Para
fora de nossa casa a sujeira que impede que um nobre cidadão nos
visite, a ver…
A
vida em devoção não se compara ao prazer mundano, posto crescemos
em idades
Para
nos vermos mais idosos galgando mais experiência e sabedoria, por
termos
Experimentado
Prema, o amor a Deus, assim como em Madhurya a relação do devoto
É
conjugal no sentido pleno da grande Rasa que podemos cultivar ao
longo da mesma vida.
Ver
os seres, na visão algo Brahmínica, será a coroação de sabermos
sempre que não estamos
Tão
sós quanto alguns gostariam de nos fazer crer, a condição de não
estarmos de acordo
Com
supostas normalidades, e a aceitação da vida material impositiva
como uma droga
Em
que sua abjeção nos revoga por direito o seu uso ou comportamento
ou à pena de consumo.
O
comportamento imposto do dia ou da noite, o figurino a que muitos se
apertam, nas salas,
Nos
quartos, no nicho de modo algo de suspeição, não, seria melhor que
nos ativéssemos
A
pensar duas vezes antes de tentar atingir certos clímax dos
sentidos, sem sabermos
Que
o puro hedonismo gratuito, a bem dizer, para a poesia, colocaria
jaças que turvam
O
olhar de turmalina de Krsna, no seu desenhado lótus em deidade ou na
lembrança…
O
sentimento que nos faz separarmo-nos Dele é questão de não
sabermos ou ignorarmos
Que
um átomo tem Sua presença, e que deste modo Sua refulgência estará
de acordo
Com
a Verdade Suprema em afirmarmos que Ele É, apenas isto, em que tudo
pode ser
De
uma Maya que sucede a confundir nossos sentidos, e que nosso retorno
ao Espírito
Possa
ser maior do que uma tentação de estarmos abrindo a guarda ao menor
descuido.
Que
a noite descanse, que as palavras venham a nos sossegar, pois não há
mundos piores
Nem
melhores quando estamos em Bhakti Yoga, e que seu serviço pode estar
em Patalas,
Os
planetas inferiores, podemos estar vivendo apertos diversos, mas a
simples noção
De
que não existe luta que não seja em devoção, a mesma se dá no
sentido de vencer
A
ilusão que nos cerca, e sabermos que o mundo sente agora rebarbas do
materialismo.
A
Natureza Material faz parte do Universo Material e, no entanto, não
somos esse corpo,
Somos
alma eterna, em que sua consorte verte no ventre da matéria o
Paramatma localizado,
Aquele
que observa nossas ações que, quando consonantes ao bem, nunca nos
deixa
Sermos
dominados pelo mal, posto a nossa existência e Missão só se
completa quando
Soubermos
que por nossas ações citadas poderemos estar ao lado de Deus em
Krsnaloka!
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