E vemos refletido nosso próprio
olhar via satélite por ondas onde nada
Será como diria o poeta, em tempos onde
a poesia tinha cor e forma...
Não, que não supomos nada, pois que
o nada torna-se palavra assaz antiga
Dentro de caudais informativos onde
um dado remete à informação,
Mas que para dentro do analítico
contexto no que não verse o se conhecer!
Oh, palavras remotas dentro do ápice
de uma cultura inóspita enquanto fria
Na frigidez calculada dos fluidos,
em que a naftalina cheira no armário
Onde certos personagens de filmes
de séries de encaixe acabam não saindo...
Sim, porque talharmos pedras que
surgem no meio de nosso caminho, se tudo
O que pretendemos em existir vem da
água quase vertida do farnel de pirataria
Quando o que percebemos é que
outros conquistam o que para muitos não se dá!
Não, que nossa palavra passe a
negativar a conduta algo coercitiva da imoralidade
Quando esta pressupõe a falta da
ousadia, posta na posição confortável da covardia
Em que muitos alicerçam suas
jornadas em enclausurar presos por questões de política.
Mas que encontramos a nós mesmos
nessa miríade de faltas, nessas séries de escolta
Onde saberíamos melhor o tempo em
que o país possuía nobreza e caráter íntegro
Quanto de sabermos igualmente que o
tempo em que nos tornamos algo cessa por si.
Pois que o canto do encontro remete
a uma página em processos de milhares sem vistas
Quais não sejam entre recessos
jurídicos quando os mesmos esperam a volta do parlamentar
Que ao menos sua de seu terno ganho
vestido em seu auxílio moradia de milhares de cobres.
Ao menos teremos uma eleição, um
paradoxo onde o candidato mais votado está preso
Por provas que não existiram, por
razões desconexas e indutoras da culpabilidade
Onde se desencontram informações
encontradas pela assepsia geral de justiça incauta.
O desencontro versa sob o paradigma
do jogo, onde aquele que lança seus dados na mesa
Sabe do resultado, e aqueles que
escondem os ases na manga, igualmente sabe que a medida
Que o faz retrair a vitória pífia é
o dinheiro que a falcatrua e desonra lucra com a privatização!
Por sabermos das entranhas do que
está sendo posto na mesa, vemos discussões em grego
De arcaísmos desconexos, um
palavreado pontuado por equívocos morais, quando estes existem
Nas plataformas em que esqueceram o
aumento do salário do povo sabendo de si apenas...
A retórica surge em nuvens de algum
lugar, os jovens passam a integrar a entrega da nação
Enquanto os grandes adormecem sobre
pantufas de cristais mergulhados em silogismos
Aonde não se encontra mais ninguém
que não seja quase agente secreto da própria farsa!
E segue uma imensa carruagem, um
trem de ouro dos poderes construídos sobre o óleo
Que nunca deixará de ser o mote
mais cabal e intempestivo, de uma serenidade crua
Onde quem se esquece de encontrar
seu amigo ianque, ao menos compra a passagem de volta.
Ao absurdo entramos, ao absurdo entraremos em
uma cordial conversação com mentores
Que dessa parafernália, depois de
consumada o imenso rasgo de nossa Carta de 88
Ponteia-se que vigora-se o grande
campo fértil das religiões de última hora auto ajudando.
Cabe a quem agora transgredir o
sistema quando defende uma democracia ampla e irrestrita,
Mesmo sabendo que na campanha das
diretas já o que se viu foi uma montanha de empáfia
E lorpas com seus retratos
vendidos, algo que se repete continuamente agora em nosso país.
E querem prosseguir nesse encontro
genuinamente brasileiro da venalidade sem alturas
Porquanto sermos ternos nem sempre
é solução para se enfrentar verdadeiros cães
Feitos em duas pernas e mãos que
assaltam o erário, pois os de verdade são puros como a vida.
E assim seria a continuidade de
algo que aparentemente não tem saída fora da eleição,
Mas que se respeite a vontade
popular aqueles que se dizem políticos desinteressados
De riquezas acumuladas pelos moldes
de péssimo exemplo que tem revelado a todos de bem!
É o respeito a uma norma
constitucional, e respeito às instituições idôneas de nosso Brasil
Que poderá gerar encontros menos
condicionados pelos interesses supra citados,
E caminharmos para que saiamos de
nossa situação algo nebulosa no que seja apenas transição.
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