Seria muita pretensão de um pensador
perscrutar as diversas modalidades de trabalho que estão sendo criadas para
atender as demandas da sociedade contemporânea. Algumas novas profissões surgem
para atender um mercado em expansão, com suas inerentes transformações que são
frutos das novas tecnologias. No entanto, há – o profissional – que se ter
formação continuada, e por aí encontramos a carência da educação que permita,
no caso do Brasil, o acesso ao conhecimento, quando sabemos que a grande
maioria da população vive com um salário que apenas atrela o cidadão ao
trabalho, vivendo em condições miseráveis e sem o escape necessário do tempo a
que se dedique a algum estudo, posto por vezes não ter condições nem ao menos
do sustento aos seus familiares. O desemprego facilita o arrocho dos salários e
o valor dessa mercadoria da fome trás por diante certos paradoxos inerentes às
novas modalidades de poder, que na verdade não passam de antigas e recorrentes
no desenvolvimento econômico que vem acontecendo, velha questão emergente do
modernismo, em um processo histórico que vem se acelerando desde o século XIX.
Dentro do que se chama realocação de recursos as questões das relações do
trabalho migram fora do entendimento cabal de que aumentar o consumo interno é
permitir que se aceite a engrenagem econômica de um país como o nosso, de
dimensões continentais.
Resta uma boa vontade dos nossos
Governos, em cada Estado da Federação e no panorama federal. Não deve haver um
critério de ausência de diálogo em nossas frentes de atuação, pois a crise é
internacional, erguendo-se muros nos países de primeiro mundo, como se esse
iniciar de mundo fosse causa da diáspora e das contenções em fronteiras
carentes do mínimo conteúdo de justiça social. Esses são detalhes vigorosamente
grandes dentro do escopo das sociedades, quando se exclui, através de
reducionismos, justamente a consideração a respeito de problemas com proporções
alarmantes a se considerar uma megaestrutura como os detalhes acima citados. A
respeito de uma revisão na questão da construção dinâmica de Governos coerentes
talvez seja melhor pensar-se que o tempo de uma boa atitude seja considerado
com a vitalidade de sua importância, servindo como exemplo para ações outras
reveladoras no caráter histórico do desenvolvimento nacional. Nisso
considerando que existem várias nações no Brasil, com todo seu ecletismo
inerente a um país continental: nações díspares, tribos, etnias, etc, e as vertentes
idiossincráticas de cidadão a cidadão, reiterando que o povo brasileiro é
guerreiro, resiliente e maravilhoso, em seus aspectos das diferenças atávicas
que pertencem à nossa cultura. Nesse cenário nacional, o trabalho em si se
manifesta nas mais variadas formas, seja no artesanato à manufatura industrial.
Seja no campo ou mesmo no coração de uma favela, que surge para ao menos ficar
mais próxima do trabalho em que, a ampla maioria de seus habitantes é
intrinsecamente honesta.
O trabalho em si é fruto do
desenvolvimento histórico, inegavelmente. Se algum tema há que surgir com
relação às novas profissões, há que se saber que as antigas sejam aprimoradas,
dentro de um diálogo permanente, onde o que se supõe conhecimento parta de
dentro do país, de suas comunidades, para o engrandecimento da educação como aprimoramento
científico e humano. Só poderá haver a consciência individual quando
compartilhada ao modo de se fazer – criteriosamente – os grupos de estudo como
alternativa provisória a uma possível progressão produtiva que resulta da boa
formação do profissional em sua prática. Há que se estar colocado dentro do
pressuposto da dignidade existencial, fruto da força de nosso povo em lutar
para se manter atuante dentro do escopo de prosseguir quase no improviso, em
uma honestidade que nem sempre é valorizada pelos Governos.
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