domingo, 21 de agosto de 2022

A PARAFERNÁLIA DOS DESAVISADOS

 

          Um tipo qualquer caminha na rua, por vezes seus olhos estão túrgidos de uma preocupação de se ter a franca oportunidade de ver alguma mudança, nem que jamais seja realmente estruturante, pois a história das personalidades por vezes abraça a simples questão de assumir critérios de outros, ou seja, depositar suas esperanças sobre a representatividade de figuração, apenas… Não se trata de conjecturas, mas da ausência da realidade mais cabal do retorno a que sejamos ao menos autênticos, mesmo quando merecemos a confiança de organismos que retém em si as responsabilidades que vertem na farmacopeia dos gestos – que sejam, apenas – a não que não retratemos que a farmácia não seja extremamente útil nos tempos atuais. Você saber por alguma razão que algum tipo de aproximação existencial não esteja de acordo com notícias que detém em si a clausura da verdade encoberta, pode virar refém de uma desinformação latente que emerge de diversos veículos de comunicação de massa, alicerçado por discursos de chauvinismo ideológico. O contrassenso é saber que nem sempre a vida passa por algo que não seja um tipo de non sense, mas o mundo está vendo que o totalitarismo passa por nós como um foguete inicialmente distante, assim como ver que estar passeando por dimensões literalmente espaciais não nos remeta a realidades aumentadas de ver que outros foguetes possam estar vindo ao nosso encontro, ao menos na intenção. Funesta, um pouco, mas não que venha ao caso de ser ter certeza concreta. Essa relação de forças inserida no contexto da forma como conseguimos obter de seus resultados quase incompatíveis com a certeza, que passa obviamente a ser ou fazer parte de uma ilusão em certas áreas de atuação e, efetivamente, concreta realidade do pensamento humano e suas idiossincrasias naturalmente saudáveis, ou passíveis de alguns desajustes que, nos tempos atuais, tem sido mais frequentes obviamente.
         Nessas situações de mudanças tecnológicas e de comportamentos substanciais, observando que as mudanças de comportamento sejam mais de ordem de ego, em seus aspectos falsos, porquanto não sejamos necessariamente uma questão de verdade ou mentira, mas de nos situarmos bem em atitude e compreensão humanas. A linguagem passa a ser de necessidade ímpar que seja mais coerente em seus significados, e o uso de seus derivativos não importam tanto, mesmo que o marketing nos meios de comunicação possua poderes de mensagens subliminares algo sinistras como acúmulo de informações e aceleração de montagens mais velozes que podem porventura problematizar a mente mais vulnerável ou mais crítica, porquanto, no mais, negligenciada por vezes na sistemática social vigente. E isso não se revela que haveria mudanças dessa ordem estrutural na medida em que o mundo sofre, e esse sofrimento por vezes não é percebido pelo grande quinhão humanitário.
         O requisito aparente de que sejamos mais do que apenas um na vida, quando nos apercebemos que somos realmente o número um, o inicial, saibamos que a existência do zero também é a vida em que tenhamos mais esperança de que sucede que sejamos um em muitos outros quesitos, e que a união não seja imediatamente compulsória, mas devida a que a sua soma seja dinâmica, ou seja, que aconteça de forma quiçá inexplicável por dentro dos vínculos que vez ou outra estabelecemos com outros seres, como com um bicho seremos dois, e dois bichos, sejam homens ou não seriam homens, ou números, talvez, mas essa assertiva já dá um exemplo cabal do tamanho quimérico a que se pode alcançar a fantasia de nossos pensamentos que, como nessa amostra reveladora, dá o exemplo de um irrequieto deslize, da faculdade imaginativa, pura e simples. Essa reverberação imaginativa causa furor e confusão, incluso nas montagens de ficção ou roteiros que sejam de entretenimento causador de falta de empatia cultural quando se cite obras de teatro que sejam fruto justamente de trabalhos onde apenas o alicerce de órgãos facilitadores de premiações parciais deem passos que permitam os pesos aparentes na produção cultural mais genuína, não que se tenha de contestar, mas a vida da cultura passa igualmente pelo trabalho de fato, e sua seriedade, no exemplo vivo de como eram os clássicos da literatura, e como trabalhos de Cervantes e Balzac, por exemplo, nos revelaram grandezas na literatura universal de nossa história mundial. Por isso tudo, a noção dos princípios de que o comportamento ou o olhar jamais revelarão, mesmo ao olhar mais perscrutador das lentes, o pensamento mais nobre ou mais vil da natureza humana, pois os bichos serão sempre poupados do artifício desse tipo de malícia existencial.

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