quarta-feira, 31 de agosto de 2022
A RECUPERAÇÃO DE UM ENFERMO PASSA POR UM PROCESSO EXISTENCIAL ONDE POR VEZES O ASPECTO EXTERNO DAS PERCEPÇÕES MAIS APARENTES E MAIS CONSCIENTES NÃO COMPREENDEM O OUTRO PROCESSO, DA SERENIDADE DO ENFERMO QUANDO BEM ASSISTIDO PELA SAÚDE, UMA QUESTÃO ÓBVIA DE QUE FAZEMOS O POSSÍVEL E QUE UM ALGO A MAIS, DE QUE SEJA DEUS PODE SER A PARTE QUE FALTA NO MESMO PROCESSO EXISTENCIAL DAS ENFERMIDADES DE MUITOS NO PLANETA.
NO QUE TANGENCIA O TEMPO, ESTE DIZ
O tanto de se ter, quem sabe, o que se
teria
Se acaso o destino ceifasse obstáculos
Como as vidas
enfermas que prejudicam
O andamento de vis capitais, de monta
que sejam
Ao que a felicidade do poeta é encontrar tempo
capital
Na capital de um tempo que remonta século XVII.
Os
índios que nos habitavam, nossas terras outras
Que seriam
nossas dentro do contexto indígena
De não serem donos por não
possuírem cartas
Nem letras que se conformassem próprias
Ao
que eram hospitaleiros, bons no serviço
E serviam humildemente,
como todo bom homem…
Mas que as missões não seriam tão
conspícuas com o homem
Que em seus alfarrábios incomodavam o
lócus e o grená
Opaco de suas luxuriosas vestes, assim como o
remendo
Calça o sapato de um pé descalço sobre uma alfombra
de palha.
Não, que a luta não seja sempre dessa estreita
forma de ser
A ser, quando de inóspitos casos, uma esteira
possa funcionar
Assim como se debruçar sobre a vilania
encapsulada da multidão
Em apenas requerer frentes para se
aplicar gases inóspitos
Que não praticam a sedação em
encontrar o próprio bem…
Pois bem, que a resposta seja
um sim com sonoridade
Ao que não se saiba exatamente, quiçá
uma mão positiva
Reitere a questão de um descanso sobre o
leito de uma mesa
Na acepção crua dos desatinados em encontrar
respiros
Dentro do escapulário de uma rainha que se crê
vitoriosa
Na requisição junguiana da vontade de poder, algo
mesquinha…
Como a face da ilusão retempera desejos algo
reprimidos de passados
Se passa a carne circunspecta dentro da
algibeira de uma ocasião
Quanto de permanecermos silenciosos
por vezes, mulheres de bem,
Que sejamos, algo que não
conhecemos por vezes muito profundamente
Mas que se nos revelam
as pequenas derrotas que enfrentamos
Frente aos passos recuados
e necessários dentro do espectro quase inumano.
Prosseguir
e seguir, talvez seja a face do então dito complementar da
vida
Quanto de se esperar que muitos se transformam na sua raiz
da existência
Na obtenção crédula de pequenos favorecimentos
de ocasião oportuna
Singrando numericamente os números
exponenciais da ignorância pétrea
Na medida em que o poder
perfaz do injusto mais esclarecido
A própria noção
maniqueísta que não se revela tanto no obscuro entardecer do nada.
A RENÚNCIA PELA BRUTALIDADE ACEITE
O fel por vezes se torna lugar comum
nas bocas
E ressente mais no tornar-se o gesto como bases
sinistras
Em que uma visitação pode tornar-se suficiente
Para
as tentativas estoicas de um homem que compulsoriamente
Há de
se revisitar no ostracismo porque provisório talvez
De se
manter aquietado pela penumbra de seus atos…
Não, que
nem a religião nos permita permitir
Que as vozes soturnas não
escutadas além do imaginar
Soletrem em um sóbrio filme de
horror as sutilezas de fragmentos
Onde os detalhes encarnam
somente o que se destina ao encarnar.
Quais pífias
ordens, se claudica o verbo na preparação de dias
Quiçá mais
nebulosos, onde qualquer contra ordem seja dada
Em uma relação
de confiança onde nem o abismo separe
As superfícies de gelo
mais sólido em meio às cascas frágeis
Que na invisibilidade
das pegadas subtrai algum incauto
Quando em passadas inquietas
em seus dentes de ferro!
O não poder-se amar, que seja, a
ordem quase feita de um metal
Onde seres reais não se encontram
sem a possibilidade de serem vistos
E onde qualquer manifestação
de afeto sincero é passível de alvos secretos!
E as
ofensas viram moedas de troca, e o chumbo derrete nos cadinhos de
ouro
Do outro, que se suponha dono da pedra de antanho, no que
se vê: será?
Épocas cegas de imagens políticas de
campanhas, onde as atividades
Se concentram em um jogo de
sufocantes prédicas anunciadas
Na vivência em que agora a
poesia se sentirá mais à vontade para caminhar
A passos
maiores na intenção serena do poeta em se sentir evadido
Em
meio às suas letras que denotem menos do que uma clausura
necessária.
E o cárcere se faz presente nos verdugos, o
cárcere de praticar maldades
Na triste sina inquieta de crerem
sermos mais do que o cerne da liberdade
Na pressuposição
sempiterna de um dia que seja, mais vinte e quatro que sejam
As
horas ou os termos que aplaquem a situação rotineira de séculos
seculorum
Nas vertentes de sinistras passagens pelas vias em que
se passa a inquietação
De se estar clamando ao verbo mesmo a
anuência de uma força dissuadida.
Não que não se venha
a saber de ante mão o que aparece na vertente do vento
Posto a
inquisidora questão da ciência por veste-se a caráter, como em um
figurino
Que a ocasião revele tão certeira como a atitude de
cunho espiritual
Que a velocidade de um ser não conjecture com
a veracidade dos fatos!
terça-feira, 30 de agosto de 2022
A FOLHA E O CÃO
Varredor que varre,
o cão não vê
Mas ao bicho de tênis azul
Com aquelas
meias fartas sem lã
E passa, passos ao vento das folhas
O
varredor que luta para enfeixar
Com seu tipo de rastelo para o
acúmulo
Na frente de um mar turbulento
Onde um skinhead
supõe seja o tempo x
Mas que solta o cão, e o cão não
ladra
Com caravanas quietamente estacionárias
Dentro
daquele padrão de espaço permitido
Sem saberem que de dentro
de seus segredos
O IP já está nas placas, dentro de um QR.
Óh
origem trasmontana, ó requisito de velcro
Que nos deixa o corpo
mais silente de ouro
Na versão de um cordão que carregamos
Que
se não fosse exato, poderia ser plaquê…
Não, que não
nos conformemos com o não saber
Que a vida não se constrói de
prumos e esquadros
Posto se não fora, o muro se desconstrói em
Floyd
Em um arpejo apenas, a um toque de bateria
Que não
seja o que se imagina, a moça da danceteria
Que fala a um beijo
proposto às escondidas a mesma palavra…
No que se faça
não contemos o número de nosso sangue
Posto a árvore talvez
esteja acostumada com os pássaros
No que notívagos sermões
noturnos ensinam a um indigenista
A realidade nua e crua de uma
floresta devassada!
O poeta possui uma dor, e não é do
gozo inquieto e insuspeito
Quando da falta, pois traça amor com
letras em seus insights
E suas lides com parafernálias de
Balarama, ser maravilhoso
Na companhia de Radha e de seu
consorte eterno…
A cada rua, a cada esquina consagradora
e resiliente
A poesia busca encontrar pequenos copos de
plásticos
Onde o café tenha passado de gole em gole rumo ao
ônix saco
No preâmbulo de amostragens nuas, sem musa nem
musses
Apenas com seu olhar perscrutador por natureza,
Onde
nem mesmo o seu próprio olhar de fora não internalize!
O
creme do creme verte das nuvens do Olimpo, naquilo de rigidez
Quase
química de um processo cabal de ser quem somos apenas
Quando
Burton buscava disfarçar seus disfarces na Londres de ontem
E fechava concretos
caminhos de pedra, na invicta lança de sua coragem.
Por
então, que se alce a mesma poesia para um continente americano
De
cima abaixo de baixo acima, encimando a crueza para a sua
inquestionada nau!
O INCÓGNITO PROCEDER DO FACTUAL
Nas vertentes de uma versão qualquer dos fatos, as aparentes contradições de certas estratégias de um comportar, verte-se a vida de um tipo qualquer dentro das circunstâncias tais que qualquer ato ou fremência de um viés existencial, e que essa prerrogativa do verbo em si não traduz quase nada da neutralidade, ou talvez seja ela mesma enquanto palavras meio germinadas ao vento. A questão primeira é justamente o fato em si. Algo que seja mais idôneo do que o esperado, algo da previsibilidade, digamos, histórica, do comportamento humano. Qual, que não fora esse esperar, algo de tramas convexas, algo de uma luta há muito alicerçado, no entanto, em procederes já explicados pela ignorância de se ignorar certos panoramas e desfechos… Estes desfechos que vêm antes, esse caudal de reminiscências, essa prerrogativa de se pensar em uma caixa de ferramentas cada vez mais completa, no sentido de alicerçar a sobriedade emocional, de qualquer modo venial, o argênteo das palavras que se sucedam, posto a vida de um escritor, seja ele qualquer, prossegue sendo alimentada pela prática diária por uma luta que não é luta, pelas vias indiscretas no nada ineditismo de suas mesmas andanças e seus mesmos passares. Sempre e sempre e sempre e, no entanto, com estopins e slogans modificados, relidos, recauchutados em uma excelência em estar-se conectado por vezes na interferência em que a televisão fechada tecla em alguns canais, tergiversando um falso nacionalismo às avessas, ao modelo da integralização em que, por vezes, certos manobristas tremem ao olhar um de combate, um que seja, que sinaliza e registra a maravilhosa fauna dos ícones discretamente estampados em caminhões e carros na antevéspera de pequena tempestade… Sim, por si, a vida inteligente destampa o lacre da comunicação concatenada, na linearidade que se perde por através dos acontecimentos outros em flashies, quebrando timelines programadas, em ações de réguas perfurantes, refletindo mesmo por dentro de algumas casas dissenções naturais em que, porventura a ação mais imediata ressurge da impotência da missão não cumprida e da quebra de tabus e fetiches que não abarcam mais do que a tonalidade gestual em que uma action painting não reportasse nos cinquenta. Há um dito que afirma que quem ama o bem nunca será dominado pelo mal, mas a retórica mais concreta seria mais assertiva se contasse o fato de que quem abraça mais conhecimento em seus aprofundares dá mais espaço à vitória, pois o slogan do caminhão não encontrará espaço em estacionar, e as criaturas que bebem para tomar coragem por fim só a encontram depois que o porre as cega, e aí já não servem à velha questão logística de se auto transportarem ou mesmo encontrar o melhor caminho para voltar assim, já não se saiba, que a tentação é grande nas paradas e, o que antes parecia certo de encontrar, por vezes sofre o pane de interferências que, quando de ordem afetiva, aplacam a dita vitória, encontrando os seixos na terra que antes criam serem os ouros do mérito. De que vale a medalha se o tempo em se colocá-la na jaqueta é o mesmo de outra mais consagradora, e que se sabe da coleção que se faz em colocá-las na caixa para serem admiradas na post mortem do regresso que não houve? Qual a bandeira que ficará a meio mastro, e que pano adorna as cores de uma bandeira, que bem poderia servir de uma patriótica fralda para uma criança inocente? Essa interlocução com o infantil modo de dissuadir as perspectivas de falhas – repito – afetivas denotam no mínimo a falta de conhecimento coletivo na própria coletividade, aplastrando a ignorância na cúpula locupletada pelo âmbito, em detrimento do linguajar inconsequente de se fazer entender dentro do infelizmente crônico analfabetismo funcional. Não serão meias palavras pois, enquanto certas crianças brincam, outras efetivamente tentam fazer o planejamento dos horrores nascer dos ovos das serpentes. Certas pontuais alianças se fazem necessárias, posto a truculência de quaisquer lados pode significar um ruído de violência na sua intenção enquanto efetivamente crianças de verdade possam estar presentes em certos nichos onde o fogo existe, onde a arma existe liberada, insuflando máfias no seu conforto deliberativo e frio. Não, que não fosse apenas a deliberação do ganho fácil, do enriquecimento ilícito, mas – que se pense a respeito – se um jornalista não é contestado quando se arroga verdadeiramente nas faces de um humanismo possível e concreto enquanto disposição primeira mesmo dentro de uma falaciá de ordem estigmatizada pelo preconceito e intolerância, seu fazer jornalístico estará circunscrito ao engrandecimento do entendimento não persuasivo, mas da alocução do pensamento que encontra em Joyce a sua extrema percepção do que venha a ser a linguagem dentro do escopo deste milênio em que nos encontramos. Como disse Gibran: o filho é flecha lançada, e seus destinos traçam no seu o rumo, qual Ulisses que abraça por Homero o prior de suas próprias circunstâncias. A cada passo de um escritor, a cada passada do vento sobre o seu chapéu que vibra em uníssono com algum pássaro no nicho de uma torre, colado a uma antena outra que não seja tergiversar com o próprio tempo, teremos o mesmo espaço dialogado como uma aura de Einstein tornada realidade sem a fuligem matemática da lousa consagradora. Não, talvez o escritor queira beirar uma fogueira inquisidora, mas o amor que possui por São Francisco o manterá aceso na pomba que o santo carrega pela alfombra de Guernica, que Ruiz foi de maestro primeiro! Sim, um combatente escreve, não no colo daquela de Getúlio, daquelas de Getúlio, mas no futuro outro que não se saiba do que se descreva da ordem do voto em votar no processo gradual da disciplina de cada outro combatente civil, passando o comando a cada qual, qual estrela de inúmeras pontas, onde o preceder útil não nos possa revelar sequer o ocaso do sol, mas a existência daquele no outro lado do planeta, em sua translação, no idioma mesmo da primavera. Soubera-me, querida existência das flores nos olhos sagazes das maravilhosas mulheres deste mundo, soubera-me, que não me alcancem jamais que Ulisses se amarra no mastro para que as sereias não os naufraguem a tanto que outros padecem por causa de flores já emurchecidas pelo descaso da consciência. Não teçam tanto, companheiros, não teçam tanto, todos estamos amarrados a uma espécie de motor de cada qual, qual não fora, que o ninar sereno da dor de uma mulher em sua mágoa não transige com os erros em que o homem que a amava fora anteriormente subtraído de sua jornada, pois é através desse átimo relativo de tempo enquanto dimensão eterna dentro da fração inquestionável da relatividade, procedamos a cada qual em seu tempo, em sua medida, em sua ciência, que o que antes unia pela matéria cria em outro a vereda diamantina e certeira da espiritualidade onde Maya, a consorte da poesia se refaz a todo o tempo, e sua lógica não existe dentro de uma fronteira ou de um território, pois navega muito além de nossos estamentos, para além do Universo: manifesto ou não.
domingo, 28 de agosto de 2022
A FORMA E O VIÉS DO TEMPO
Quieto é o ruminar do tempo no dia a dia de um sacrário
Por dentro de almas que conversam algo, por fora do silêncio!
Receios de um mundo são receios de caminhar com vestes
Quase na transparência de recordações, ao que diste no timing
Quase um uníssono de uma letra, um café mesclado com água fria,
A pressa de se encontrar cavaleiras missões de projetos de gaveta
Mesmo no ingresso que distancia uma palavra de outra
Que se fale, mas que não se fale, não signifique, tempos de chumbo...
Mas eis que o verso encontra-se com o mar, dentro de um alforge,
No macramê eletrônico, na voz que se rompe com o nada
Na ternura de uma metralhadora que se vê matricialmente
Nas rebarbas, no jeito igual de escolher uma postura quase lancinante
Daquele verbo que esquecemos sobre o regaço de uma mulher
No encontro e na despedida quase silenciosa de um tempo em que
A própria recordação da paz passa a ser retoques de um pecado grave!
Nem que o próprio vento nos abandone, nada há de ser o teatro da vida
Porquanto o período de um tempo não se situe na alfombra da crueldade
Quando a própria maldade fica encerrada dentro de uma redoma de cristal
A saber que de controle a alma de um justo nem sempre passa pela teologia!
O uso indiscriminado de figurinos fúteis, e a representação cáustica do poder
Encerra a própria questão disforme de uma ignorância monolítica
Que passa de modo a modo em uma cerca intencional no atravessar de um dia
Ao que seja o outro que enobreça aquilo que se espera de um acontecer sereno!
O que se saiba é que a vida não se disponha a não ser, apenas
Naquilo que não se espera jamais de um homem que se torna membro
Quase inaudito da incompreensão humana, a saber que se saiba
Que a intolerância capital não faz parte necessária de uma brutalidade
gratuita...
sábado, 27 de agosto de 2022
A AFINAÇÃO DE UM INSTRUMENTO
Podemos vislumbrar um certo
entendimento quando pensamos na ciência e na espiritualidade…
Somos sempre – quando nos dispomos a isso – instrumentos de Deus…
Isto não nos exime de que confiemos na ciência como um todo, pois
negá-la é como nos separarmos de uma vereda algo diamantina. Como
quando fazemos um chá, misturando a erva com a água e um adoçante,
estamos verificando uma fórmula, antiga, mas válida até os nossos
dias atuais. Assim mesmo é pensarmos que devemos nos afinar com as
prerrogativas religiosas nos votos que não mudam, como a gravidade
newtoniana, mesmo na Relatividade de Einstein. Há algumas coisas que
funcionam de modo em que o nosso pensamento não regrida, assim como
não há caminhos fora de nossa afinação enquanto os mesmos
instrumentos que somos, apenas isso, a se cumprir a missão em nosso
planeta da melhor forma possível com a incerteza sendo dissipada
através da regulação profunda em nossa consciência. A falta de
compreensão de que, em nossos assuntos materiais devamos ser laicos,
aponta para uma ética no mínimo não consensual, tenebrosa
porquanto fanática, posto os seres religiosos intolerantes para o
escopo da totalidade e diversidade de um país qualquer não revelam
nem ao menos um governo sensato. Essa fórmula e esse método nos
ensina que qualquer governo que teime em impor uma religião, uma
escritura, ou modular e fragmentariamente um modo de se viver nossas
vidas não merecerá o crédito de sua conduta, e nem merecerá ser
aceito como um governo sério perante seus pares ou países
irmanados. Esse plano atinente não revela sensatez e muito menos uma
lógica de competência e equidistância social…
A lógica
tem que ser um diapasão que nos remeta a uma corda apenas, e o
ouvido outro instrumento aguçado para se afinar as outras. A partir
dessa – literalmente –, premissa vemos o ser outro, o ser
assentido, como o ser que demanda a pequena ou grande orquestra,
dentro da coletividade como um todo. É uma questão essa de suma
importância justamente porque importa, porque vale mais do que uma
carestia gratuita e desnecessária. Não precisaríamos fazer um
sacrifício, posto que a era dos desmandos era outra. Para os
combatentes, a disciplina férrea se faz necessária, pois devemos
ser bons militares, sem o conforto que não seja puramente o mínimo,
pois as cuecas dos soldados não devam ser frouxas. No entanto, não
se deve pensar em trair o seu povo, pois este sabe lutar mais do que
a classe militar muitas vezes, naquelas onde nem o pão se leva com
decência. Quando o poder das armas subtrai a esperança do povo
civil, ao cidadão como um todo, a parafernália desse poder se torna
obsoleta, pois guerrear contra gente desarmada é um tiro no pé,
tamanha a covardia de uma força que se preste e isso…Se houvesse a
possibilidade de um não comandante se tornar um pela bravura
teríamos uma escala de um mérito sem igual, sem ao menos podermos
confiar no comando Supremo da Nação.
Só haverão bons
comandantes se – em virtude do progresso – se alocarem as forças
para combater os antipatriotas, aqueles que se dispõem a entregar
nossas riquezas para o capital internacional, por leilões que
agraciam fazer de Deus o contraponto sem lógica da crueldade,
fazendo da morte a sua intenção, ou seja, será que a classe
militar estará disposta a obedecer? Será que melhores soldos
justificam essas barbáries? Obviamente não, pois aquele recruta que
está no fim da fila pode arguir que essas coisas não fazem parte na
cultura brasileira no aspecto mais relevante que diz respeito a toda
escola militar, que é prestar serviço à população e a
protegê-la.
SE VIVERMOS AO MENOS NA PLATAFORMA DA BONDADE, NOSSAS PREFERÊNCIAS NÃO SERÃO AGULHADAS PELO FRISSON DE CERTAS MODALIDADES DE PRAZER QUE ILUSORIAMENTE, E NO ENTANTO INEGAVELMENTE DE MODO INTENSO NOS EXPÕEM A RELAX MODAIS QUE ACABAM POR NOS CONSENTIR QUE NÃO CONTROLEMOS MAIS O KUNDALINI, EMBARCANDO NA FALSA CONCEPÇÃO DETURPADA DO TANTRISMO, QUE PASSA A SER MODALIDADE DE UMA SERPENTE EM QUE ACABAMOS NOS TORNANDO, ENTORNANDO O VENENO A QUE SUBTEREMOS NOSSA EXISTÊNCIA POR TODA A ETERNIDADE.
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
A QUESTÃO DA ENERGIA SUPREMA
Não há
necessariamente amostragens de progresso
Posto, a cada qual uma
missão que não seja
A velha equação que dispomos sobre uma
carga
Que de emotiva possa ser grande e positiva
Na vereda
em que nos encontremos com a vida!
A vida, sim, e por que
não, que fosse simples
E é tanto mais simples que não recruta
intentos
Que por um acaso de velhos hábitos não ressente
O
fremir de veteranas que apenas saibam que não o são!
A
flor não fenece se por carinho de se não fenecer não haja
Mas,
do fenecimento acaba sendo a simples convexão da água
Quando
temos por vezes a necessidade de manter um pouco a escrita…
Que
se perdoe a atitude, mas em um universo de um poeta
A vida pode
ter sido uma alternativa quase finita
Em uma circunstância de
afeto consolidado, apenas
Na mesma vida que se tenha que se ter
não compulsoriamente
A bem de se dizer, o que não seja tão
belo quanto algum paradoxo?
Ao que venha, que não se veja
sempre algo que não seja um quesito
Simples como um infinito
que se encontra na leveza de um caracol...
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
UM GESTO E UM NÓ
O
nó do ato desata o nó
Que vegano ser destruído ser
Não
seja o ser que se espera fora…
Na vida de uma palavra
que seja consonante
Uma miríade de flores não encerra a
vereda
Que, vez ou outra em uma saída de um refrigerante
Às
ruas por entre mentes inquietas, verseja rudezas
Em que não se
tente mais a vida outra que transuda
Com as gotas de um orvalho
visto na manhã
Algo reparadora com a requisição sem
carimbo
Que tantas vezes a vida urbana se nos apresenta…
A
poiésis verte, e que não seja melhor do que uma letra
A ser da
outra qualquer, que uma letra respire sempre
O esperançar
sereno das atitudes quase serenas
Ao caminho de mais e mais,
seria assim do sóbrio
Quanto a se direcionar a um sábio, sem
ser satírico
Nas verves nada titânicas, apenas meio
loucas
Quando a loucura mesma se disponha de jogar
Luzes
diamantinas sobre uma alfombra de chumbo.
TODA A LINGUAGEM PRESSUPÕE UM FEEDBACK, NEM QUE O SEJA COM UM PENSAMENTO ÚNICO QUE DENTRO DE SEU PRÓPRIO ORDENAR CAÓTICO FRAGMENTE UM ATO DE COMPREENSÃO QUE PASSE A ALICERÇAR AO MENOS O TENTAR-SE UMA PRIMEIRA PALAVRA NA EXPRESSÃO ORALIZADA, MESMO QUE QUANDO AFLORE O CAOS O RESULTADO PAREÇA ATÉ MAIS INTERESSANTE DO QUE A ORDENAÇÃO DA PADRONAGEM PREVISIVELMENTE PASSAGEIRA E USUAL.
NÃO QUE SE ALCANCE O VENTO
A ficção dentro da
modalidade estanque, dentro da cultura onde se plantou a antiga semente, torna-se
por vezes mais concreta do que a realidade. Nisso a indústria cultural é
realmente de competência cabal, mas já se perde em algo de falimentares
processos, pois em um simples teatro representando a vida ela mesma faz-nos
mais acessíveis do que o falar, por um exemplo de engrenagens tornadas gadgets em
treinos abissais, de um modo sincero, infelizmente palavra já tornada elo identificador
no index de certos órgãos controladores da chamada vida inteligente no planeta.
No entanto, a simples complementação da existência em saber-se parte de um
processo onde a cultura da premiação por metas conquistadas, porquanto, nas
palavras doces de ensaio, na covardia inepta do julgamento de se ser superior,
passa a existir como uma axis de envolvimento ou ingerência em outras nações
para se defender algo ou alguma instituição onde por vezes o poder soberano de
um país pode aprender outros procedimentos de inteligência que não dependam
tipicamente de modalidades que são utilizadas há décadas na imaginativa forma
de criativos métodos de persuasão. Sobretudo considerando-se que, se um homem solitário
encontra em seu caminho uma mulher concreta, a se bem dizer, não propriamente
uma estátua de sal, mas um olhar, aquele olhar que não remonte a face algo de
luminares lampejos de insights retro alimentadores, mas um toque de ternura,
quando de se encontrar certeiramente, certamente o seu amor, o amor de um homem
e não de um script de caractere cinematográfico, obviamente desloca o estupor
do que antes se esperaria no pretenso silogismo, para a lucidez de um amor de
superação, real e transparente... A vida não é simples na lógica de um jogo ao encontro de suposição parcamente ideal no conceito do poder, no conceito
superlativo de se encontrar a veia da paixão dentro do espectro sexual e
animalesco do ato em si. Não nos tornemos treinados em treinar, não reinemos
como dentes de engrenagens em posições de hierarquias na modalidades de
promoções, pois a adversidade de se trair duplamente apenas acrescenta um único
par de zero na linguagem de um servidor que serve o carinho, recebendo as balas
de uma ternura de chumbo, pelas costas, de onde menos se supõe e, no entanto, a
bala não entra. Haja vista seu colete já esteja fundeado na direção de um pássaro
marinho que já ensinara de antemão como é o mergulho em direção à presa. As
palavras por vezes tecem seus caminhos quase tortuosos por questões meio
burlescas de vaidades, de posições e de relações de poder onde, o serviço passa
a ser de maior relevância quando a missão busca atingir um alvo tão aparentemente
tosco que não seria capaz de enfrentar ou se defender de todo um organismo de
inteligência. Noves fora, na medida em que se cria na nação de citada superação em
conformidade com seu próprio país a estruturação de uma outra modalidade mais
cabalmente competente da inteligência, corroendo as palavras antigas que a
tantos se encaixaram.
Não seria, no entanto,
amostragem de competição a vertente que busca comungar com esse espelhamento um
tanto complexo da restauração existencial de um homem ou de uma mulher. A
questão é justamente não tornar mais complexo ainda um meio de sobrevivência em
torno de uma centralidade de aparência contraditória, mas é aí que temos
necessidade de comungar com o fato, sem a predisposição de lutar contra tabus
em que nos encontramos em rede, posto não cairá jamais um homem que já é o mais
caído: que já se arrasta pelo rês do chão, afora a australiana questão homérica
de um crocodilo cinematográfico. Signos existem, mas a vida ela mesma não pertence ao não pertencido
e, o que se passa na cabeça de um tutor, por vezes é o uso que o tutor passa a
fazer da cabeça daquele que se deixa monitorar, como no exemplo da academia e
seus fazeres de cronicidades hierárquicas. A clemência de um homem medianamente
inteligente que certamente não é um Davi que possua a realidade bíblica e
enfrente estruturas que rompam friamente seus rivais, é justamente em que, na
medida da confiança mútua de uma boa parceria, se torne mais fácil a
confluência dos rios férteis ou a incontinência de uma boa velejada ao sabor de
um vento, mesmo que um dos parceiros jamais o possa alcançar, posto o vento por
vezes possa soar apenas como uma sombra de algo bem maior do que qualquer
sistema de atuação no planeta! Onde está o código de barras que todos conhecem,
mas que se expande no conhecimento de outrem, com a roupagem dialética do mesmo
e perene código, posto a serviço do código de honra a quem mereça o tonel
vivificante da justiça nobre e da libertação de seu país? Saibamos que não se
vence um código com palavras, mas igualmente não se vence certas palavras com
outros protocolares atos. Não existe Madona que não feneça, pois a pop star não
se compara com a Virgem dos Rochedos, obra emblemática do Louvre que está na
ante sala da Gioconda, e que quase ninguém percebe, e que há e que existe e que
existirá mesmo depois do fenecimento inevitável dos nossos corpos, nestes que
envelhecemos com o tempo, onde o vento é fator de clausura existencial por
vezes, mesmo que se tenha tocado os pés em quatro continentes... A soberba de
um homem fascina a mulher ocidental, assim como o sexo competente de uma fêmea
fascina o homem ocidental. No entanto, para aquele que conhece profundamente o
chi, o movimento de uma mulher oriental lhe basta que o seja, nem que esta
tenha um século de existência, o que mais e mais ressaltará a sua beleza e a
torna imortal não dentro de uma tela de computador, mas na sua presença algo
infinita e de grandeza de milênios de cultura. Assim é a construção de um tipo
de amor em que o próprio ser ocidental aventa ser loucura, ou mesmo infere ser
necessário criar um tipo de guerra aos olhos mais amendoados como a flor de
lótus. Justo que seja dessa beleza que necessita a espécie e, se uma nação se permitir
flutuar nessa realidade surreal de tão bela, o chi desperta e recria a situação
que não circunscreva mais rancores, posto de vesículas seminais a produção
começa a ser quase engarrafada, e novos engenhos aparecem para superlativar o
prazer da carne, submetendo a vida espiritual a um paradoxal crescimento
compensatório onde por escolha simples e fatídica cada qual segue o caminho de
alguma certeza, que infelizmente muitos só encontram na lógica e na precisão da
cultura de massa, do midcult, do engessamento no processo real de se adquirir o
conhecimento das peças anteriores, da industrialização aparentemente regressa
que redime e conserta, que diverte e instrui, e que recicla e remonta! O pertencimento
a um grupo de insights é na verdade meritório, obviamente, mas há que se
flexibilizar não no pressuposto apenas de que surge um novo equipamento que de
uso tornará mais eficiente um sistêmico modal de operações, mas justamente
tentar exaurir toscos recursos, com a superveniência de se saber utilizar a
palha de milho como o fez Niemeyer ao projetar a catedral de Brasília! Aliás, o
centro do mundo no tempo atual. É no coração das américas que está residindo
uma brutalidade crônica e aproveitar para tirar proveito de serviço talvez não
seja de grande monta, posto já agora viramos a página ao resguardarmos a nossa
democracia, igualmente no agradecimento cabal do observatório fiscalizador do
mundo quando este deposita o seu culto olhar sobre nossas manchas taquigráficas
de painéis e retratos, revelando ao mesmo e sito mundo que nos estão querendo esfolar os
pelos da floresta, em que a dicotomia é saber-se que abrir caminho para que a
prospecção do que há por baixo da terra amazônica vire questão acumulativa.
Por vezes o processo é
doloroso, por vezes a filosofia ajude nas equações, mas antes de largar a flecha há
que se tomar cuidado em que a dinâmica de certos procedimentos passam a ir mais
além do que a simplicidade de uma lavoura com colheitadeiras em tipificação 6G. Essa interveniência
ou parceria quiçá necessária a um diálogo aberto traz frutos na relação
recíproca de confiança, e não necessariamente devemos nos tocar para sabermos
que estamos aptos para o alvo querer da presença. O amor se faz reinventado,
como um sinal de like que meramente supomos ser de alguém, como no similar que não seja prejudicado por natureza de legalidade oculta por
um trojan. O vento não para como o tempo pois, quando se assiste um filme, o tempo
pessoal para ao tempo do filme e retoma mais tarde a uma realocação do um inicial,
tipo restart. Tempo e hora de cuidar, cuidar ou não, cultivar, prezar,
pretender, existir, reiniciar o pause... Permitir-se no ON em um servidor seguro, traçar
firewalls labirínticos em amostras, organizando o tempo novamente e ignorando
sequências de ordem linear. Não se retém o vento, este não para jamais, está
caminhando por todos os lugares, como um homem que perscruta com velhos
calçados, como uma costureira que trabalha em uma quarta-sábado do sem nome que
não seja tão importante, posto ofício nobre como montar um assentamento de tijolos, obedecendo o humanismo de tudo no não esquecimento histórico para que a arquitetura do mundo abrace o operário e sua obra.
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
terça-feira, 23 de agosto de 2022
A FORMAÇÃO CONTINUADA
A questão da formação profissional
seja fundamental em todos os aspectos da nossa gente, que almeja a boa educação
no formato em que a sociedade se lhe permita a possibilidade. Uma educação
profunda e continuada é essencial para que compreendamos, mesmo enquanto professores,
que o aprendizado é dinâmico mesmo dentro do contexto em que pendemos a ter a
ciência de que nada mais nos resta conhecer de novo, a não ser apenas as
atualizações e readaptações que julgamos necessárias e corriqueiras. Essa
atualização referida não é apenas questão de procederes cabais, mas da
aquisição possível da ampliação do conhecimento a respeito dos mesmos recursos
dispostos na ciência e no aspecto de profundas transformações de ordem
tecnológica de que a humanidade começa a dispor na atualidade. Quando nos
achamos sufocados pelas contendas que possam coexistir em níveis de correntezas
onde os caminhos são ignorados pela condução mesma de estupidezes na reserva
incontinente de liberações paulatinas de forças como de través, aos semblantes
até mesmo em um tipo de juventudes envelhecidas por um republicanismo algo já
mais atrasado mesmo que o fora circunstancialmente no seu país de origem, na
farsa, e naquele teatro onde a cada tentativa se encerra mais um ato e a cada
ato mais preparativos, principalmente àqueles que tentam ocupar um tabuleiro,
ignorando que outros tabuleiros não jogam, mas procedem analiticamente,
apreendendo mais e mais e construindo, graças a Deus, uma ciência e uma lógica
apurada, depois do fracasso de tentativas outras e a bem dizer, profundamente
anacrônicas. O jogo possui a sua própria semântica e quando possui tipicidade
estratégica a aleatoriedade de um gesto que pode ser intuitiva traz em si algo
que não pertence ao domínio da sorte, pois quando a área ainda está desocupada
no sentido de ausência de peças no tabuleiro – na questão do game border – a coerência
não será confiar na aleatoriedade sistêmica de uma questão de AI, mas
justamente é nessas horas que a coerência de um calcular cerebral contenha-se
no gesto simples, mas contente-se em se ter praticado com um game similar,
posto não haver ciência maior do que a prática que alicerça a intuição.
O diálogo contínuo entre um
jogador humano com a máquina realiza apenas o aspecto consonante de dois
comportamentos onde, por um lado, a impulsividade do ego acaba por induzir ao
erro estratégico por questões emocionais ou de percepção territorial ilusória,
porquanto não se necessite compulsoriamente do raciocínio matemática, mas do
pensamento da espacialidade, felizmente quase um quesito onde a arte assume
como que paradoxalmente uma função técnica e onde, por mais inusitado o fato, a
mescla significa mais do que isto, justo, quando não há mescla entre pintar uma
tela, ou projetar um circuito, como exemplo do lúdico em todos os seus aspectos...
A luta passa a ser lúdica, e é por vezes necessária a idade exata da maturação
da consciência para embates que a alguns assumem equações ou, como se diz no usual,
algoritmos - o que não é substitutivo – na sua função algo de um robô
descartável quando exerce intelectualmente, como ferramenta esquálida, de
diversos procederes dentro do escopo de acreditar piamente que pertence ao
mundo tecnológico, enquanto o macaco da Índia está no mesmo momento
arremessando com seus gestos alguns seixos na aleatoriamente face da consciência
do animal, peremptória e definitivamente similar com a situação superlativa do
ego acima supracitada. A todo o instante de uma questão de luta consciente, aos
momentos que já foram experenciados e dominados na existência de horrores
precoces superados, surge uma prática onde jamais o fator do envelhecimento
supera ou destrói a construção mesma do progresso da coluna existencial de cada
qual, em um território cabal do si mesmo, obviamente com o pulsar coletivo, especialmente
no âmbito feminino, região intuitiva superior e clássica no modo de agir com a
força particular de sua ternura, seja que tipo ou que forma, ou que modo seja a
mulher. Obviamente, para conflitos mais brutos, para a tergiversação campal, da
guerra ou da sua previsibilidade, os bons guerreiros sabem lutar melhor e com
mais peremptoriedade, mas quando toma-se um grupo que de dois ou três se
encontram no olhar, o mesmo gesto pode passar o bastão de um comando a uma
direção, e manter outro no comando de outro grupo, sendo que em lugares mais
fechados a preservação da mulher como instância existencial é condição sine qua
non a que se trave uma batalha de minutos e que ela vá se encontrar com sua
própria questão do amor na vacuidade permitida de seu próprio tempo, deixando
para os reptílicos a consolidação dos desfechos da noite, onde sucede que o
encontro se dá nas luzes, ou mesmo no escuro, quando da aplicação pura, simples
e justa da lei, em cada país e dentro do escopo do treinamento pessoal de cada
agente quando o termômetro do diálogo por vezes bate com o da força, ao que se
baste usar o mínimo desta e, se possível, não municiar o ódio, por questões
econômicas e operacionais.
A arguição de cada atitude
prejulgada traduz falhas posto traçar missões em que não há muito a
previsibilidade, portanto crer espiritualmente para algum tipo de linha de
comando torna por vezes uma vantagem cabal e outra mais cega, destrutiva e
fatal, quando se pense que um tipo de fim está no ar, mas é aí que o começo do
jogo acaba por descartar o blefe de um modo em que o outro pensa que perdeu e
efetivamente sai da mesa e entra para outra sala, onde que de juiz passa a ser investigado,
onde de antes poderoso passa a ser lacaio, usando-se essa expressão algo chula
posto que não se entenda jamais que a cristalização da maldade não seja apenas
crível como usual especialmente nos que emergiram através de uma ignorância
monolítica e fraudulenta, construindo um caráter igualmente nefasto porquanto
contraditório. Obviamente quiçá merecedor do perdão cristão, mas quando de
oferecer real perigo não mereça menos do que a imposição penal, circunscrita e
nada que não seja ad judice, quando às escolhas em que a investidura revela que
as peças do jogo são apenas elementos em suas funções, mesmo que na inventada
moda de uma máfia internacional que tenta diluir a democracia no planeta, que
chegou a plantar xeques na maior economia do mundo.
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
QUANDO A VIDA SE ACHA COMO UMA PEDRA BRUTA
Talvez a vida seja como a pedra
bruta
Que se cale como uma penumbra de um dia
Como um sonho
sonambúlico das certezas
E que as palavras não possuam os
freios da modorra
Que o poeta segue dançando no asfalto o
cheiro de chão
Extremos, em sua loucura altamente doida e
insignificante
De saber apenas alguma palavra sem rótulos e sem
vez
Que não suplante aquilo de uma segunda dentro da ordem
Mas
que na verdade a chaminé continua dentro do escopo
E as serras
devastam o olhar da floresta independente dos votos
De um
casamento entre o ser ou o não ser, sem se ser que seja
Aquele
fatídico personagem de Huxley no Mundo Admirável
Posto que as
cordas são de algodão na realidade dos fortes
E a brutalidade
não é justa, e que não surja a brutalidade
Em qualquer viés,
na saia justa do que não saia
E de não sair saímos por
obscuras tangentes
De um dia que nos verte apenas o dia de um
dia a mais
Na maioridade circunspecta de um painel de
títeres
Que não se abraçam mais por não existirem braços
Que
revelem ao menos o toque que não seja a medida
De estratégias
de quartzo, ou de procederes a mil
Que obviamente significa a
guerra já processada antes
De se desferir o não golpe
permitido
Antes que se saiba que possa ser devidamente
protelado
Quando uma nação ainda imberbe não sabe e sequer
imagina
Que a não fronteira de Lennon está contida nos
dividendos de seu álbum…
Não que não se possa
permitir algo além da própria vida
Seja esta fazendo parte da
configuração reflexa
Ou de uma aplicação irrestrita da
modalidade da reprogramação
Na ausência irrequieta da voz sem
retorno, do fio sem durex,
Da mão que segue sem amparo legal,
do que se faz sem o caso
De um outro caso obstinado em se saber
que um homem
Não é construído da noite para o dia, mas que,
por Deus,
Quase sangra até a morte para ensinar o platô
Meio
reticente, fruto de uma segunda-feira quase suportável
Naqueles
domiciliados e guarnecidos pelo farnel generoso
E que não
subscrevamos história sobre história
Que a ternura apenas
possui o emblemático sentido de uma rosa falsa
Do sintetismo
dos materiais, conferindo na sua beleza quase fácil
A proposta
indelével de que a terça possua apenas a garantia
De
esperarmos o silêncio ruminando rotinas e
idiossincrasias
Particulares do ser, de ser a ser, posto que
empunhemos nossas bandeiras.
No sentido algo de
foco onde hastear propostas pode parecer apenas decorativo!
E,
como se não bastasse, a escuridão da luz apresenta recursos mesmo
imaginativos
Onde teclar a tecla não se baste na extensa
parecença de um nexo alterno
De uma roda que gira
diagonalmente, e onde o volante é automático
Levando duas
almas para um encontro quase banal
Quando encontradas as
evidências traidoras e levianas da confirmação de um ato.
domingo, 21 de agosto de 2022
A PARAFERNÁLIA DOS DESAVISADOS
Um tipo qualquer caminha na rua, por vezes
seus olhos estão túrgidos de uma preocupação de se ter a franca
oportunidade de ver alguma mudança, nem que jamais seja realmente
estruturante, pois a história das personalidades por vezes abraça a
simples questão de assumir critérios de outros, ou seja, depositar
suas esperanças sobre a representatividade de figuração, apenas…
Não se trata de conjecturas, mas da ausência da realidade mais
cabal do retorno a que sejamos ao menos autênticos, mesmo quando
merecemos a confiança de organismos que retém em si as
responsabilidades que vertem na farmacopeia dos gestos – que sejam,
apenas – a não que não retratemos que a farmácia não seja
extremamente útil nos tempos atuais. Você saber por alguma razão
que algum tipo de aproximação existencial não esteja de acordo com
notícias que detém em si a clausura da verdade encoberta, pode
virar refém de uma desinformação latente que emerge de diversos
veículos de comunicação de massa, alicerçado por discursos de
chauvinismo ideológico. O contrassenso é saber que nem sempre a
vida passa por algo que não seja um tipo de non sense, mas o mundo
está vendo que o totalitarismo passa por nós como um foguete
inicialmente distante, assim como ver que estar passeando por
dimensões literalmente espaciais não nos remeta a realidades
aumentadas de ver que outros foguetes possam estar vindo ao nosso
encontro, ao menos na intenção. Funesta, um pouco, mas não que
venha ao caso de ser ter certeza concreta. Essa relação de forças
inserida no contexto da forma como conseguimos obter de seus
resultados quase incompatíveis com a certeza, que passa obviamente a
ser ou fazer parte de uma ilusão em certas áreas de atuação e,
efetivamente, concreta realidade do pensamento humano e suas
idiossincrasias naturalmente saudáveis, ou passíveis de alguns
desajustes que, nos tempos atuais, tem sido mais frequentes
obviamente.
Nessas situações
de mudanças tecnológicas e de comportamentos substanciais,
observando que as mudanças de comportamento sejam mais de ordem de
ego, em seus aspectos falsos, porquanto não sejamos necessariamente
uma questão de verdade ou mentira, mas de nos situarmos bem em
atitude e compreensão humanas. A linguagem passa a ser de
necessidade ímpar que seja mais coerente em seus significados, e o
uso de seus derivativos não importam tanto, mesmo que o marketing
nos meios de comunicação possua poderes de mensagens subliminares
algo sinistras como acúmulo de informações e aceleração de
montagens mais velozes que podem porventura problematizar a mente
mais vulnerável ou mais crítica, porquanto, no mais, negligenciada
por vezes na sistemática social vigente. E isso não se revela que
haveria mudanças dessa ordem estrutural na medida em que o mundo
sofre, e esse sofrimento por vezes não é percebido pelo grande
quinhão humanitário.
O requisito
aparente de que sejamos mais do que apenas um na vida, quando nos
apercebemos que somos realmente o número um, o inicial, saibamos que
a existência do zero também é a vida em que tenhamos mais
esperança de que sucede que sejamos um em muitos outros quesitos, e
que a união não seja imediatamente compulsória, mas devida a que a
sua soma seja dinâmica, ou seja, que aconteça de forma quiçá
inexplicável por dentro dos vínculos que vez ou outra estabelecemos
com outros seres, como com um bicho seremos dois, e dois bichos,
sejam homens ou não seriam homens, ou números, talvez, mas essa
assertiva já dá um exemplo cabal do tamanho quimérico a que se
pode alcançar a fantasia de nossos pensamentos que, como nessa
amostra reveladora, dá o exemplo de um irrequieto deslize, da
faculdade imaginativa, pura e simples. Essa reverberação
imaginativa causa furor e confusão, incluso nas montagens de ficção
ou roteiros que sejam de entretenimento causador de falta de empatia
cultural quando se cite obras de teatro que sejam fruto justamente de
trabalhos onde apenas o alicerce de órgãos facilitadores de
premiações parciais deem passos que permitam os pesos aparentes na
produção cultural mais genuína, não que se tenha de contestar,
mas a vida da cultura passa igualmente pelo trabalho de fato, e sua
seriedade, no exemplo vivo de como eram os clássicos da literatura,
e como trabalhos de Cervantes e Balzac, por exemplo, nos revelaram
grandezas na literatura universal de nossa história mundial. Por
isso tudo, a noção dos princípios de que o comportamento ou o
olhar jamais revelarão, mesmo ao olhar mais perscrutador das lentes,
o pensamento mais nobre ou mais vil da natureza humana, pois os
bichos serão sempre poupados do artifício desse tipo de malícia
existencial.
sábado, 20 de agosto de 2022
UM ÁTIMO DE PEDRA
Segurar o pêndulo
O
dia que parta
De seguirmos fé
No andamento sereno
Qual
esteira de palha
Que reverbere no alto
De uma lei que não
li
Mas que revele o léu
De se estar premente
A voz
pronunciada no rês
Ao que ande o alazão
Nas alfombras do
tempo
Em que nos situemos em escalas
E ponto, que se
permita em finais...
A HISTÓRIA DO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA
O dia amanheceu
frio, com a previsibilidade algo obscura de tempos previsíveis, e
portanto perigosamente difíceis, especialmente aos cidadãos de bem,
em uma pequena ponta de praia, onde estaria-se fatidicamente em um
sábado, fora, de manhã, tarde, cedo, enfim… Tomás sabia de uma
mulher que lhe regalara promessas de encontro, assaz ocupada, como
todos nos graphos de ocupação circunscritos, nas suas secretas
missões, meio que fatalmente esperando desfechos. Eram tempos
mecânicos nos comportares diversos, e de brutalidades insólitas,
covardemente desfechados, onde a própria cruz pendurada sobre o colo
de um homem poderia gerar contendas e agravamentos que transcendiam
até mesmo a mais sábia diplomacia. A guerra silenciosa já travara
seus argumentos, e nada mais era segredo pelos jardins daqueles édens
sintéticos de chumbo, onde a maldade reverberava algo de estranhos e
inóspitos julgamentos. A questão era que Tomás sabia que estava
só, sua mãe, enferma, não conseguia a tão almejada cirurgia, e a
medicina parecia se ausentar desses aspectos algo derradeiros e
burocráticos, onde uma família emergia quase desfeita em mais uma
história truculenta em meio a corridas de políticos e suas
engrenagens quase falidas em busca do poder. As respostas de Tomás
em relação à vida era que participara de reuniões para parar de
beber, e sua impressão passava ao largo da sobriedade cabal daquela
organização importante para ele, no sentido de tecer companhia
humana e solidária. A Igreja também era uma razão de sua
existência e, no entanto, temia que o carro quebrasse e que a vida
fosse mais efêmera na vertente de sua fé, inquebrantável, no
entanto, quando de seus encontros com a cidadania que tão presente
encontrava no catolicismo, suas vertentes humanas e necessárias,
que, se tal não fora, cria que teria condições de contribuir até
mesmo com a arte aplicada ao sacramento tão necessário, ao seu
primeiro e único sacramento: o batismo!
Amália já saíra de
sua cabeça, ele acreditava que lhe daria um certo apoio quase
afetivo enquanto mulher, mas seu temor era pensar que aquela seria
mais uma peça que estaria a serviço de algo ou alguém no
pressuposto quase invisível da conduta tão racional nas ideias da
lógica que talvez também fizesse parte de outras e não menos
previsíveis estranhas engrenagens. Tomás, enquanto escritor, se
alicerçava na literatura, sua sempre e imorredoura fiel companheira.
Estranho, mas, mesmo admirando as mulheres como acreditava serem tão
lindas quaisquer de existências cabais, sabia dos vocabulários da
traição, e sabia-o mais das ciladas e dos intempestivos seres
infernais que ultimamente emergiam por lados, por flancos onde, nem
mesmo por se caminhar na rua, estaria silenciosamente disposto a
enfrentar os fantoches que já aventavam o totalitarismo que já
começava a dar mostras de ser realidade pungente naquela nação tão
linda e tão sacrificada dos mares do sul: o sul, especificamente, um
pequeno território ainda livre, ainda humano e que resistia aos
desmandos de uma tirania que se fazia aberta em todos os finais de
semana, no que a semântica corrobora o significado do termo. Era a
velha questão do ser… Não que fosse uma questão complexa, mas na
realidade os embates eram velhas questões do ter, do ter poder, do
ter o tão almejado prazer, da virulência do que não se toleraria
em nenhuma circunstância, que, em um exemplo cabal de teste de
sensibilidade humana, por vezes a métrica de dezessete fonemas de
uma estrofe encerrada em um livro de capa vermelha por si só estaria
afeito a uma crítica virulenta e derradeira, como em um tipo de
massacre que tangia a mais da verbalização, mesmo que essa estrofe
versasse sobre uma parábola de Jesus, o Cristo! O temor de Tomás
não seria jamais a ausência de uma mulher que jamais a conhecera de
novo, igualmente previsível na história de mulher de vida madura e
cristalizada, mas apenas do que faz o prazer da carne com certos
seres em relação a outros ou a outras, de como encerrar padrões de
conduta com relação a tipos decadentes de êxtases materialistas
poderiam influir tanto em cabeças fracas de espírito, apesar das
atitudes aparentemente benevolentes e acolhedoras. Lembrava-se do grande
escritor, Erich Fromm… De como a psicologia católica lhe tanto
fizera bem, e quantas vezes recebera um pequeno livreto chamado
Crianças da Bíblia quando de bom aluno em uma escola do interior de
Santa Catarina. Sim, não temia, não dispunha de tempo para temer,
não gostava de lutar mas, como um bom cristão, gostava de amar,
incondicionalmente, era a velha questão do ser! Que seja, que fosse,
que prosseguisse, a guerra alguma lhe interessaria, contrariando
adeptos de horrores das supracitadas guerras porquanto a vida militar
não sobejava tanto em seu espírito, mais contrito e mais afeito à
paz, o que poderia lhe trazer inimizades mais intensas por esse
simples fato, de como santificar e abençoar espiritualmente a
própria existência pode significar algo de monta a ser imperdoável
sob o ponto de vista de vivenciar coisas que relegara ao ostracismo
da não ação, do respeito maior aos seres outros que fazem parte da
Natureza, e sua transcrição e admiração a São Francisco, como a
imagem que sustinha predileta em seu pequeno e caseiro altar. A
predileção por essa religiosidade fazia de sua compreensão
melhorada e, pensava, talvez fosse melhor dedicar seu final de semana
à companhia de sua sagrada mãe, que se sustinha sem poder se
movimentar, por estar com fraturas na lombar.
A arte passava a
ser suas letras, e a profundidade o lapidar constante e
peremptoriamente duro de seu caráter, em um tipo de penitência a
que se impunha, dentro de um quarto onde finalmente encontraria a
paz, onde se sustinha o seu leme e o seu prumo, suas linhas de
conduta e sua própria condição de homem só, vitimado pela
brutalidade algo burlesca, repetindo, daqueles anos de chumbo, de
descaso, de virulências e de máquinas que cada vez mais
distanciavam o corpo do espírito. Tomás e Amália, seriam um belo
par, mas a truculência programática tentaria de novo e os golpes
baixos se sucederiam naquele tipo de máfia dinâmica e de milícias
e grupos escusos que se formavam, que se armavam e que empunhavam na
mão a serpente de desforras em que a culpa seria a própria eleição
democrática que se apresentava próxima. Tentariam e tentariam, como
o próprio nome o diz. A tentação se apresentava dia a dia nos
olhares que passavam pelo espírito contrito de Tomás. E não seria
para tanto, Amália já se fora, não seria uma parceira à altura,
pois quiçá tudo o que aprendera não bastava para que quebrasse
aquele imenso firewall que construíra em toda a sua formação, em
todas as suas certezas e em todas as sequências programáticas que
obviamente não poderiam deixar de ser a sua essência de mulher
certeira, mas com atitudes de dogmas duvidosamente cruentos.
Aquele
sábado não amanhecera ainda, e seu amanhecer, na questão de ferro
gusa de ponta, de ponta de agulha circunspecta de broca de se abrir
as consciências mais elevadas talvez esperassem com a cautela das
serpentes o movimento de um quixotesco exemplar da espécie que ainda
seria considerado, em meio àquela turba famélica, um espécime
humano, de posse de histórias, de posse consagrada em seu apostolado
de vida! Não… Talvez Tomás esperasse o domingo, falaria com uma
autoridade eclesiástica, verteria talvez, de modo exausto uma
confissão ausente de palavras, talvez esperasse a clemência da
cúria, talvez não estivesse mais vivo para estar no domingo no
templo. Seria mais um?
Coisas Tomás não compreendia, de um
livro de Ellen White, chamado o Grande Conflito, um livro que se
dizia de uma religião, mas versando sobre uma grande cisão
religiosa, uma crítica contumaz aos papas, quiçá remontando os
antigos papistas de antes de sinistras rupturas que se davam no
embate entre as forças da paz e um tipo de Cruzada anti
evangelizadora…
Da parte de Tomás, uma voz feminina lhe
chamara a atenção, mesmo sabendo de maquiavélicas atitudes que já
conhecera ao longo de toda a sua existência. Pudesse amar algo,
amaria apenas a voz, uma voz eletrônica, talvez construída, como
uma gravação perdida que lhe dá uma abertura, entre outras coisas
a presença de um curtir no símbolo de um polegar, na vertente das
mulheres maduras que passaram pelas mãos de homens que apenas lhes –
aparentemente – cegaram a libido. Amália e Tomás, Tomás e
Amália. Os nomes não significavam tanto, e tanto, que Tomás cria
em seu peito poder entrar para uma ordem qualquer, dormir em um catre
em uma cela, orar para a eternidade e pagar pecados que infelizmente
a si não lhes foram dados com o dissabor das desavenças
necessárias, mesmo ao olhar de párocos em suas circunspecções de
certeza, em sua necessidade absoluta de não considerar a luta de um
homem de madurez espiritual para manter a chama de uma missão
cruenta acesa dentro das dependências do templo.
Assim como
Amália, Tomás gostava da ciência, como fator reativo de questões
de ordem transformador no seio social. Seria mais factível que
argumentasse nas letras, e não seriam letras de ordem cabalmente
corretas, pois falar sobre a ciência não era tão fácil para
aqueles que compõem e conhecem os caminhos da computação e suas
rotinas lógicas. Obviamente, alguns técnicos blefavam quando
citavam conhecer as sequências binárias e suas linguagens, mas
absolutamente, no escopo da realidade da vida de Tomás, um homem das
artes, não havia a menor possibilidade de que ele viesse a conhecer
a famigerada e supracitada habilidade destes tempos modernos,
porquanto fosse melhor ler os Salmos e aprender mais sobre as
Escrituras Sagradas da Santa Igreja.
No dia anterior,
passou-se algo sui generis para a percepção eternamente fresca de
Tomás, no sentido de perceber que os alvéolos de seu pulmão ainda
poderem receber a oxigenação de um ar moderadamente abençoado pela
brisa de Deus: enquanto simplesmente pagava as suas contas, um homem
extremamente drogado bufava ao seu lado parecendo um ser desligado. A
mulher, em seu caixa, devidamente blindado, ficou levemente
exasperada por algum desfecho inusitado, mas Tomás não temia que
alguém o fosse agredir pelas costas, pois mesmo um cão danado gosta
de carinho, nem que seja no quesito essencial de se respeitar uma
mínima distância a qualquer toque acidental onde pedir perdão pelo
ato pode resultar em um tiro, ou coisa que o valha, tal a sanha de
alguns que possuem esse desejo, o desejo de matar, mesmo a não saber
quem e nem a não saber o porquê, pois a razão não é
pertencimento do crime! Esse fator substancial, felizmente ocorre no
Estado do Sul, mesmo que não saibamos exatamente em qual… Afora
amores, o trabalho de se ter os amores de compromisso, as demandas de
uma parceria fogem ao lugar comum, mesmo que o santo seja expedito! O
único fato intransponível na visão talvez algo ingênua de um
espírito como o de Tomás era de que a Igreja não lhe pediria nada
diretamente, mas talvez o sermão lhe sirva sempre como sonora,
latente, dura e consonante lição. E que nada suplanta, no momento
da Missa Sagrada a autoridade do Padre e sua teológica e profunda
formação, assim seja, da escolha da Igreja do Vaticano como
remissão e arguição existencial profunda do próprio escrutinar-se
a fé de si mesmo, espelhada em todos os irmãos que, independente de
quaisquer posições de quaisquer ordens, estão lá para a questão
da prática religiosa, da religação com Deus e seu Poder Trino. E
havia esse templo a uma questão de curto caminho e, mesmo com
percalços nas dianteiras de nossos passos, e nas revisões atentas
de nossas retaguardas, o caminho que leva ao encontro com Cristo Rei
é o único a ser trilhado pelos pés, mesmo exauridos por batalhas
vencidas ou derrotadas.
Amália talvez estivesse pensando
naquelas horas, mas não seria o fato de surgir à sua frente um
homem com certo grau de instrução que poderia dizer a ela sobre o
que é ser sincero, posto e mesmo quando à sua frente houver uma
possibilidade de regeneração consuetudinária de direitos outros e
estranhos ao seu país natal, ao que de Tomás o desconhecimento
seria quase repleto em sua ignorância da malícia necessária ao
amor nos tempos contemporâneos, onde se vê mesmo em jovens o
descaramento absurdo da crueldade em se portar e da hipocrisia como
modalidade de atos reflexos, dinâmicos e dissecados espiritualmente
por uma fricção de ventres já precoce em suas modalidades na falta
de pureza de alma, no ato de um decassilábico verso incompleto,
inconcluso! As letras possuem um valor inominável e, que seja, se há
letras na Bíblia, ler-se não deixa de ser saudável para o
intelecto, por base e questão da inteligência necessária a esse
ser que somos, nem sempre buscador de palavras.
Pois bem,
capítulo adiante, e seríamos mais inteligentes se, na acepção da
autoridade de um grande santo como Francisco, nosso Papa, nos
ativéssemos ao menos nas suas encíclicas rigorosamente humanas e,
como tal, como em necessário holos, a totalidade, a Natureza: nossa
casa. Esse rigoroso tesouro, que nos perdoem os antigos herméticos,
transformam o chumbo em ouro, transformam a lógica da brutalidade no
renascimento da vida, e não nos transformam em soldados fracassados
em missão inóspita de lutarmos contra o nosso próprio espírito,
na bendição da bondade, onde o Sumo Pontífice prossegue liderando
toda a consciência da Igreja, seja onde e em que Estado ou cidade ou
rua ou beco ela se encontrar, ou em que continente do além mar, na
esperança de termos por vezes na figura de outras missões a mesma
missão que encontramos face a face dentro de templos que por vezes
queiram assumir questões que invalidem o próprio direito da fé em transigir com poderes ou questões relativas que encaminhem
brutalmente os fieis às modalidades da contradição espiritual
máxima, que é negar a igualdade material e espiritual, dentro de
uma democracia cristã inequívoca que não concorde jamais com a
anuência de laivos de maldade a justificativas extemporâneas.
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
POESIA DO ALVORECER
Que sejamos na flor de uma primavera
Ao que
não diste no sorriso de uma mulher
Qual não fora, o ser em si,
que não se veste
Para um rumo de que seja a vida mesma
Com
tantos tentos, que não se escreva apenas um verso.
Um
reflexo de um bambu marinho, de que na água seja
Reduz a mira
de um projétil fruto, ao que se anexe
Com um durex tíbio a
brincadeira de um menino negro
Que remexe algo de retirando da
prateleira da escola
Que improvisa a vida mesma de um exercitar
sereno.
Que se trave silenciosa a natureza intrínseca das
letras
Em goals, que eles mesmo se revestem da atitude
Nada
vazia em que não se retenha um copo de amianto
Quando a
floresta não se ressinta de sua própria subserviência.
A
vida não floresce sem um encantar dos ovos que não
frutificam
Quanto de sabermos que as analíticas questões de
monta equilátera
Em outros pressupostos narrativos em que os
filmes se escrevam
Na capacitação literária da conectividade
com o pensamento
A saber, que floresça em sempre primaveras o
destravar de um bicho homem.
NA REQUISIÇÃO DA AQUISIÇÃO FORTUITA E NEM SEMPRE SERENA - ISSO DA PARTE DE OUTREM - ATITUDE QUE NÃO PASSA DE REVERSÃO DA AÇÃO CIRCUNFLEXA, O LADO DA AQUISIÇÃO DE UMA TECNOLOGIA CABAL PODE NO ALVORESCER DE TODA A NOITE TRAZER UM LOTE COMPARATIVO EXEMPLAR DE CONSCIÊNCIA EXISTENCIAL A QUEM SE DÊ AO TEMPO DE BUSCAR ESSE PRINCÍPIO.
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
A OBSERVAÇÃO EM MONUMENTOS VIS
Conforme uma frase se localize em um
entendimento cabal, a veracidade do fato reside no significante
primeiro do meio que não se traduza sempre, ou, que seja, cheguemos
ao menos neste ponto que encerre o nada do significar do preâmbulo.
Sim, voltemos o olhar, de ter o sentimento de termos um termo do
olhar, o visível significante observável nessa semântica. O
movimento algo circular de uma sobriedade igualmente visível em uma
rótula que não nos minta no mesmo movimento, quando se saiba que a
vida se ressente por vezes de não estarmos no comportamento algo do
sóbrio em que nos entendemos, obviamente em cada lócus, em cada
frincha e em cada pequena rocha que encontramos ainda postas como uma
regra cabal nos caminhos quase em formação de cada passo que damos.
Subirmos ao monumento que precise de guindaste de copo, não preceda
que tenhamos que glorificar a mesma demanda… Posto que, no tanto de
se querer afirmar algo, a subida ao monumento em que não
reconhecemos a sua simbólica face dispõe que ao menos tentemos
sentir a superfície de sua verdade enquanto material e quanto de seu
geométrico postar-se no espaço. Quiçá no tempo igualmente algo
reflexo, algo da intuição de um rotor engenhoso, com matrizes em
sua própria origem e sua factual história. A estrutura histórica
reflexa remonta o mesmo engenho em seus eixos integralizados
posteriormente dentro de uma concepção de rastreio numérico maior
do que a importância verazmente operativa, quando em serviço e
atividades funcionais. A equação de lógicas e métodos normativos
residem em sequências sem a lucidez algo não totalmente linear com
alimentação de provimentos relativos.
Tudo do que se fale é
engenho, nada passa a ser um ponto, como o ponto inicial,
circunstanciado em instâncias passadistas, em modais trigueiros e
gentis como o voo em circulares, qual um loop verificado nas
releituras em necessidades de relatorias diárias para que resulte no
mesmo processar das palavras prontas e devidamente em foco na mesma
lógica da relatoria baseada na maldade por si de palavrórios ou de
outras encobertas, pela satisfação bruta de falar por dentro do
mesmo esquadro sem a retificação quase randômica de possíveis
erros, um setor algo falho por se utilizar de avatares pre designados
em uma engrenagem passível de erros, dentro da caracterização de frequência extemporânea que não guarnece do azeite necessário a uma engrenagem que pode se revelar um tipo de fraqueza em todo o sistema e seus ramos.
Nada disso tem sua
importância quase magnética de suas escalas, e quando do uso dos
termos metaforicamente mecânicos, voltemos à questão semântica, a
questão de observar-se com a preocupação da construção do
significado já devidamente planificado através do içar-se do
guindaste, para não haver o consentimento mais construtivo de
períodos realmente iniciais, com a empáfia do ego inflado por se
poder observar inicialmente com o preâmbulo do exemplo supracitado
no inicial do temático deste cerne em questão, permitindo um caminho fácil de um esclarecimento de nascimentos de acadêmicos faltantes de conhecimentos maiores, derivando e estacionando apenas com o esteio informativo.
A VOZ DA CÁTEDRA DE UM TRIBUNAL EXPOSTO NA ANUÊNCIA DE UM JUIZ FEITO MEIRINHO RECEBA A ATENÇÃO DA JUÍZA QUE PERMANECE ESTANQUE EM SUAS VICISSITUDES DE SECRETARIA PRESENTE E INCÓLUME NA PRECISÃO INCISIVA DAS INVECTIVAS PEREMPTORIAMENTE PRECISAS NOS VEREDICTOS COM VEEMÊNCIA DAS FRASES LONGAS DO DISCURSO DE MARTELO DE MADEIRA.
quarta-feira, 17 de agosto de 2022
VERTENTES DO AMIANTO
Como se não fora o suficiente
Cresce a
espiga que não respira no madeiro
Além dos subterfúgios de
clausuras do respiro
Que não sejam ordens do que não há
Nos
escaninhos de uma fração de vida
Em que não nos deem uma
força de transição crua…
Não, que o forte vira
fraco, e o fraco vira forte
Como as fortalezas de um amianto
nobre
Na roupagem de vários incêndios
Onde as capitulares
se vistam
De rumores quase inconstantes
Nas frentes de
águas mornas
Quantos de se saberem sábios
Assim de se
querer que sejam ao menos
Um que não diste do outro ou de
outra
Que a outra face replica no clone do carimbo
Quando
de uma instituição digital
Ao que a pirataria versa livre
sobre a incompetência do tempo.
Naquilo que pensemos mais
alto já não há a trova
Que pressinta os caminhos indefiníveis
da suposição
Algo leve e sólida no grau das escalas
Que
ruminam a verve de muitos inocentes lúcidos!
Falar e não
dizer é como uma teatralidade precoce
Dos fantoches risíveis
dentro das escumadeiras de sopros
Quando do grasnar quase
invectivo daquele rosnar
Em que a selva apresenta na urbana
face
A ulterior proposta de investir de novo e de novo
Na
ciência cáustica e transparentemente opaca do fracasso.
Apenas
as frentes que regulam seus sentidos com a ação ágil
Sentem a
inquietude de cálculos de planilhas estanques
Onde seus
cruzares despontam reminiscências
Ao que o simples switch
desmonta toda a manufatura débil.
A questão não passa a
ser mais apenas matematicamente tática
Posto a dinâmica não
respira a óleo queimado
Quando o comburente fala mais alto do
que a queima do pistão
E os tanques passam a engrenar sete
palmos abaixo do chão.
Na gigantesca e fútil engrenagem
do nada, sintamos, o léu
Passa a ser lei, e o fracasso deveras
não anunciado
Tange as esferas das correntes e irrompem qual
flechas nas trancas
Trancando justamente a segurança dos
lúcidos e reiterando a rua
Como apanágio dos
vencidos!
Motores náuticos e silenciosos se erguem
naturalmente
E faz-se do que antes estratega, militarmente a
civilidade cabal...
terça-feira, 16 de agosto de 2022
segunda-feira, 15 de agosto de 2022
O AMOR E O AMOR
Do amor que se tenha na flor
Ao girassol da flor do amor
Que se obtenha as duas pétalas
No seu botão secreto
A ver, com seu abeto
Aberto e florado na serra de amianto
Que não esqueçamos seja teto
Mas que seja afeto de um teto
Acima de uma qualquer cama
Sem dossel, sem gozar maior
Do que aquilo que se espere, cria
Que não te criam os corvos
Mas que os ovos são graciosos
Na empreitada do bom e no grasnar
Fúlgido da temperada gaivota por encima
De um farol luneta de primavera
Que encante e que venha na facinorosa e rubra
Face que encontramos: apenas a face...
Do bom que se faça amor com a noite
E que a noite nos reconheça irmão
Que se escutamos noite, e que a poesia
Não queira a fêmea encomendada
Nas fatídicas noites em que se encontra
Com os mesmos profissionais do sexo
Que escalavram, com propósitos outros
Entradas e saídas e siliconadas propostas vertidas
Como recheio inconsútil da busca do prazer
Que queima tanto no juvenil
E que não se requeira tanto de outra proposta
Que não seja o afeto de se ser sincero
Apenas com a humildade de não ser o ego
Que não se torture o ego
See!
domingo, 14 de agosto de 2022
POESIA DO ALVOR
Quem se diz o que não for
Ao for enquanto rotina erra
Porquanto o pássaro fira
A um bico serrado na fileira
Que não se tenta mas se tente
Não que se tenha mais o dó
Do si que vem por detrás na escala
Diretamente em um rápido semitom
No que a orquestra agradeça
Ao negro que jamais morre
E ao branco que se ressente
De mais negros que jamais morrem
Em uma algibeira cristalina
Chega uma ordem de algo
Que se pareça com alguém
Não de um morticínio imaginativo
Que de se imaginar um carro perde
Uma direção qualquer a um toque
De um sinete eletrônico e pára
Onde infelizmente não devia
Qual não seja um táxi que se confia
Ao parâmetro de um motor solidário
Que leva um homem à montanha
E trás de volta na vertente do troco
Ao pago heroico e merecido de um homem
Que sabe navegar pelo asfalto
Sendo alguém de estatura ou não
Que a força não se mede pela radial muscular
Qual não fosse, voga-se a que sejamos
De uma inteligência independente
Afim de respirarmos sobre cartilhas
Como a formação das bases
Em estruturas de poder que não são verazes
Quando um líder passa a ter que dizer mais
E tomar cuidado com as messalinas
Que de companhia tem estranhos circuitos
Ao que se parece que são sensuais
Mas não passam de máquinas de construção
Na obsolescência de escrutinar poder inverso
E terminar pondo uma pá de cal no merecer
Algo de estranho fato intrujão
Posto a medalha não se dê na próxima
Quando não se revisar estruturas nas quais
O poder de outrem: fórceps que estão na espreita
De estreitar laços com a tirania
Se espelhando na interpretação histórica
Em um passado onde agora é aurora
E não se fakem para maquilar o incoercível
Na cidadania plena de um jogar-se
Quando a rainha global se torna maior
Do que a fraqueza de achar dos espaços
A única ilusão ilusionista da filosofia passada
Que infelizmente não serve tal como flocos
De um algodão que não foi embebido pelo óleo
E passa a queimar sem ser lanterna
De uma embarcação túrgida que acaba
Por soçobrar em penedos sinistros
Antes mesmo que os antigos do acesso
Deem assessoria aos duplos esses de gatinhas
Qual não seja, derrotados pelos vermes
Em que a seminal necropsia já deixou suas marcas!
sábado, 13 de agosto de 2022
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
NÃO QUE SE NÃO REPITA O ERRO
Nem sempre as oitivas de uma
forma qualquer, em quaisquer modos de se estar cônscio, esta noção quase
abstrata e, no entanto, concretamente subjetiva sabe, igualmente como alicerce
e fundação, o viés positivo da voz de toda uma nação, mesmo que em alguns
nichos existenciais não se perceba a vinda irrecusável e imprescritível, no
ato, na frase, no verso, nos versículos e na noção básica de que não estamos –
agora jamais – sozinhos dentro do escopo das dúvidas... Esta certeza de que
respeitaremos na ordem da democracia não nos possibilite especular com ironias
reversas a existência de um Presidente da República, logicamente, se retratando
nos meios que lhes alcancem dentro da plataforma mesma da recuperação constante
não apenas de uma questão da cidadania como a União, incluso das forças maiores
que podem tornar todo um país refúgio espiritual e eclético dos povos, antes
convivendo com a cronicidade da opressão para a diluição necessária e
infelizmente compulsória – haja vista a velha questão de censurar, mesmo a
barbárie – do caos em que porventura o desenvolvimento do jogo já revela a
presença de oito peões vivos e circunspectos na última linha de um mágico tabuleiro
onde a fé já resguarda e revela, dentro do coração de muitos seres que
transcendem apena os humanos, que a primavera é fato e circunstância inequívoca
nas Américas!
Prosseguir na plataforma de
abhayam é condição de um devoto mais humilde do que a palha da rua, que varre
sua sala por obrigação e dever, que verte a esperança não no casuísmo
infelizmente cultural da espécie do hommus politic.
LÁGRIMAS DE ÓDIO
Não se lamente o ódio de existir
Nas
caldeiras de um ressentimento claro
Não de uma clarividência
cabal
Mas de poesias que surgem no fato
Algo factual de
monta, assim na margem.
Sobram algures retalhos de
margens outras...
Não: revelam as
sombras o reflexo dos objetos
Que, em suas gotas de
veneno
Apenas causam furor no veio nada sereno
De uma
tempestade em que o próprio mar ignora!
Com a vida nada
substituta a lógica de Krantz
Redescobre que nada é
subsequente ao disparo renitente
A fuzis que não gastem sua
munição a não ser em defesa
Da paz e da harmonia que exista
entre aqueles homens que lutam
Com mulheres ternas como a rosa e
sua relutância algo de prosseguir.
Na reunião algo de
monta de um ninho que requer cuidados merecidos
As diferenças
de um critério de um dia com seus festejos de vitória crua
A
razão de saber-se ou não que a missão indelével de qualquer
proposição
Remonta a própria questão de unidade sob todos os
aspectos
Em que, a cada passo, seja dado mais um de referência
na memória.
Sob a auspiciosa vertente em que a vida nos
garanta a própria vida
Verte a reunião necessária a que se
venha a querer o mundo melhor
Partindo da premissa em que se
venha saber que a janela dos inocentes
Estabeleça a verdade em
que o pensamento expresso voe sobre o umbral
E pouse finalmente
na inequívoca condição de uma formiga da natureza…
As
tarântulas crescem nos moinhos do chauvinismo quando se pretende
Que
um poder quase inevitável que esteja muito perto de uma verdade
Que,
na verdade, incólumes são as ruínas que não se erguem
Quando,
já no ostracismo da ilusão, os mesmos seres citados
Felizmente
não possuem teias que encapsulam a outros seres!
Da barca
dos conceitos do Príncipe, mulheres, haveriam de conhecer
Um
pouco mais do que as frentes de um remo que se repete
Na
confluência quase irrisória da plataforma um pouco ausente
Em
que a vida não seja tão de importância com a via do senciente
Na
redescoberta de uma questão que não esteja no viés do justo que
não há!
Uma relação que não há de muito a se querer
no dia de uma fala longa
Renitentemente com a razão que não se
escreva totalmente
Ou tolamente no crescer espiritual, que se
pretenda no cânone, que seja
Ou nas pernas que sentiriam suas
dormências cabais
Mas que na vida de outros não sejam apenas a
via circunflexa do querer...
AS SAÍDAS DE ENTRADAS QUE SÃO ALGO PRÓXIMAS
Configurar uma rotina de
algo qualquer por vezes se aumenta a possibilidade de suportar acréscimos de
esforço, mas esses status operativos devem passar por descansos necessários e
entendimento de que, quando o esforço beira um limite não previsível, o recuo
de si mesmo torna-se condição essencial para que não se cometa o absurdo quando
mesmo em casa, exercendo tarefas de vulto intelectual perscrutador, de
pesquisa, de busca do conhecimento e dos meios de um computador, por exemplo,
há que se evitar saídas na rua na calada da madrugada, pois o que pode parecer
oxigenar as pernas passa a ser restrição da cautela e cuidados com si e seus
sob sua responsabilidade. Verte-se no resultado por vezes a versão de um
parágrafo sem a pontuação algo de suma importância pois revela-se a descontinuidade
de um pensamento que perde seu andamento mais conciso com essas alterações de
frequência. Por isso ao caminho de outra seção, a um quadro reservado às ações
de entrada.
Agora a serenidade há que
ser a moeda de troca com o trovejar por vezes agindo com extrema sobriedade
intelectual e investigativa a respeito de nossas próprias circunstâncias e, na
medida do possível encontrar soluções nos softwares e evitar explicações técnicas
maiores em filmes disponíveis na rede, que fazem parte por vezes de tempos imensuráveis
que torna a gente mais suscetível de fraquezas, e por essa razão há um grande
perigo nos computadores e compulsório cuidado com certos “teatros de fantoches.”
A entrada nem sempre é
difícil, pois o mais complexo por vezes são as saídas. Há que descansar dentro
da normalidade cabal e não conjecturar, por menor que oscile o humor nas circunstâncias
algo previsíveis dos fatores externos, onde por vezes a violência verbal é a
introdução ou ante sala da cilada maior, qual seja, quando se jactam de que por
informações dispostas quase em uma mesa de jogatina, buscam definir o destino
de alguém que usufrui o mistério anônimo e circunspecto da liberdade interna e
da sobriedade espiritual. Uma razão apenas de cada vez, ou duas que deem o suporte
necessário e que seja sempre a missão neste mundo aos que possuem boa vontade.
terça-feira, 9 de agosto de 2022
NADA É LINEAR NA COMPREENSÃO DOS SERES DA NATUREZA, A NÃO SER COMPASSOS DE VENTO QUE E TRANSMUTAM EM SEIXOS OU OUROS, QUANDO POSSUÍMOS A VERACIDADE EM REDESCOBRIR QUE O VALOR INTRÍNSECO DAS PESETAS DA VIDA NÃO ESTÃO SUBSTANCIADAS NA FORMA DAS ROCHAS, MAS NA IMPRESSÃO DO PAPEL MOEDA, COM SEUS TIMBRES E IMPRESSÕES SEGURAS ONDE A FALSIFICAÇÃO SE TORNA O TEMPO DE SE PEGAR A QUADRILHA NA BOCA DA BOTIJA.
segunda-feira, 8 de agosto de 2022
UMA HISTÓRIA COM PÁGINA DE AMIANTO
Seria muito descobrir que
por dentro de nossas dúvidas mais fervorosas em todas as questões de relevo na
vida de cada qual, o sentido que porventura tenha que ser adotado é simples
questão de escolha, do rumo em que por vezes a vereda bifurca por entre a
passagem aparentemente mais complexa e aquela que denota a dificuldade, o que
nos faz transigir pela vereda mais fácil... Somos as nossas próprias páginas:
duras ou suaves, verdadeiras ou hipócritas. Repetir um erro em que a vertente
de uma personalidade pode aparentemente estar pecando por exercer um direito
cabal de querer não apenas uma sociedade humana, mas, principalmente, ausente
do extremo da brutalidade deve ser condição inequívoca da razão sobre o planeta.
Com a condição sine qua non de sermos algo parecidos com um país invadido
por ideias de caráter absoluto, com a questão do nazifascismo, ou com a
parecença de uma aproximação algo franquista de um país praticamente arrasado,
permitindo que as facções da intolerância se aproximem da questão covarde de se
tentar manter um estado de coisas ilusórias e, no entanto, sólidas como a
maldade obsoleta que acaba se diluindo no ar. É como uma prova viva de vida e de
vida no ar. Como quando sabemos que a tentativa atávica de posições algo
duvidosas na questão de vida não se dará, recorrentemente, sem sabermos histórica
e profundamente as verdadeiras causas de um processo que se inicia dentro mesmo
de uma questão remota e, no entanto, apáticas no uso dos versículos de ocasião,
que uma ciência da linguagem sobremodo mais educada se torna avassaladora na
sua pontaria semântica, o que torna obsoleto o que antes sobejava como inteligência
e lógica, perdendo espaço para signos transcendentes e maiores!
domingo, 7 de agosto de 2022
A ENERGIZAÇÃO DO CARÁTER
Como qual uma molécula e
seus níveis de energia até a estabilização, os elétrons do ego tergiversam
dentro de possibilidades de ligações outras com outros átomos, conformes em
substratos análogos à verossimilhança sem na verdade esquecermos de dispor, no
sentido cabal, de pedirmos perdão a quem seja não no sentido propriamente ao religare
religioso, conforme o latinismo e razão primordial e teleológica, mas no
primor de sermos mais atentos à preservação dos homens que na verdade se
empenham em lutar com suas flores por uma primavera em que aquelas possam se
manter incólumes... A questão de que estejamos com as vertentes inomináveis de
recrudescimento de forças a nos mantermos mais sóbrios é o que serena a
consecução de que, a respeito do inventariar-se o caráter a vida nos anteponha
sobremodo na ausência de transpormos, como se diz, a invariável redução da desestabilização
dos níveis de energia dos átomos, principalmente em longas cadeias de carbono,
posto tetra ou octovalentes ligações. Esse eufemismo nos retrai de sobremodo
que uma simples secretaria nos refaça os planos para que, em tíbios processos
anteriores, tal recrudescimento das fraquezas em dispormos na mesa as
confissões, seja a quem for de ordem moral ou não, digam mais alto a consecução
do gesto contraditório onde revisarmos nossos princípios a respeito do egoísmo
necessário impliquem na reforma de que seja importante a compreensão a respeito
do inventário moral dentro da ausência ou da parcial e recomendável quebra do
ego, ou seja, seu esvaziamento enquanto se proceda a prestação da vida consigo,
já pensando na reparação ao outro, inevitavelmente se houve sobrecarga
intelectual ou viés de retorno amargo no âmbito espiritual: nessas horas o
Poder Superior pode ser a chave mestra que abre a nossa caixa de ferramentas e
elucida mais propriamente o caráter que transpareça para nós mesmos como uma
construção nada efêmera, posto construtora do ser em construção na senda
espetacular da recuperação e sobriedade, abrindo-nos as portas para a dita reforma
do caráter supra citado dentro do escopo do moral, e dentro das regras humanas
no processo civilizatório onde nos encontramos, cada qual em seu nível na
metáfora atômica ou molecular da existência, matéria enquanto núcleo e unidade
e espírito aos níveis estabilizadores de energia, sem necessariamente
estabelecermos critérios a partir de conceitos outros que já são os
estabelecidos pelas tradições e passos, dentro e uniformemente da escala e do
valor. Dito e findo, a otimização do quarto passo passa a ser um processo sem
complexidades maiores, sempre lembrando de usar a chave mestra do espírito para
que nos relembremos e inspiremos na ação imediata e sumamente posterior de
nossos atos perante o Poder Superior, que passa a nos orientar sobre a exata ferramenta
a ser utilizada quando criteriosamente passamos a nós ver criticamente e fracos
dentro do contexto da potencial adicção permanente, e em estado de vigília cabal
para não nos deixarmos cair em tentação no álcool e suas recorrências.
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
TRAÇO A QUATRO POR TRÊS
Objeto que esquadrinha, peão inconforme
Na lide uma linha a dois, pertencente
Que se ponha mais uma peça na coluna sete
E duas com três liberdades na um e na nove
Traçando a diagonal do verso de sem numeral
Quanto da estratégia metafísica
No moral do invasor, algo de rua ocupada
E dos seixos lisos e previsíveis às vésperas
Do sábado quarto de cada mês igual a trinta e um
Ao que o abril o compasso abre no seis
E setembro tenta fechar no sete...
Numericamente, o ábaco canta na extrema central
Onde um centauro filia-se ao nada do mesmo cunho
À bússola que oxida no mesmo dia
E os peixes se perdem na correnteza do vil conceito
Quando se arvoram um pouco do Gandhi
E atrapalham a si mesmos a verdade encoberta do não!
Esquadros varrem, pontos a pontos, o ponto que é
Ao que se coloca em outros lócus
Na retaguarda sem nome nem viés, a linha paralela
E o rádio se utilizando dos dados móveis
Aparentemente imóveis, dando nos costados de fronteiras
Outras que sejam, seja feita a vontade, e Deus e as fraturas
Que não hão de ser, a devolutiva inexiste na ante razão das salas...
O programa que refaz labiríntico uma taba reservada
Na arquitetura do engenho profilático, meio no viés
Do quase proceder insetos de algodão e machê
Em vielas dos enjeitados de camas de vinil
Em reformas despontadas no pesponto de outra solução
Algo performática dentro de uma linha de tempo
Em que os canais perpetuem horrores de maquilagem crua
Como bonecos em que os drones não foram sequer ligados.
E a felicidade reside em uma motorhome, de um senhor dos EUA
Ou no Paradise jamaicano de um senhor de angola subtraindo verves
De idiossincrasias da língua, em idiomas que a que não nos deva
Nos devas que são de outra pátria, a de todos os seres que não são
De percepção imediata ou consequente, algo de análise sintética
Na positividade aparente do robô que não rouba, ou melhor,
Que apenas serve o ladrão de latas menor que o de ferros na rua!
Sinapses de areia conforme ocorrem na algibeira do rolo compressor
De um metal quartzo matriz de refugos antigos, qual vértice double
Onde a função remove double remove mais três, acachapados nos nós
E travando parafusos das esteiras da retaguarda, aconchegando comboios
Que jamais sairão sem os protestos de estradas furadas pelo tempo
Onde temporais de ordem quântica esperam spins posteriores e venais.
Sem as franjas da costa, não faltaria tanta água pois não chega a tanto
Que a tanto seria o mais do não se ter da mesma água que seja salobra
Ao que a turgidez da fé encoberta pelo medo firma pé no odiento e cruel
Fruto de uma metástase sem o controle, queiramos ou não, esquadrinhada
Sim, por superfícies de escala onde a inteligência perde o fio da meada
Quando, encontrada pela porta do tesouro, já bate por retirada!
Inconclusa parte, reiterada força, músculo de jargão, treinos de caçapa,
Vinhos embebidos pelos ventres de tabuleiros secretos em planilhas
Quais remendos de dados aleatórios, onde o signo das serpentes
Não possuem territorialização desconexa, e o humus de uma minhoca
Reside em alguma eira, por baixo das lonas de alcaparras azuis
Qual expressiva e anódina reverberação do assignificante patinado
No recrudescer de um homem que vê com lentes de topázio marrom
As frinchas onde jamais se tocariam os dedos sem a permanência assaz rara
Da verdade encoberta pelas criaturas que surgem das catervas ignaras
A desfilar por algum lugar, posto terem negado a si mesmas a verdade
E agora afogam as suas mentiras e hipocrisias nas desavenças de suas
virtudes...
A REALOCAÇÃO DO PRESSUPOSTO CABAL
Verter certezas dentro de um
cadinho de amianto é como deixar crescerem flores de chumbo em nossos regaços.
Esta é uma premissa quase lógica, posto o cidadão há que ter em mente que a
mesma lógica em que nos apresentamos frente à amurada quase inconclusa – porém nefasta
– da incompreensão nos revela e faz refletir, obviamente dentro de um processo
de sobriedade contínua que nos alicerça de uma razão de progresso, um tipo de
equação que se resolve rapidamente dentro da consciência individual, espelhada
na coletividade e no recuperar-se prontamente dos reveses diários que nos
acometem as faltas e ausência de reparações maiores... Nisso em que Bill W. construíra
no pressuposto de sua lucidez frente aos problemas recorrentes ao alcoolismo,
traz na conduta de uma esperança a retórica digamos verdadeiramente humana no
acolhimento sem par desses enfermos que dependem de uma relação atávica com o
álcool. Esses exemplos de nossa história falam mais alto do que um prosseguir apenas
sereno do ser em si, do ser que se doa per si e para outrem, em um tipo de
carro amplamente democrático onde quem entra seja o mesmo que retorna, com mais
coragem, mesmo em meio às vicissitudes de toda uma vida pregressa, inconsútil
dentro da ordem inversa de uma tentativa – mesmo que com um certo esvanecimento
do espírito em contrição e dúvidas recorrentemente expositoras das falhas de
caráter arraigadas, mesmo dentro de processos em que um inventário moral seja
apenas teclar algo que não supomos ser de legado pessoal. No entanto, o legado
que transcreve para melhor a existência de um ser alcoólico justamente faz
funcionar uma engrenagem em que o óleo seja o quinhão espiritual do processo, e
o andamento de servir a um grupo de recuperação, portanto, vai muito além do
pressuposto apenas existencial, pois nos remete a influência de um Poder
Superior, concebido dentro da semente que lançamos em nossas vidas e que brota
em nosso coração.
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
O AFÃ DE SE TER PROGRAMADO EM UMA PALMA DE DEDOS DADOS CIRCUNSTANCIAIS NÃO DÁ O TEMPO NECESSÁRIO PARA INTEGRÁ-LOS COM AS INFORMAÇÕES DEDUTIVAMENTE FALSAS, O QUE DENOTA A DESORGANIZAÇAO INTEMPESTIVA E ODIENTE COMO LUGARES ONDE O FESTIM VIRA MOEDA JUSTA E CORRENTE, POIS SE ASSIM NÃO FORA, QUALQUER AGRESSÃO SERÁ VÃ.
CONSIDERANDO A VERDADE UMA RELAÇÃO INEQUÍVOCA DA RELAÇÃO ENTRE UMA SOBRIEDADE COM A DIFERENÇA CABAL DE ESTRUTURAS SINGULARES DE DOMINAÇÕES LOCAIS PARTE DO PRINCÍPIO DE QUE A REGIONALIZAÇÃO DAS FORÇAS SEM INTELIGÊNCIA PERDERÃO O COMBATE DECENTE ATRAVÉS DE SE IGNORAR A PRÓPRIA DERROCADA MORAL E ESPIRITUAL.
A FALÁCIA DE ADVOGADOS QUE SE VEEM GARIMPANDO RÉUS NAS PORTAS DA CADEIA NÃO SE DÁ DE FORMA TÃO SUSTENTÁVEL COMO O MODO DE TERMOS IGUALMENTE PESSOAS DE PESO QUE NÃO SE RESSENTEM DE ATACAR A DEMOCRACIA, COMO FANTOCHES QUE NOS ATRAPALHAM DE VER VISÕES MAIS VERDADEIRAS, PELA CONTINUIDADE DO PECADILHO DE SE VER O MUNDO COM OUTRA REALIDADE COGNITIVA.
A AUTORIDADE ALGO TRANSUBSTANCIADA PELA OCASIÃO DE MOTUS QUASE PERPETUUM NOS REVELE QUE A IDEIA ALGO FRACA DA FARSA DA ORGANIZAÇÃO DO CRIME EMBASADA PELAS ARMAS PODEM COLOCAR, REPETINDO, COM A ANUÊNCIA DE MUITOS AGENTES DA LEI, OS CIVIS COMO REFÉNS DE UMA TRUCULÊNCIA QUE PASSA PELA AUSÊNCIA CABAL DA NÃO ACEITAÇÃO DE SUA PRÓPRIA BARBÁRIE.
CONSUETUDINARIAMENTE
Ao
juízo de um juiz fora da terra de julgares
A verve da lógica
passa por classificações contraditórias
Em que a questão do
ego perpassa por entradas e quase bandeiras
Não no hasteamento
oficial, colegas do ofício, mas de forças
Que não esperam
momentos, ou quais, no mesmo outro oficiar
De uma tagarelice por
vezes importante no mesmo passo que não passa
A que seja de
outros dias em que no entardecer de uma alma
A verdade passa a
resultar no fruto de que se entardeça a questão que reside o
ser…
Quando a falácia de algo que não diste de uma
aproximação cabal de um iniciar
Pungente e, no entanto,
tranquila de um sábado que venha a um reclame
E outro no
domingo de uma missa perfeita na questão da devoção e nosso
alcance!
Perfaz-se a noite com claudicantes sinais e
códigos em que o mapeamento das vias
Reflete a estampa dos
fluxos em como rios de mundanos procederes nos vieses da pátria
Em
que por vezes a inquietação dos ensaios preparatórios dá com um
cerne de estribos
Em uma vertente quase inalcançável não que
se permitisse outro resultado afora apenas a luz!
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
A FLOR DE LÁCTEA
No
ventre que seja
Ou que seja não
A vida não seja sim
Que
ao parecer talvez
Fosse sim fosse não
Mas que a virtude
seja vã
Na razão inconclusa
Que não seja opção
Na
vestes do oráculo
Que a hipocrisia seja mote
No oculto
orgulho de um nome
Que não se traduz no vento
Algo morno
que se diga
À transposição de um caráter
Quando a via
de um inocente
Ultrapasse a intuição
No behavior
comportares
Quando o pronome se adianta
Na questão do
adjetivar
A versão do avatar adjacente
Na aurora do que
não há
Quando queremos da análise
A circunscrição
sináptica
Onde a ciência pousa uma ave
Dentro de lógica
regressa
Ao ensaio e erro do frio julgar
No que se encerre
o famigerado erro!
ACERTAR-SE NA AMPLITUDE
Não que se deva cobrar, a cobrança
questionadora
No afã leve da conduta quase equidistante
Do
que antes fora ébrio e quase renitente
Em suas acepções de
pérolas quentes
No chá remoto de uma condição
obsoleta
Quando o caminho se torne mais fremente…
Na
vereda de cristais diamantinos no ofuscar de lentes
Quais não
sejam estas de estiramentos quase torpes
E, no entanto, leves
como a estação da vida em guias
Como alabastros colunares em
que as rosáceas incrustadas
Revelam a sumidade da arte em seus
padrões indeléveis!
A revelação de um dia a outro nos
diz por vezes o oposto
Do que seja outro e outro que nos diga
igualmente o mesmo
Daquilo que não seja contrário, ou que
diste no si mesmo.
A distorção em que um equalizado
projetante ruído no diapositivo
Mantém a via em viés de vida,
que se esvai no restante dos tapetes
Daquelas relvas
concupiscentes onde o espelho nos retrai divórcios
Na estima do
que o par se ressente ao olhar-se por entre colunas
Ou nas
frinchas onde reside o espaço quase nulo e oculto onde se coloca
Um
pequeno pássaro que a terra cede para que possa fornecer o
ninho!
Uma voz de um quesito indiferente, nos reflua o
próprio vento
Onde se perscruta o endereço mental mais
renitente
No que o mental necessariamente se vista de
recordações
Onde não se revista de conheceres que não nos
receba recomendações
Na impropriedade do não ser, quando do
desconhecimento cabal do fato.
Horas se passam
diferentemente das horas que não passam sempre
Quando sequer
pensamos nas horas que já estiveram presentes que, a cada
segundo,
Apenas faziam parte do segundo do décimo de sessenta
do um minuto
Que não esqueçamos, passemos ao vintém do
esquadro não traçado na loja
Em que a meia serve pés e o
samba toca com canção.
terça-feira, 2 de agosto de 2022
A RELATIVIZAÇÃO DO LIVRE ARBÍTRIO CITADO REPETIDAMENTE RELEMBRA O ÁRBITRO QUE RESIDE NA CORRUPTELA DA INCOMPETÊNCIA EM JULGAR UM RESULTADO PRECOCE E LIMITADAMENTE, SEJA EM UMA CASA, RUA, BAIRRO, CIDADE, ESTADO, NAÇÃO OU CONTINENTE, MAS COM ISSO A UNIÃO É QUASE IMPOSSÍVEL E FALSAMENTE CRITERIOSA EM ARBÍTRIOS RELATIVIZADOS, REPETINDO.
COM RELAÇÃO À LÓGICA DOS BANCOS DE DADOS INTEGRADOS, A FACILIDADE DE COAGIR EM SUAS TENTATIVAS DE FORÇA BRUTA RELEMBRA A INTELIGÊNCIA FALHA EM RETROAGIR A ANTIGAS E OBSOLETAS ROTINAS DE REPROGRAMAÇÕES DETIDAS POR QUESTÕES PRO FORMA, ONDE AS LUZES DA ILÓGICA SABEDORIA QUE REVESTE O CETIM DE FALSA SEDA.
O RETRATO DO IMEDIATISMO EM RAZÃO DE UMA VIA DE MÃO TRANSVERSA NÃO CONDIZ COM O GRILHÃO DO PLANEJAMENTO URBANO ANÓDINO DE ESPAÇOS RESERVADOS À COAÇÃO RESERVADA AO ESTADO TIRANO EM TORNO DA INGENUIDADE DE UM TOSCO E NO ENTANTO CONTROLADOR SISTEMA JUDICIAL IMPREGNADO COM AS VEIAS DO TOTALITARISMO, MESMO EM MEIO A UM SÍTIO RESTRITO EM PÍFIA JURISPRUDÊNCIA.
FOGO NEGRO
A
artimanha da fábrica da truculência em prosseguirem no
tentar
Revela apenas a contradição de um bancário qual amante
da hipocrisia
Resta um que se saiba a vida de um banqueiro que
seria um mote
Qual não fosse a via indiscreta de uma via que
não seja o dia ou noite
Na realidade quase autômata da
repetição de circunstâncias de reparação.
Quase
estaremos prontos onde a marcha de um dia resolve sinistras quedas
De
um si mesmo que não restaure a via em que a palavra correta não
É
de uma correção compulsória, qual não fosse, a escala do trabalho
bom.
As questões que concernem a uma atitude sagaz
estornam recursos
Que em uma realidade circunscrita a uma área
estreita e sem eiras maiores
Quando não se refaça na questão
que assuma a história de construções blocadas
Como um lego
sem a lógica dos negócios, no que verta escusas considerações
Onde
as salas esperam uma definição do batalhão algo suspeito de suas
verves…
Que se entorne um caldo de uma pequena panela
dentro de se escumar versos
Qual um empanado sem recheio, qual
camarões cozidos de um sol inexistente
Reencontrado com um si
mesmo paulatino de falso encontro na inexistência
Onde a mescla
da virtude com o falsário é o modus operandi nesse quesito.
segunda-feira, 1 de agosto de 2022
QUANDO OS PÁSSAROS DE CHUMBO DESFILAM COM SUAS RECEITAS, NEM O MAIOR MOTOR DO PLANETA OS CONSEGUEM ILUDIR A REALIDADE DE NÃO PODEREM ALÇAR VOOS MAIORES E SUBSTANCIAIS COMO UM PERIQUITO EM UM MURO DE CONCRETO CONSTRÓI O VERDADEIRO SINAL DA VIDA E DA PRIMAVERA, SEM ENSAIOS DE PRECIPITAÇÃO ESTUDADA E ANÓDINA.
COLUNATAS DE CRISTAL
Com uma queda de um frasco, a vida por vezes, em
continentes quais
Refere-se a quedar-se em óbito, de não haver
outro que substitua
O medicamento essencial, em hospital que em
veredas contínuas
Perde por vezes no impacto em que a pedra
quebra um vertebral enigma.
A frágil equação da
arquitetura de nós mesmos, verte-se o nome de um gesto
No
altissonante ferro da angústia de não se ter referência que não
recaia
A uma vertente mais subtraída do que não é ou não
está quando precisamos do ser!
Qualificar a vida sem
estar comedidamente referenciando contextos
Revela-se na
generosa face das palavras em que nem todo o idioma
Reduz
continuamente os significantes semiológicos na penumbra
De
conhecimentos maiores onde as ondas geológicas encontram a sua
reticência.
Quando se firma a questão da serenidade
espiritual, qualquer templo é tempo
Em que estátuas tatuadas
de papelão encoberto de estrelas extintas
Enumeram questões
onde o oriental deferimento das vagas
Se exime da lógica
inexistente entre o ente e o entreter…
Reduz-se a vida
com a relutância da verdade em que não saibamos que o
ensaio
Depende do erro em que a embarcação da necessidade
atávica dos rumos
Resolve a intensa inquietação que um
sacerdote representa para um passado remoto.
We can solve
it, diz um vocábulo que não refira
Ao vértice que não seduz
um outro silabar de faltas
Quando, em meio a uma escuridão de
noites farsantes
A própria farsa veste-se das colunas de
cristal.