quinta-feira, 11 de agosto de 2022

LÁGRIMAS DE ÓDIO

 

Não se lamente o ódio de existir
Nas caldeiras de um ressentimento claro
Não de uma clarividência cabal
Mas de poesias que surgem no fato
Algo factual de monta, assim na margem.

Sobram algures retalhos de margens outras...

Não: revelam as sombras o reflexo dos objetos
Que, em suas gotas de veneno
Apenas causam furor no veio nada sereno
De uma tempestade em que o próprio mar ignora!

Com a vida nada substituta a lógica de Krantz
Redescobre que nada é subsequente ao disparo renitente
A fuzis que não gastem sua munição a não ser em defesa
Da paz e da harmonia que exista entre aqueles homens que lutam
Com mulheres ternas como a rosa e sua relutância algo de prosseguir.

Na reunião algo de monta de um ninho que requer cuidados merecidos
As diferenças de um critério de um dia com seus festejos de vitória crua
A razão de saber-se ou não que a missão indelével de qualquer proposição
Remonta a própria questão de unidade sob todos os aspectos
Em que, a cada passo, seja dado mais um de referência na memória.

Sob a auspiciosa vertente em que a vida nos garanta a própria vida
Verte a reunião necessária a que se venha a querer o mundo melhor
Partindo da premissa em que se venha saber que a janela dos inocentes
Estabeleça a verdade em que o pensamento expresso voe sobre o umbral
E pouse finalmente na inequívoca condição de uma formiga da natureza…

As tarântulas crescem nos moinhos do chauvinismo quando se pretende
Que um poder quase inevitável que esteja muito perto de uma verdade
Que, na verdade, incólumes são as ruínas que não se erguem
Quando, já no ostracismo da ilusão, os mesmos seres citados
Felizmente não possuem teias que encapsulam a outros seres!

Da barca dos conceitos do Príncipe, mulheres, haveriam de conhecer
Um pouco mais do que as frentes de um remo que se repete
Na confluência quase irrisória da plataforma um pouco ausente
Em que a vida não seja tão de importância com a via do senciente
Na redescoberta de uma questão que não esteja no viés do justo que não há!

Uma relação que não há de muito a se querer no dia de uma fala longa
Renitentemente com a razão que não se escreva totalmente
Ou tolamente no crescer espiritual, que se pretenda no cânone, que seja
Ou nas pernas que sentiriam suas dormências cabais
Mas que na vida de outros não sejam apenas a via circunflexa do querer...

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