A se arranjar uma música temporária, que não fosse tanto assim, do
tear
Que enlevamos a uma nota de obra de Rossini, no que se falar
Seríamos mais felizes a ver em qualquer obra o engenho do gênio…
Se fosse mais fácil ultrapassar o tempo, mas para o adiante do
passado
No compasso de um ritmos de voz trinante, seria esperar tanto de um
juiz
Que se lembre do direito da Itália em toda a sua cultura que vem de
Roma?
No que nos lembre o norte da mesma Itália, que vive o resplendor
eterno
De ser a nação bem lembrada de todos os que urgem por profundidade
Na veia cultural que emana de todos os seus talentos, sem o pago em
talento.
No norte de nossos corações estão as veias e aortas que distribuem
a seiva
Do que bate mais embaixo, no ermo de uma vida que suspira no bater
E que muitos ignoram a grandeza sobremodo vital de força do órgão!
Não, que não se ressinta a moça que passa e que vê um homem
escutando
A música que gosta, dos violinos, e das árias, da harmonia
cromática
De todo o escalar do mundo, da voz que um enfermo escutaria em
silêncio…
Mas não, que não se escuta a voz do enfermo que não o é, posto no
mesmo
Tom recebe a notícia de que uma imensa música povoe de sonhos seu
lar
Com o dote da poesia numerada por cristais que emanem do ritmo e do
som.
Nada da raiva que seja maior do que o amor que a arte desperta no
rugir
Da expressão, da atitude, do sonho grande que seja a escala do
fremir
De uma sílaba a mais, de uma ópera grandiosa, de um dom que se
faça!
Nada a ver com conotações simbólicas de lei que perpassem a vida
Que algum tenha a ver com a negociata de um propósito de outrem
Quando que se saiba que a arte não negocia jamais com seus direitos!
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