segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ESPECULAÇÃO E DEGREDO


Ao do especular-se o seja, de forno de micro waves a espécies subalternas
Em estranhos desejos ao que se desejava fosse muito de não o ser
Que outrem se desejem, mas que o degredo interno de um imigrante da alma
Não seja degredado por não ter a conveniente convicção de uma religação…

Não, que sejamos do verbo especulativo, sobre espaçando as letras dos tons
De outros gê genros, que não sobrescrevem apenas do seu lado meio laico
Mas aguarda na própria arte mimética da gênese poética a profética questão
De se saber que nem todas as letras são tão precisas quanto as do poder.

Que de poder se possa, essa pose da questão, um que não queira mais somar
Na soma de huxley quando se percebe que nem todo o dicionário automático
Fará frente àqueles que tentam a ofensa direta meio que torta e quase livremente!

Especular-se o verbo está sempre atrás de uma mercadoria que solapamos ao uso
Quando de primar-se um conteúdo precário, vestida com uma embalagem tosca
No que se traveste de serviço como algo que tenha que ser compulsoriamente seguro.

O degredo que não encapsule as almas, pois estas esperam por climas melhores
De tatos e observâncias onde a limalha dos enferrujados por ciências do futuro
Por obséquio que vejam por onde escorre a vitimização de um por si mesmo…

Há causas frequentes dessa estranha e paradoxal vitimização, qual não seja
Aqueles de maior envergadura que falam sobre a sinceridade das atitudes, sobre
Saber-se melhor de um algo substancioso, feito a pureza da bondade inata!

Pois do ofender-se com trocadilhos, reza que tais entes que os desferem esperam
Apenas um tipo solitário de degredo que sua especulação baseada em princípios da moeda
Passa a não fazer mais tanto sentido por sentir que desfere veneno por um lábio sereno…

Vai que sejamos mais justos, vai que consigamos mais equidade e equiparações,
Será esse o tanto que se espera de qualquer poder, mesmo que este venha em baixa
De capitulares nos substantivos, de não pregar-se a peça no infortúnio que não desabe.

Vai que sejamos mais honestos consigo mesmos, que respeitemos os Orixás e os Pagés,
Vai que sejamos de uma terra brasilis, desde o chuí ao norte, leste, etc e muito,
Que sejamos pátria livre sem a questão de termos que incorporar o teatrinho da contenda.

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