terça-feira, 12 de novembro de 2019

A PALAVRA QUE COLIDE COM O SOM


Contextualizar um som não colida com o som de uma palavra,
Quando o que sabemos é da distância entre o codinome, e a chave
Que abre portas de percepção humanas, e que não pertence ao display.

A comunicação quase vertebral pressente algo de rompimento
Em que a frágil medula se ressente de não haver ressentimento
Mesmo que a exponham no triste e investigativo método ultrapassado.

Nas máquinas e instrumentos não residem provas cabais de quase nada
Posto a artimanha dos inocentes é prosseguir vivendo, sem anunciar
O jocoso tom em que registros são feitos nos tristes modais operativos.

As palavras podem colidir com o audível, com o bom tom sem igual
De um feixe de elétrons que perpassa em correntes que parcamente
Passam a identificar a distância, a posição, em um remoto aparato
Que faz crescer a simples identificação filtrada pelo absorvente digital.

Uma questão consonante não seja investigar a culpabilidade em missões,
Posto mais criterioso é o fato de que a inteligência deve se ater em resultar
Na inocência do não forjado na esteira das vaidades do Poder, posto seja
Que não há predominância da igualdade social quando o mesmo Poder cai.

De quedas e quedas se põem firmes os quadrantes de outros tempos e perfis
Quando o que se revela a verdade seja a relativa reação do que gera e cria
Um mundo acéfalo de uma crença na matéria, pois a geração da mentira
Fabrica as mesmas farsas que transformam a ignomínia em mero contexto!

E disso taxam os impostos mais vis e cruentos para que se criem cartéis
De prerrogativas impiedosas, sedimentando uma culpa de um lado x,
Igualando relações impiedosas e institucionalizadas por outro, denominado y.

X + y dependem de variáveis, onde o escopo global ou local muda a versão
De um grande software que possui o significado de sistema e troca a relação
De uma variável por outra na subtração ou adição do chamado bom senso,
Como se a sensatez fosse mensuração sequer da dolosidade de um ato.

Várias ações participaram de nossa história, em qualquer país, no que se dê
A um empregado a parcela adiantada na triste proporção de que, quando desonesto,
Se desonera da obrigação outra, que mais não seja a isenção de culpa, quando se tem
A existência dela para que haja o proceder avesso da desoneração de um candidato ao crime.

Nessa aparente desordem em que se interprete a palavra com algoritmos quase inteligentes
Revela-se a descomunal ilusão em que os seres humanos compartilham rotineiramente
Com um firme propósito de se curvarem perante um aparato que foi criado pelos mesmos
Que quando inventaram a roda arranjaram a motivação atávica do transporte dos meios…

E que se desonere a instrução equivocada, que se torne meio o fator humano do sobrevir
Em que tantos por sinais evidentes desconhecem a importância maior da Natureza
Onde o que se diz é o som das palavras de um pássaro, a saber, que não precisamos
Achar que descortinaremos códigos ausentes da beleza em nossos condomínios.

A nossa grande casa, como diz o Sumo Sacerdote, é comum a todos, e esse discurso
Parte de uma grande correção gramatical teológica, posto Laudato Sí deveria ser
Uma ciência que transcenda a farsa de falarmos nas entrelinhas o não sincero som
Para que todos os dias outros sacerdotes emanem de suas pequenas capelas!

Esse é o sacerdócio de Pedro, a sua pedra fundamental erigindo a grande Igreja
No que – convenhamos – felizes estarão aqueles que ainda acreditem em nossa espécie
Como diamantina fonte de luz, reverberação da comunhão sagrada, em Deus Pai,
Jesus Cristo e o Espírito que, saibamos, esteja em cada floresta no amanhecer de um dia.

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