Como
é estar armado? Como seria sermos uma sociedade onde o conceito de
segurança seja o self-service de armas? Pois há que se opinar, vá
lá que seja, um soldado, um policial, um delegado, uma patrulha de
trânsito. Mas o cidadão comum… Parece que psiquicamente há a
vantagem do poder de se estar com algo que pode matar, e isso parece
com a banalização do ato, não se trata da defesa, mas do ato em si
e tudo o que pode trazer. A arma é algo tão forte que pode ser
desde um corpo violento, pode ser uma faca em pleno ataque de fúria,
pode ser a bebida transformada em fuga, pode ser a adicção de
drogas para compreender melhor o submundo! Mas a insígnia deve impor
respeito. Vemos até aqui a ação anticorrupção dentro do Estado,
na atuação da PF e seus poderes investigativos. A arma tem sido
utilizada até então, como conceito de correção e punição. Agora
se apresenta um novo governo com a intenção de combater o crime em
suas entranhas, entre eles as facções organizadas do tráfico de
drogas. A se ver dentro dessas entranhas, há realmente uma guerra
paralela girando dentro do nosso país.
A
inteligência é uma arma no sentido de poder pontualmente combater
algum foco de criminalidade, pois esses alvos pontuais é que fazem
de uma polícia a qualificação de se ter a especificidade técnica
para chegar na origem do problema. Não será gastando munição e
invadindo direitos civis de trabalhadores e cidadãos honestos onde
quer que residam que se atingirá um meliante através da suspeição
genérica. A força não é medida em termos de calibres ou
blindados, pois essa é a consequência de uma ação que se diz de
segurança pública. A causa é um agravamento de crimes que são
cometidos com tipos de organizações que devem ser desbaratadas. A
arma só deve ser utilizada na efetividade de um alvo que esteja
pontualmente localizado: a detenção deve ser primeira e, em último
recurso, o uso da arma. Essa inteligência que cabe ao sistema de
segurança de um país, suas instituições, na prática, caminhando
junto com a Democracia, pois desta emana um diálogo permanente com
leis e regimentos e diálogos com frequências necessárias. Não se
resolverá o problema da segurança de um país a partir da premissa
da hierarquia militar, pois esta deve obedecer a uma inteligência
majorada, e não será através de mecanismos de inteligências
internacionais que deveremos agir com nossas próprias mãos e
pernas. A independência de sabermos utilizar a arma e os processos
judiciais pertinentes ao andamento da justiça no país, em se
tratando de crime organizado, vem à tona quando nos apercebemos no
exato instante que temos material humano e operativo para isso, e a
integração com países vizinhos dentro de seus processos de
história e desenvolvimento de operativos é que teremos em menor
tempo o diálogo suficiente para incrementar esses resultados que
aparecerão de modo positivo. A arma, a propósito, é a mesma
inteligência que faz com que um policial possa prender alguém, ou
em uma melhor hipótese, orientar alguém antes da intenção do
dolo, sem ter perdido tempo com a ação que se segue depois, com
devida intervenção da força, da repressão e das balas.
Parece
bobagem pensar que o cidadão esteja meio conturbado com a situação
brasileira, mas é fato pertinente isso. Proteger a cidadania deve
estar no plano de qualquer governo, pois não esteja nos planos de
alguns civis insuflar a violência ou a intolerância, pois isso deve
ser reprimido e reorientado, para que se engrene na lógica do bom
senso a própria dúvida que se forma em cabeças menos capacitadas
sobre o que vem a ser a sensatez… Se considerarmos que um bom
agente de segurança se forma para ser um dos e proteger os cidadãos,
claro está que devamos considerar essa arma como um tipo de lucidez,
quando apresentada de forma mais justa na forma da Lei, que é o que
pretende-se que seja uma sociedade mais favorecida por critério e
civilidade.
De
qualquer modo, a arma se apresenta como algo que utilizamos com a
finalidade de proteção, que é essa variante algo assoberbada pelo
calor de uma proposta, mas que denota protegermo-nos de algo. Que
seja, um archote de conhecimento, a luz sobre as dúvidas e
incertezas, uma educação de qualidade e uma saúde que não seja
boicotada por nenhum sistema. São as armas da cidadania, e querer um
bom governo é apenas o que se quer de melhor ao país e, para que as
armas da justiça social atuem dentro de nossa sociedade civil, há
que termos proteção, mas igualmente que as riquezas de nosso chão
sejam, de modo construído pela segurança da nossa soberania, a
propriedade nacional do povo que verte o suor trabalhando em favor da
nossa pátria. São essas as verdadeiras prerrogativas que se espera
que concedamos ao povo brasileiro, pois não adiantará nada àqueles
que residem em regiões vulneráveis possuírem uma arma, pois que
precisam mais da compreensão dos governantes e um mínimo de
saneamento urbano, de melhoria salarial, de relações mais
saudáveis com a sociedade, posto um número sem par dessa gente que
vive miseravelmente ainda possui forças para emprestar seu trabalho,
como heróis de guerra, tal a luta que se empreende sendo nosso
formidável povo!
Por
fim, a melhor arma para aquele que deseja disseminar o valor
religioso bíblico deve ser o amor, a ternura, a tolerância, e não
achar que há que desejar a crueldade ou qualquer forma de
brutalidade em nome de Deus. Deve respeitar seu semelhante como a si
mesmo, jamais ofender quem quer que seja e ser bondoso com qualquer
vivente. Qualquer ato fora desse perfil deve mostrar que estará
equivocado em sua crença, pois Cristo nos deu a Paz, e com ela
estaremos. Essa é a arma do perdão, e quem quer ser perdoado deve
perdoar. Uma premissa extensiva a tudo o que diz respeito a
aceitarmos todas as religiões com uma atitude civilizada e jamais
permitirmos que um único pensamento religioso domine algo ou alguém
por meio de algum poder.
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