sexta-feira, 5 de agosto de 2022

TRAÇO A QUATRO POR TRÊS

 

Objeto que esquadrinha, peão inconforme
Na lide uma linha a dois, pertencente
Que se ponha mais uma peça na coluna sete
E duas com três liberdades na um e na nove
Traçando a diagonal do verso de sem numeral
Quanto da estratégia metafísica
No moral do invasor, algo de rua ocupada
E dos seixos lisos e previsíveis às vésperas
Do sábado quarto de cada mês igual a trinta e um
Ao que o abril o compasso abre no seis
E setembro tenta fechar no sete...

Numericamente, o ábaco canta na extrema central
Onde um centauro filia-se ao nada do mesmo cunho
À bússola que oxida no mesmo dia
E os peixes se perdem na correnteza do vil conceito
Quando se arvoram um pouco do Gandhi
E atrapalham a si mesmos a verdade encoberta do não!

Esquadros varrem, pontos a pontos, o ponto que é
Ao que se coloca em outros lócus
Na retaguarda sem nome nem viés, a linha paralela
E o rádio se utilizando dos dados móveis
Aparentemente imóveis, dando nos costados de fronteiras
Outras que sejam, seja feita a vontade, e Deus e as fraturas
Que não hão de ser, a devolutiva inexiste na ante razão das salas...

O programa que refaz labiríntico uma taba reservada
Na arquitetura do engenho profilático, meio no viés
Do quase proceder insetos de algodão e machê
Em vielas dos enjeitados de camas de vinil
Em reformas despontadas no pesponto de outra solução
Algo performática dentro de uma linha de tempo
Em que os canais perpetuem horrores de maquilagem crua
Como bonecos em que os drones não foram sequer ligados.

E a felicidade reside em uma motorhome, de um senhor dos EUA
Ou no Paradise jamaicano de um senhor de angola subtraindo verves
De idiossincrasias da língua, em idiomas que a que não nos deva
Nos devas que são de outra pátria, a de todos os seres que não são
De percepção imediata ou consequente, algo de análise sintética
Na positividade aparente do robô que não rouba, ou melhor,
Que apenas serve o ladrão de latas menor que o de ferros na rua!

Sinapses de areia conforme ocorrem na algibeira do rolo compressor
De um metal quartzo matriz de refugos antigos, qual vértice double
Onde a função remove double remove mais três, acachapados nos nós
E travando parafusos das esteiras da retaguarda, aconchegando comboios
Que jamais sairão sem os protestos de estradas furadas pelo tempo
Onde temporais de ordem quântica esperam spins posteriores e venais.

Sem as franjas da costa, não faltaria tanta água pois não chega a tanto
Que a tanto seria o mais do não se ter da mesma água que seja salobra
Ao que a turgidez da fé encoberta pelo medo firma pé no odiento e cruel
Fruto de uma metástase sem o controle, queiramos ou não, esquadrinhada
Sim, por superfícies de escala onde a inteligência perde o fio da meada
Quando, encontrada pela porta do tesouro, já bate por retirada!

Inconclusa parte, reiterada força, músculo de jargão, treinos de caçapa,
Vinhos embebidos pelos ventres de tabuleiros secretos em planilhas
Quais remendos de dados aleatórios, onde o signo das serpentes
Não possuem territorialização desconexa, e o humus de uma minhoca
Reside em alguma eira, por baixo das lonas de alcaparras azuis
Qual expressiva e anódina reverberação do assignificante patinado
No recrudescer de um homem que vê com lentes de topázio marrom
As frinchas onde jamais se tocariam os dedos sem a permanência assaz rara
Da verdade encoberta pelas criaturas que surgem das catervas ignaras
A desfilar por algum lugar, posto terem negado a si mesmas a verdade
E agora afogam as suas mentiras e hipocrisias nas desavenças de suas virtudes...

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