quarta-feira, 31 de agosto de 2022

NO QUE TANGENCIA O TEMPO, ESTE DIZ

 

O tanto de se ter, quem sabe, o que se teria
Se acaso o destino ceifasse obstáculos
Como as vidas enfermas que prejudicam
O andamento de vis capitais, de monta que sejam
Ao que a felicidade do poeta é encontrar tempo capital
Na capital de um tempo que remonta século XVII.

Os índios que nos habitavam, nossas terras outras
Que seriam nossas dentro do contexto indígena
De não serem donos por não possuírem cartas
Nem letras que se conformassem próprias
Ao que eram hospitaleiros, bons no serviço
E serviam humildemente, como todo bom homem…

Mas que as missões não seriam tão conspícuas com o homem
Que em seus alfarrábios incomodavam o lócus e o grená
Opaco de suas luxuriosas vestes, assim como o remendo
Calça o sapato de um pé descalço sobre uma alfombra de palha.

Não, que a luta não seja sempre dessa estreita forma de ser
A ser, quando de inóspitos casos, uma esteira possa funcionar
Assim como se debruçar sobre a vilania encapsulada da multidão
Em apenas requerer frentes para se aplicar gases inóspitos
Que não praticam a sedação em encontrar o próprio bem…

Pois bem, que a resposta seja um sim com sonoridade
Ao que não se saiba exatamente, quiçá uma mão positiva
Reitere a questão de um descanso sobre o leito de uma mesa
Na acepção crua dos desatinados em encontrar respiros
Dentro do escapulário de uma rainha que se crê vitoriosa
Na requisição junguiana da vontade de poder, algo mesquinha…

Como a face da ilusão retempera desejos algo reprimidos de passados
Se passa a carne circunspecta dentro da algibeira de uma ocasião
Quanto de permanecermos silenciosos por vezes, mulheres de bem,
Que sejamos, algo que não conhecemos por vezes muito profundamente
Mas que se nos revelam as pequenas derrotas que enfrentamos
Frente aos passos recuados e necessários dentro do espectro quase inumano.

Prosseguir e seguir, talvez seja a face do então dito complementar da vida
Quanto de se esperar que muitos se transformam na sua raiz da existência
Na obtenção crédula de pequenos favorecimentos de ocasião oportuna
Singrando numericamente os números exponenciais da ignorância pétrea
Na medida em que o poder perfaz do injusto mais esclarecido
A própria noção maniqueísta que não se revela tanto no obscuro entardecer do nada.

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