quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A RETICÊNCIA INCONFORMADA

Na travessa de uma proposta, na rua propriamente se fora o nome qualquer, haveria uma correção imediata a deixar-se levar por alguma circunstância, desse operativo que circunda todos e a um tudo aparente, que pode confundir o modo certo da ação. Não que o oficialato se restringisse, mas fato é que no modo em que as ruas paginam as mesmas circunstanciadas questões da segurança, haverá de se ver mais cristalina a proposta da efetividade da mesma ação. Não que seja ruminar palavras, pois em cada período, cada breve frase analisada pode estar a solução que transcenda por vezes a inconformada situação em que muitos se colocam frente a um confronto quando se apresenta, ou mesmo na árdua tarefa da inteligência em se precaver ou se evitar o mesmo conflito, não se tratando de panos quentes, mas o caminho diamantino da paz... Nesta reticência literal, há poucos passos feitos letras atrás, há a inconformidade em alcançar esse objetivo, posto mais efetivos não seriam bem o cerne do que se não fora aguçar a inteligência e prevenir incautas articulações, deixando na superfície não apenas baixas patentes, como no investimento a curto prazo em treinar melhor e mais propriamente as mesmas, que são o número, que fazem a presença, acompanhada ou não de um superior.
Versa caritas como algo importante, e aqueles que se portam bem, que almejam a civilidade e por vezes lideram por comportamento exemplar, de histórico, de décadas, há que considerar o relevo suficiente e necessário para prosseguir em grau de confiança e latitude de bons ensinamentos, quando o que se processa em seu imo é o bem, isento de algum maniqueísmo fora do alcance da compreensão lógica e da rematada questão do consensual da coletividade, dentro do espectro comunitário. Não é questão de remediar apenas, mas de alcançar o bom senso de um grande colegiado, para que não devamos, em nossa afetividade e inteligência, perder na prática e na experiência. Alcançadas, estas, para estrangeiros com seus incisivos e já anacrônicos paradoxos, apesar de em larga escala vermos que as TVs em algo podem ensinar, mas o filme nua e cruamente não deixa de ser apenas um ensaio de produção e entretenimento, e o que se passa com a nossa realidade é a concretude do saber como, o Know How. Esse conhecer algo secreto não nos é permitido saber na íntegra, e devemos com obviedade supor concretamente que o conteúdo prático de ensinamentos de qualquer ordem por vezes nos é dado para termos uma relação subserviente aos interesses das metrópoles, ou das nações que se dizem matriciais da mesma inteligência que se gabam ter, no que em nosso país tenhamos que saber igualmente que podemos navegar mais alto se quisermos alçar nossos próprios voos, sem a soberba de qualquer superioridade, mas com humildade e patriotismo. Essa correlação de força com ternura, de bondade com autoridade se revela algo mais substancial do que o impacto de uma ação tempestiva, ou coisa similar, pois a cautela sempre foi a força do bom soldado. Desde a época das trincheiras, o movimento pausado e regular, com a coragem da certeza e do bom preparo fazia da diáspora por vezes um bom combate, e hoje as informações paulatinas nos dão o viés do que por vezes a sociedade tem que enfrentar pela proa a saber que na retaguarda há guarida suficiente, e dinamismo nos flancos.
Portanto e por tantos, devemos cumprir ardentemente o nosso propósito de estarmos com a vida em dia, nada distantes, mas também com um ponto de referência existencial que nos conforme a algo, que possa nos ditar um consentir a viver com mais qualidade, seja em que função, seja quem sejamos, dentro obviamente de lei que seja justa em seu diálogo, e temos o dever de contestar aquelas pelas quais nossa esperanças não encontrem reflexos, ou que apresentem sujidade em suas origens, posto lei sujas não levam o barco adiante, ou nos atolam. Essas contingências fazem a referência cabal de possuirmos finalmente um código de conduta que não recrie a ética dentro da moralidade, adaptando esta àquela, mas que remonte aquela pertinente ao modo da bondade, ao menos entre aqueles que façam a comunidade apreciar a boa conduta, dentro de prerrogativas válidas e coerentes com os anseios do grande corpo da coletividade, em cada qual, ao indivíduo e seu espelhamento sereno da existência. Como a um homem se revelasse o amor de uma companheira, no tanto genuíno da ternura, na música que nos remeta ao mesmo universo em que a criação de algo faz da arte e da poesia seu respiro soberano!

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