Varredor que varre,
o cão não vê
Mas ao bicho de tênis azul
Com aquelas
meias fartas sem lã
E passa, passos ao vento das folhas
O
varredor que luta para enfeixar
Com seu tipo de rastelo para o
acúmulo
Na frente de um mar turbulento
Onde um skinhead
supõe seja o tempo x
Mas que solta o cão, e o cão não
ladra
Com caravanas quietamente estacionárias
Dentro
daquele padrão de espaço permitido
Sem saberem que de dentro
de seus segredos
O IP já está nas placas, dentro de um QR.
Óh
origem trasmontana, ó requisito de velcro
Que nos deixa o corpo
mais silente de ouro
Na versão de um cordão que carregamos
Que
se não fosse exato, poderia ser plaquê…
Não, que não
nos conformemos com o não saber
Que a vida não se constrói de
prumos e esquadros
Posto se não fora, o muro se desconstrói em
Floyd
Em um arpejo apenas, a um toque de bateria
Que não
seja o que se imagina, a moça da danceteria
Que fala a um beijo
proposto às escondidas a mesma palavra…
No que se faça
não contemos o número de nosso sangue
Posto a árvore talvez
esteja acostumada com os pássaros
No que notívagos sermões
noturnos ensinam a um indigenista
A realidade nua e crua de uma
floresta devassada!
O poeta possui uma dor, e não é do
gozo inquieto e insuspeito
Quando da falta, pois traça amor com
letras em seus insights
E suas lides com parafernálias de
Balarama, ser maravilhoso
Na companhia de Radha e de seu
consorte eterno…
A cada rua, a cada esquina consagradora
e resiliente
A poesia busca encontrar pequenos copos de
plásticos
Onde o café tenha passado de gole em gole rumo ao
ônix saco
No preâmbulo de amostragens nuas, sem musa nem
musses
Apenas com seu olhar perscrutador por natureza,
Onde
nem mesmo o seu próprio olhar de fora não internalize!
O
creme do creme verte das nuvens do Olimpo, naquilo de rigidez
Quase
química de um processo cabal de ser quem somos apenas
Quando
Burton buscava disfarçar seus disfarces na Londres de ontem
E fechava concretos
caminhos de pedra, na invicta lança de sua coragem.
Por
então, que se alce a mesma poesia para um continente americano
De
cima abaixo de baixo acima, encimando a crueza para a sua
inquestionada nau!
Nenhum comentário:
Postar um comentário