Não que se deva cobrar, a cobrança
questionadora
No afã leve da conduta quase equidistante
Do
que antes fora ébrio e quase renitente
Em suas acepções de
pérolas quentes
No chá remoto de uma condição
obsoleta
Quando o caminho se torne mais fremente…
Na
vereda de cristais diamantinos no ofuscar de lentes
Quais não
sejam estas de estiramentos quase torpes
E, no entanto, leves
como a estação da vida em guias
Como alabastros colunares em
que as rosáceas incrustadas
Revelam a sumidade da arte em seus
padrões indeléveis!
A revelação de um dia a outro nos
diz por vezes o oposto
Do que seja outro e outro que nos diga
igualmente o mesmo
Daquilo que não seja contrário, ou que
diste no si mesmo.
A distorção em que um equalizado
projetante ruído no diapositivo
Mantém a via em viés de vida,
que se esvai no restante dos tapetes
Daquelas relvas
concupiscentes onde o espelho nos retrai divórcios
Na estima do
que o par se ressente ao olhar-se por entre colunas
Ou nas
frinchas onde reside o espaço quase nulo e oculto onde se coloca
Um
pequeno pássaro que a terra cede para que possa fornecer o
ninho!
Uma voz de um quesito indiferente, nos reflua o
próprio vento
Onde se perscruta o endereço mental mais
renitente
No que o mental necessariamente se vista de
recordações
Onde não se revista de conheceres que não nos
receba recomendações
Na impropriedade do não ser, quando do
desconhecimento cabal do fato.
Horas se passam
diferentemente das horas que não passam sempre
Quando sequer
pensamos nas horas que já estiveram presentes que, a cada
segundo,
Apenas faziam parte do segundo do décimo de sessenta
do um minuto
Que não esqueçamos, passemos ao vintém do
esquadro não traçado na loja
Em que a meia serve pés e o
samba toca com canção.
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