terça-feira, 23 de outubro de 2018

O QUE É A ARMA


          Como é estar armado? Como seria sermos uma sociedade onde o conceito de segurança seja o self-service de armas? Pois há que se opinar, vá lá que seja, um soldado, um policial, um delegado, uma patrulha de trânsito. Mas o cidadão comum… Parece que psiquicamente há a vantagem do poder de se estar com algo que pode matar, e isso parece com a banalização do ato, não se trata da defesa, mas do ato em si e tudo o que pode trazer. A arma é algo tão forte que pode ser desde um corpo violento, pode ser uma faca em pleno ataque de fúria, pode ser a bebida transformada em fuga, pode ser a adicção de drogas para compreender melhor o submundo! Mas a insígnia deve impor respeito. Vemos até aqui a ação anticorrupção dentro do Estado, na atuação da PF e seus poderes investigativos. A arma tem sido utilizada até então, como conceito de correção e punição. Agora se apresenta um novo governo com a intenção de combater o crime em suas entranhas, entre eles as facções organizadas do tráfico de drogas. A se ver dentro dessas entranhas, há realmente uma guerra paralela girando dentro do nosso país.
            A inteligência é uma arma no sentido de poder pontualmente combater algum foco de criminalidade, pois esses alvos pontuais é que fazem de uma polícia a qualificação de se ter a especificidade técnica para chegar na origem do problema. Não será gastando munição e invadindo direitos civis de trabalhadores e cidadãos honestos onde quer que residam que se atingirá um meliante através da suspeição genérica. A força não é medida em termos de calibres ou blindados, pois essa é a consequência de uma ação que se diz de segurança pública. A causa é um agravamento de crimes que são cometidos com tipos de organizações que devem ser desbaratadas. A arma só deve ser utilizada na efetividade de um alvo que esteja pontualmente localizado: a detenção deve ser primeira e, em último recurso, o uso da arma. Essa inteligência que cabe ao sistema de segurança de um país, suas instituições, na prática, caminhando junto com a Democracia, pois desta emana um diálogo permanente com leis e regimentos e diálogos com frequências necessárias. Não se resolverá o problema da segurança de um país a partir da premissa da hierarquia militar, pois esta deve obedecer a uma inteligência majorada, e não será através de mecanismos de inteligências internacionais que deveremos agir com nossas próprias mãos e pernas. A independência de sabermos utilizar a arma e os processos judiciais pertinentes ao andamento da justiça no país, em se tratando de crime organizado, vem à tona quando nos apercebemos no exato instante que temos material humano e operativo para isso, e a integração com países vizinhos dentro de seus processos de história e desenvolvimento de operativos é que teremos em menor tempo o diálogo suficiente para incrementar esses resultados que aparecerão de modo positivo. A arma, a propósito, é a mesma inteligência que faz com que um policial possa prender alguém, ou em uma melhor hipótese, orientar alguém antes da intenção do dolo, sem ter perdido tempo com a ação que se segue depois, com devida intervenção da força, da repressão e das balas.
         Parece bobagem pensar que o cidadão esteja meio conturbado com a situação brasileira, mas é fato pertinente isso. Proteger a cidadania deve estar no plano de qualquer governo, pois não esteja nos planos de alguns civis insuflar a violência ou a intolerância, pois isso deve ser reprimido e reorientado, para que se engrene na lógica do bom senso a própria dúvida que se forma em cabeças menos capacitadas sobre o que vem a ser a sensatez… Se considerarmos que um bom agente de segurança se forma para ser um dos e proteger os cidadãos, claro está que devamos considerar essa arma como um tipo de lucidez, quando apresentada de forma mais justa na forma da Lei, que é o que pretende-se que seja uma sociedade mais favorecida por critério e civilidade.
          De qualquer modo, a arma se apresenta como algo que utilizamos com a finalidade de proteção, que é essa variante algo assoberbada pelo calor de uma proposta, mas que denota protegermo-nos de algo. Que seja, um archote de conhecimento, a luz sobre as dúvidas e incertezas, uma educação de qualidade e uma saúde que não seja boicotada por nenhum sistema. São as armas da cidadania, e querer um bom governo é apenas o que se quer de melhor ao país e, para que as armas da justiça social atuem dentro de nossa sociedade civil, há que termos proteção, mas igualmente que as riquezas de nosso chão sejam, de modo construído pela segurança da nossa soberania, a propriedade nacional do povo que verte o suor trabalhando em favor da nossa pátria. São essas as verdadeiras prerrogativas que se espera que concedamos ao povo brasileiro, pois não adiantará nada àqueles que residem em regiões vulneráveis possuírem uma arma, pois que precisam mais da compreensão dos governantes e um mínimo de saneamento urbano, de melhoria salarial, de relações mais saudáveis com a sociedade, posto um número sem par dessa gente que vive miseravelmente ainda possui forças para emprestar seu trabalho, como heróis de guerra, tal a luta que se empreende sendo nosso formidável povo!
         Por fim, a melhor arma para aquele que deseja disseminar o valor religioso bíblico deve ser o amor, a ternura, a tolerância, e não achar que há que desejar a crueldade ou qualquer forma de brutalidade em nome de Deus. Deve respeitar seu semelhante como a si mesmo, jamais ofender quem quer que seja e ser bondoso com qualquer vivente. Qualquer ato fora desse perfil deve mostrar que estará equivocado em sua crença, pois Cristo nos deu a Paz, e com ela estaremos. Essa é a arma do perdão, e quem quer ser perdoado deve perdoar. Uma premissa extensiva a tudo o que diz respeito a aceitarmos todas as religiões com uma atitude civilizada e jamais permitirmos que um único pensamento religioso domine algo ou alguém por meio de algum poder.

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