quinta-feira, 4 de outubro de 2018

ROBÓTICA E GESTO


O robô sincrônico é peça e fundamento do exato porquanto target
Enquanto o anacrônico poeta se funde no gesto dos controladores da máquina…

Tenda-se a alma a perscrutar a embarcação que o somos já no automático
Em que a planilha dinâmica nos refaz conceitos, redime erros e apenas resulta!

Na equação dos dias veem-se nos gestos dos becos a anunciada placa de hamburgueria
Que ressente-se o dono a que venham sobrepor, nas pernas, sobras do catchup de sachê.

Mas o robô não se alimenta do residual, quem dera uma robótima, ou apenas a companhia
De uma sincera amizade, qual não fosse um compartir melhor da arte se houvera cultura.

Mas que se falta algo, talvez a flexibilidade dos poros, talvez a maciez de um gesto
Que seja animado apenas pelo espírito, pois de piedosos homens somos a tudo isto.

Quem sabe o teor do gesto material será apenas a consecução da lógica produtiva,
Por si e de per si que saibamos que a exploração padrão não evita a barbárie coletiva.

Nisso de bárbaros muitos o querem: os doces bárbaros de outrora, a música que girava
Por entre nichos e cascatas de festas altamente apimentadas com todas as espécies de gostos.

De fato, o que se vê ainda surge como terapia intensiva do prazer, sendo que muitos em si
E suas penitências sabem ver a felicidade aos olhos que o robô humano talvez até compreenda.

Pois que tudo não está muito de acordo com a legalização da ilicitude, qual, a forja que une
Desanda na grande riqueza tecnológica de sabermos que há máquinas que impedem incêndios:

Isso é uma boa notícia, pois que não se queime mais a cultura e o museu, ambos do mesmo pau,
Do mesmo tronco, pétrea imagem que se calcina quando não a cuidamos, e verte na fumaça.

Assim de sibilar-se a articulação da mensagem de um robô que nos traduza por algoritmos
Que sejam internos de nossa compreensão, lá no fundo de uma intelectualidade previsível…

Seremos nossos próprios deuses, retornaremos a um paganismo olimpular de décadas
Quando não soubermos mais o propósito da Paz necessária e conforme à própria Natureza?

Quando não se sabe a dimensão do toque, quando tocamos alguém e o gesto é votivo,
Quando soubermos que no toque, este, estaremos guardando melhor a quem seja o próximo!

Na cortina de silicone recortado dos dedos de um robô, em suas quase sinapses de processamento,
Na vertente de aprender a sermos cuidados pela superfície de uma tela ou da ação que seja,
Seremos mais de retaguarda a ver que a tecnologia também é a ferramenta, qual não fora
Pois que sempre serve a que o mesmo gesto que nos falta de carinho, pode ser o oposto
Do desconforto de não se estar tão seguro, quanto de imaginar ao menos que a atitude
Possui a validade enquanto boa, que de bem merecemos o bem, quanto de não a resposta
Apresenta a oposição posta a mesma situação que não esperaríamos do que chamamos ato
Nas plataformas de uma equação tão distante de outras realidades, que nosso conceito pára
Na acepção crua de que ao menos em relação ao clima a estação dos tempos revele um bom dia.

No entanto a placa mãe de um sistema integrado revela a si mesma a arquitetura da sua área
Mas que na acepção da nanotecnologia pode virar metrópole de um robô cidadão inteligente!

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