O fel por vezes se torna lugar comum
nas bocas
E ressente mais no tornar-se o gesto como bases
sinistras
Em que uma visitação pode tornar-se suficiente
Para
as tentativas estoicas de um homem que compulsoriamente
Há de
se revisitar no ostracismo porque provisório talvez
De se
manter aquietado pela penumbra de seus atos…
Não, que
nem a religião nos permita permitir
Que as vozes soturnas não
escutadas além do imaginar
Soletrem em um sóbrio filme de
horror as sutilezas de fragmentos
Onde os detalhes encarnam
somente o que se destina ao encarnar.
Quais pífias
ordens, se claudica o verbo na preparação de dias
Quiçá mais
nebulosos, onde qualquer contra ordem seja dada
Em uma relação
de confiança onde nem o abismo separe
As superfícies de gelo
mais sólido em meio às cascas frágeis
Que na invisibilidade
das pegadas subtrai algum incauto
Quando em passadas inquietas
em seus dentes de ferro!
O não poder-se amar, que seja, a
ordem quase feita de um metal
Onde seres reais não se encontram
sem a possibilidade de serem vistos
E onde qualquer manifestação
de afeto sincero é passível de alvos secretos!
E as
ofensas viram moedas de troca, e o chumbo derrete nos cadinhos de
ouro
Do outro, que se suponha dono da pedra de antanho, no que
se vê: será?
Épocas cegas de imagens políticas de
campanhas, onde as atividades
Se concentram em um jogo de
sufocantes prédicas anunciadas
Na vivência em que agora a
poesia se sentirá mais à vontade para caminhar
A passos
maiores na intenção serena do poeta em se sentir evadido
Em
meio às suas letras que denotem menos do que uma clausura
necessária.
E o cárcere se faz presente nos verdugos, o
cárcere de praticar maldades
Na triste sina inquieta de crerem
sermos mais do que o cerne da liberdade
Na pressuposição
sempiterna de um dia que seja, mais vinte e quatro que sejam
As
horas ou os termos que aplaquem a situação rotineira de séculos
seculorum
Nas vertentes de sinistras passagens pelas vias em que
se passa a inquietação
De se estar clamando ao verbo mesmo a
anuência de uma força dissuadida.
Não que não se venha
a saber de ante mão o que aparece na vertente do vento
Posto a
inquisidora questão da ciência por veste-se a caráter, como em um
figurino
Que a ocasião revele tão certeira como a atitude de
cunho espiritual
Que a velocidade de um ser não conjecture com
a veracidade dos fatos!
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