Cedo é o entardecer que pulsa nas estrelas em prumos e
velas
Que na semântica de rostos de veladuras em tintas e obras
de arte
Empunha-se a bandeira de todos os ventos, que seja, a hora
da nau!
A nau que não navega nas águas do noé, posto a não
capitular ensaiada
Que se permite a mutabilidade de um gesto de harmonia,
quiçá uma dança
Em sua modernidade a um mundo que o nosso não vê, por
suposto,
Já que aos poucos assassina a cultura que não se deixará
submeter jamais!
Há que se falar da liberdade, tão cedo e nem tão tarde,
pois o tempo é longo
E imensurável quando percebe que o mundo já assume novos
feitios
Na longa marcha que empunhamos a partir de nosso outro
tempo, útil, largo!
À medida em que um louco sobrevive à insanidade coletiva, à
medida em que
Um ser não se assuste facilmente, enquanto a coletividade
se alicerça em grupo
Que demanda mais e mais covardias, assim das lesmas em se
arrastar, assim é...
Os que não creem possam crer que alguns que pensam crer entram
no limbo
Onde esperarão a justiça que não é cega para ressentires
maiores de arrepender
A alma na consagração da farsa em que toda a maldade os
leva ao inferno.
E desça a fama inconsequente, de perdas e misérias para
aqueles que vivem
Em um ostracismo ignorante, e no entanto possuem as posses
amplas
Que jamais os tornarão dignos, já que o conhecimento nunca
lhes serviu...
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