sexta-feira, 19 de outubro de 2018

SINAPSES DA REDE


Verte-se na semântica dos significados ausentes
Algo de teia, um recrudescer de dúvidas e certezas
No que é dito por vez, ou naquilo que pode ter mistério.

Uma página de um livro não se arranca, àquele que não lê
Por outro que só de ver um título pensa que conhece a fundo.

Há profusões de significados, tanto que de uma verve
A poesia mantém uma propriedade de sua resiliência…

A rede passa a ser a própria poesia, em recortes, em sussurros
Mudos quando os dedos não afastam para uma mensagem tal
Que chega a uma célula do grande cérebro qual sinapse de chips.

Encontrar-se com o significado último de uma equação
Servirá para que o enredar-se a tudo não seja o tudo do nada,
Posto de um observatório de um pássaro as vias são vistas!

Na imensa arquitetura nanotecnológica, vemos uma placa
Em um microscópio, no seu traçado de luz de laser
Ser algo que opera toneladas de ferro, ou a quase inteligência.

Nessa velocidade de elétrons com base aos dados referentes
Perde quem não atua no diferencial dessa mesma tecnologia
Como quando souber-se que um país a possa dominá-la!

Não é de muito o saber-se além do uso, pois isso permite
Que o estudo meio de repetir-se pode ser verdadeiro,
Mas na diferenciação das coisas está o progresso evolutivo.

Nesse processo algo de estar-se na defesa da ciência como um todo
Reside um espírito que não claudica a pata do seu desatinar-se
Quanto de se saber que a própria medicina favorece a lucidez.

A própria pintura de séculos e séculos, qual literatura em afrescos
Remonta a antiga rede das artes e suas sinapses nos gestos do pintor
A se gostar que fosse ao menos predizer que hoje o sexo é um sinal…

E o que antes fora muito, hoje quiçá é incerto, quando se vê
Tais fragmentários mundo, que são vários, pois dependem
De inúmeros sistemas implantados no modal que sabemos de social.

A mesma sociedade que luta bravamente para melhorar seus dias,
Aquela que se deseja em poderes vários, e que se o indivíduo
Possui grande importância, é na palavra deste que há libertação.

Por questões de aplicações várias nas frentes do que comporta o ato
Vê-se muito do que se pensou fosse diversas fontes que corroboram
O que se presume verdade, pois se fosse fonte de mídia grande
Talvez não seria tão verdadeira como o contemporizar das forças.

Essa monta de acharmos que é impossível os extremos se tocarem,
Isso de acharmos que um caminho não se encontra com o outro
É como desprezarmos uma União que se prejudica com a rede.

A função social da rede é apenas apresentar um tipo de perfil,
Gerando virais sinapses em que um quando se apresentava
Depois se recolhe como um molusco, com medo da mesma União.

Seguem as sinapses da rede, em que um vértice pode emitir
Um suficiente caudal, por entre correntezas que chegam em outro
Com a possibilidade de que na aresta que os une o peso seja alto.

Tão alto que se espalhe para outros vértices do mesmo peso,
Quais fontes que jorram, em uma ciência que é dada por gentes
Transformadas em certos mitos, no entanto, apenas no falso fato!

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