Seria o mundo um apanhado lógico, uma fronteira inóspita de
equações inexpressivas, um cadinho circunflexo de pensamentos vis?
Talvez mais do que isso… Talvez, ou não possuamos toda a certeza
do que seja a vertente de um pensar mais autêntico? As perguntas são
longas, e tal é a posição de muitos que pensem que o raciocínio é
mais importante do que a razão, que dá continuidade firme no
pensamento das gentes, enumerando factualmente o que é são daquilo
que não suporte a coerência em existirmos de acordo com a sensatez.
O que se apresenta como razão não nos se apresente como hipocrisia,
pois ambas as partes são como o óleo e a água, jamais devam se
misturar. Disso se apreenda o justo, dessa premissa básica seja
realizada a frente da justiça: paritária, imparcial, coerente, como
citado acima. Acima da justiça não há nada, e nada devamos temer
quando algo a ameace, porquanto o injusto não prevaleça. Posto que
enquanto há o justo, o injusto não é poder e, se pautamos pela
Democracia e seus pertencimentos constitucionais, o que se deve
acrescentar são mais direitos, posto o Estado o deva ser, de Direito
e de fato. Não há espaço para outra vertente de pensamento,
portanto não deve haver logicamente, em se tratando do evidente
purismo lógico, nenhuma questão que se relacione algum criacionismo
premeditado para justificar litígios, ou fantasias de ordem de
empoderamento do que não é certo, daquilo que atente contra as
liberdades civis e a cidadania progressiva.
A razão aparece sem querermos ver, por vezes, pois aquela faz parte
constitucional de nossas leis, e de uma engrenagem já
consubstanciada no espírito das ordens de muitos países, e tentar
se opor contra isso é justamente tentar engrenar a terceira marcha
quando apenas se queira sair de um estacionamento, porquanto a
mecânica diz e revela no seu motor que uma peça, quando não se
encaixa em outra, tende a danificar todo um sistema regulativo e
funcional. Não há questões maiores do que isso e cada sistema
funciona conforme seus predicativos, como em um idioma deve-se
aprender a se expressar corretamente, quando estamos na função de
alguma pretensa liderança. Essa humildade em exercer justamente
qualquer tipo de liderança é a única possibilidade de sermos
respeitados por aqueles que muitas vezes são enjeitados, por quem
muitos que estão bem sitos – por justo dizer – não se dão o
luxo ao revés de descer de pedestais ilusórios, pois quem os coloca
no Poder certamente por vezes não possuem nem a compreensão desse
mesmo Poder.
Resta saber que a cristandade em sua autêntica compreensão retém
o poder em sua fé, e desta retira a compreensão primeira das ordens
que existem para a consecução da vontade crística, e é nesse
parâmetro indissolúvel que o homem e a mulher podem e devem
conseguir obter o perdão por crerem por vezes que apenas a riqueza e
o poder se tornam bênçãos, ignorando que a vida de nosso Senhor
era de voto de pobreza, e que apenas os que sofrem atingem o reino do
céu, conforme a vontade Dele revelada nas Escrituras Sagradas. Essa
remissão da existência vem a coexistir paritariamente com o desejo
cristão de ser bondoso para as populações excluídas, pois
logicamente não há razão em pertencer a uma classe abonada ao
extremo se não nos colocamos humildemente em função daqueles que
provavelmente são pobres por não possuírem empregos e nem
colocações ou oportunidades dignas, conforme uma prescrição de
que a libertação em Cristo é a igualdade de oportunidade, o perdão
e a fé consagrada. Se queremos nos pautar em uma razão maior, em
Cristo e na cristandade, devemos possuir a consciência de que Ele
ficaria satisfeito em ver e funcionar a igualdade entre todos os
seres e o respeito e direito consuetudinário, independente do credo…
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