sábado, 30 de novembro de 2019
EM UM MUNDO DE RAZÃO APARENTE
Seria o mundo um apanhado lógico, uma fronteira inóspita de
equações inexpressivas, um cadinho circunflexo de pensamentos vis?
Talvez mais do que isso… Talvez, ou não possuamos toda a certeza
do que seja a vertente de um pensar mais autêntico? As perguntas são
longas, e tal é a posição de muitos que pensem que o raciocínio é
mais importante do que a razão, que dá continuidade firme no
pensamento das gentes, enumerando factualmente o que é são daquilo
que não suporte a coerência em existirmos de acordo com a sensatez.
O que se apresenta como razão não nos se apresente como hipocrisia,
pois ambas as partes são como o óleo e a água, jamais devam se
misturar. Disso se apreenda o justo, dessa premissa básica seja
realizada a frente da justiça: paritária, imparcial, coerente, como
citado acima. Acima da justiça não há nada, e nada devamos temer
quando algo a ameace, porquanto o injusto não prevaleça. Posto que
enquanto há o justo, o injusto não é poder e, se pautamos pela
Democracia e seus pertencimentos constitucionais, o que se deve
acrescentar são mais direitos, posto o Estado o deva ser, de Direito
e de fato. Não há espaço para outra vertente de pensamento,
portanto não deve haver logicamente, em se tratando do evidente
purismo lógico, nenhuma questão que se relacione algum criacionismo
premeditado para justificar litígios, ou fantasias de ordem de
empoderamento do que não é certo, daquilo que atente contra as
liberdades civis e a cidadania progressiva.
A razão aparece sem querermos ver, por vezes, pois aquela faz parte
constitucional de nossas leis, e de uma engrenagem já
consubstanciada no espírito das ordens de muitos países, e tentar
se opor contra isso é justamente tentar engrenar a terceira marcha
quando apenas se queira sair de um estacionamento, porquanto a
mecânica diz e revela no seu motor que uma peça, quando não se
encaixa em outra, tende a danificar todo um sistema regulativo e
funcional. Não há questões maiores do que isso e cada sistema
funciona conforme seus predicativos, como em um idioma deve-se
aprender a se expressar corretamente, quando estamos na função de
alguma pretensa liderança. Essa humildade em exercer justamente
qualquer tipo de liderança é a única possibilidade de sermos
respeitados por aqueles que muitas vezes são enjeitados, por quem
muitos que estão bem sitos – por justo dizer – não se dão o
luxo ao revés de descer de pedestais ilusórios, pois quem os coloca
no Poder certamente por vezes não possuem nem a compreensão desse
mesmo Poder.
Resta saber que a cristandade em sua autêntica compreensão retém
o poder em sua fé, e desta retira a compreensão primeira das ordens
que existem para a consecução da vontade crística, e é nesse
parâmetro indissolúvel que o homem e a mulher podem e devem
conseguir obter o perdão por crerem por vezes que apenas a riqueza e
o poder se tornam bênçãos, ignorando que a vida de nosso Senhor
era de voto de pobreza, e que apenas os que sofrem atingem o reino do
céu, conforme a vontade Dele revelada nas Escrituras Sagradas. Essa
remissão da existência vem a coexistir paritariamente com o desejo
cristão de ser bondoso para as populações excluídas, pois
logicamente não há razão em pertencer a uma classe abonada ao
extremo se não nos colocamos humildemente em função daqueles que
provavelmente são pobres por não possuírem empregos e nem
colocações ou oportunidades dignas, conforme uma prescrição de
que a libertação em Cristo é a igualdade de oportunidade, o perdão
e a fé consagrada. Se queremos nos pautar em uma razão maior, em
Cristo e na cristandade, devemos possuir a consciência de que Ele
ficaria satisfeito em ver e funcionar a igualdade entre todos os
seres e o respeito e direito consuetudinário, independente do credo…
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
A FONTE MISSIONÁRIA
Por uma suposição quase fatalista vemos por encima de certas
cristas, certos cumes, um oceano de nebulosas questões. Do que está
por cima, posto o que vem debaixo remete a situação derradeira –
conforme pensamentos pretensiosamente mais exatos – do que vem a
ser o desenvolvimento pátrio, ou da consonância da importante veia
do laicismo na administração. Vemos grandes empresas que empregam
cidadãos diversos, e isso por si é razão de um fomento na
criatividade e nas saídas palpáveis a que se sinta a veia da
igualdade de crenças, etnias e culturas. É de suma importância
todo um setor cultural nas sociedades, posto por si o próprio
reconhecimento visual e artístico das cidades desponta para uma
vivência cotidiana mais salutar, já que a arte é um dos melhores
instrumentos de agremiação e participação crítica e expressiva
em quaisquer lugares, independente se somos operários, camponeses,
empresários ou artesãos. É como a história de um amuleto que
guardamos: um artesanato indígena, um rematado santo católico, ou
mesmo uma joia e sua história, se fosse de Cleópatra seria um pouco
mais caro…
Podemos ser missionários em quaisquer vertentes, no entanto, reza
algo mais de duradouro e sano saber que o sacrifício faz parte do
ato do voluntariado, e que não seremos melhores enquanto nosso
próximo assim não esteja. Vai do cristianismo essa vertente algo
messiânica que acaba por despontar na vontade de todo um povo! O
modo dessa consecução vem do diálogo que desponta maior do que o
maior dos oceanos da intenção, e pregar uma idiossincrasia odienta
não condiz com o bom espírito nas condições de transformação e
mudança no modo de agir e pensar. Tentemos nos situar no mesmo
caminho – algo de capítulo – quando vemos que verdadeiros e
imensos povos tem na sua versão crística o leque aberto de sua
ventura. Não adianta mais tentar se prevalecer e acreditar em uma
rotina de cartilhas ultrapassadas para mover as montanhas que
significam a própria fé, esta mesma que as move, e não as
retroescavadeiras. A relação do homem com o trabalho sente já uma
versão de exploração sem conta, e será com base no ferramental à
disposição – como meios – do mesmo homem e seu entorno que a
coisa sucede com vistas à transformação dos escopos sociais, desde
a matéria que o envolve até um assunto de pauta que leve uma teoria
a termo na prática condizente, coerente e necessária para tal.
Uma versão mais nacionalista com relação a um governo
democrático, se esta for a sua função, revela ao menos a
preocupação de engrossar fileiras no sentido histórico de mudanças
do escopo da redenção a uma vida de maior desenvolvimento, o que
remete a inclusão das gentes mais vulneráveis e a luz do túnel que
permita o pleno emprego, em qualquer nação que se diga
intencionalmente digna nesse quesito essencial para o termo que se
empregue na dita intenção. Essa intenção de fazer com que se
alcance maiores resultados em relação à existência de todos,
incluso os seres que nos cercam e habitam o planeta vem dar na
prática diária e substancial em gestos que transcendam o tempo
lento a que outras transformações que seguem a reboque encontrem na
realidade sua e particular a ingerência do que espere seja maior no
oposto e coerência transformadora, no modal das mudanças
fundamentais para o crescimento de todos os povos, e que traga a
reboque o suor sagrado de cada qual que é agente dessa fundamental
variante.
Resta a se ter esperança ver-se que o todo não existe sem as
partes, e evitar a existência dos opostos só faz fragmentar
verdades e crenças, no que gera a dissenção e o ódio entre os
viventes, posto na força bruta não se vive melhor, já que o
diálogo é transparentemente a modalidade mais fértil com base no
entendimento humano, plataforma inenarrável e sagrada para o
entendimento mais total entre todos os seres que coabitam o nosso
grande planeta Terra, esta e mar.
A EXISTÊNCIA DE UM SER
O ser em si, seja qual for, um crustáceo no mangue, uma ave de
arribação,
Um homem desconstruído pela prerrogativa de descartes de ocasião,
Um perfume que emane de um jasmineiro, a ausência de culpa na
predação,
Um ser desconforme com seus instrumentos de devastação, o óleo
bruto,
O meio e a circunstância, o paradoxo e a instrumentalização dos
contextos,
A vida que se quer e que não nos aproxima, as vertentes do algo de
rancor…
Se queira algo mais do que um contêiner fechado até a medula,
próprio
De um módulo de programação, a saber, que nem toda a aritmética é
exata
Porquanto só aos números não roguemos nossos serviços, já que a
Natureza
Possui todos eles: na conformação geométrica de uma rocha e no
passar de seres.
No múltiplo véu que concretiza nossa ilusão estará quiçá a
conformação
Que nos ensombre o tempo, pois este não possui retrocessos, no que é
A passagem recontada da hora e do dia, do que temos algo do presente,
Do imediato, daquilo que não pereça nos dias em que seremos
taciturnos!
Essa veia do que não fôramos, será um tanto de nos dizer o que
somos
Quando de botões seremos seres contemporâneos do mesmo modo
Em que não sejamos a circunstância do que não exista no mundo…
E se existir efetivamente algo, voltemos na circunspecção de tal
forma
Que a linha que sucede significar em um trecho qualquer da infâmia
Retorne seu significado outro de sabermos por onde reside o laurel.
E do tanto que se diga, a existência de uma espécie, podemos ver
Que a nossa almeja não estar em extinção, mas apenas no egoísmo
De termos levado tão pouco tempo a destruir a mãe Natureza!
E dessa estranha pátria dos viventes, a pureza de um pássaro
Estaria mais sujeita a que encontremos em outros seres domésticos
Um afeto sem conta: a simbiose que deixamos de lado com estranhos…
Rogue-se ao Criador que nos ajude ao menos que tenhamos a consciência
De parar com a devastação sem tréguas, que fazem de uma barragem
Que apenas visa ao lucro o apontar-se do erro, na litigante luta da
correção.
E se vier um nome qualquer de um animal, que seja, saibamos que o
menor sinal
Dá mostras de que os índios nos tragam exemplarmente a vida que
mantém
No seu viés de proteção aos biomas e reservas no extrativismo de
sustento em reservas.
terça-feira, 26 de novembro de 2019
ECCO RIDENTE EN CIELO
A se arranjar uma música temporária, que não fosse tanto assim, do
tear
Que enlevamos a uma nota de obra de Rossini, no que se falar
Seríamos mais felizes a ver em qualquer obra o engenho do gênio…
Se fosse mais fácil ultrapassar o tempo, mas para o adiante do
passado
No compasso de um ritmos de voz trinante, seria esperar tanto de um
juiz
Que se lembre do direito da Itália em toda a sua cultura que vem de
Roma?
No que nos lembre o norte da mesma Itália, que vive o resplendor
eterno
De ser a nação bem lembrada de todos os que urgem por profundidade
Na veia cultural que emana de todos os seus talentos, sem o pago em
talento.
No norte de nossos corações estão as veias e aortas que distribuem
a seiva
Do que bate mais embaixo, no ermo de uma vida que suspira no bater
E que muitos ignoram a grandeza sobremodo vital de força do órgão!
Não, que não se ressinta a moça que passa e que vê um homem
escutando
A música que gosta, dos violinos, e das árias, da harmonia
cromática
De todo o escalar do mundo, da voz que um enfermo escutaria em
silêncio…
Mas não, que não se escuta a voz do enfermo que não o é, posto no
mesmo
Tom recebe a notícia de que uma imensa música povoe de sonhos seu
lar
Com o dote da poesia numerada por cristais que emanem do ritmo e do
som.
Nada da raiva que seja maior do que o amor que a arte desperta no
rugir
Da expressão, da atitude, do sonho grande que seja a escala do
fremir
De uma sílaba a mais, de uma ópera grandiosa, de um dom que se
faça!
Nada a ver com conotações simbólicas de lei que perpassem a vida
Que algum tenha a ver com a negociata de um propósito de outrem
Quando que se saiba que a arte não negocia jamais com seus direitos!
domingo, 24 de novembro de 2019
LIBERDADE SELETIVA
Seremos livres enquanto se produz uma contradição, a saber, que
nossas limitações muitas vezes nos colocam frente a frente com nós
mesmos. A noção literal da liberdade depende quiçá do que
entendemos por livre uma minoria, quando o que queremos é consumir,
copular e ir de um lugar ao outro, apesar de muitos encontrarem a
liberdade na opinião que tenham, na expressão livre, justamente sem
se aperceberem do quilate em questão… Se porventura tenhamos lido
bons livros desde cedo a oportunidade de se expressar, mesmo em
relação à arte, quando se tem oportunidades para tanto, da
pintura, da escultura, da filosofia, poética, ou mesmo em uma visão
que se permita crítica em relação a alguma postura, isso denota um
certo esforço, um estudo continuado, preparando o ser criativo para
existir sempre essa possibilidade. Agora, aqueles que não possuem a
menor oportunidade para tal demanda criativa, que sempre foram
explorados, que vivem em situação de pobreza extrema, é muito raro
que nessas condições degradantes desponte um talento. Isso, esse
pequeno e grande paradoxo existencial é tarefa constitucional, ou
seja, permitir acesso, boa educação, boa saúde, sem saber ao certo
que estamos restringindo a leitura de uma vida ao perfil restritivo
do não pensamento, do não expressar-se, do não, da negativa, ao
menos que o seu lado positivo fosse o simples trabalho e seu ganho
garantido, digno e bem remunerado.
Não sacudimos o mundo se não formos exemplares. O ganho social de
uma criança é que possua acesso e tempo à leitura, às artes e à
educação como um todo e grande na proporção em que as gerações
se sucedam com a identidade cultural necessária a se aprofundar a
vivência comunitária, em suas bases de sustentação, na
consciência do que é fazer parte de um coletivo que avance em
estruturas psíquicas sólidas, em uma liberdade que não seja de
poucos, pois quando o egoísmo de alguns é gigante conforme seus
privilégios, muitos deixam de ser livres para sustentar o estado de
coisas que bem conhecemos em nossos países de terceiro mundo. Essas
são questões de lógica irrefutável, porquanto um governo qualquer
nunca deixará de ao menos tentar ser maior nas suas lides de
popularidade, conclamando ao povo de todo um país a vertente de sua
– por vezes pretensa – administração. Um caso de dois mais
dois, resultando em um quatro, irrefutável. Nas vezes em que a
matemática atua, a democracia se traduz no voto, numérico,
irrepreensível. Essa matemática se traduz igualmente em leis,
artigos e parágrafos. Essas leis alimentam um sistema que gira como
uma bela engrenagem, e as conquistas da sociedade como um todo
perfazem o andamento daquilo citado acima, a existência da
Democracia, como deve ser, e como se faz governar positivamente
aquele que age conforme às leis da Constituição. Simples como deve
ser, na conclusão imediata de estar-se incluindo mais e mais as
populações carentes a um modo de vida melhor, mais satisfatório,
mais, portanto, inclusivo. O Poder emana do povo e por sua
representação é exercido. Assim um mandatário deva obedecer na
mesma Ordem que o coloca à frente de seu eleitorado, e à frente do
restante da população, representando todo o povo de uma nação, e
não apenas um grupo ou uma casta política.
Na lucidez de um homem ou de uma mulher, deve estar a preocupação
de permitir que sejam livres todos os cidadãos de uma nação,
começando de baixo para cima, nas suas reivindicações justas e no
rematado meio de se saber conforme uma governabilidade coerente e
preocupada com os avanços sociais. Não deva importar muito quem
está no Poder, mas sim na consecução da justiça social como
motivo fundamental para a construção plena e livre da soberania
nacional.
QUANDO DE SE APRESENTAR O CONTENDOR
Porventura,
quando estamos atualizados com um querer, seja de caminho, seja de alguma
função, seja de um modo em que parece por vezes que acordamos de um sonho,
temos que nos confrontar abertamente com o que é nosso entorno. Tudo o que
vemos, a partir de um caractere, um ser, um homem ou uma mulher, saibamos que
jamais a existência é fictícia e que carece a sociedade de um mito qual não
fosse de heroísmo real, ou liderança factual, em uma prerrogativa das novas
gerações acreditarem em uma tremenda ilusão estimuladora de fantoches que
alienam e sobrecarregam seu imaginário com os fetiches da fantasia. Há divisões
da mesma fantasia, como o preconceito contra o catolicismo, onde as imagens são
fruto da ideia segregacionista sarcástica da idolatria, com o objetivo de
denegrir o ministério do Novo Testamento. Como se o judaísmo tivesse a
pretensão de que, se aliando às igrejas pentecostais, pudesse controlar a fé,
baseada unicamente ou com força maior nas tribos de Davi. Do mesmo modo em que
devamos considerar o Papa Francisco um santo, assim é com Irmã Dulce, Madre
Tereza, e Santa Paulina. Assim se apresenta o fato religioso, e assim como
deveríamos perdoar muitos que reiteram no pecado, na luta irresponsável e
hipócrita contra a Santa Igreja, erguida por Pedro na Ordem de Cristo, nosso Senhor?
Há povos que não se erguem de modo aberto, mas se auto protegem, em interesses
antes caluniadores do que conciliadores. Desse modo, podemos enxergar com olhos
puros e sem mácula aqueles que depõem contra a Igreja Papal. O fato é que há um
estereótipo de que o ganho material é uma bênção. Deixe-se a crença, se querem
acreditar em falsos profetas, que seja dada a largada, e que Dante mereça o papel
de gigantesco poeta, pois na áurea vez do Renascimento é que as colunas de Bernini
e a cúpula da capela sistina revelaram ao mundo a transcendência mais
maravilhosa da arte, fomentada pelos Papas. E o império do mundo se baseia na
ressureição de Jesus Cristo, posto fato, posto Messias irrefutável, Emmanuel, o
Filho de Deus amado! Desde Isaías não houvera outro senão aquele esperado para
nascer de uma Virgem Santa, Maria.
Na
bandeira das nações, algumas estrelas deveriam ser representadas pela religião,
posto esse religare, do latim, é a
conexão que temos com as coisas da altura. Sorte termos no Brasil uma miríade
de cultos, mas o espírito casto ainda reside no catolicismo. É nesse
entendimento que um contendor pode vir a pousar com dedos em garra a crítica à
Santa Igreja, mas devemos considerar essa gente como apenas um grifo a mais em
sua criatura criada. Por isso a ausência quase presente de toda uma geração que
se mantém mais alienada, enquanto outras se deixam levar pela teologia da
prosperidade: esse papel atuante que faz de Israel um lugar tão rico e
segregacionista. Um mundo não se faz com muros, posto verdadeiros campos de
concentração – frutos de interveniência covarde – estão localizados na terra
Palestina, e é desse modo que o contendor se apresenta, com todo o poderio
beligerante dos EUA, na inversão de valores do que foi efetivamente o
holocausto judaico que agora passa a ser o holocausto do povo palestino e do
povo sírio, que enfrenta uma guerra desde 2011, ou seja, 8 anos de horrores,
como é em toda a região do Oriente Médio, com exceção do Estado de Israel, que
recebe apoio irretocável da nação mais poderosa do mundo, os EUA.
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
A SENDA DAS CONTRADIÇÕES
Não que não se afirme que todos estão mancomunados com algo ruim…
Esse todos é uma parcela, e o mundo acaba por não conseguir
separar o que é do que não é bom para si mesmo. Por algum acaso
nos parece estarmos afoitos em apontar erros ou contradições, mas a
verdade posta-se como uma bandeira um pouco alta, meio inacessível,
posto ser difícil apontar o certo em uma plataforma de vária
interpretação, no que o plural quiçá fosse mais indicado. A
incerteza é um panorama complexo, mesmo que a nossa fé nos calque
razões distintas, e essa é a grande contradição existencial no
mundo, ou seja, os conflitos motivados por diferenças religiosas, na
sua aparência e no fato concreto. Diuturnamente as forças do
antagonismo refletem as lutas de se tentar convencer o ser em si e
por si de se primar por questões religiosas, ideológicas, na mesma
proporção que de sobremodo encontra a facilitação de nos
tornarmos inimigos de alguns, quem seja isso, talvez de nós mesmos.
A profunda convicção de se tentar a paz mundial é tornar apenso o
ato prático da conduta nesse sentido, no que se torne ao entorno
mais imediato a conexão real para tanto. Se porventura possuímos um
animal de estimação, cuidar com toda a atenção se torna uma
terapia que se traduz em cozinhar para ele, dar banhos saudáveis
para que no dia a dia ele mostre e revele seu afeto conosco, seus
donos. Melhor, seus companheiros de jornada. Assim é com todos
aqueles que possuem uma prole, alguém enfermo, um amigo que
necessita mais atenção, um grupo mais vulnerável, a consciência
necessária à ignorância, como a luz que se revele dia a dia, em
toda a ação que se torne voluntária – mesmo remunerada – na
doação de nós mesmos que suplante o simples serviço, qual não
fora, a atitude mesma, dentro da sinceridade e sem ressalvas no
sentido da farsa.
Quando nos redimimos e aceitamos o modo de atender os anseios de uma
população, temos por base que sermos pessoas mais generosas, na
pretensão mesma de justiça social, do ato caritativo ou, melhor
ainda, institucionalizante. Essa veia maravilhosa que temos em nossos
braços manda que sejamos nada contraditórios na senda da maldade,
do querer proporcionar vida melhor somente aos ricos, de defender
essa ideia nefanda, posto só resolveremos uma nação de luz e de
vida se contemplarmos todo o seu povo com a dignidade merecida, pois
a maioria é cidadã e trabalhadora. Se a gênese dessa assertiva é
considerada de qual lado for, resta saber que mesmo de um lado mais
egoísta ainda se possui espaço para o convencimento de se saber
gerir a questão administrativa humana e socialmente paritária. Nada
do que se espera do lado oposto não se passe através de uma
profunda contradição já anunciada antes por contextos históricos
previsíveis, como na matemática dois mais dois são quatro. Essa
senda da contradição, no entanto, possui a faculdade de
diagnosticarmos a doença tal qual é, a fim de remediarmos no
sentido padrão de nossas faculdades de cidadania, não apenas do
povo em geral, mas de seus administradores e lideranças.
Temos que saber que as contradições inerentes a certos sistemas
falimentares só fazem recrudescer e travar a pequeno, médio e longo
prazo uma recuperação não apenas econômica, mas moral e
conceitual na página que se deixa em branco para outros a escreverem
com outras caligrafias, por vezes irretocáveis, de tinta permanente,
sem possibilidade de retorno a certos contratos. A versão que se
encontra com a virtude há de inserir no contexto das planificações
de boas ideias e bons projetos a alma do povo brasileiro e latino,
como um todo, na irmanação de projetos multilaterais de
crescimento, pois, tal não fora, não recuperaremos jamais o status
anterior.
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
OS VALORES QUE TEIMAMOS EM TER
Do valor da moeda, o que teimamos no troco,
Quase de afeto, o quinhão da rua, um cigarro
Como outra feita de dizer que não se tem o pão
E que carece um jargão de se ter o que não se tem...
Vale o tanto do valer, homem que vale, o que não vale
Não pesca um peixe que seja de monta, na rede que vale
Um vale de esperanças na valia circunspecta da dissuasão.
Não que se queira um vale, pois o que se pretende é o
reembolso
Do que cresce dentro das meias, no inchaço de um remendo
Onde a contrita condição revela o berço daquilo valioso.
E aí está a contrita condição de se propor razões de
variedade
Quando o que se joga é certamente um puzzle incorporado
Em uma rede mercadológica onde supomos sermos mais...
E segue um verso como página circunscrita a tal conhecer
Daquilo que nem desejaríamos por suposições de outro verso
Que remenda outro e outro, no desgaste incoercível no se
repetir.
De vão e vão vai-se uma rocha qual montanha, levar ao léu
Sobremaneira o cadinho que se esquece como chumbo
E que no alquímico parecer se não fora cinza seria ouro!
Mande-se uma voz pária ao oceano das desventuras,
Que dessa estranha ordem de mito e censo, um parágrafo
Esteja quieto para que não retorne a paridade de um mote.
Estranha vez que não repreenda a mesma voz, pois tal seja
Haver de se reparar um erro de vernáculo, ou obstrução pura
No sentido quase insano de se creditar a interpretação
somente.
Em um mundo creditado no não senso, reitere-se ao menos
Uma investigação profunda e interna de cada pessoa
Que remodele seu caráter na busca incessante por agir
certo.
Nessa ação pungente que encontre um destino por perto
Se recomende seja de moeda forte, em ambos os lados,
Pois de remediado não estará qualquer sistêmico verbo.
Quando de se segurar uma vassoura no afã de uma coisa tal
Qual não seja agir de prontidão no afeito mundo que se
torna
O mesmo grilhão de todos, quando do vaticínio deste
futuro...
Mesmo além do pressuposto de uma forma enigmática a um
olhar
Que não possua o treinamento de outrora, faz-se mister crer
Que a aparência ilusória de algo como a chuva não passa da
água.
Assim tantas as ilusões, construídas, celebradas,
maquinadas,
Nos processos de um em si consignador, no que verta um
princípio
Seja este de se decalcar carapuças invertidas na reação ao
nada.
Posto não sermos muitos a se fremir os desejos incutidos na
fronte
Bem no espaço de uma testa anímica, pressurosa e reticente,
Quando no que quisermos ser seja a identidade pátria de
todo um povo.
Quando uma maré cresce, um tanto de areia perde para a
franja do mar,
Mas um tanto infinito, a se considerar os pequenos grãos,
torna-se
O quilate de um suposto tema da matéria que se esqueceu de
existir.
Uma virtude aproximada da ocasião mais propícia a qualquer
conclusão
É sempre a palavra nada vã que subentende a extensa razão
magistrada
Dentro do que supõe não ser igualmente vão o pensar
extenuante...
A julgar-se qualquer ato sem o consentimento de uma manhã
solene
Faz-se um carinho de um lado, enquanto em outros se janta
algo
Sem sequer consentir que
a vida não possua o remendo do desejo!
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
A PROFUNDIDADE DA EXISTÊNCIA
Uma pergunta deve ser feita a um propósito de como seremos sempre,
em nossas dificuldades de um trabalho, um estudo ou similares. Talvez
sejamos distintos quando passa o tempo, mas devemos acreditar na boa
proposta de vida, e o que pretendemos como justiça social. No
entanto, ela só tem um lado, e corremos por vezes de um lado a outro
para alcançar a pretensão de nossos atos, ou atitudes perante a
vida. Nunca deixará de ser um dilema a equação consensual de
agradar gregos e troianos… Requer-se apenas um mote evidente de
união das forças para que a sociedade como um todo cresça para
todos. A dupla totalidade, que pode ser acrescida de diversos
posicionamentos e ideários, posto a postura intelectiva não ocorre
como na prática de um gesto fraterno perante a idiossincrasia
hipócrita.
Infelizmente, coisas duais como frio e calor, rancor e amor, mal ou
bem, etc, devam ser toleráveis porquanto algumas dessas dualidades
são concretas enquanto outras dependem de todo um contexto. Não há
farsa todo o tempo e, quando esta é nociva, deva ser evidenciada
como algo prejudicial, no que – no dolo, quando há – que se
tomem as medidas cabíveis. Se um trabalhador por alguma fatalidade
se fere na fábrica, seus diretores têm por obrigação reparar o
erro com indenização ou similar. Isso é real. Se, por outro lado,
alguns estudiosos se reúnem para estudar a Terra plana, no mínimo é
uma ilusão sem tamanho, mas devemos respeitar aqueles que querem
convictamente ser ignorantes. Pois que a ignorância é uma
modalidade crescente na realidade dos países pauperizados e a
indolência, o sono excessivo e a loucura são algumas de suas
manifestações. O fato de existirmos frente a todas as dificuldades
inerentes ao mundo contemporâneo revela nossa profundidade, quando
queremos a veracidade acima de tudo. No entanto, a ciência
espiritual nos revela muito do que supomos desejar, quando permitimos
em algum agrupamento de ensino que cada qual procure a sua vertente
religiosa, mantendo um debate vivo em classe, mas não impondo a
crença tal ou qual para os estudantes. Do mesmo modo, o
aprofundamento filosófico deva fazer parte das modalidades de
ensino, qual não fosse a ciência o verdadeiro espaço de uma
escola, igualmente na vertente do ensino da arte e da literatura, da
história e da antropologia. Talvez seja pedir demais na demanda por
uma educação de vanguarda mas, se temos por espelhamento diversas
nações do primeiro mundo, podemos copiar as grades curriculares
para serem utilizadas em nosso país. Obviamente, quando lemos de
ótima literatura, a tendência mais do que natural é que
confrontemos (no mínimo) uma existência mais superficial com outra
profunda, valorada e fértil para nós mesmos e a sociedade em geral.
Essa questão existencial remonta quiçá até mesmo a visão das
cavernas de Altamira onde a arte rupestre revelava uma questão
fundamental do simbolismo e poder místico de homens primitivos
culturalmente. No que abertamente nos perguntamos o que seria uma
vida primitiva, posto em aldeias de índios da Amazônia, por
exemplo, o comungar com a Natureza é mister de ser observado e
levado a termo como exemplos dos ancestrais de nossa pretensa
civilização, propriamente europeia.
Não há como compartimentalizar o conhecimento, e a razão que deve
nos impulsionar é o diálogo permanente conosco mesmos a fim de
realizar a contento o grau de prospecção do que seremos amanhã,
depois de sufocados pelo consumo com raízes frouxas, porquanto a fé
na Natureza deva merecer o impacto de uma certeza: aquela em que não
se possa crer vivermos sem ela, pois até mesmo o significado da
palavra saúde venha da amplidão em respeitar corretamente a flora e
fauna.
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
HERANÇAS DO DESTINO
Sedimentamos várias referências nas modalidades de nossos futuros.
Por que não dizer que estes fossem unos: um em si… Mas somos
vários e a coletividade só abraça a questão de detalhes a
respeito de qual ou tal ser humano. Se fossemos maiores em qualidade,
como não seríamos, talvez peças melhoradas, objetos com mais
propriedades e métodos, instâncias escritas em nosso próprio
destino! Como se o tempo não objetasse, como se a serpentina do sem
saída fosse mais do que o labirinto mórbido que tem apresentado os
piores atos da espécie no mundo. A carta suposta da possível
libertação estaria apensada em nossos braços, regendo a cabeça,
transformando armas em carinho, realmente libertando, mas que viesse
o ato frente àqueles que detém o Poder e suas hierarquias. Como se
não houvera tempo, um libelo de paz, um freio no que desande o
clamor popular, o atendimento às demandas do coletivo, o
desmascaramento da farsa como modalidade de conduta. Em termos
pontuais, na prospecção de culpas, e no prosseguir investigativo
das grandes fraudes, sempre com vistas sólidas e imparciais, dentro
mesmo quando no próprio poder do Estado. Esse fenômeno do justo, do
correto, só tem uma via em consenso com a comunidade pátria, e se
assim não fora, passa a ser agência de interesses, sem a consecução
sensata, civilizada e adulta. São fatos em que – mesmo fora de
registros – possuem o seu significado latente na máquina que se
pretenda ser uma sociedade: nas engrenagens que a giram no moto
próprio, como se fora a consubstanciação do funcionamento da
justiça social. Essa relativa ausência de registros talvez possa ir
contra um controle absoluto do que se pretenda ser, no objetivo claro
de se alcançar sucesso no status permanente de nossa relação com
as matrizes externas da indústria cultural, que sobremodo facilita a
aceitabilidade da falta de identidade nacional em nossos rincões,
como se a mass media avançasse sem deixar tréguas na questão da
mesma identidade supra citada.
Isso não remonta a uma herança justa que nossos antepassados
tenham legado para a nossa cultura. Remonta a uma imposição de um
ideário sobremodo permanente de um mundo que vê um mercado como se
fosse o cordão umbilical do nascimento de qualquer projeto que
porventura não seja encampado como novidade internacional, sangrando
nossa riqueza criativa para aqueles que intentam se apropriar do
conhecimento experimental e científico do terceiro mundo. Essa é
uma questão permanente a que sigamos atentos, pois quando lançamos
uma startup parece que queremos ser atendidos fora do mercado
nacional. Várias etiquetas de relacionamentos empresariais remontam
o estranho quebra-cabeça que se torna a variação da criatividade
versus resposta, em um andamento onde o comércio de luxo parte a ser
a única alternativa do capital da burguesia que renasce na eventual
possibilidade da concentração de renda, pauperizando cada vez mais
a igualdade que deveria haver entre a população carente e os ricos
do país. Nessa estranha fagocitose, concentra-se cada vez mais o
capital e as microempresas tendem a fracassar, por falta de insumos
de ordem do consumo, e um arrocho salarial registrado sem
precedentes. Como em uma encampação inversa, onde o capital
nacional se reduz às prerrogativas “deslumbrantes” de um mercado
que – teimam em dizer – seja a nova modalidade produtiva do
planeta. Os serviços existem em todos os campos, e afirmar
categoricamente que a tecnologia criará os profissionais do futuro
passa a ser um onanismo autocrático, com base em fantasias
futurísticas, algo que não chegou, e tardará muito a chegar em um
país pobre como o nosso. Resta sabe se aceitamos uma ajuda externa
real, haja vista não estarmos criando nada para a recuperação da
infraestrutura de nossas cidades e lavouras…
domingo, 17 de novembro de 2019
AS EQUAÇÕES DA MATÉRIA
De fato, sabermos examinar o nosso mundo – concreto – ao redor,
sob o olhar da razão só nos faz perceber que não somos dele os
donos… Pelo fato de não ser o mundo e suas manifestações, quando
da ordem da Natureza, criação do homem. Tentamos nos apropriar de
suas riquezas, mas o simples fato da propriedade é convenção,
invenção nossa. Não podemos exigir a posse de qualquer coisa, a
não ser que a respeitemos em seus próprios ritmos e
idiossincrasias, a não ser que a Natureza responda positivamente a
qualquer ingerência em seus modais de vida. É vertente onisciente
que um Criador maior tenha ao menos participado da incursão
maravilhosa das primeiras sementes germinadas no planeta, e quiçá a
Evolução tenha sido a primeva e gigantesca forma para que homens
como Cristo aparecessem no mundo, no fundamento crístico dos povos…
Está latente a crença universal em Deus, e aparentemente nada pode
desmentir que há forças espirituais gigantescas sobre a Terra, este
planeta que deve ser respeitado cada vez mais, por suposto seja
através da visão do Espírito. Quando um poeta escreve a poesia,
por vezes há de contar com as forças que movem a matéria, estas
forças espirituais que precedem a criação da arte. O vate nos
surpreende por vezes com as letras que dão suporte a criação
mesma, tão consolidadas em suas estruturas que precedem a mesma
lógica, que ensaiam as proféticas imagens, que dão margem à
predição simbólica nos versos! No entanto, certas existências
compreendem a matéria sob outro prisma, à luz da construção, da
montagem industriosa, de um ponto que equilibre o ganho às tarefas –
por vezes silenciosas e solitárias – do dia a dia, como na vida de
um operário e sua relação ao plasmar da matéria. Uma afinidade
indissolúvel entre o homem, suas ferramentas e a transformação
gerada pelo trabalho, dentro do escopo de diversos materiais.
Intrinsecamente, o trabalho em si pode ser um sacerdócio, quando é
a partir dele somente que se luta pelo pão e outras fontes da vida.
Por vezes, um operário, um camponês, etc, realizam trabalhos árduos
diariamente para se conseguir um ganho relativo, em que a
instrumentalização de seu esforço culmina na defasagem do valor a
ser alcançado. Quando a indústria de um país não se baseia em
melhores ganhos e na valoração do esforço, a média de consumo
interno cai, e a recessão começa a surgir, permitindo cada vez mais
o crescimento dos exércitos industriais de reserva. Os ganhos passam
a cair e a classe dirigente das fábricas começa a querer movimentar
seus capitais dentro do escopo da especulação financeira. A
anuência daqueles que são gestores de parques industriais a esse
nível de situação econômica passa a permitir que se diluam
capitais produtivos, e que cresçam cada vez mais os especuladores e
os investimentos externos ao custo do arrocho salarial absurdo. Os
produtos produzidos já não servirão para serem comercializados no
mercado interno, mas servirão para suprir interesses externos, em
mercados mais emergentes, em que alguns países nessa ordem podem
cair para uma posição extrema de penúria e pauperização de seus
povos.
Mesmo que busquemos nos aprofundar em questões espirituais, devemos
ter em conta que a matéria possui suas próprias equações, e que
em uma vida digna é possível se aprofundar mais o conceito da
religião, e que ninguém quer ser de pobreza que impossibilite a
mesma vida digna, posto mesmo o Cristo sendo pobre recebia de seus
próximos o sustento de Sua Vida. Se todos fossem generosos com o
próximo e seguissem a lei de Cristo, talvez houvesse mais igualdade
entre os seres no mundo, mas o que ocorre é justamente o contrário,
pois a sociedade se torna a cada dia que passa mais pecaminosa e
hedonista, e a esperança é que os homens tornem a vida melhor.
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
O SEMPRE É UM ETERNO APRENDIZ
Na vida que qualquer um mereça, posto quando falemos da cidadania,
o aprendizado é contínuo. Aprendemos com o tempo, vemos a equação
ser resolvida, queremos o melhor para um professor ou um aluno, e por
vezes perdemos tempo tentando equacionar coisas praticamente
insolúveis. Como na máxima do AA, no que não podemos mudar deixemos
a serenidade nos governar, posto é maior a conformação de uma
latitude onde as coisas não mudam do que um esforço em vão no
ímpeto mal equacionado de transformar coisas que não coadunam com
nossa realidade. Sempre estamos em um tipo de luta, algo interno, uma
briga de se sobreviver condignamente, e para isso podemos ser
aprendizes da própria vida, suas crenças, sua fé, ou o olhar
pousado atentamente na superfície do que existe, do que se nos
apresenta como fato, como um emblema que retrata a nossa situação:
o status, a qualidade que já temos alcançada.
As vertentes do conhecimento possuem origens as mais diversas, posto
mesmo um analfabeto por vezes possui o saber profundo de sua
existência, qual não fosse uma população indígena que possui sua
própria cultura, sem muitas letras, no que não diste alguém que
não saiba escrever, mas lê nas fímbrias do sem conta inumeráveis
detalhes que mesmo algum doutor não saberia relacionar com exatidão
relativa. Por exemplo, em um movimento de gingado: quando o
analfabeto aprende a gingar a capoeira, talvez tenha maior
conhecimento da ginga quando o doutor, ou o engenheiro não possui a
prática dessa arte. Assim como na pintura, nas artes, na literatura.
Saiba quem, mas aquele que é um bom pintor quiçá nada saiba do
Direito, e vice e versa. Navegamos portanto por sinais de
especializações do conhecimento, e jamais poderemos afirmar que uma
profissão é mais importante do que a outra, mesmo sabendo que
algumas já possuem algoritmos prontos esperando nas filas
tecnocratas. A tecnocracia é a burocracia da técnica, daquilo que
sempre incutem contra as populações, onde antes seria a medicina,
hoje é a robótica… Talvez o melhor cirurgião não queira
proceder uma operação com o auxílio da máquina, pois a hora em
que tem que decidir sobre uma intervenção particular e humana o faz
de escolha, sem necessariamente com o foco do olhar eletrônico.
Assim com tudo, o que quer-se e pretende-se dizer com essas premissas
é que jamais deixaremos de aprender com as modalidades diversas de
ocupação, do lavor, pois deste depende o funcionamento social como
um todo na aprendizagem continuada.
O professor tende a ser a própria e contínua e necessária forma
de gerar conhecimento ao aluno, e sempre a aula presencial deve ser
valorizada como fundamento crucial do desenvolvimento humano, pois de
modo remoto e à distância não se aprende tão bem, pois é em sala
com seus recursos e na presença física do educador que o processo
mais cabal de conhecimento se dá, incluso sobre o aspecto de uma
orientação aproximada, humana e coerente com o pensamento e seus
rebatimentos, de cada qual, qual seja, de qualquer geração. Essa
compreensão faz sentido quando realocamos o tempo eterno como caudal
de um tipo necessário de conservadorismo, antes que o ensino se
mensure como em um ábaco, ajeitando as fiadas, e pensando em
encaixar, onde por vezes isso sequer aconteça, gerando desistências
com maior facilidade. A tecnologia, portanto, vem a dar o suporte
para o ensino, este que deve ser orientado presencialmente, quando a
instituição realmente se diz mais séria e mais capaz de ensinar
matérias exatas, biológicas ou humanas. Mesmo porque se deve saber
que a separação entre essa temática nem sempre é logicamente
correta, e a história, por exemplo, é tema relevante e corrente à
aplicação de quaisquer dessas áreas.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
ESFERAS GIRANTES
Gira gira, esfera, que teimas em ser um ponto
No que diste de outro, no mais, um contatar-se de um plano…
No que gire a vida, a Terra gira igualmente, e o tempo se faz
Dentro da pressuposição da rotação, qual se diria que o Sol
Emane de cada manhã, e o dia se realize dentro do sono.
Qual diria uma esfera feito ponto, um vértice de conectar-se
A outros que distam distâncias algures, de outros e outros
Vértices que assombram o mais relutante espírito!
No quintal, no jardim, se veja a planta que não feneceu
Porquanto foi regada e cuidada como a um pequeno ser
Em que formigas atravessem o piso carregando solenes
Algumas partes da erva constituída ao seu ninho.
A se formigar o homem, quem diria, posto ser o homem bilhões
De seres caminhantes, alguns na esquina estacionária,
Outros negociando reservas extrativas, e outros na catação
De um alumínio perdido na orgia da prevaricação.
Quem dera fossemos ausentes da mecânica celeste, quem dera
O tempo regurgitasse sonambúlico a promessa de um dia melhor
Qual na aparência distante de um tipográfico destino
Revestisse a aparência citada de uma letra capitular infundada.
Reverbera o som de uma planície, qual seja, que uma simples rua
Seja o altear topográfico de um subir sereno, em que pássaros
passem
Com sua inquietação pelas pautas dos postes, reciclando sua música
Com o dote que a Natureza nos dá quando desposamos com a terra!
A latitude de um vivente, que creia prontamente, se dá na vertente
De um crescer continuado e progressivo com as coisas naturais
No que tanja a sermos não mais contaminados pelo regresso
destrutivo.
Positividade é uma palavra que encampa, qual mina de ouro descoberta
E sem o dono cabal da propriedade, o significado maior que descamba
O vermos só a parte negativa de uma sociedade, como se o mal
vencesse…
O que se pregue nas artimanhas clássicas da boa ventura, não seja o
falso
Despertar da ignorância qualificada apenas, mas a ignorância de não
se ter
Como aprender sabendo-se que a razão dessa vida a transcende em suas
rotinas.
Não se nasce sabendo, mas quando nascemos vemos a luz, que tanto nos
agride
Nesse nascituro algo traumático por sairmos das sombras, e erguermos
nossa vida
Prontos para o desfecho em que a esfera que gira nos mande por vezes
a mesma luz!
Nesse despertar muito solitário nos encontramos com o calor e o
aconchego da paz
Quando os pais se apresentam diante de nossos olhos quase cerrados
E vertem o carinho por mais um ser adiante de seus olhos, fruto do
amor.
E nisso de girarmos a esfera esperemos que seja boa a vida de cada
progenitor
Pois teima por vezes a luz de fenecerem-na por claudicantes e, no
entanto, duras
Tentativas de fazer a vida dos seres – integralmente – um
obstáculo ao bem-estar.
De se propor uma sociedade realmente livre, teríamos que fazer de
toda a dependência
Um Grito do Ipiranga solene para todos os dias, em que uma República
se refizesse
A cada segundo no seio materno, duradouro e presente de nossas
profundas esperanças!
terça-feira, 12 de novembro de 2019
A PALAVRA QUE COLIDE COM O SOM
Contextualizar um som não colida com o som de uma palavra,
Quando o que sabemos é da distância entre o codinome, e a chave
Que abre portas de percepção humanas, e que não pertence ao
display.
A comunicação quase vertebral pressente algo de rompimento
Em que a frágil medula se ressente de não haver ressentimento
Mesmo que a exponham no triste e investigativo método ultrapassado.
Nas máquinas e instrumentos não residem provas cabais de quase nada
Posto a artimanha dos inocentes é prosseguir vivendo, sem anunciar
O jocoso tom em que registros são feitos nos tristes modais
operativos.
As palavras podem colidir com o audível, com o bom tom sem igual
De um feixe de elétrons que perpassa em correntes que parcamente
Passam a identificar a distância, a posição, em um remoto aparato
Que faz crescer a simples identificação filtrada pelo absorvente
digital.
Uma questão consonante não seja investigar a culpabilidade em
missões,
Posto mais criterioso é o fato de que a inteligência deve se ater
em resultar
Na inocência do não forjado na esteira das vaidades do Poder, posto
seja
Que não há predominância da igualdade social quando o mesmo Poder
cai.
De quedas e quedas se põem firmes os quadrantes de outros tempos e
perfis
Quando o que se revela a verdade seja a relativa reação do que gera
e cria
Um mundo acéfalo de uma crença na matéria, pois a geração da
mentira
Fabrica as mesmas farsas que transformam a ignomínia em mero
contexto!
E disso taxam os impostos mais vis e cruentos para que se criem
cartéis
De prerrogativas impiedosas, sedimentando uma culpa de um lado x,
Igualando relações impiedosas e institucionalizadas por outro,
denominado y.
X + y dependem de variáveis, onde o escopo global ou local muda a
versão
De um grande software que possui o significado de sistema e troca a
relação
De uma variável por outra na subtração ou adição do chamado bom
senso,
Como se a sensatez fosse mensuração sequer da dolosidade de um ato.
Várias ações participaram de nossa história, em qualquer país,
no que se dê
A um empregado a parcela adiantada na triste proporção de que,
quando desonesto,
Se desonera da obrigação outra, que mais não seja a isenção de
culpa, quando se tem
A existência dela para que haja o proceder avesso da desoneração
de um candidato ao crime.
Nessa aparente desordem em que se interprete a palavra com algoritmos
quase inteligentes
Revela-se a descomunal ilusão em que os seres humanos compartilham
rotineiramente
Com um firme propósito de se curvarem perante um aparato que foi
criado pelos mesmos
Que quando inventaram a roda arranjaram a motivação atávica do
transporte dos meios…
E que se desonere a instrução equivocada, que se torne meio o fator
humano do sobrevir
Em que tantos por sinais evidentes desconhecem a importância maior
da Natureza
Onde o que se diz é o som das palavras de um pássaro, a saber, que
não precisamos
Achar que descortinaremos códigos ausentes da beleza em nossos
condomínios.
A nossa grande casa, como diz o Sumo Sacerdote, é comum a todos, e
esse discurso
Parte de uma grande correção gramatical teológica, posto Laudato
Sí deveria ser
Uma ciência que transcenda a farsa de falarmos nas entrelinhas o não
sincero som
Para que todos os dias outros sacerdotes emanem de suas pequenas
capelas!
Esse é o sacerdócio de Pedro, a sua pedra fundamental erigindo a
grande Igreja
No que – convenhamos – felizes estarão aqueles que ainda
acreditem em nossa espécie
Como diamantina fonte de luz, reverberação da comunhão sagrada, em
Deus Pai,
Jesus Cristo e o Espírito que, saibamos, esteja em cada floresta no
amanhecer de um dia.
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
O OPOSTO NOS OBSERVA
Dois olhos se postam na imagem qualquer, de uma mensagem, de um
ponto a outro. De um quase istmo na ponta de um canto, a se ver, uma
quase ilha qualquer ou um quase encontro capital. Verte-se uma veia
de poesia em um cenário, o que se pretenda ser maior do que um
sentimento aflorado, mesmo que seja um pouco um quadro reticente em
outra imagem, no que se suponha uma outra comunicação… Assim de
ser-se um gigante na plataforma da ciência dos fatos, não que o
sejamos e, no entanto, podemos ser assim, um pouco maiores do que a
média dos assuntos. No subject a gente encontra uma resposta,
na relação de um tipo de história que nos remete a um simples
esquadrinhar uma estrofe, e que porventura essa venha por meio do
parágrafo! Ah, quem diria aprender no devido tempo, que houvera esse
tempo na latitude do saber, saber-se mais, quiçá o quase
suficiente… Na plataforma de um jogo jogado por antemão, sem
sabermos do descarte de um objeto, quantificando a forma do mesmo
jogo, no que o descarte é nada perecível e se recicla como por
milagre!
Quantificar a ciência é tarefa de cientistas, no que se saiba da
suma importância destes como referência cabal do reconhecimento das
coisas materiais. Se houver interesse em desfazer o fato científico,
haverá sempre um rebatimento de história que nos prove da absurda
lei que se crie para esse tipo de ação. A gravidade é fato, e se
um fruto cai da árvore, signifique a Lei da ciência, na coerência
de que muitas vezes um sistema informatizado – científico,
portanto – auxilia aqueles que objetivam tentar reinterpretar o
fator causal científico com querelas do misticismo ou da ignorância
de se querer chamar a atenção, descartando a verdade material. Uma
ferramenta é aquilo que nos dá condições para resolver
determinada equação, e os números são indicados para tal. Tal a
ferramenta de Einstein, tal o proceder da medicina, tal o quilate
gigante da ciência do motor…
O oposto dessa verdade científica seria tal, e tanto, quanto
saber-se que a educação não tenha que ver com o perscrutar
constante para se saber resolver dúvidas, que só são dirimidas no
fator acadêmico, e que as disciplinas humanas sirvam para dar esteio
histórico e social às soluções que se encontram no caudal da
própria veia dos homens. Essa relação do mundo acadêmico, da
escola com o aprender humano se vincula à necessidade de sabermos
interpretar corretamente, dentro de um consenso internacional, a que
viemos para descobrir o mundo, quando se sabe que na prospecção de
um óleo bruto nas águas profundas há países que o sabem, e outros
que ainda tem que adquirir essa tecnologia, por exemplo. Se
porventura um ser qualquer navegue em torno de outro, as distintas
percepções diferenciam um do outro, mas quando soubermos
efetivamente que nós humanos possuímos a capacidade de interferir
bem ou mal na vida de outros seres, é aí que temos um arbítrio que
obrigatoriamente deva ser positivo para tornar melhor a vida de
nossos colegas viventes do planeta.
Mesmo requeridos por uma oposição, devemos saber que a paz está
na comunhão que deve ser perene com a igualdade que deve existir
entre nós, os humanos, e os outros seres – bilhões deles – que
coabitam o mundo igualmente clamando por qualidade de vida. Essa é
uma premissa fundamental que devemos aprender com as comunidades
primitivas extrativistas, pois em termos de sociedades fundamentadas
na Natureza e sua comunhão com as espécies de flora e fauna, é que
a preocupação de como devemos viver melhor com relação aos nossos
mananciais e florestas, rios e mares, parte do pressuposto de que
viver hedonisticamente não será uma solução para o milênio.
domingo, 10 de novembro de 2019
O SINCRÔNICO MODO DO SONHO
De se montar um puzzle, com todas as peças diante de uma habilidade
No que fosse com um pouco de bigode, este que demanda o
aparar
Que não seja, apenas fosse um pouco do canhoto significado
Ao que se faça um gol com ambos os pés, e que o calcanhar
fortifique.
Ignoto sonho que não se tem em noites em claro, a se
descobrir
Dentro de algum conforto que há um computador no quarto,
Alguma letra de sonho, onírica, rica, sem conflito maior do
que um tom...
E vem chegando um sono, quiçá um sono bom, adormecido em
uma lei
Que preze o bom costume de se saber que o andamento do
repouso
É questão de sintoma de saúde, e que se reconforte o pobre
das ruas...
Naquilo de acordar-se no repentino madrugar, qual fora,
horas a mais
Em que significaria muito do que se manda rogar um tempo a
uma vista
Que demanda estarmos perto do mar a ver uma montanha
distante
Que talvez fosse o alfarrábio dos justos, uma morada, uma
cachoeira!
Não quem desse um pouco mais de si, quem diria, seria uma
atitude
De muita atmosfera, esta mesma, que perdemos dia a dia em um
amiúde
De miudezas, nas dezenas conflitantes, na quarentena do bom
senso,
Em palavras jogadas já rotas dentro da superfície dos
mundos!
Disto de sermos feitos de algum vocábulo, tanto de nos
dizermos que há
Por certo alguns que nem sempre são ditos, fechados em
segredos de tons
Onde uma música inglesa ferra sempre as mesmas palavras
como um tambor
Chamado fear and pain,
onde se suplante que essa música seja de um agrado...
Talvez se desse conta um grande estrategista da supremacia
que não se sabe
Quando ainda se a possui o verbo, de um som recalcitrante
que remeta
A uma origem fundamental de nossa existência, quem dera, se
lêssemos
Pelo menos um arremedo de Vinícius, ou alguma página de
Neruda!
Ah, quem dera o poeta não fosse tão saudoso de um vento
cálido que sopre
Em uma terna aurora da poesia que não fora, mas que se
revele no olhar
De uma mulher morena que não teime em pintar seus pelos da
cor branca.
Não diste da poesia algum significado outro, que os tempos
são duros quando
Nos propomos a assim torna-los, onde o enfeixamento
feminino revela a crueza
De não possuir a verve da delicadeza e da ternura, quanto
mais do masculino
Ser a ponto da monstruosidade em que se torna a natureza
humana...
Seriam mais e mais páginas de um sonho, de um onirismo
repleto, que não somos
Quem acredita que sejamos, pois o ato não remonte o passado
algum
Quando nos apercebermos que a carapuça quem veste é o sonho
da história
Que jamais se repete nas alfombras cintilantes do tempo,
este, eterno!
Em um diálogo de antemão quanto de sinceridade, em algum
conceder-se
Percebemos quão raro é tal diálogo, e que monta de ilusão
ensombrece a gente
Na visão que possuímos do nada, e no nada submergimos dia a
dia
Quanto de parecermos que não estamos mais sequer no mundo,
mas em academia.
Na vida acadêmica o verso é mais metálico, as vozes são
peremptórias, a vida
Escarnece do sensível, o material é vasto conforme a
necessidade, mas a escola
Retém meritoriamente o conhecimento de monta a que nos
remonte outras lidas
Com a precisão milimétrica de um torno para aço, de quem a
mão seja bendita!
No entanto, não é colocando a lenha que o fogo aumenta,
posto a brasa assa o pão
No calor da economia, e que o ânimo seja pausado em todas
as vertentes
Para que se cresça na consciência que seja progressiva, e
que se não pare
Naquela plataforma da vigília sem vigília, no que não
existira antes do que nunca!
O verso é maior quando queremos que seja, é menor quando a
métrica cansa
E o ritmo do tempo de uma física que o relata como a
rotação do planeta
Não nos relaciona diretamente com a coerência, mas ensina
que esta é maior
Quando um certo tom de humildade se faça presente no pulsar
das sístoles...
Essa mesma compreensão factual, que enobreça o caminhar
progressivo,
A pouparmos conquistas da sociedade, e a colocarmos a
balança dos justos
No equilíbrio devido, devida a continência que faça de
todos reparações
Onde dormir possa vir de dentro e aflorar o sonho possa ser
um lado eterno.
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
POR QUEM ESTARMOS
No arremedo de uma manhã, quem dera, encontrar as portas fechadas
Naquilo que o mais sagrado navega no temperamento de um homem
Com as vísceras pedindo algo pelo meio dia, quem possa, a crer
Que por vezes a solidão é menor do que o público que a nós vigia…
Circunspecto proceder, as ferramentas do dia a dia, por vezes a se
esperar
Que um saudável brado nos chegue de um plano a que nos tiraram a
posse
Da materialidade do fato encoberto, pois há, há de um certo prumo a
vez
De nos encontrarmos com o brado de fato encoberto no significar
sólido!
A um ser que nos visite, a uma moda de se vestir, de tirarmos
proveitos
De um estudo que seja, em que muitos se preservem na latitude
limitante
Porquanto a solidariedade encontra-se com os enfermos da vã
navegação.
Posto que o leme é curto, posto termos que coabitar serenos, essa é
a questão
No que vemos quando içamos uma âncora de chumbo, em que percorramos
A pequena estrada de uma glória, a ver que nem sempre as forças
coadunam
Com os pressupostos de uma festa sem os rumores de uma selva que aí
está…
Em um cadinho da alquimia, em um plano terreno da fama, temos que
pensar
O que realmente importa da fama que aí está, se é plena de
bem-aventurança
Ou se alguns remendos nos consertem o cerzimento do que apenas não
houve.
Segurar as vertentes de um falar solene, que abrace o significado
primeiro
Em que não cessem as boas aventuras de se saber sagrado do
acalmar-se
Nas vértebras intocáveis de imensas colunas por vezes construídas
de um suor
Em que se rega uma planta que muitas vezes fenece não pelo duro
construir!
Arrefeça-nos o ânimo considerado como um peso de história
inenarrável,
Posto o anacoreta respira em sua cela como se desta houvera a imensa
questão
Em que estar perto do Criador, não suplante essa mola posto da
construção
Estar-se contrito que muitos não arrefecem os ânimos sob duras
penas!
A solidez de uma vida dedicada ao próximo é ao menos um átomo
fecundo
Quando nos apercebermos que uma vida por si não bastaria, a que
tenhamos
Uma página a mais da história fechada sobre si mesma, no mesmo
caudal de espera
Que outra se abra a abalar os ventos com a aparição singular da
fecunda veia…
E se nos tornamos por vezes ausentes da contenda provisória,
singelos, ternos,
Esses miasmas do passado hão de deixar de florescer quando se muda
um alterno
Com a velocidade de um jogo onde se aposta no mesmo tempo que se diz
progressivo
Na outra página, de um outro livro silencioso em que escrevemos
recordações em uno.
E se pretendemos alçar voo com base na questão atávica da
contra-reforma, por si
No alterno do pressuposto irremediável, vem-se a questão do alterno
de um poder
Que possa ser qualquer um, posto o remédio é altercar-se com o
estudo mesmo e lógico.
Atentos estaremos sob o fulgor de latitudes diversas, a se pensar que
esta seja a existência
Mesma de um parecer fugidio dos contrários, a que se reveze a mesma
ordem que está
No seu discurso do diálogo reencontrado com uma tipo de muro que
parece feito de açúcar.
Nas vertentes de um pensar com sobriedade, assentamos as mágoas,
remontamos peças
E deixamos parecer no tabuleiro as forças que se emendem na
retaguarda, pois nessas
A forma viral da compreensão se faz necessária para que se emendem
os porquês!
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