domingo, 19 de agosto de 2018

SOB O OLHAR DA LUA

Pudera, que a poesia visse a lua por mais tempo em uma quase madrugada
Onde o céu aparece com as cores de Krsna, e este no Paramatma do poeta
Que é o mesmo em cada ser vivo, e que a não observação pode ser para um…

Uma lua que cresce a cada dia, nos dias que pressentimos as jornadas
Em que o homem e a mulher religam algo que a vida deixa vão no cotidiano.

Nascem gramíneas em Vrndavana, na Índia soberba e maravilhosa de nosso lar
Quanto sabermos que as águas podem vir de Yamuna, ou o Senhor Supremo
Dança por encima dos capelos de antigo habitante do lago do sagrado!

Agora, com o dia amanhecido, a tez do céu mostra um azul acinzentado,
Meio púrpura de nossa condição de ver as cores tão presentes no equilíbrio
Que a mais tosca harmonia que sucede nas coisas não prevê a Natureza.

Mas que a Lua tem dos seus pressentires e que, posta a crença pertinente,
Sabe-se que esse astro traduz na sua atração a influência das nossas marés
Se porventura o nosso como palavra aplicada se estender até a musa Gaya.

Sob a influência de concretas luzes, sob o céu iluminado nas solitárias noites,
Basta sabermos que quando amanhece os pássaros tecem ilimitada companhia
Àqueles que urgem por suas presenças, em todo o amanhecer da fraternidade.

De ser fraterno não há como dissuadir que sejamos outros, que outros venham
A pressentir o próprio respirar lunar, já que uma única estrela do lado da crescente
Aponta na fronte de um poeta que ao menos diz algo para que sejamos mais felizes!

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