segunda-feira, 1 de agosto de 2022

COLUNATAS DE CRISTAL

 

Com uma queda de um frasco, a vida por vezes, em continentes quais
Refere-se a quedar-se em óbito, de não haver outro que substitua
O medicamento essencial, em hospital que em veredas contínuas
Perde por vezes no impacto em que a pedra quebra um vertebral enigma.

A frágil equação da arquitetura de nós mesmos, verte-se o nome de um gesto
No altissonante ferro da angústia de não se ter referência que não recaia
A uma vertente mais subtraída do que não é ou não está quando precisamos do ser!

Qualificar a vida sem estar comedidamente referenciando contextos
Revela-se na generosa face das palavras em que nem todo o idioma
Reduz continuamente os significantes semiológicos na penumbra
De conhecimentos maiores onde as ondas geológicas encontram a sua reticência.

Quando se firma a questão da serenidade espiritual, qualquer templo é tempo
Em que estátuas tatuadas de papelão encoberto de estrelas extintas
Enumeram questões onde o oriental deferimento das vagas
Se exime da lógica inexistente entre o ente e o entreter…

Reduz-se a vida com a relutância da verdade em que não saibamos que o ensaio
Depende do erro em que a embarcação da necessidade atávica dos rumos
Resolve a intensa inquietação que um sacerdote representa para um passado remoto.

We can solve it, diz um vocábulo que não refira
Ao vértice que não seduz um outro silabar de faltas
Quando, em meio a uma escuridão de noites farsantes
A própria farsa veste-se das colunas de cristal.

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