sexta-feira, 19 de agosto de 2022

POESIA DO ALVORECER

 

Que sejamos na flor de uma primavera
Ao que não diste no sorriso de uma mulher
Qual não fora, o ser em si, que não se veste
Para um rumo de que seja a vida mesma
Com tantos tentos, que não se escreva apenas um verso.

Um reflexo de um bambu marinho, de que na água seja
Reduz a mira de um projétil fruto, ao que se anexe
Com um durex tíbio a brincadeira de um menino negro
Que remexe algo de retirando da prateleira da escola
Que improvisa a vida mesma de um exercitar sereno.

Que se trave silenciosa a natureza intrínseca das letras
Em goals, que eles mesmo se revestem da atitude
Nada vazia em que não se retenha um copo de amianto
Quando a floresta não se ressinta de sua própria subserviência.

A vida não floresce sem um encantar dos ovos que não frutificam
Quanto de sabermos que as analíticas questões de monta equilátera
Em outros pressupostos narrativos em que os filmes se escrevam
Na capacitação literária da conectividade com o pensamento
A saber, que floresça em sempre primaveras o destravar de um bicho homem.


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