sábado, 4 de agosto de 2018

O FINAL DA SEMANA

         Alguns chamam em cumprimentos, que tenhas um bom fim de semana… Como se este fora um tempo à parte, mas o fato é que muitos trabalhadores em alguns lugares voltam às suas vivências como se não fora nada, e desejam aos que ficam o fim de semana! Tentemos não abarcar o simples período que compreende o sábado e domingo como se fora distinto dos demais, haja vista que em certas prerrogativas vai em um sentido onde os domiciliados, dentro de suas crenças e aparentes deveres para com suas pequenas comunidades, como uma rua, ou mesmo no trânsito onde muitos encontram mais conforto com seus pares, em certos lugares funciona como o próprio fim da semana, literalmente, onde impõe-se uma ordem qualquer, onde a voz do funcionamento das mesclas de classe cedem – nos lugares da elite financeira – a uma reunião dos mexeriqueiros contratempos. Essa sinalização semântica em se dizer bom final de semana a alguém pode conotar significados outros quais não sejam a simples e inocente frase, quanto algum tipo de status ordenador que remonte a existência desses dias – sábado e domingo – como um padrão de equalização do status quo, dentro do estabelecimento de vigílias e operações constantes no que se primaria a gana que tem o povo de divertir-se ao menos no período, a essa reunião de ordem consolidada e sistêmica que outros podem interpretar como vitrines do comportamento, e abusos de ordem legal. Certo é que dentro dos padrões de ordem dos trabalhadores, esses dias comportam o entreter-se naturalmente, por vezes com festas e reuniões familiares ou não, no sentido de esquecerem a dura jornada a que são submetidos para sobreviver no insano sistema que se torna mais e mais cáustico para aqueles que ganham seu pão licitamente, enquanto grande parte da população verte seu ganho de forma ilícita, encontrando nos fins de semana seu ganho na distribuição ao grande mercado de produtos suspeitos. Encontramos nos dias da semana, no entanto, com a carestia do desemprego em massa em nosso país, uma atuação pífia nos moldes jurídicos, quando o sistema do Poder Judiciário protege alguns infratores em detrimento de outros, e esse passa a ser o ganho de mora daqueles que são honestos, e que enfrentam duras dificuldades para prosseguir vivendo, a saber que quando alguém julga outrem com o viés político, algo vai mal para a terra brasilis.
         Ah, sim, há que ter esperança, mas parece que o direito não escuta ao menos o que os observadores internacionais já vêm esperando como solução dentro dos esforços de nossa diplomacia em querermos sair de uma crise moral sem precedentes históricos, onde nossos próprios alunos começam a sentir o cerceamento do livre pensar, em um tipo de ditadura encoberta para estabelecer ensaios onde não se permita mais fazer do pensamento livre a questão que atinge a sede de aprender sobre tudo do jovem brasileiro. Esse cerceamento da democracia frágil em que nos tornamos revela sobretudo a incongruência de manter no cárcere o maior líder brasileiro de todos os tempos, chamado Luís Inácio LULA da Silva, o nosso Presidente, a quem o povo escolheu como estadista de nossa República, esse homem que em pouco tempo chegou a inserir no contexto produtivo não apenas os estudantes secundaristas, mas fomentou universidades, centros de atenção psicossociais, e a inserção de catadores de rua na indústria de reciclagem e suas cooperativas, atendendo aos anseios de uma Pátria aberta a seu povo, e não o engodo que promete vender todo o nosso país para abutres estrangeiros.
         Cumpre sabermos finalmente que os finais de semana surjam como um modo de reorganizarmos nossas casas, de prestarmos atenção aos nossos familiares, a tecermos votos consuetudinários em diálogos construtivos, a fazermos de nossos lares peças de resistência aos desmandos de qualquer ordem, e a consolidar paulatinamente nossas escolhas de natureza política àqueles que pretendem um mundo melhor, que só ocorrerá quando um país como o nosso alavancar seus celeiros produtivos, dentro da perspectiva de um retorno à candidatura de LULA, ou à escolha livre de bons candidatos que tenham por si bons prognósticos para uma economia tão defasada e espúria como a de nosso país tem se tornado, paulatinamente, dentro de um espectro sintético e inorgânico.

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