Alguns
chamam em cumprimentos, que tenhas um bom fim de semana… Como se
este fora um tempo à parte, mas o fato é que muitos trabalhadores
em alguns lugares voltam às suas vivências como se não fora nada,
e desejam aos que ficam o fim de semana! Tentemos não abarcar o
simples período que compreende o sábado e domingo como se fora
distinto dos demais, haja vista que em certas prerrogativas vai em um
sentido onde os domiciliados, dentro de suas crenças e aparentes
deveres para com suas pequenas comunidades, como uma rua, ou mesmo no
trânsito onde muitos encontram mais conforto com seus pares, em
certos lugares funciona como o próprio fim da semana, literalmente,
onde impõe-se uma ordem qualquer, onde a voz do funcionamento das
mesclas de classe cedem – nos lugares da elite financeira – a uma
reunião dos mexeriqueiros contratempos. Essa sinalização semântica
em se dizer bom final de semana a alguém pode conotar significados
outros quais não sejam a simples e inocente frase, quanto algum tipo
de status ordenador que remonte a existência desses dias – sábado
e domingo – como um padrão de equalização do status quo, dentro
do estabelecimento de vigílias e operações constantes no que se
primaria a gana que tem o povo de divertir-se ao menos no período, a
essa reunião de ordem consolidada e sistêmica que outros podem
interpretar como vitrines do comportamento, e abusos de ordem legal.
Certo é que dentro dos padrões de ordem dos trabalhadores, esses
dias comportam o entreter-se naturalmente, por vezes com festas e
reuniões familiares ou não, no sentido de esquecerem a dura jornada
a que são submetidos para sobreviver no insano sistema que se torna
mais e mais cáustico para aqueles que ganham seu pão licitamente,
enquanto grande parte da população verte seu ganho de forma
ilícita, encontrando nos fins de semana seu ganho na distribuição
ao grande mercado de produtos suspeitos. Encontramos nos dias da
semana, no entanto, com a carestia do desemprego em massa em nosso
país, uma atuação pífia nos moldes jurídicos, quando o sistema
do Poder Judiciário protege alguns infratores em detrimento de
outros, e esse passa a ser o ganho de mora daqueles que são
honestos, e que enfrentam duras dificuldades para prosseguir vivendo,
a saber que quando alguém julga outrem com o viés político, algo
vai mal para a terra brasilis.
Ah,
sim, há que ter esperança, mas parece que o direito não escuta ao
menos o que os observadores internacionais já vêm esperando como
solução dentro dos esforços de nossa diplomacia em querermos sair
de uma crise moral sem precedentes históricos, onde nossos próprios
alunos começam a sentir o cerceamento do livre pensar, em um tipo de
ditadura encoberta para estabelecer ensaios onde não se permita mais
fazer do pensamento livre a questão que atinge a sede de aprender
sobre tudo do jovem brasileiro. Esse cerceamento da democracia frágil
em que nos tornamos revela sobretudo a incongruência de manter no
cárcere o maior líder brasileiro de todos os tempos, chamado Luís
Inácio LULA da Silva, o nosso Presidente, a quem o povo escolheu
como estadista de nossa República, esse homem que em pouco tempo
chegou a inserir no contexto produtivo não apenas os estudantes
secundaristas, mas fomentou universidades, centros de atenção
psicossociais, e a inserção de catadores de rua na indústria de
reciclagem e suas cooperativas, atendendo aos anseios de uma Pátria
aberta a seu povo, e não o engodo que promete vender todo o nosso
país para abutres estrangeiros.
Cumpre
sabermos finalmente que os finais de semana surjam como um modo de
reorganizarmos nossas casas, de prestarmos atenção aos nossos
familiares, a tecermos votos consuetudinários em diálogos
construtivos, a fazermos de nossos lares peças de resistência aos
desmandos de qualquer ordem, e a consolidar paulatinamente nossas
escolhas de natureza política àqueles que pretendem um mundo
melhor, que só ocorrerá quando um país como o nosso alavancar seus
celeiros produtivos, dentro da perspectiva de um retorno à
candidatura de LULA, ou à escolha livre de bons candidatos que
tenham por si bons prognósticos para uma economia tão defasada e
espúria como a de nosso país tem se tornado, paulatinamente, dentro
de um espectro sintético e inorgânico.
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