Mó que somos, da moenda igual, em não
sermos tantos
Que o que desce da ribeira de
pedras, por sinal que se não sabemos
O tanto de terra, o de se prescrever
quais formigas sem cativa Natureza
Mas não tanto que não se deem ao
preservar, que a moeda mói.
Simples é a música da zarabatana
quando atinge a carne da banana,
Simples é o rastilho de uma trilha,
que se deixa um pequeno pé de monte
No único formigueiro da floresta,
de monta que se mói a cana...
Nada de mais, se o mó da moenda no
estribo de um poeta deixa nome
De homens na berlinda do
esquecimento, quais sejam o Zé que não está
Quanto o senhor da algibeira farta
da prata quando passeia com o Audi!
Não que se preze só a mó, ou que em
engenho do engenho humano
O boi traça o percurso do parafuso
gigante de madeirado forte
Quanto de relembrarmos uma tradição
do imaginário concreto do povo.
Zá zá zá, risca no mato o silvo do
dardo de penas, ao que será melhor
Quando a mulher tupi cerze o brim
aceito, a lona, o nylon de seu acampar.
Assim da lufa cibernética, do
celular em mãos divinamente adornadas
Nos anéis de um artesão, no modo de
uma diarista, nos capítulos sem fim
Da mesma poesia túrgida que se
relembra ao negro a sua beleza da negritude!
Há que se considerar que moemos
mais do que uma pá na massa de virar,
Quando cura a cal, respira a
umidade que dá liga, que verte na parede e constrói
O que antes poderia ser um muro
duplo funcional: moradia e proteção...
A cada moenda da mente, pensamos,
que seja assim a mente divagar, na esfera
De um pátrio poder que não se
encerra, mas que na pátria urge o mesmo divagar
Que não diste da velocidade da liga
do concreto, que se há por dispor do antônimo!
Assim de se dizer, que um é melhor
do que algum, outro que não seja um a menos
Que porventura possa se tornar mais
sociável no sfumato do pequeno
desenho
Que aponta a ventura de se predizer
uma sensível arte no desalinho do desagrado.
E que esse montante do inesquecível
porquanto ser e cultura, de se fazer a mó redonda
Descobre-se a roda sem antes
sabermos que há muitos que nem sequer sabem no íntimo
Que um dia qualquer da história da
civilização primitiva, esta foi a conquista: a mais, de carro.
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