sábado, 30 de novembro de 2019

FINALMENTE, POR FAVOR, NÃO SEJAMOS TÃO BURROS QUE A INOCÊNCIA DOS CREDOS DEPOSITEM A NÓS A ANUÊNCIA EM RELAÇÃO AOS NOSSOS PERNICIOSOS ATOS!

UMA AMOSTRAGEM REVELA UM ERRO, E QUANDO SE REPETE REVELA O TRÁGICO DA BURRICE.

NÃO RETIREMOS NOSSAS BAGAGENS, POIS DE CONHECIMENTO A FALTA ESTÁ GRANDE.

NÃO É QUESTÃO DE ESPECIAÇÃO, MAS QUE ALGUMA ESPÉCIE NO PLANETA ESTÁ EQUIVOCADA E PENSA ISSO ESTÁ!

A GENÉTICA POR VENTURA NOS REVELASSE UM CRITÉRIO AO MENOS DA BOA CONDUTA, SERIA UM BOM RESULTADO CIENTÍFICO.

O SER NORMAL É UM SER COMO TODOS, E O ANORMAL QUER SER SEMPRE ANÔMALO.

PREGAR A MONARQUIA NOS TEMPOS ATUAIS É COMO NEGAR A EXISTÊNCIA DA LUZ QUE ENTRA POR UMA JANELA.

JAMAIS HAVERÁ UMA RESPOSTA DEFINITIVA SOBRE O QUE SÃO AS RELAÇÕES DE PODER QUE EMANAM DA VERTICALIDADE, PORQUE SÃO GIGANTESCAMENTE ILUSÓRIAS.

AS NOVAS GERAÇÕES ESTÃO TOCANDO AS MESMAS MÚSICAS DE DÉCADAS PASSADAS.

SE É TANTO DE SE CANTAR, QUE SE CANTEM AS CANÇÕES DE SEMPRE!

SERIA UM DONO DE ALGO A REALIDADE EFÊMERA DA PROPRIEDADE?

A PONTE QUE NOS LIGUE SEMPRE POSSUA ALICERCES ETERNOS.

COMO ABSTRAIR UMA FOTO DE UM DESEJO, SE NA FOTO A RECORDAÇÃO POR VEZES VIRA OBRA DE ARTE?

NÃO HÁ CONSERVADORISMO NO SORRIR DE UMA MULHER, POSTO ESTE SER SEMPRE UM PROGRESSO À HUMANIDADE...

A SE DIZER DA TECNOLOGIA, SERÁ BOM QUE OS CONSERVADORES SAIBAM LIDAR COM NOVIDADES INEVITÁVEIS.

NAS VERTENTES DE UM RIO PRESERVADO RESIDE A TERNURA DE JUNCOS ONDE MUITOS RECEBEM SEU CARINHO.

QUANDO SE COMPRA UM ARTESANATO INDÍGENA, ESTE PODE SE TORNAR UM AMULETO XAMÂNICO, BASTA QUERER E CRER.

DISSO TUDO O QUE SE PREZA, PRECISAMOS ESTAR MAIS ATENTOS COM RELAÇÃO À NATUREZA.

UM PEQUENO MOSQUITO SILENCIA POR VEZES O NOSSO AFÃ PELA IGNORÂNCIA.

UMA PEQUENA MARIPOSA QUE POUSA EM NOSSA MÃO POSSA PARECER UM RECADO DO ALGO MAIS ALTO, POSTO VOADORA EM SEU SILÊNCIO.

UM GATO PODE SER MAIS VIRTUOSO COMO CRIATURA NOTURNA DO QUE SONHA O NOSSO PARECER ETÍLICO...

SOBRE A VERTENTE DOS SERES QUE NOS ACOMPANHEM, SEJAM MAIORES DO QUE OS CÃES ONDE DEPOSITAMOS NOSSOS MERECIDOS AFETOS!

UM MEIO DE COMUNICAÇÃO SOLENE É COMO UM FACHO QUE NÃO ILUMINA AS ESTRELAS, MAS ESQUADRINHA NOSSO TERRITÓRIO CELESTE.

AO IGNORARMOS UM FATO QUE SEJA LÍQUIDO E CERTO COM RELAÇÃO AO POVO, RESSENTIREMOS TODA UMA FORMA DE AGIR CONFIANDO QUE A ILUSÃO DO MESMO POVO ESTEJA ALERTA.

A VEIA DE UM POETAR SUCINTO REVELA A UM POVO A CULTURA DE SE ESTAR AINDA PENSANDO.

CONTINUAR COM A PREDISPOSIÇÃO DE MANIETAR O BOM SENSO NÃO É UMA ATITUDE SENSATA, NEM AQUI NEM NA LUA...

A VIDA DE UM BOM RECADO NÃO SE RESSENTEM DE QUE AO MENOS O LEIAM.

A TÍTULO DE AMOSTRAGEM, OBSERVEMOS QUE A CIÊNCIA É UMA TOTALIDADE QUE JAMAIS PODEREMOS IGNORAR.

SE RENUNCIAMOS A TODO UM APARATO MATERIAL, E RESERVAMOS NOSSO AMOR AO ESPÍRITO, COMEÇAREMOS A ENTRAR EM UM REINO DE LUZ, DISTANTE DAS SOMBRAS QUE NOS ENTORPECEM.

EM UM MUNDO DE RAZÃO APARENTE


           Seria o mundo um apanhado lógico, uma fronteira inóspita de equações inexpressivas, um cadinho circunflexo de pensamentos vis? Talvez mais do que isso… Talvez, ou não possuamos toda a certeza do que seja a vertente de um pensar mais autêntico? As perguntas são longas, e tal é a posição de muitos que pensem que o raciocínio é mais importante do que a razão, que dá continuidade firme no pensamento das gentes, enumerando factualmente o que é são daquilo que não suporte a coerência em existirmos de acordo com a sensatez. O que se apresenta como razão não nos se apresente como hipocrisia, pois ambas as partes são como o óleo e a água, jamais devam se misturar. Disso se apreenda o justo, dessa premissa básica seja realizada a frente da justiça: paritária, imparcial, coerente, como citado acima. Acima da justiça não há nada, e nada devamos temer quando algo a ameace, porquanto o injusto não prevaleça. Posto que enquanto há o justo, o injusto não é poder e, se pautamos pela Democracia e seus pertencimentos constitucionais, o que se deve acrescentar são mais direitos, posto o Estado o deva ser, de Direito e de fato. Não há espaço para outra vertente de pensamento, portanto não deve haver logicamente, em se tratando do evidente purismo lógico, nenhuma questão que se relacione algum criacionismo premeditado para justificar litígios, ou fantasias de ordem de empoderamento do que não é certo, daquilo que atente contra as liberdades civis e a cidadania progressiva.
           A razão aparece sem querermos ver, por vezes, pois aquela faz parte constitucional de nossas leis, e de uma engrenagem já consubstanciada no espírito das ordens de muitos países, e tentar se opor contra isso é justamente tentar engrenar a terceira marcha quando apenas se queira sair de um estacionamento, porquanto a mecânica diz e revela no seu motor que uma peça, quando não se encaixa em outra, tende a danificar todo um sistema regulativo e funcional. Não há questões maiores do que isso e cada sistema funciona conforme seus predicativos, como em um idioma deve-se aprender a se expressar corretamente, quando estamos na função de alguma pretensa liderança. Essa humildade em exercer justamente qualquer tipo de liderança é a única possibilidade de sermos respeitados por aqueles que muitas vezes são enjeitados, por quem muitos que estão bem sitos – por justo dizer – não se dão o luxo ao revés de descer de pedestais ilusórios, pois quem os coloca no Poder certamente por vezes não possuem nem a compreensão desse mesmo Poder.
          Resta saber que a cristandade em sua autêntica compreensão retém o poder em sua fé, e desta retira a compreensão primeira das ordens que existem para a consecução da vontade crística, e é nesse parâmetro indissolúvel que o homem e a mulher podem e devem conseguir obter o perdão por crerem por vezes que apenas a riqueza e o poder se tornam bênçãos, ignorando que a vida de nosso Senhor era de voto de pobreza, e que apenas os que sofrem atingem o reino do céu, conforme a vontade Dele revelada nas Escrituras Sagradas. Essa remissão da existência vem a coexistir paritariamente com o desejo cristão de ser bondoso para as populações excluídas, pois logicamente não há razão em pertencer a uma classe abonada ao extremo se não nos colocamos humildemente em função daqueles que provavelmente são pobres por não possuírem empregos e nem colocações ou oportunidades dignas, conforme uma prescrição de que a libertação em Cristo é a igualdade de oportunidade, o perdão e a fé consagrada. Se queremos nos pautar em uma razão maior, em Cristo e na cristandade, devemos possuir a consciência de que Ele ficaria satisfeito em ver e funcionar a igualdade entre todos os seres e o respeito e direito consuetudinário, independente do credo…

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

A FONTE MISSIONÁRIA


         Por uma suposição quase fatalista vemos por encima de certas cristas, certos cumes, um oceano de nebulosas questões. Do que está por cima, posto o que vem debaixo remete a situação derradeira – conforme pensamentos pretensiosamente mais exatos – do que vem a ser o desenvolvimento pátrio, ou da consonância da importante veia do laicismo na administração. Vemos grandes empresas que empregam cidadãos diversos, e isso por si é razão de um fomento na criatividade e nas saídas palpáveis a que se sinta a veia da igualdade de crenças, etnias e culturas. É de suma importância todo um setor cultural nas sociedades, posto por si o próprio reconhecimento visual e artístico das cidades desponta para uma vivência cotidiana mais salutar, já que a arte é um dos melhores instrumentos de agremiação e participação crítica e expressiva em quaisquer lugares, independente se somos operários, camponeses, empresários ou artesãos. É como a história de um amuleto que guardamos: um artesanato indígena, um rematado santo católico, ou mesmo uma joia e sua história, se fosse de Cleópatra seria um pouco mais caro…
          Podemos ser missionários em quaisquer vertentes, no entanto, reza algo mais de duradouro e sano saber que o sacrifício faz parte do ato do voluntariado, e que não seremos melhores enquanto nosso próximo assim não esteja. Vai do cristianismo essa vertente algo messiânica que acaba por despontar na vontade de todo um povo! O modo dessa consecução vem do diálogo que desponta maior do que o maior dos oceanos da intenção, e pregar uma idiossincrasia odienta não condiz com o bom espírito nas condições de transformação e mudança no modo de agir e pensar. Tentemos nos situar no mesmo caminho – algo de capítulo – quando vemos que verdadeiros e imensos povos tem na sua versão crística o leque aberto de sua ventura. Não adianta mais tentar se prevalecer e acreditar em uma rotina de cartilhas ultrapassadas para mover as montanhas que significam a própria fé, esta mesma que as move, e não as retroescavadeiras. A relação do homem com o trabalho sente já uma versão de exploração sem conta, e será com base no ferramental à disposição – como meios – do mesmo homem e seu entorno que a coisa sucede com vistas à transformação dos escopos sociais, desde a matéria que o envolve até um assunto de pauta que leve uma teoria a termo na prática condizente, coerente e necessária para tal.
          Uma versão mais nacionalista com relação a um governo democrático, se esta for a sua função, revela ao menos a preocupação de engrossar fileiras no sentido histórico de mudanças do escopo da redenção a uma vida de maior desenvolvimento, o que remete a inclusão das gentes mais vulneráveis e a luz do túnel que permita o pleno emprego, em qualquer nação que se diga intencionalmente digna nesse quesito essencial para o termo que se empregue na dita intenção. Essa intenção de fazer com que se alcance maiores resultados em relação à existência de todos, incluso os seres que nos cercam e habitam o planeta vem dar na prática diária e substancial em gestos que transcendam o tempo lento a que outras transformações que seguem a reboque encontrem na realidade sua e particular a ingerência do que espere seja maior no oposto e coerência transformadora, no modal das mudanças fundamentais para o crescimento de todos os povos, e que traga a reboque o suor sagrado de cada qual que é agente dessa fundamental variante.
          Resta a se ter esperança ver-se que o todo não existe sem as partes, e evitar a existência dos opostos só faz fragmentar verdades e crenças, no que gera a dissenção e o ódio entre os viventes, posto na força bruta não se vive melhor, já que o diálogo é transparentemente a modalidade mais fértil com base no entendimento humano, plataforma inenarrável e sagrada para o entendimento mais total entre todos os seres que coabitam o nosso grande planeta Terra, esta e mar.

A EXISTÊNCIA DE UM SER


O ser em si, seja qual for, um crustáceo no mangue, uma ave de arribação,
Um homem desconstruído pela prerrogativa de descartes de ocasião,
Um perfume que emane de um jasmineiro, a ausência de culpa na predação,
Um ser desconforme com seus instrumentos de devastação, o óleo bruto,
O meio e a circunstância, o paradoxo e a instrumentalização dos contextos,
A vida que se quer e que não nos aproxima, as vertentes do algo de rancor…

Se queira algo mais do que um contêiner fechado até a medula, próprio
De um módulo de programação, a saber, que nem toda a aritmética é exata
Porquanto só aos números não roguemos nossos serviços, já que a Natureza
Possui todos eles: na conformação geométrica de uma rocha e no passar de seres.

No múltiplo véu que concretiza nossa ilusão estará quiçá a conformação
Que nos ensombre o tempo, pois este não possui retrocessos, no que é
A passagem recontada da hora e do dia, do que temos algo do presente,
Do imediato, daquilo que não pereça nos dias em que seremos taciturnos!

Essa veia do que não fôramos, será um tanto de nos dizer o que somos
Quando de botões seremos seres contemporâneos do mesmo modo
Em que não sejamos a circunstância do que não exista no mundo…

E se existir efetivamente algo, voltemos na circunspecção de tal forma
Que a linha que sucede significar em um trecho qualquer da infâmia
Retorne seu significado outro de sabermos por onde reside o laurel.

E do tanto que se diga, a existência de uma espécie, podemos ver
Que a nossa almeja não estar em extinção, mas apenas no egoísmo
De termos levado tão pouco tempo a destruir a mãe Natureza!

E dessa estranha pátria dos viventes, a pureza de um pássaro
Estaria mais sujeita a que encontremos em outros seres domésticos
Um afeto sem conta: a simbiose que deixamos de lado com estranhos…

Rogue-se ao Criador que nos ajude ao menos que tenhamos a consciência
De parar com a devastação sem tréguas, que fazem de uma barragem
Que apenas visa ao lucro o apontar-se do erro, na litigante luta da correção.

E se vier um nome qualquer de um animal, que seja, saibamos que o menor sinal
Dá mostras de que os índios nos tragam exemplarmente a vida que mantém
No seu viés de proteção aos biomas e reservas no extrativismo de sustento em reservas.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

ECCO RIDENTE EN CIELO


A se arranjar uma música temporária, que não fosse tanto assim, do tear
Que enlevamos a uma nota de obra de Rossini, no que se falar
Seríamos mais felizes a ver em qualquer obra o engenho do gênio…

Se fosse mais fácil ultrapassar o tempo, mas para o adiante do passado
No compasso de um ritmos de voz trinante, seria esperar tanto de um juiz
Que se lembre do direito da Itália em toda a sua cultura que vem de Roma?

No que nos lembre o norte da mesma Itália, que vive o resplendor eterno
De ser a nação bem lembrada de todos os que urgem por profundidade
Na veia cultural que emana de todos os seus talentos, sem o pago em talento.

No norte de nossos corações estão as veias e aortas que distribuem a seiva
Do que bate mais embaixo, no ermo de uma vida que suspira no bater
E que muitos ignoram a grandeza sobremodo vital de força do órgão!

Não, que não se ressinta a moça que passa e que vê um homem escutando
A música que gosta, dos violinos, e das árias, da harmonia cromática
De todo o escalar do mundo, da voz que um enfermo escutaria em silêncio…

Mas não, que não se escuta a voz do enfermo que não o é, posto no mesmo
Tom recebe a notícia de que uma imensa música povoe de sonhos seu lar
Com o dote da poesia numerada por cristais que emanem do ritmo e do som.

Nada da raiva que seja maior do que o amor que a arte desperta no rugir
Da expressão, da atitude, do sonho grande que seja a escala do fremir
De uma sílaba a mais, de uma ópera grandiosa, de um dom que se faça!

Nada a ver com conotações simbólicas de lei que perpassem a vida
Que algum tenha a ver com a negociata de um propósito de outrem
Quando que se saiba que a arte não negocia jamais com seus direitos!

domingo, 24 de novembro de 2019

LIBERDADE SELETIVA


           Seremos livres enquanto se produz uma contradição, a saber, que nossas limitações muitas vezes nos colocam frente a frente com nós mesmos. A noção literal da liberdade depende quiçá do que entendemos por livre uma minoria, quando o que queremos é consumir, copular e ir de um lugar ao outro, apesar de muitos encontrarem a liberdade na opinião que tenham, na expressão livre, justamente sem se aperceberem do quilate em questão… Se porventura tenhamos lido bons livros desde cedo a oportunidade de se expressar, mesmo em relação à arte, quando se tem oportunidades para tanto, da pintura, da escultura, da filosofia, poética, ou mesmo em uma visão que se permita crítica em relação a alguma postura, isso denota um certo esforço, um estudo continuado, preparando o ser criativo para existir sempre essa possibilidade. Agora, aqueles que não possuem a menor oportunidade para tal demanda criativa, que sempre foram explorados, que vivem em situação de pobreza extrema, é muito raro que nessas condições degradantes desponte um talento. Isso, esse pequeno e grande paradoxo existencial é tarefa constitucional, ou seja, permitir acesso, boa educação, boa saúde, sem saber ao certo que estamos restringindo a leitura de uma vida ao perfil restritivo do não pensamento, do não expressar-se, do não, da negativa, ao menos que o seu lado positivo fosse o simples trabalho e seu ganho garantido, digno e bem remunerado.
         Não sacudimos o mundo se não formos exemplares. O ganho social de uma criança é que possua acesso e tempo à leitura, às artes e à educação como um todo e grande na proporção em que as gerações se sucedam com a identidade cultural necessária a se aprofundar a vivência comunitária, em suas bases de sustentação, na consciência do que é fazer parte de um coletivo que avance em estruturas psíquicas sólidas, em uma liberdade que não seja de poucos, pois quando o egoísmo de alguns é gigante conforme seus privilégios, muitos deixam de ser livres para sustentar o estado de coisas que bem conhecemos em nossos países de terceiro mundo. Essas são questões de lógica irrefutável, porquanto um governo qualquer nunca deixará de ao menos tentar ser maior nas suas lides de popularidade, conclamando ao povo de todo um país a vertente de sua – por vezes pretensa – administração. Um caso de dois mais dois, resultando em um quatro, irrefutável. Nas vezes em que a matemática atua, a democracia se traduz no voto, numérico, irrepreensível. Essa matemática se traduz igualmente em leis, artigos e parágrafos. Essas leis alimentam um sistema que gira como uma bela engrenagem, e as conquistas da sociedade como um todo perfazem o andamento daquilo citado acima, a existência da Democracia, como deve ser, e como se faz governar positivamente aquele que age conforme às leis da Constituição. Simples como deve ser, na conclusão imediata de estar-se incluindo mais e mais as populações carentes a um modo de vida melhor, mais satisfatório, mais, portanto, inclusivo. O Poder emana do povo e por sua representação é exercido. Assim um mandatário deva obedecer na mesma Ordem que o coloca à frente de seu eleitorado, e à frente do restante da população, representando todo o povo de uma nação, e não apenas um grupo ou uma casta política.
          Na lucidez de um homem ou de uma mulher, deve estar a preocupação de permitir que sejam livres todos os cidadãos de uma nação, começando de baixo para cima, nas suas reivindicações justas e no rematado meio de se saber conforme uma governabilidade coerente e preocupada com os avanços sociais. Não deva importar muito quem está no Poder, mas sim na consecução da justiça social como motivo fundamental para a construção plena e livre da soberania nacional.

QUANDO DE SE APRESENTAR O CONTENDOR


            Porventura, quando estamos atualizados com um querer, seja de caminho, seja de alguma função, seja de um modo em que parece por vezes que acordamos de um sonho, temos que nos confrontar abertamente com o que é nosso entorno. Tudo o que vemos, a partir de um caractere, um ser, um homem ou uma mulher, saibamos que jamais a existência é fictícia e que carece a sociedade de um mito qual não fosse de heroísmo real, ou liderança factual, em uma prerrogativa das novas gerações acreditarem em uma tremenda ilusão estimuladora de fantoches que alienam e sobrecarregam seu imaginário com os fetiches da fantasia. Há divisões da mesma fantasia, como o preconceito contra o catolicismo, onde as imagens são fruto da ideia segregacionista sarcástica da idolatria, com o objetivo de denegrir o ministério do Novo Testamento. Como se o judaísmo tivesse a pretensão de que, se aliando às igrejas pentecostais, pudesse controlar a fé, baseada unicamente ou com força maior nas tribos de Davi. Do mesmo modo em que devamos considerar o Papa Francisco um santo, assim é com Irmã Dulce, Madre Tereza, e Santa Paulina. Assim se apresenta o fato religioso, e assim como deveríamos perdoar muitos que reiteram no pecado, na luta irresponsável e hipócrita contra a Santa Igreja, erguida por Pedro na Ordem de Cristo, nosso Senhor? Há povos que não se erguem de modo aberto, mas se auto protegem, em interesses antes caluniadores do que conciliadores. Desse modo, podemos enxergar com olhos puros e sem mácula aqueles que depõem contra a Igreja Papal. O fato é que há um estereótipo de que o ganho material é uma bênção. Deixe-se a crença, se querem acreditar em falsos profetas, que seja dada a largada, e que Dante mereça o papel de gigantesco poeta, pois na áurea vez do Renascimento é que as colunas de Bernini e a cúpula da capela sistina revelaram ao mundo a transcendência mais maravilhosa da arte, fomentada pelos Papas. E o império do mundo se baseia na ressureição de Jesus Cristo, posto fato, posto Messias irrefutável, Emmanuel, o Filho de Deus amado! Desde Isaías não houvera outro senão aquele esperado para nascer de uma Virgem Santa, Maria.
            Na bandeira das nações, algumas estrelas deveriam ser representadas pela religião, posto esse religare, do latim, é a conexão que temos com as coisas da altura. Sorte termos no Brasil uma miríade de cultos, mas o espírito casto ainda reside no catolicismo. É nesse entendimento que um contendor pode vir a pousar com dedos em garra a crítica à Santa Igreja, mas devemos considerar essa gente como apenas um grifo a mais em sua criatura criada. Por isso a ausência quase presente de toda uma geração que se mantém mais alienada, enquanto outras se deixam levar pela teologia da prosperidade: esse papel atuante que faz de Israel um lugar tão rico e segregacionista. Um mundo não se faz com muros, posto verdadeiros campos de concentração – frutos de interveniência covarde – estão localizados na terra Palestina, e é desse modo que o contendor se apresenta, com todo o poderio beligerante dos EUA, na inversão de valores do que foi efetivamente o holocausto judaico que agora passa a ser o holocausto do povo palestino e do povo sírio, que enfrenta uma guerra desde 2011, ou seja, 8 anos de horrores, como é em toda a região do Oriente Médio, com exceção do Estado de Israel, que recebe apoio irretocável da nação mais poderosa do mundo, os EUA.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A SENDA DAS CONTRADIÇÕES


          Não que não se afirme que todos estão mancomunados com algo ruim… Esse todos é uma parcela, e o mundo acaba por não conseguir separar o que é do que não é bom para si mesmo. Por algum acaso nos parece estarmos afoitos em apontar erros ou contradições, mas a verdade posta-se como uma bandeira um pouco alta, meio inacessível, posto ser difícil apontar o certo em uma plataforma de vária interpretação, no que o plural quiçá fosse mais indicado. A incerteza é um panorama complexo, mesmo que a nossa fé nos calque razões distintas, e essa é a grande contradição existencial no mundo, ou seja, os conflitos motivados por diferenças religiosas, na sua aparência e no fato concreto. Diuturnamente as forças do antagonismo refletem as lutas de se tentar convencer o ser em si e por si de se primar por questões religiosas, ideológicas, na mesma proporção que de sobremodo encontra a facilitação de nos tornarmos inimigos de alguns, quem seja isso, talvez de nós mesmos.
         A profunda convicção de se tentar a paz mundial é tornar apenso o ato prático da conduta nesse sentido, no que se torne ao entorno mais imediato a conexão real para tanto. Se porventura possuímos um animal de estimação, cuidar com toda a atenção se torna uma terapia que se traduz em cozinhar para ele, dar banhos saudáveis para que no dia a dia ele mostre e revele seu afeto conosco, seus donos. Melhor, seus companheiros de jornada. Assim é com todos aqueles que possuem uma prole, alguém enfermo, um amigo que necessita mais atenção, um grupo mais vulnerável, a consciência necessária à ignorância, como a luz que se revele dia a dia, em toda a ação que se torne voluntária – mesmo remunerada – na doação de nós mesmos que suplante o simples serviço, qual não fora, a atitude mesma, dentro da sinceridade e sem ressalvas no sentido da farsa.
          Quando nos redimimos e aceitamos o modo de atender os anseios de uma população, temos por base que sermos pessoas mais generosas, na pretensão mesma de justiça social, do ato caritativo ou, melhor ainda, institucionalizante. Essa veia maravilhosa que temos em nossos braços manda que sejamos nada contraditórios na senda da maldade, do querer proporcionar vida melhor somente aos ricos, de defender essa ideia nefanda, posto só resolveremos uma nação de luz e de vida se contemplarmos todo o seu povo com a dignidade merecida, pois a maioria é cidadã e trabalhadora. Se a gênese dessa assertiva é considerada de qual lado for, resta saber que mesmo de um lado mais egoísta ainda se possui espaço para o convencimento de se saber gerir a questão administrativa humana e socialmente paritária. Nada do que se espera do lado oposto não se passe através de uma profunda contradição já anunciada antes por contextos históricos previsíveis, como na matemática dois mais dois são quatro. Essa senda da contradição, no entanto, possui a faculdade de diagnosticarmos a doença tal qual é, a fim de remediarmos no sentido padrão de nossas faculdades de cidadania, não apenas do povo em geral, mas de seus administradores e lideranças.
          Temos que saber que as contradições inerentes a certos sistemas falimentares só fazem recrudescer e travar a pequeno, médio e longo prazo uma recuperação não apenas econômica, mas moral e conceitual na página que se deixa em branco para outros a escreverem com outras caligrafias, por vezes irretocáveis, de tinta permanente, sem possibilidade de retorno a certos contratos. A versão que se encontra com a virtude há de inserir no contexto das planificações de boas ideias e bons projetos a alma do povo brasileiro e latino, como um todo, na irmanação de projetos multilaterais de crescimento, pois, tal não fora, não recuperaremos jamais o status anterior.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

OS VALORES QUE TEIMAMOS EM TER


Do valor da moeda, o que teimamos no troco,
Quase de afeto, o quinhão da rua, um cigarro
Como outra feita de dizer que não se tem o pão
E que carece um jargão de se ter o que não se tem...

Vale o tanto do valer, homem que vale, o que não vale
Não pesca um peixe que seja de monta, na rede que vale
Um vale de esperanças na valia circunspecta da dissuasão.

Não que se queira um vale, pois o que se pretende é o reembolso
Do que cresce dentro das meias, no inchaço de um remendo
Onde a contrita condição revela o berço daquilo valioso.

E aí está a contrita condição de se propor razões de variedade
Quando o que se joga é certamente um puzzle incorporado
Em uma rede mercadológica onde supomos sermos mais...

E segue um verso como página circunscrita a tal conhecer
Daquilo que nem desejaríamos por suposições de outro verso
Que remenda outro e outro, no desgaste incoercível no se repetir.

De vão e vão vai-se uma rocha qual montanha, levar ao léu
Sobremaneira o cadinho que se esquece como chumbo
E que no alquímico parecer se não fora cinza seria ouro!

Mande-se uma voz pária ao oceano das desventuras,
Que dessa estranha ordem de mito e censo, um parágrafo
Esteja quieto para que não retorne a paridade de um mote.

Estranha vez que não repreenda a mesma voz, pois tal seja
Haver de se reparar um erro de vernáculo, ou obstrução pura
No sentido quase insano de se creditar a interpretação somente.

Em um mundo creditado no não senso, reitere-se ao menos
Uma investigação profunda e interna de cada pessoa
Que remodele seu caráter na busca incessante por agir certo.

Nessa ação pungente que encontre um destino por perto
Se recomende seja de moeda forte, em ambos os lados,
Pois de remediado não estará qualquer sistêmico verbo.

Quando de se segurar uma vassoura no afã de uma coisa tal
Qual não seja agir de prontidão no afeito mundo que se torna
O mesmo grilhão de todos, quando do vaticínio deste futuro...

Mesmo além do pressuposto de uma forma enigmática a um olhar
Que não possua o treinamento de outrora, faz-se mister crer
Que a aparência ilusória de algo como a chuva não passa da água.

Assim tantas as ilusões, construídas, celebradas, maquinadas,
Nos processos de um em si consignador, no que verta um princípio
Seja este de se decalcar carapuças invertidas na reação ao nada.

Posto não sermos muitos a se fremir os desejos incutidos na fronte
Bem no espaço de uma testa anímica, pressurosa e reticente,
Quando no que quisermos ser seja a identidade pátria de todo um povo.

Quando uma maré cresce, um tanto de areia perde para a franja do mar,
Mas um tanto infinito, a se considerar os pequenos grãos, torna-se
O quilate de um suposto tema da matéria que se esqueceu de existir.

Uma virtude aproximada da ocasião mais propícia a qualquer conclusão
É sempre a palavra nada vã que subentende a extensa razão magistrada
Dentro do que supõe não ser igualmente vão o pensar extenuante...

A julgar-se qualquer ato sem o consentimento de uma manhã solene
Faz-se um carinho de um lado, enquanto em outros se janta algo
Sem sequer consentir que a vida não possua o remendo do desejo!

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

A PROFUNDIDADE DA EXISTÊNCIA


          Uma pergunta deve ser feita a um propósito de como seremos sempre, em nossas dificuldades de um trabalho, um estudo ou similares. Talvez sejamos distintos quando passa o tempo, mas devemos acreditar na boa proposta de vida, e o que pretendemos como justiça social. No entanto, ela só tem um lado, e corremos por vezes de um lado a outro para alcançar a pretensão de nossos atos, ou atitudes perante a vida. Nunca deixará de ser um dilema a equação consensual de agradar gregos e troianos… Requer-se apenas um mote evidente de união das forças para que a sociedade como um todo cresça para todos. A dupla totalidade, que pode ser acrescida de diversos posicionamentos e ideários, posto a postura intelectiva não ocorre como na prática de um gesto fraterno perante a idiossincrasia hipócrita.
         Infelizmente, coisas duais como frio e calor, rancor e amor, mal ou bem, etc, devam ser toleráveis porquanto algumas dessas dualidades são concretas enquanto outras dependem de todo um contexto. Não há farsa todo o tempo e, quando esta é nociva, deva ser evidenciada como algo prejudicial, no que – no dolo, quando há – que se tomem as medidas cabíveis. Se um trabalhador por alguma fatalidade se fere na fábrica, seus diretores têm por obrigação reparar o erro com indenização ou similar. Isso é real. Se, por outro lado, alguns estudiosos se reúnem para estudar a Terra plana, no mínimo é uma ilusão sem tamanho, mas devemos respeitar aqueles que querem convictamente ser ignorantes. Pois que a ignorância é uma modalidade crescente na realidade dos países pauperizados e a indolência, o sono excessivo e a loucura são algumas de suas manifestações. O fato de existirmos frente a todas as dificuldades inerentes ao mundo contemporâneo revela nossa profundidade, quando queremos a veracidade acima de tudo. No entanto, a ciência espiritual nos revela muito do que supomos desejar, quando permitimos em algum agrupamento de ensino que cada qual procure a sua vertente religiosa, mantendo um debate vivo em classe, mas não impondo a crença tal ou qual para os estudantes. Do mesmo modo, o aprofundamento filosófico deva fazer parte das modalidades de ensino, qual não fosse a ciência o verdadeiro espaço de uma escola, igualmente na vertente do ensino da arte e da literatura, da história e da antropologia. Talvez seja pedir demais na demanda por uma educação de vanguarda mas, se temos por espelhamento diversas nações do primeiro mundo, podemos copiar as grades curriculares para serem utilizadas em nosso país. Obviamente, quando lemos de ótima literatura, a tendência mais do que natural é que confrontemos (no mínimo) uma existência mais superficial com outra profunda, valorada e fértil para nós mesmos e a sociedade em geral. Essa questão existencial remonta quiçá até mesmo a visão das cavernas de Altamira onde a arte rupestre revelava uma questão fundamental do simbolismo e poder místico de homens primitivos culturalmente. No que abertamente nos perguntamos o que seria uma vida primitiva, posto em aldeias de índios da Amazônia, por exemplo, o comungar com a Natureza é mister de ser observado e levado a termo como exemplos dos ancestrais de nossa pretensa civilização, propriamente europeia.
          Não há como compartimentalizar o conhecimento, e a razão que deve nos impulsionar é o diálogo permanente conosco mesmos a fim de realizar a contento o grau de prospecção do que seremos amanhã, depois de sufocados pelo consumo com raízes frouxas, porquanto a fé na Natureza deva merecer o impacto de uma certeza: aquela em que não se possa crer vivermos sem ela, pois até mesmo o significado da palavra saúde venha da amplidão em respeitar corretamente a flora e fauna.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

RECONTA-SE UM CONTO DE ONDE NÃO SE PAROU.

O CIRCO DE PULGAS É O ÚNICO ONDE OS PALHAÇOS NÃO POSSUEM CHAPÉU.

DE DOIS COELHOS NA CARTOLA AS ORELHAS JÁ DEMONSTRAM QUE HÁ VIDA NA MÁGICA.

A PARECENÇA COM O DESCONEXO HOJE EM DIA RETRATA O STATUS DE NOSSO MUNDO.

A TÍTULO DE QUEM ESTAR SE POSSA, NÃO FICAREMOS MAIS NEM UM MINUTO EM UMA REUNIÃO CLIMÁTICA QUE SEJA VÃ.

O ALINHAMENTO DE NOSSOS SISTEMAS REMONTA A GRAÇA DO ÁBACO E A DEMORA DE UMA CALCULADORA.

PODER ACOMPANHAR UMA ESTADIA DE UM ENFERMO EM UM HOSPITAL É COMO VERMOS QUE UM TIPO DE HOTEL NECESSITA DE MAIS ATENÇÃO.

AS ORIGENS DE NOSSO PENSAMENTO REMONTAM AO MÍTICO PODER DAS PALAVRAS NA GRÉCIA ANTIGA.

O VATICÍNIO DE UM POETA PODE SER APRESENTADO COMO UM ENCONTRAR-SE COM UM ARREMEDO DE FATO.

QUANDO RECICLAMOS ALGO É SÓ VER QUE O PENSAMENTE MERECE A ATENÇÃO DA DESCOBERTA...

QUANDO VEMOS UM ARBUSTO ALIMENTANDO TROPÉIS DE FORMIGAS, QUEM DERA POSSUÍSSEMOS UMA GRANDE ÁRVORE EM NOSSA SEDE DE FOME.

PIPOCAM FOGOS NA COMEMORAÇÃO DE UM GOL, E OUTROS NA COMEMORAÇÃO DE SEU CONTRÁRIO.

A PERCEPÇÃO HUMANA OCIDENTAL É TÃO FALHA, QUE NÃO CONSEGUE DISCERNIR O QUE É UMA ECONOMIA DE ESTADO E O QUE É UMA ECONOMIA DE MERCADO.

A TÍTULO DE CONHECIMENTO, UM ESPÍRITO PODE ESTAR PRESENTE A COMUNICAR AO SOLO AS COISAS DO CÉU.

QUANDO PARECE BELO SER IGNORANTE, QUANDO SE DESCARTA A CIÊNCIA NA CRENÇA DE ALGO RIDÍCULO, RI-SE O CULTO E ESBRAVEJA O IGNORANTE...

NÃO EXISTE TERRA PLANA, POIS O SOL PERTENCE AO SISTEMA PLANETÁRIO, E UM PLANETA COMO O NOSSO JÁ FOI VISTO: ESFÉRICO E AZUL COMO O MAR.

HERANÇAS DO DESTINO


          Sedimentamos várias referências nas modalidades de nossos futuros. Por que não dizer que estes fossem unos: um em si… Mas somos vários e a coletividade só abraça a questão de detalhes a respeito de qual ou tal ser humano. Se fossemos maiores em qualidade, como não seríamos, talvez peças melhoradas, objetos com mais propriedades e métodos, instâncias escritas em nosso próprio destino! Como se o tempo não objetasse, como se a serpentina do sem saída fosse mais do que o labirinto mórbido que tem apresentado os piores atos da espécie no mundo. A carta suposta da possível libertação estaria apensada em nossos braços, regendo a cabeça, transformando armas em carinho, realmente libertando, mas que viesse o ato frente àqueles que detém o Poder e suas hierarquias. Como se não houvera tempo, um libelo de paz, um freio no que desande o clamor popular, o atendimento às demandas do coletivo, o desmascaramento da farsa como modalidade de conduta. Em termos pontuais, na prospecção de culpas, e no prosseguir investigativo das grandes fraudes, sempre com vistas sólidas e imparciais, dentro mesmo quando no próprio poder do Estado. Esse fenômeno do justo, do correto, só tem uma via em consenso com a comunidade pátria, e se assim não fora, passa a ser agência de interesses, sem a consecução sensata, civilizada e adulta. São fatos em que – mesmo fora de registros – possuem o seu significado latente na máquina que se pretenda ser uma sociedade: nas engrenagens que a giram no moto próprio, como se fora a consubstanciação do funcionamento da justiça social. Essa relativa ausência de registros talvez possa ir contra um controle absoluto do que se pretenda ser, no objetivo claro de se alcançar sucesso no status permanente de nossa relação com as matrizes externas da indústria cultural, que sobremodo facilita a aceitabilidade da falta de identidade nacional em nossos rincões, como se a mass media avançasse sem deixar tréguas na questão da mesma identidade supra citada.
         Isso não remonta a uma herança justa que nossos antepassados tenham legado para a nossa cultura. Remonta a uma imposição de um ideário sobremodo permanente de um mundo que vê um mercado como se fosse o cordão umbilical do nascimento de qualquer projeto que porventura não seja encampado como novidade internacional, sangrando nossa riqueza criativa para aqueles que intentam se apropriar do conhecimento experimental e científico do terceiro mundo. Essa é uma questão permanente a que sigamos atentos, pois quando lançamos uma startup parece que queremos ser atendidos fora do mercado nacional. Várias etiquetas de relacionamentos empresariais remontam o estranho quebra-cabeça que se torna a variação da criatividade versus resposta, em um andamento onde o comércio de luxo parte a ser a única alternativa do capital da burguesia que renasce na eventual possibilidade da concentração de renda, pauperizando cada vez mais a igualdade que deveria haver entre a população carente e os ricos do país. Nessa estranha fagocitose, concentra-se cada vez mais o capital e as microempresas tendem a fracassar, por falta de insumos de ordem do consumo, e um arrocho salarial registrado sem precedentes. Como em uma encampação inversa, onde o capital nacional se reduz às prerrogativas “deslumbrantes” de um mercado que – teimam em dizer – seja a nova modalidade produtiva do planeta. Os serviços existem em todos os campos, e afirmar categoricamente que a tecnologia criará os profissionais do futuro passa a ser um onanismo autocrático, com base em fantasias futurísticas, algo que não chegou, e tardará muito a chegar em um país pobre como o nosso. Resta sabe se aceitamos uma ajuda externa real, haja vista não estarmos criando nada para a recuperação da infraestrutura de nossas cidades e lavouras…

domingo, 17 de novembro de 2019

AS EQUAÇÕES DA MATÉRIA


          De fato, sabermos examinar o nosso mundo – concreto – ao redor, sob o olhar da razão só nos faz perceber que não somos dele os donos… Pelo fato de não ser o mundo e suas manifestações, quando da ordem da Natureza, criação do homem. Tentamos nos apropriar de suas riquezas, mas o simples fato da propriedade é convenção, invenção nossa. Não podemos exigir a posse de qualquer coisa, a não ser que a respeitemos em seus próprios ritmos e idiossincrasias, a não ser que a Natureza responda positivamente a qualquer ingerência em seus modais de vida. É vertente onisciente que um Criador maior tenha ao menos participado da incursão maravilhosa das primeiras sementes germinadas no planeta, e quiçá a Evolução tenha sido a primeva e gigantesca forma para que homens como Cristo aparecessem no mundo, no fundamento crístico dos povos…
         Está latente a crença universal em Deus, e aparentemente nada pode desmentir que há forças espirituais gigantescas sobre a Terra, este planeta que deve ser respeitado cada vez mais, por suposto seja através da visão do Espírito. Quando um poeta escreve a poesia, por vezes há de contar com as forças que movem a matéria, estas forças espirituais que precedem a criação da arte. O vate nos surpreende por vezes com as letras que dão suporte a criação mesma, tão consolidadas em suas estruturas que precedem a mesma lógica, que ensaiam as proféticas imagens, que dão margem à predição simbólica nos versos! No entanto, certas existências compreendem a matéria sob outro prisma, à luz da construção, da montagem industriosa, de um ponto que equilibre o ganho às tarefas – por vezes silenciosas e solitárias – do dia a dia, como na vida de um operário e sua relação ao plasmar da matéria. Uma afinidade indissolúvel entre o homem, suas ferramentas e a transformação gerada pelo trabalho, dentro do escopo de diversos materiais. Intrinsecamente, o trabalho em si pode ser um sacerdócio, quando é a partir dele somente que se luta pelo pão e outras fontes da vida. Por vezes, um operário, um camponês, etc, realizam trabalhos árduos diariamente para se conseguir um ganho relativo, em que a instrumentalização de seu esforço culmina na defasagem do valor a ser alcançado. Quando a indústria de um país não se baseia em melhores ganhos e na valoração do esforço, a média de consumo interno cai, e a recessão começa a surgir, permitindo cada vez mais o crescimento dos exércitos industriais de reserva. Os ganhos passam a cair e a classe dirigente das fábricas começa a querer movimentar seus capitais dentro do escopo da especulação financeira. A anuência daqueles que são gestores de parques industriais a esse nível de situação econômica passa a permitir que se diluam capitais produtivos, e que cresçam cada vez mais os especuladores e os investimentos externos ao custo do arrocho salarial absurdo. Os produtos produzidos já não servirão para serem comercializados no mercado interno, mas servirão para suprir interesses externos, em mercados mais emergentes, em que alguns países nessa ordem podem cair para uma posição extrema de penúria e pauperização de seus povos.
         Mesmo que busquemos nos aprofundar em questões espirituais, devemos ter em conta que a matéria possui suas próprias equações, e que em uma vida digna é possível se aprofundar mais o conceito da religião, e que ninguém quer ser de pobreza que impossibilite a mesma vida digna, posto mesmo o Cristo sendo pobre recebia de seus próximos o sustento de Sua Vida. Se todos fossem generosos com o próximo e seguissem a lei de Cristo, talvez houvesse mais igualdade entre os seres no mundo, mas o que ocorre é justamente o contrário, pois a sociedade se torna a cada dia que passa mais pecaminosa e hedonista, e a esperança é que os homens tornem a vida melhor.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A VÉRTEBRA DE UM RESSENTIMENTO FAZ PARTE DE UMA COLUNA INTERCALADA COM BONS E MAUS MOMENTOS, MAS ERIGIDA NO BOM SENSO PARA SE MANTER INTACTA.

COMO DIRIA UM HOMEM A UMA MULHER, QUE NOS AMEMOS, QUANDO ISSO FOR IMPOSSÍVEL!

CUNHAR O REVERSO DE UMA MOEDA É TENTAR DISSUADIR AOS OUTROS O SEU VERDADEIRO VALOR.

QUANDO UMA RESISTENTE PLANTA VERGA, SE O VENTO NÃO FOR INSISTENTE, VOLTA ELA À SUA POSIÇÃO ORIGINAL DEPOIS DE PASSADA A TEMPESTADE.

O FLORESCER DE UMA PLANTA PODE ESTAR PRÓXIMO AO RUÍDO DE UM MOTOR EM UMA GRANDE CIDADE.

UM PENSAMENTO PODE RETER EM SI A CONSIGNAÇÃO DE UMA ATITUDE, SEM RESERVAS, QUE SEJA UM EMPRÉSTIMO A UMA BOA CAUSA.

A VICISSITUDE DE UM ATO JUSTO REVELA A GRANDEZA DE TERMOS FÉ AINDA NAS COISAS QUE REGEM A MATÉRIA!

A MAIOR PARTE DAQUELES COM SEDE DE PODER NUNCA TIVERAM A POSSIBILIDADE DE SEREM AUTO REALIZADOS ESPIRITUALMENTE.

NA LUTA ENTRE O BEM E O MAL RESIDE AQUELA ETERNA EM QUE AS OPINIÕES DIVIRJAM SOBRE, CONFORME PONTOS DE VISTA QUE LEVAM EM UMA PERSPECTIVA DA MINORIA E DA MAIORIA.

NA ERA DE HOJE O FRACASSO SE MEDE RELATIVAMENTE COM O GRAU PRODUTIVO INVERSO, QUANDO NÃO SE LEVA EM CONSIDERAÇÃO O AMBIENTE EM QUE ESTAMOS.

A TÍTULO DE SINCERIDADE, SERIA BOM SERMOS SINCEROS SEMPRE, EM VIRTUDE DE QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.

EM UMA JURISPRUDÊNCIA CORRELATA COM A FACTUALIDADE JUSTA, QUE SEJA FEITA A VONTADE DE UMA BALANÇA EQUILIBRADA COM A ESPADA EM PUNHO.

SE AS INFORMAÇÕES TRABALHAM COMO VARIÁVEIS DE ESCOPO RELATIVO, QUE SEJA ABSOLUTA A VERDADE!

A VIA DESCONEXA DE UMA INFORMAÇÃO CONSIDERADA PRIVILEGIADA ATENTA PARA QUE COMÉRCIOS ESCUSOS FAÇAM PARTE DESSE TIPO DE MODAL.

QUE UMA VIRADA DE PÁS E OUTRAS FERRAMENTAS SALIENTEM MUITO BEM A NECESSIDADE DE TRABALHO...

ENCONTRAR EM UMA PEÇA QUALQUER O ENCAIXE DOS LADOS É UMA CIRCUNSTANCIA APARENTEMENTE POUCO COMPLEXA.

O SEMPRE É UM ETERNO APRENDIZ


          Na vida que qualquer um mereça, posto quando falemos da cidadania, o aprendizado é contínuo. Aprendemos com o tempo, vemos a equação ser resolvida, queremos o melhor para um professor ou um aluno, e por vezes perdemos tempo tentando equacionar coisas praticamente insolúveis. Como na máxima do AA, no que não podemos mudar deixemos a serenidade nos governar, posto é maior a conformação de uma latitude onde as coisas não mudam do que um esforço em vão no ímpeto mal equacionado de transformar coisas que não coadunam com nossa realidade. Sempre estamos em um tipo de luta, algo interno, uma briga de se sobreviver condignamente, e para isso podemos ser aprendizes da própria vida, suas crenças, sua fé, ou o olhar pousado atentamente na superfície do que existe, do que se nos apresenta como fato, como um emblema que retrata a nossa situação: o status, a qualidade que já temos alcançada.
           As vertentes do conhecimento possuem origens as mais diversas, posto mesmo um analfabeto por vezes possui o saber profundo de sua existência, qual não fosse uma população indígena que possui sua própria cultura, sem muitas letras, no que não diste alguém que não saiba escrever, mas lê nas fímbrias do sem conta inumeráveis detalhes que mesmo algum doutor não saberia relacionar com exatidão relativa. Por exemplo, em um movimento de gingado: quando o analfabeto aprende a gingar a capoeira, talvez tenha maior conhecimento da ginga quando o doutor, ou o engenheiro não possui a prática dessa arte. Assim como na pintura, nas artes, na literatura. Saiba quem, mas aquele que é um bom pintor quiçá nada saiba do Direito, e vice e versa. Navegamos portanto por sinais de especializações do conhecimento, e jamais poderemos afirmar que uma profissão é mais importante do que a outra, mesmo sabendo que algumas já possuem algoritmos prontos esperando nas filas tecnocratas. A tecnocracia é a burocracia da técnica, daquilo que sempre incutem contra as populações, onde antes seria a medicina, hoje é a robótica… Talvez o melhor cirurgião não queira proceder uma operação com o auxílio da máquina, pois a hora em que tem que decidir sobre uma intervenção particular e humana o faz de escolha, sem necessariamente com o foco do olhar eletrônico. Assim com tudo, o que quer-se e pretende-se dizer com essas premissas é que jamais deixaremos de aprender com as modalidades diversas de ocupação, do lavor, pois deste depende o funcionamento social como um todo na aprendizagem continuada.
          O professor tende a ser a própria e contínua e necessária forma de gerar conhecimento ao aluno, e sempre a aula presencial deve ser valorizada como fundamento crucial do desenvolvimento humano, pois de modo remoto e à distância não se aprende tão bem, pois é em sala com seus recursos e na presença física do educador que o processo mais cabal de conhecimento se dá, incluso sobre o aspecto de uma orientação aproximada, humana e coerente com o pensamento e seus rebatimentos, de cada qual, qual seja, de qualquer geração. Essa compreensão faz sentido quando realocamos o tempo eterno como caudal de um tipo necessário de conservadorismo, antes que o ensino se mensure como em um ábaco, ajeitando as fiadas, e pensando em encaixar, onde por vezes isso sequer aconteça, gerando desistências com maior facilidade. A tecnologia, portanto, vem a dar o suporte para o ensino, este que deve ser orientado presencialmente, quando a instituição realmente se diz mais séria e mais capaz de ensinar matérias exatas, biológicas ou humanas. Mesmo porque se deve saber que a separação entre essa temática nem sempre é logicamente correta, e a história, por exemplo, é tema relevante e corrente à aplicação de quaisquer dessas áreas.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

ESFERAS GIRANTES


Gira gira, esfera, que teimas em ser um ponto
No que diste de outro, no mais, um contatar-se de um plano…

No que gire a vida, a Terra gira igualmente, e o tempo se faz
Dentro da pressuposição da rotação, qual se diria que o Sol
Emane de cada manhã, e o dia se realize dentro do sono.

Qual diria uma esfera feito ponto, um vértice de conectar-se
A outros que distam distâncias algures, de outros e outros
Vértices que assombram o mais relutante espírito!

No quintal, no jardim, se veja a planta que não feneceu
Porquanto foi regada e cuidada como a um pequeno ser
Em que formigas atravessem o piso carregando solenes
Algumas partes da erva constituída ao seu ninho.

A se formigar o homem, quem diria, posto ser o homem bilhões
De seres caminhantes, alguns na esquina estacionária,
Outros negociando reservas extrativas, e outros na catação
De um alumínio perdido na orgia da prevaricação.

Quem dera fossemos ausentes da mecânica celeste, quem dera
O tempo regurgitasse sonambúlico a promessa de um dia melhor
Qual na aparência distante de um tipográfico destino
Revestisse a aparência citada de uma letra capitular infundada.

Reverbera o som de uma planície, qual seja, que uma simples rua
Seja o altear topográfico de um subir sereno, em que pássaros passem
Com sua inquietação pelas pautas dos postes, reciclando sua música
Com o dote que a Natureza nos dá quando desposamos com a terra!

A latitude de um vivente, que creia prontamente, se dá na vertente
De um crescer continuado e progressivo com as coisas naturais
No que tanja a sermos não mais contaminados pelo regresso destrutivo.

Positividade é uma palavra que encampa, qual mina de ouro descoberta
E sem o dono cabal da propriedade, o significado maior que descamba
O vermos só a parte negativa de uma sociedade, como se o mal vencesse…

O que se pregue nas artimanhas clássicas da boa ventura, não seja o falso
Despertar da ignorância qualificada apenas, mas a ignorância de não se ter
Como aprender sabendo-se que a razão dessa vida a transcende em suas rotinas.

Não se nasce sabendo, mas quando nascemos vemos a luz, que tanto nos agride
Nesse nascituro algo traumático por sairmos das sombras, e erguermos nossa vida
Prontos para o desfecho em que a esfera que gira nos mande por vezes a mesma luz!

Nesse despertar muito solitário nos encontramos com o calor e o aconchego da paz
Quando os pais se apresentam diante de nossos olhos quase cerrados
E vertem o carinho por mais um ser adiante de seus olhos, fruto do amor.

E nisso de girarmos a esfera esperemos que seja boa a vida de cada progenitor
Pois teima por vezes a luz de fenecerem-na por claudicantes e, no entanto, duras
Tentativas de fazer a vida dos seres – integralmente – um obstáculo ao bem-estar.

De se propor uma sociedade realmente livre, teríamos que fazer de toda a dependência
Um Grito do Ipiranga solene para todos os dias, em que uma República se refizesse
A cada segundo no seio materno, duradouro e presente de nossas profundas esperanças!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

A PALAVRA QUE COLIDE COM O SOM


Contextualizar um som não colida com o som de uma palavra,
Quando o que sabemos é da distância entre o codinome, e a chave
Que abre portas de percepção humanas, e que não pertence ao display.

A comunicação quase vertebral pressente algo de rompimento
Em que a frágil medula se ressente de não haver ressentimento
Mesmo que a exponham no triste e investigativo método ultrapassado.

Nas máquinas e instrumentos não residem provas cabais de quase nada
Posto a artimanha dos inocentes é prosseguir vivendo, sem anunciar
O jocoso tom em que registros são feitos nos tristes modais operativos.

As palavras podem colidir com o audível, com o bom tom sem igual
De um feixe de elétrons que perpassa em correntes que parcamente
Passam a identificar a distância, a posição, em um remoto aparato
Que faz crescer a simples identificação filtrada pelo absorvente digital.

Uma questão consonante não seja investigar a culpabilidade em missões,
Posto mais criterioso é o fato de que a inteligência deve se ater em resultar
Na inocência do não forjado na esteira das vaidades do Poder, posto seja
Que não há predominância da igualdade social quando o mesmo Poder cai.

De quedas e quedas se põem firmes os quadrantes de outros tempos e perfis
Quando o que se revela a verdade seja a relativa reação do que gera e cria
Um mundo acéfalo de uma crença na matéria, pois a geração da mentira
Fabrica as mesmas farsas que transformam a ignomínia em mero contexto!

E disso taxam os impostos mais vis e cruentos para que se criem cartéis
De prerrogativas impiedosas, sedimentando uma culpa de um lado x,
Igualando relações impiedosas e institucionalizadas por outro, denominado y.

X + y dependem de variáveis, onde o escopo global ou local muda a versão
De um grande software que possui o significado de sistema e troca a relação
De uma variável por outra na subtração ou adição do chamado bom senso,
Como se a sensatez fosse mensuração sequer da dolosidade de um ato.

Várias ações participaram de nossa história, em qualquer país, no que se dê
A um empregado a parcela adiantada na triste proporção de que, quando desonesto,
Se desonera da obrigação outra, que mais não seja a isenção de culpa, quando se tem
A existência dela para que haja o proceder avesso da desoneração de um candidato ao crime.

Nessa aparente desordem em que se interprete a palavra com algoritmos quase inteligentes
Revela-se a descomunal ilusão em que os seres humanos compartilham rotineiramente
Com um firme propósito de se curvarem perante um aparato que foi criado pelos mesmos
Que quando inventaram a roda arranjaram a motivação atávica do transporte dos meios…

E que se desonere a instrução equivocada, que se torne meio o fator humano do sobrevir
Em que tantos por sinais evidentes desconhecem a importância maior da Natureza
Onde o que se diz é o som das palavras de um pássaro, a saber, que não precisamos
Achar que descortinaremos códigos ausentes da beleza em nossos condomínios.

A nossa grande casa, como diz o Sumo Sacerdote, é comum a todos, e esse discurso
Parte de uma grande correção gramatical teológica, posto Laudato Sí deveria ser
Uma ciência que transcenda a farsa de falarmos nas entrelinhas o não sincero som
Para que todos os dias outros sacerdotes emanem de suas pequenas capelas!

Esse é o sacerdócio de Pedro, a sua pedra fundamental erigindo a grande Igreja
No que – convenhamos – felizes estarão aqueles que ainda acreditem em nossa espécie
Como diamantina fonte de luz, reverberação da comunhão sagrada, em Deus Pai,
Jesus Cristo e o Espírito que, saibamos, esteja em cada floresta no amanhecer de um dia.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O OPOSTO NOS OBSERVA


            Dois olhos se postam na imagem qualquer, de uma mensagem, de um ponto a outro. De um quase istmo na ponta de um canto, a se ver, uma quase ilha qualquer ou um quase encontro capital. Verte-se uma veia de poesia em um cenário, o que se pretenda ser maior do que um sentimento aflorado, mesmo que seja um pouco um quadro reticente em outra imagem, no que se suponha uma outra comunicação… Assim de ser-se um gigante na plataforma da ciência dos fatos, não que o sejamos e, no entanto, podemos ser assim, um pouco maiores do que a média dos assuntos. No subject a gente encontra uma resposta, na relação de um tipo de história que nos remete a um simples esquadrinhar uma estrofe, e que porventura essa venha por meio do parágrafo! Ah, quem diria aprender no devido tempo, que houvera esse tempo na latitude do saber, saber-se mais, quiçá o quase suficiente… Na plataforma de um jogo jogado por antemão, sem sabermos do descarte de um objeto, quantificando a forma do mesmo jogo, no que o descarte é nada perecível e se recicla como por milagre!
          Quantificar a ciência é tarefa de cientistas, no que se saiba da suma importância destes como referência cabal do reconhecimento das coisas materiais. Se houver interesse em desfazer o fato científico, haverá sempre um rebatimento de história que nos prove da absurda lei que se crie para esse tipo de ação. A gravidade é fato, e se um fruto cai da árvore, signifique a Lei da ciência, na coerência de que muitas vezes um sistema informatizado – científico, portanto – auxilia aqueles que objetivam tentar reinterpretar o fator causal científico com querelas do misticismo ou da ignorância de se querer chamar a atenção, descartando a verdade material. Uma ferramenta é aquilo que nos dá condições para resolver determinada equação, e os números são indicados para tal. Tal a ferramenta de Einstein, tal o proceder da medicina, tal o quilate gigante da ciência do motor…
         O oposto dessa verdade científica seria tal, e tanto, quanto saber-se que a educação não tenha que ver com o perscrutar constante para se saber resolver dúvidas, que só são dirimidas no fator acadêmico, e que as disciplinas humanas sirvam para dar esteio histórico e social às soluções que se encontram no caudal da própria veia dos homens. Essa relação do mundo acadêmico, da escola com o aprender humano se vincula à necessidade de sabermos interpretar corretamente, dentro de um consenso internacional, a que viemos para descobrir o mundo, quando se sabe que na prospecção de um óleo bruto nas águas profundas há países que o sabem, e outros que ainda tem que adquirir essa tecnologia, por exemplo. Se porventura um ser qualquer navegue em torno de outro, as distintas percepções diferenciam um do outro, mas quando soubermos efetivamente que nós humanos possuímos a capacidade de interferir bem ou mal na vida de outros seres, é aí que temos um arbítrio que obrigatoriamente deva ser positivo para tornar melhor a vida de nossos colegas viventes do planeta.
           Mesmo requeridos por uma oposição, devemos saber que a paz está na comunhão que deve ser perene com a igualdade que deve existir entre nós, os humanos, e os outros seres – bilhões deles – que coabitam o mundo igualmente clamando por qualidade de vida. Essa é uma premissa fundamental que devemos aprender com as comunidades primitivas extrativistas, pois em termos de sociedades fundamentadas na Natureza e sua comunhão com as espécies de flora e fauna, é que a preocupação de como devemos viver melhor com relação aos nossos mananciais e florestas, rios e mares, parte do pressuposto de que viver hedonisticamente não será uma solução para o milênio.

domingo, 10 de novembro de 2019

O SINCRÔNICO MODO DO SONHO


De se montar um puzzle, com todas as peças diante de uma habilidade
No que fosse com um pouco de bigode, este que demanda o aparar
Que não seja, apenas fosse um pouco do canhoto significado
Ao que se faça um gol com ambos os pés, e que o calcanhar fortifique.

Ignoto sonho que não se tem em noites em claro, a se descobrir
Dentro de algum conforto que há um computador no quarto,
Alguma letra de sonho, onírica, rica, sem conflito maior do que um tom...

E vem chegando um sono, quiçá um sono bom, adormecido em uma lei
Que preze o bom costume de se saber que o andamento do repouso
É questão de sintoma de saúde, e que se reconforte o pobre das ruas...

Naquilo de acordar-se no repentino madrugar, qual fora, horas a mais
Em que significaria muito do que se manda rogar um tempo a uma vista
Que demanda estarmos perto do mar a ver uma montanha distante
Que talvez fosse o alfarrábio dos justos, uma morada, uma cachoeira!

Não quem desse um pouco mais de si, quem diria, seria uma atitude
De muita atmosfera, esta mesma, que perdemos dia a dia em um amiúde
De miudezas, nas dezenas conflitantes, na quarentena do bom senso,
Em palavras jogadas já rotas dentro da superfície dos mundos!

Disto de sermos feitos de algum vocábulo, tanto de nos dizermos que há
Por certo alguns que nem sempre são ditos, fechados em segredos de tons
Onde uma música inglesa ferra sempre as mesmas palavras como um tambor
Chamado fear and pain, onde se suplante que essa música seja de um agrado...

Talvez se desse conta um grande estrategista da supremacia que não se sabe
Quando ainda se a possui o verbo, de um som recalcitrante que remeta
A uma origem fundamental de nossa existência, quem dera, se lêssemos
Pelo menos um arremedo de Vinícius, ou alguma página de Neruda!

Ah, quem dera o poeta não fosse tão saudoso de um vento cálido que sopre
Em uma terna aurora da poesia que não fora, mas que se revele no olhar
De uma mulher morena que não teime em pintar seus pelos da cor branca.

Não diste da poesia algum significado outro, que os tempos são duros quando
Nos propomos a assim torna-los, onde o enfeixamento feminino revela a crueza
De não possuir a verve da delicadeza e da ternura, quanto mais do masculino
Ser a ponto da monstruosidade em que se torna a natureza humana...

Seriam mais e mais páginas de um sonho, de um onirismo repleto, que não somos
Quem acredita que sejamos, pois o ato não remonte o passado algum
Quando nos apercebermos que a carapuça quem veste é o sonho da história
Que jamais se repete nas alfombras cintilantes do tempo, este, eterno!

Em um diálogo de antemão quanto de sinceridade, em algum conceder-se
Percebemos quão raro é tal diálogo, e que monta de ilusão ensombrece a gente
Na visão que possuímos do nada, e no nada submergimos dia a dia
Quanto de parecermos que não estamos mais sequer no mundo, mas em academia.

Na vida acadêmica o verso é mais metálico, as vozes são peremptórias, a vida
Escarnece do sensível, o material é vasto conforme a necessidade, mas a escola
Retém meritoriamente o conhecimento de monta a que nos remonte outras lidas
Com a precisão milimétrica de um torno para aço, de quem a mão seja bendita!

No entanto, não é colocando a lenha que o fogo aumenta, posto a brasa assa o pão
No calor da economia, e que o ânimo seja pausado em todas as vertentes
Para que se cresça na consciência que seja progressiva, e que se não pare
Naquela plataforma da vigília sem vigília, no que não existira antes do que nunca!

O verso é maior quando queremos que seja, é menor quando a métrica cansa
E o ritmo do tempo de uma física que o relata como a rotação do planeta
Não nos relaciona diretamente com a coerência, mas ensina que esta é maior
Quando um certo tom de humildade se faça presente no pulsar das sístoles...

Essa mesma compreensão factual, que enobreça o caminhar progressivo,
A pouparmos conquistas da sociedade, e a colocarmos a balança dos justos
No equilíbrio devido, devida a continência que faça de todos reparações
Onde dormir possa vir de dentro e aflorar o sonho possa ser um lado eterno.


sexta-feira, 8 de novembro de 2019

POR QUEM ESTARMOS


No arremedo de uma manhã, quem dera, encontrar as portas fechadas
Naquilo que o mais sagrado navega no temperamento de um homem
Com as vísceras pedindo algo pelo meio dia, quem possa, a crer
Que por vezes a solidão é menor do que o público que a nós vigia…

Circunspecto proceder, as ferramentas do dia a dia, por vezes a se esperar
Que um saudável brado nos chegue de um plano a que nos tiraram a posse
Da materialidade do fato encoberto, pois há, há de um certo prumo a vez
De nos encontrarmos com o brado de fato encoberto no significar sólido!

A um ser que nos visite, a uma moda de se vestir, de tirarmos proveitos
De um estudo que seja, em que muitos se preservem na latitude limitante
Porquanto a solidariedade encontra-se com os enfermos da vã navegação.

Posto que o leme é curto, posto termos que coabitar serenos, essa é a questão
No que vemos quando içamos uma âncora de chumbo, em que percorramos
A pequena estrada de uma glória, a ver que nem sempre as forças coadunam
Com os pressupostos de uma festa sem os rumores de uma selva que aí está…

Em um cadinho da alquimia, em um plano terreno da fama, temos que pensar
O que realmente importa da fama que aí está, se é plena de bem-aventurança
Ou se alguns remendos nos consertem o cerzimento do que apenas não houve.

Segurar as vertentes de um falar solene, que abrace o significado primeiro
Em que não cessem as boas aventuras de se saber sagrado do acalmar-se
Nas vértebras intocáveis de imensas colunas por vezes construídas de um suor
Em que se rega uma planta que muitas vezes fenece não pelo duro construir!

Arrefeça-nos o ânimo considerado como um peso de história inenarrável,
Posto o anacoreta respira em sua cela como se desta houvera a imensa questão
Em que estar perto do Criador, não suplante essa mola posto da construção
Estar-se contrito que muitos não arrefecem os ânimos sob duras penas!

A solidez de uma vida dedicada ao próximo é ao menos um átomo fecundo
Quando nos apercebermos que uma vida por si não bastaria, a que tenhamos
Uma página a mais da história fechada sobre si mesma, no mesmo caudal de espera
Que outra se abra a abalar os ventos com a aparição singular da fecunda veia…

E se nos tornamos por vezes ausentes da contenda provisória, singelos, ternos,
Esses miasmas do passado hão de deixar de florescer quando se muda um alterno
Com a velocidade de um jogo onde se aposta no mesmo tempo que se diz progressivo
Na outra página, de um outro livro silencioso em que escrevemos recordações em uno.

E se pretendemos alçar voo com base na questão atávica da contra-reforma, por si
No alterno do pressuposto irremediável, vem-se a questão do alterno de um poder
Que possa ser qualquer um, posto o remédio é altercar-se com o estudo mesmo e lógico.

Atentos estaremos sob o fulgor de latitudes diversas, a se pensar que esta seja a existência
Mesma de um parecer fugidio dos contrários, a que se reveze a mesma ordem que está
No seu discurso do diálogo reencontrado com uma tipo de muro que parece feito de açúcar.

Nas vertentes de um pensar com sobriedade, assentamos as mágoas, remontamos peças
E deixamos parecer no tabuleiro as forças que se emendem na retaguarda, pois nessas
A forma viral da compreensão se faz necessária para que se emendem os porquês!