Do valor da moeda, o que teimamos no troco,
Quase de afeto, o quinhão da rua, um cigarro
Como outra feita de dizer que não se tem o pão
E que carece um jargão de se ter o que não se tem...
Vale o tanto do valer, homem que vale, o que não vale
Não pesca um peixe que seja de monta, na rede que vale
Um vale de esperanças na valia circunspecta da dissuasão.
Não que se queira um vale, pois o que se pretende é o
reembolso
Do que cresce dentro das meias, no inchaço de um remendo
Onde a contrita condição revela o berço daquilo valioso.
E aí está a contrita condição de se propor razões de
variedade
Quando o que se joga é certamente um puzzle incorporado
Em uma rede mercadológica onde supomos sermos mais...
E segue um verso como página circunscrita a tal conhecer
Daquilo que nem desejaríamos por suposições de outro verso
Que remenda outro e outro, no desgaste incoercível no se
repetir.
De vão e vão vai-se uma rocha qual montanha, levar ao léu
Sobremaneira o cadinho que se esquece como chumbo
E que no alquímico parecer se não fora cinza seria ouro!
Mande-se uma voz pária ao oceano das desventuras,
Que dessa estranha ordem de mito e censo, um parágrafo
Esteja quieto para que não retorne a paridade de um mote.
Estranha vez que não repreenda a mesma voz, pois tal seja
Haver de se reparar um erro de vernáculo, ou obstrução pura
No sentido quase insano de se creditar a interpretação
somente.
Em um mundo creditado no não senso, reitere-se ao menos
Uma investigação profunda e interna de cada pessoa
Que remodele seu caráter na busca incessante por agir
certo.
Nessa ação pungente que encontre um destino por perto
Se recomende seja de moeda forte, em ambos os lados,
Pois de remediado não estará qualquer sistêmico verbo.
Quando de se segurar uma vassoura no afã de uma coisa tal
Qual não seja agir de prontidão no afeito mundo que se
torna
O mesmo grilhão de todos, quando do vaticínio deste
futuro...
Mesmo além do pressuposto de uma forma enigmática a um
olhar
Que não possua o treinamento de outrora, faz-se mister crer
Que a aparência ilusória de algo como a chuva não passa da
água.
Assim tantas as ilusões, construídas, celebradas,
maquinadas,
Nos processos de um em si consignador, no que verta um
princípio
Seja este de se decalcar carapuças invertidas na reação ao
nada.
Posto não sermos muitos a se fremir os desejos incutidos na
fronte
Bem no espaço de uma testa anímica, pressurosa e reticente,
Quando no que quisermos ser seja a identidade pátria de
todo um povo.
Quando uma maré cresce, um tanto de areia perde para a
franja do mar,
Mas um tanto infinito, a se considerar os pequenos grãos,
torna-se
O quilate de um suposto tema da matéria que se esqueceu de
existir.
Uma virtude aproximada da ocasião mais propícia a qualquer
conclusão
É sempre a palavra nada vã que subentende a extensa razão
magistrada
Dentro do que supõe não ser igualmente vão o pensar
extenuante...
A julgar-se qualquer ato sem o consentimento de uma manhã
solene
Faz-se um carinho de um lado, enquanto em outros se janta
algo
Sem sequer consentir que
a vida não possua o remendo do desejo!
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