Desponta no ouvir o sacrifício de
se ler ao menos, do que se ouve
Como em literatura que possa a
alguém ser ao menos o que de luz
Há de saber da cultura de um povo,
de seus semblantes nas páginas
Que transcorrem virando novos
capítulos de história não ignorados.
Do que se quer, um pouco de
literatura maior ou menor: as letras
Que, ao mais leve suspiro, nos
remetam ao céu do conhecimento
Quando se sabe que nem todos leem
algo além do previsível!
Que muitos lessem a mais do que se
prevê, tendo tido infância
Rica na obtenção dos livros, rica
na prerrogativa de um caráter
Onde a história dos povos revela ao
mundo a razão e seu mote.
Mais do que o quinhão da palavra,
mais do que a reunião do vil
Em e quando se comete a injusta
contraparte do que se reúna
Em vizinhança tórrida a se
prescrever o fel da ignorância...
Não, apenas que se possa saber que
algum ser vivente, quem sabe,
Ser humano no que se pensa seja ao
menos inteligente, não menos
Do que a parte obscura que nasce das
profundezas cegas do não ser.
Justos do não sendo, capatazes de
ninguém, justiceiros armados
Com os dentes de seus sequazes,
será assim que se revela ao mundo
Um novo perfil de país através da
atrofia de seu bom entendimento?
Adianta-se a questão de surgirem
com o modal da força truculenta
As máfias que se sentiam
adormecidas e que na vanguarda das armas
Se tornam cada vez mais possíveis
através da cavalgadura firmada.
Alimentar a criminalidade com o
fogo, é como queimar jornais
Em uma fogueira pós apocalíptica,
mesmo sabendo-se que o fato
É que a crença bíblica justamente
prevê esse desandar do bolo!
Se é mesmo possível que um homem
que nunca lera nada de bom
Creia que será lendo o testamento
que possuirá todas as virtudes
Que se creia que há de tomar um
tento para que não imerja no chão.
Nada do que se crê profético será
razão de se espalhar a contenda
Quanto de sabermos que o que está
em jogo é um sistema de conduta
Econômica que subtrai de nossos
povos para dar aos ricos de sempre...
Mas que se nossos povos escolhem da
sua vontade algo de subtrair
Hão de saber que sentirão na boca e
na carne as dificuldades de se ter
Aquilo de suas escolhas que não se
deem margem de menos merecimentos.
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