domingo, 7 de outubro de 2018

ALGO DE FALAS


Desponta no ouvir o sacrifício de se ler ao menos, do que se ouve
Como em literatura que possa a alguém ser ao menos o que de luz
Há de saber da cultura de um povo, de seus semblantes nas páginas
Que transcorrem virando novos capítulos de história não ignorados.

Do que se quer, um pouco de literatura maior ou menor: as letras
Que, ao mais leve suspiro, nos remetam ao céu do conhecimento
Quando se sabe que nem todos leem algo além do previsível!

Que muitos lessem a mais do que se prevê, tendo tido infância
Rica na obtenção dos livros, rica na prerrogativa de um caráter
Onde a história dos povos revela ao mundo a razão e seu mote.

Mais do que o quinhão da palavra, mais do que a reunião do vil
Em e quando se comete a injusta contraparte do que se reúna
Em vizinhança tórrida a se prescrever o fel da ignorância...

Não, apenas que se possa saber que algum ser vivente, quem sabe,
Ser humano no que se pensa seja ao menos inteligente, não menos
Do que a parte obscura que nasce das profundezas cegas do não ser.

Justos do não sendo, capatazes de ninguém, justiceiros armados
Com os dentes de seus sequazes, será assim que se revela ao mundo
Um novo perfil de país através da atrofia de seu bom entendimento?

Adianta-se a questão de surgirem com o modal da força truculenta
As máfias que se sentiam adormecidas e que na vanguarda das armas
Se tornam cada vez mais possíveis através da cavalgadura firmada.

Alimentar a criminalidade com o fogo, é como queimar jornais
Em uma fogueira pós apocalíptica, mesmo sabendo-se que o fato
É que a crença bíblica justamente prevê esse desandar do bolo!

Se é mesmo possível que um homem que nunca lera nada de bom
Creia que será lendo o testamento que possuirá todas as virtudes
Que se creia que há de tomar um tento para que não imerja no chão.

Nada do que se crê profético será razão de se espalhar a contenda
Quanto de sabermos que o que está em jogo é um sistema de conduta
Econômica que subtrai de nossos povos para dar aos ricos de sempre...

Mas que se nossos povos escolhem da sua vontade algo de subtrair
Hão de saber que sentirão na boca e na carne as dificuldades de se ter
Aquilo de suas escolhas que não se deem margem de menos merecimentos.

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