quarta-feira, 10 de outubro de 2018

CALOR HUMANO


Que nosso parecer não se torne único, que não prescrevamos o lote
De descartes, que não suprimamos um sentimento, que o sentimento
Não se torne gélido como o fremir do vento em altas montanhas.

A arte passa a definir o semblante de um mesmo, ao dois de recuperar-se
Quanto a se dizer que a mesma face se torne um amálgama de chances
Que sobrescreva de esperanças um terno sentimento, mesmo, o sincero!

E se não fora não vale, pois a fama se torna uma troca como em um jogo
Onde as palavras não passam de encaixes sinistros onde o mesmo jogar-se
Ufana o inflamar de gestos na sociedade que se tornou o nosso imenso país!

Se o conhecimento passa a ser a aurora do mesmo sentimento que nos mova,
Não há porque nos tornemos tristes, pois do arcabouço tecnológico pode surgir
A vertente de mais e mais fatos ou domínios do que possamos sonhar ou ter.

Essa apropriação do se conhecer passa a ser de todos, quando compartilhamos
A vivência de saber que sendo o melhor para um não tornará frios os outros
Que nada mais são que colegas de uma grande escola onde as metas são a razão!

Essa frieza de querermos ser frios, na vertente de um suposto controle e ação
Nos torna menos humanos, pois o lado fremente e apaixonado pela ciência
Pode abarcar também o amor que temos por Deus, quando de obtida nossa voz.

Essa voz que nos faz comunicar com outros nossos sonhos e descobertas,
Esse atinar-se com os novos tempos, do que outrora éramos certamente limitados
Na relação direta do que possuímos agora com a permanência aquisitiva dos meios.

Que se prossiga o calor humano, nas palavras, arte e diálogo, que se almeje ao menos
Um fator incisivo de recuperar o tempo em que esquecemos de ler os clássicos,
Ao menos da leitura que corresponda a que um não reporte sua frieza ao esquecimento.

Dos dois algarismos quaisquer, façamos da matemática um universo a ser conhecido,
Posto no agradar a mente com ocupação e atividades na construção daquela escola citada
Ver-se-á um futuro plangente nas mãos dos docentes que fazem do ensinar um tom maior.

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