sexta-feira, 12 de outubro de 2018

HAVERÁ DECLARAÇÃO INCORRETA?



            Estará o cidadão de nossos tempos ameaçado de perder seus direitos da mesma cidadania? Se a premissa for repetir peremptoriamente os passos de um país como os EUA, quais serão as prerrogativas que envolvem esse país na sua mesma liberdade, e como se trata a liberdade em países vinculados a este, ou seja, como o Brasil: dependentes e questionavelmente estáveis em sua democracia? Deve ocorrer no país algo como a subtração de uma coisa que incomoda a alguns em detrimento da falta que ignoram poder haver por culpa dessa subtração, pois entre a ignorância de se ver com olhos mais inteligentes, a atitude se revela tosca e provida por instintos, o que pode gerar contendas... Se um jovem treina sua musculação para sair quebrando placas póstumas e desrespeitando sentimentos graves e maduros com total isenção de culpa, nada pode ser defendido como efetiva segurança se as autoridades não punirem esse tipo de agressão, pois esta realmente fere e cede lugar a represálias, que não sejam no momento, mas em memórias potencialmente agressivas, pois o ato violento gera mais violência.
            Qual a declaração que podemos ter em relação às coisas que aí estão? Será que evitaremos o suplício da intoxicação por drogas no seio de nossas sociedades? Será que partidários de um lado ou outro deixarão de usar a maconha e a cocaína para que finalmente tenhamos uma sociedade mais sóbria? Pois um carro que arremete contra um pedestre por este estar usando um boné não puder parecer no mínimo estranho, um se perguntará: que estranhos hormônios ou drogas este imbecil deve ter consumido, ou possa estar – pior ainda – sendo consumido pelo ódio, este por sinal gratuito na motivação invisível e irracional de querer ferir ou matar. Talvez essa maldade seja retroalimentada... Essa não aceitação do próximo, creia-se, não deve vir das igrejas, mas há que se tomar atenção para o fato de existirem crenças em religião, filosofia, arte e afins, e assim em tese define-se o ato cultural, a expressão, o diálogo, a abertura filosófica e espiritual dos povos.
            Se um ser humano, que é o que racionaliza e pensa de modo a motivar-se a alguma ação ou questão existencial, torna-se algo que tenha visto ou ouvido repetidamente, e que mesmo em suas horas de entretenimento essas posições existenciais tenham sido reiteradamente repetidas, este ser torna-se um instrumento daquilo que lhe foi incutido, parecendo vulgarmente falando a um autômato que não será capaz de pensar e agir conforme seu próprio critério. Se toda a questão versa sobre a justificativa de se alcançar algum resultado com meios duvidosos, ou seja, não ilícitos e, no entanto, com teores de malícia ou pequenas maldades com relação a uma ética mais justa, essa pessoa acaba por justificar existencialmente a atitude torpe. A ética possui muitos lados, e circunstancialmente pode até justificar a parcialidade jurídica, mas não em meio de uma ética internacional que reja a consonância dos poderes separados e balanceados conforme seus interesses e sua história, o que torna a existência daquela (ética) uma questão não meramente pessoal, mas do equilíbrio entre as instituições que primam pelos Direitos Humanos Internacionais.
            Se pensar em guerra for uma coisa normal, a guerra estará presente no pensamento do indivíduo. No entanto, por questões de tecnologia e aquisição dos meios de divulgação, se a guerra for divulgada e esse pensamento viralizar, teremos presente o sentimento preparatório de conflitos que desde o seu pensar são ilusórios, posto a guerra ser uma questão que não deveria mais caber dentro do mundo em que vivemos, já que Jesus Cristo nos deu o perdão e a Paz, e é esse último Testamento que ficou como a grande vinda de Emanuel que todos os profetas anunciaram, e não há como defender um Juízo Final, pois não basta a profecia de uma Bíblia frente a dezenas de outros credos do planeta, ou mesmo do grande equilíbrio do Tao. Como todo o libertador, o Cristo ensina aos homens e mulheres do planeta a crescerem e se desenvolverem com suas próprias pernas e mãos, a agirem com a Palavra e o Perdão. Não há como culpar alguém que queira diminuir as riquezas e sua concentração, dando mais aos pobres: isso se chama comunhão. E enquanto a Igreja não estiver destinada a compreender que é a partir dessa comunhão em repartir o pão, em não crer que sua própria instituição é a mais certa, em aceitar aqueles que são diferentes por suas escolhas e compreender aqueles que conhecem a ciência, a arte e a virtude da poesia, o mundo como um todo pode começar a entrar em um tipo de neblina quase insustentável, caminhando grosseira e ignorantemente para um caminho beligerante. Resta que se saiba que tudo o que está no planeta em termos de riqueza trabalha como no Império Romano: este aceita aquilo em que se permita, e novas asas de águia são criadas para que fique claro agora, com todas as aceitações da crueldade, que o Império da origem mesma do que o seja, pretende lançar mão para conseguir o que intenta, mesmo sabendo que certos países são tão frágeis como a fé cega em que não se pretende efetivamente ter. Nessa abordagem quase metafísica da subjetividade humana, o fato é que o cerne bíblico, ao invés de gerar uma inteligência ao sincero buscador, demonstra por uma estranha equação que a verdadeira bênção tem origem no bem material, e que Davi, por exemplo, justifica a violência atual por ter sido cruel com seus inimigos, colocando bestamente o Antigo Testamento como uma espécie de vanguarda da violência e sectarismo atuais, pregando um tipo de combate que nada tem a ver com espiritualidade e convivência fraterna.
            Há que se ter por parte dos agentes da lei a repressão imediata às ondas de violência que já ameaçam a sociedade brasileira, com relação ao preconceito e à mentira veiculadas nas redes sociais. Se não houver resposta imediata e justa contra a atitude fascista que começa já a botar suas luvinhas para fora, deve-se conclamar a que lutemos por justiça por nossa conta, pois aquele cordeiro que se digna a ser comandado por um lobo é fatalmente imolado, mas o lobo nada pode contra uma massa consciente de sua força, e será nessa prerrogativa que ninguém, muito menos um arremedo de Império fajuto se dignará a mandar em nossos assuntos nacionais, pois o país é do povo brasileiro, e todo o mandatário que quiser usurpar esse direito proprietário inalienável merece o rechaço dos que trabalham e pagam imposto para enriquecer as rapinas bestiais: as bestas da situação. Por esse fato tornamo-nos indignados ao ver a truculência começar a surgir pontualmente em nosso território. Para concluir, avisemos de ante mão que qualquer facínora à vista não será bem vindo aos braços de nossa nação Pátria!

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