sexta-feira, 8 de novembro de 2019

POR QUEM ESTARMOS


No arremedo de uma manhã, quem dera, encontrar as portas fechadas
Naquilo que o mais sagrado navega no temperamento de um homem
Com as vísceras pedindo algo pelo meio dia, quem possa, a crer
Que por vezes a solidão é menor do que o público que a nós vigia…

Circunspecto proceder, as ferramentas do dia a dia, por vezes a se esperar
Que um saudável brado nos chegue de um plano a que nos tiraram a posse
Da materialidade do fato encoberto, pois há, há de um certo prumo a vez
De nos encontrarmos com o brado de fato encoberto no significar sólido!

A um ser que nos visite, a uma moda de se vestir, de tirarmos proveitos
De um estudo que seja, em que muitos se preservem na latitude limitante
Porquanto a solidariedade encontra-se com os enfermos da vã navegação.

Posto que o leme é curto, posto termos que coabitar serenos, essa é a questão
No que vemos quando içamos uma âncora de chumbo, em que percorramos
A pequena estrada de uma glória, a ver que nem sempre as forças coadunam
Com os pressupostos de uma festa sem os rumores de uma selva que aí está…

Em um cadinho da alquimia, em um plano terreno da fama, temos que pensar
O que realmente importa da fama que aí está, se é plena de bem-aventurança
Ou se alguns remendos nos consertem o cerzimento do que apenas não houve.

Segurar as vertentes de um falar solene, que abrace o significado primeiro
Em que não cessem as boas aventuras de se saber sagrado do acalmar-se
Nas vértebras intocáveis de imensas colunas por vezes construídas de um suor
Em que se rega uma planta que muitas vezes fenece não pelo duro construir!

Arrefeça-nos o ânimo considerado como um peso de história inenarrável,
Posto o anacoreta respira em sua cela como se desta houvera a imensa questão
Em que estar perto do Criador, não suplante essa mola posto da construção
Estar-se contrito que muitos não arrefecem os ânimos sob duras penas!

A solidez de uma vida dedicada ao próximo é ao menos um átomo fecundo
Quando nos apercebermos que uma vida por si não bastaria, a que tenhamos
Uma página a mais da história fechada sobre si mesma, no mesmo caudal de espera
Que outra se abra a abalar os ventos com a aparição singular da fecunda veia…

E se nos tornamos por vezes ausentes da contenda provisória, singelos, ternos,
Esses miasmas do passado hão de deixar de florescer quando se muda um alterno
Com a velocidade de um jogo onde se aposta no mesmo tempo que se diz progressivo
Na outra página, de um outro livro silencioso em que escrevemos recordações em uno.

E se pretendemos alçar voo com base na questão atávica da contra-reforma, por si
No alterno do pressuposto irremediável, vem-se a questão do alterno de um poder
Que possa ser qualquer um, posto o remédio é altercar-se com o estudo mesmo e lógico.

Atentos estaremos sob o fulgor de latitudes diversas, a se pensar que esta seja a existência
Mesma de um parecer fugidio dos contrários, a que se reveze a mesma ordem que está
No seu discurso do diálogo reencontrado com uma tipo de muro que parece feito de açúcar.

Nas vertentes de um pensar com sobriedade, assentamos as mágoas, remontamos peças
E deixamos parecer no tabuleiro as forças que se emendem na retaguarda, pois nessas
A forma viral da compreensão se faz necessária para que se emendem os porquês!

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