Estará o
cidadão de nossos tempos ameaçado de perder seus direitos da mesma cidadania?
Se a premissa for repetir peremptoriamente os passos de um país como os EUA,
quais serão as prerrogativas que envolvem esse país na sua mesma liberdade, e
como se trata a liberdade em países vinculados a este, ou seja, como o Brasil:
dependentes e questionavelmente estáveis em sua democracia? Deve ocorrer no
país algo como a subtração de uma coisa que incomoda a alguns em detrimento da
falta que ignoram poder haver por culpa dessa subtração, pois entre a
ignorância de se ver com olhos mais inteligentes, a atitude se revela tosca e
provida por instintos, o que pode gerar contendas... Se um jovem treina sua
musculação para sair quebrando placas póstumas e desrespeitando sentimentos
graves e maduros com total isenção de culpa, nada pode ser defendido como
efetiva segurança se as autoridades não punirem esse tipo de agressão, pois
esta realmente fere e cede lugar a represálias, que não sejam no momento, mas
em memórias potencialmente agressivas, pois o ato violento gera mais violência.
Qual a
declaração que podemos ter em relação às coisas que aí estão? Será que
evitaremos o suplício da intoxicação por drogas no seio de nossas sociedades?
Será que partidários de um lado ou outro deixarão de usar a maconha e a cocaína
para que finalmente tenhamos uma sociedade mais sóbria? Pois um carro que
arremete contra um pedestre por este estar usando um boné não puder parecer no
mínimo estranho, um se perguntará: que estranhos hormônios ou drogas este
imbecil deve ter consumido, ou possa estar – pior ainda – sendo consumido pelo
ódio, este por sinal gratuito na motivação invisível e irracional de querer
ferir ou matar. Talvez essa maldade seja retroalimentada... Essa não aceitação
do próximo, creia-se, não deve vir das igrejas, mas há que se tomar atenção
para o fato de existirem crenças em religião, filosofia, arte e afins, e assim
em tese define-se o ato cultural, a expressão, o diálogo, a abertura filosófica
e espiritual dos povos.
Se um ser humano,
que é o que racionaliza e pensa de modo a motivar-se a alguma ação ou questão
existencial, torna-se algo que tenha visto ou ouvido repetidamente, e que mesmo
em suas horas de entretenimento essas posições existenciais tenham sido
reiteradamente repetidas, este ser torna-se um instrumento daquilo que lhe foi
incutido, parecendo vulgarmente falando a um autômato que não será capaz de
pensar e agir conforme seu próprio critério. Se toda a questão versa sobre a
justificativa de se alcançar algum resultado com meios duvidosos, ou seja, não
ilícitos e, no entanto, com teores de malícia ou pequenas maldades com relação
a uma ética mais justa, essa pessoa acaba por justificar existencialmente a
atitude torpe. A ética possui muitos lados, e circunstancialmente pode até
justificar a parcialidade jurídica, mas não em meio de uma ética internacional
que reja a consonância dos poderes separados e balanceados conforme seus
interesses e sua história, o que torna a existência daquela (ética) uma questão
não meramente pessoal, mas do equilíbrio entre as instituições que primam pelos
Direitos Humanos Internacionais.
Se pensar
em guerra for uma coisa normal, a guerra estará presente no pensamento do
indivíduo. No entanto, por questões de tecnologia e aquisição dos meios de divulgação,
se a guerra for divulgada e esse pensamento viralizar, teremos presente o
sentimento preparatório de conflitos que desde o seu pensar são ilusórios,
posto a guerra ser uma questão que não deveria mais caber dentro do mundo em
que vivemos, já que Jesus Cristo nos deu o perdão e a Paz, e é esse último
Testamento que ficou como a grande vinda de Emanuel que todos os profetas
anunciaram, e não há como defender um Juízo Final, pois não basta a profecia de
uma Bíblia frente a dezenas de outros credos do planeta, ou mesmo do grande
equilíbrio do Tao. Como todo o libertador, o Cristo ensina aos homens e
mulheres do planeta a crescerem e se desenvolverem com suas próprias pernas e
mãos, a agirem com a Palavra e o Perdão. Não há como culpar alguém que queira
diminuir as riquezas e sua concentração, dando mais aos pobres: isso se chama
comunhão. E enquanto a Igreja não estiver destinada a compreender que é a
partir dessa comunhão em repartir o pão, em não crer que sua própria instituição
é a mais certa, em aceitar aqueles que são diferentes por suas escolhas e
compreender aqueles que conhecem a ciência, a arte e a virtude da poesia, o
mundo como um todo pode começar a entrar em um tipo de neblina quase
insustentável, caminhando grosseira e ignorantemente para um caminho
beligerante. Resta que se saiba que tudo o que está no planeta em termos de
riqueza trabalha como no Império Romano: este aceita aquilo em que se permita,
e novas asas de águia são criadas para que fique claro agora, com todas as
aceitações da crueldade, que o Império da origem mesma do que o seja, pretende
lançar mão para conseguir o que intenta, mesmo sabendo que certos países são
tão frágeis como a fé cega em que não se pretende efetivamente ter . Nessa abordagem quase metafísica da subjetividade humana,
o fato é que o cerne bíblico, ao invés de gerar uma inteligência ao sincero
buscador, demonstra por uma estranha equação que a verdadeira bênção tem origem
no bem material, e que Davi, por exemplo, justifica a violência atual por ter
sido cruel com seus inimigos, colocando bestamente o Antigo Testamento como uma
espécie de vanguarda da violência e sectarismo atuais, pregando um tipo de
combate que nada tem a ver com espiritualidade e convivência fraterna.
Há que se
ter por parte dos agentes da lei a repressão imediata às ondas de violência que
já ameaçam a sociedade brasileira, com relação ao preconceito e à mentira
veiculadas nas redes sociais. Se não houver resposta imediata e justa contra a
atitude fascista que começa já a botar suas luvinhas para fora, deve-se
conclamar a que lutemos por justiça por nossa conta, pois aquele cordeiro que
se digna a ser comandado por um lobo é fatalmente imolado, mas o lobo nada pode
contra uma massa consciente de sua força, e será nessa prerrogativa que
ninguém, muito menos um arremedo de Império fajuto se dignará a mandar em
nossos assuntos nacionais, pois o país é do povo brasileiro, e todo o
mandatário que quiser usurpar esse direito proprietário inalienável merece o
rechaço dos que trabalham e pagam imposto para enriquecer as rapinas bestiais:
as bestas da situação. Por esse fato tornamo-nos indignados ao ver a
truculência começar a surgir pontualmente em nosso território. Para concluir,
avisemos de ante mão que qualquer facínora à vista não será bem vindo aos
braços de nossa nação Pátria!
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