Quieto é o ruminar do tempo no dia a dia de um sacrário
Por dentro de almas que conversam algo, por fora do silêncio!
Receios de um mundo são receios de caminhar com vestes
Quase na transparência de recordações, ao que diste no timing
Quase um uníssono de uma letra, um café mesclado com água fria,
A pressa de se encontrar cavaleiras missões de projetos de gaveta
Mesmo no ingresso que distancia uma palavra de outra
Que se fale, mas que não se fale, não signifique, tempos de chumbo...
Mas eis que o verso encontra-se com o mar, dentro de um alforge,
No macramê eletrônico, na voz que se rompe com o nada
Na ternura de uma metralhadora que se vê matricialmente
Nas rebarbas, no jeito igual de escolher uma postura quase lancinante
Daquele verbo que esquecemos sobre o regaço de uma mulher
No encontro e na despedida quase silenciosa de um tempo em que
A própria recordação da paz passa a ser retoques de um pecado grave!
Nem que o próprio vento nos abandone, nada há de ser o teatro da vida
Porquanto o período de um tempo não se situe na alfombra da crueldade
Quando a própria maldade fica encerrada dentro de uma redoma de cristal
A saber que de controle a alma de um justo nem sempre passa pela teologia!
O uso indiscriminado de figurinos fúteis, e a representação cáustica do poder
Encerra a própria questão disforme de uma ignorância monolítica
Que passa de modo a modo em uma cerca intencional no atravessar de um dia
Ao que seja o outro que enobreça aquilo que se espera de um acontecer sereno!
O que se saiba é que a vida não se disponha a não ser, apenas
Naquilo que não se espera jamais de um homem que se torna membro
Quase inaudito da incompreensão humana, a saber que se saiba
Que a intolerância capital não faz parte necessária de uma brutalidade
gratuita...
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